Margaery Tyrell: A Rosa Dourada de Highgarden 🌹 escrita por Pedroofthrones


Capítulo 18
A Campina




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Willas olhava pela janela em forma de cristais de seus aposentos —que anteriormente eram ocupados pelo seu pai, mas sua mãe e avó insistiram para que ele os ocupasse agora que era o lorde da Campina e precisava se mostrar como tal. Através do vidro Lyseno, ele podia ver o enorme dragão verde alado quando este passava em seu campo de visão. Sabia que o exército chegaria logo.

Pouco depois do plano de rebelião de sua família dar errado, Willas e sua comitiva voltaram às pressas para Highgarden, antes de serem pegos em um castelo menor e perderem o símbolo de sua casa.

Agora, de volta ao castelo que herdara após a morte de seu pai, Willas era o lorde da Campina… Mas já não parecia ter um reino de verdade para combater. 

—Tem certeza que não existe outro jeito? —Perguntou sua mãe, Allerie, temerosa.

Willas balançou a cabeça negativamente. Já haviam tido aquela conversa antes.

Sua avó Olenna bateu a bengala no chão, desgostosa com a situação. Antes, Willas poderia dizer que sua avó nunca precisara de uma bengala, mas, agora, após a morte de seu filho e netos, parecia que muito de sua energia havia se esgotado. Ela estava mais corcunda, pálida, e às vezes sua cabeça tremia sem razão.

—Infelizmente, Willas tem razão, Allerie. —Disse Olenna. —A Campina não pode se proteger, não agora. Muito menos contra um dragão. Uma escolha errada, e a casa Tyrell acabará com um simples sopro.

Allerie se sentou na cadeira em frente a mesa que outrora foi do pai de Willas. Ela cobriu o rosto com as mãos e balançou a cabeça, como se negasse a realidade. Antes, aqueles eram seus aposentos também, mas agora pertenciam ao seu primogênito —E que talvez fosse seu último filho vivo.

Olenna foi até ela, e pousou uma mão em seu ombro.

—Seja forte, filha. Willas…

Em um acesso de raiva, Allerie afastou a mão manchada de Olenna com um tapa.

—Eu não sou sua filha! —Disse a viúva de Mace, deixando a raiva tomar o lugar da tristeza. — E por quê Willas vai simplesmente se entregar, se os usurpadores nem têm Margaery com eles? —Ela perguntou, com cólera na voz.

Willas suspirou.

—Mãe, por favor — Willas implorou, de forma calma. —Não sabemos se ela está com Sansa e os nortenhos…

—Você viu a carta — rebateu Allerie. — Ela dizia que Margaery fugiu da Capital e que Aegon é falso!

Willas levantou uma mão, pedindo silêncio. Ele andou até a mãe, se erguendo em uma bengala.

—Não sabemos se isso é verdade, mãe…

—Aegon e sua puta não negaram nada. —Ela insistiu.

—Ora, e por qual motivo eles o fariam? — indagou Olenna.  —Somente uma pessoa muito estúpida poderia se deixar irritar e se levar por tais coisas. Isso só pioraria os rumores. — Olenna balançou a cabeça. —Mas Margaery de certo está no Vale.

—E como a senhora pode ter certeza, avó? — indagou Willas.

— Não faria sentido Sansa mentir sobre algo assim, não se minha neta ainda estivesse na capital, onde facilmente poderia alegar não ter feito nada. —Olenna enrugou a boca. —Fora que não seria a primeira vez que Petyr Baelish some alguém da Fortaleza Vermelha. Acredite, eu cometi o erro de achar que o conhecia… Não cometa o mesmo erro que o meu, ele não tem limites.

Willas balançou a cabeça.

—Nada disso teria acontecido se a senhora e a minha irmã não tivessem tramado contra ele. —Disse seu neto, severamente. —Agora, a senhora será julgada por regicídio, avó!

—Ah, por favor, se Cersei venceu, então qualquer um pode ludibriar aquele velho —Olenna abaixou a cabeça. Já não tinha a mesma energia em sua língua afiada como antes. —Fiz o que fiz para proteger Margaery. E faria de novo, sem nem pestanejar. Nós somos uma família.

Willas assentiu. Ele também faria de tudo pela vida da irmã dele. Lembrava-se de como desenhara algumas estrelas no teto do quarto dela quando ela não passava de uma pequena garotinha feliz. Seus outros irmãos mais novos eram felizes também.

Mas os tempos mudaram, seu pai fora morto em batalha, Garlan e Loras também foram mortos, e Margaery estava longe de seu braço protetor.

A Campina também não era mais o belo e pacífico reino de antes; os Greyjoy estavam invadindo tudo há meses, e, pelo que ele sabia, o pai de sua mãe, Sor Leyton, havia perdido a batalha contra eles —Ou a irmã de sua mãe, Malora, havia aberto os portões, mas Willas não acreditava em tais fofocas cruéis.

—Eu entendo que pensou no bem maior, avó. —Disse Willas, de forma apaziguadora. —E é por isso que terei de fazer o que vou fazer.

—E o que vai fazer? —indagou sua mãe, irritada, mesmo já sabendo da resposta. —Entregar Highgarden para um usurpador? Casar-se com uma dornesa suja? Vai entregar nossas terras a bastardos exilados? É isso que vai fazer?

Apesar de doer no coração, Willas assentiu ante as palavras dela. Se fosse necessário, ele o faria, sem hesitar.

—Vou, milady mãe. Quer você goste ou não. E não lembro de termos ligado para a dita "legitimidade ao trono" quando apoiamos Renly e Joffrey. 

—Mas e quanto a Margaery? —Ela voltou a perguntar sobre ela. —Se ela estiver no Norte e eles se zangarem com nossa atitude, eles podem matá-la.

Quando sua mãe trouxe à tona os seus medos, o jovem lorde sentiu uma dor atingir-lhe no coração. Sua irmã, sua doce irmãzinha, poderia ser morta pelo povo de Sansa se Willas se unisse à causa inimiga. E ele seria responsável se isso acontecesse.

Willas se virou para Olenna.

—Sansa faria isso?

Sua avó deu de ombros.

—Não sei. —Ela disse, pesarosamente.  —Talvez esteja além dela, agora que seus lordes e irmãos estão fazendo pressão… E Stannis nunca esqueceu o apoio de seu pai ao Rei Aerys, nem o nosso apoio a Renly e Joff. —Ela balançou a cabeça grisalha. —Não, Margaery não tem garantias.

Um servo entrou sem avisar, Willas já imaginava o porquê.

—S-senhor… —Ele gaguejou. Estava pálido.

—Eu já sei. —Disse Willas. —O exército chegou.

Olenna balançou a cabeça.

—Eu disse que deveríamos ter ficado fora dessa guerra idiota. —Disse Olenna, suspirando. —Eu avisei Mance disso, mas meu querido peixe-balão estava com os ouvidos tapados.

— Agora não é hora para lamentos e arrependimentos, avó —Disse Willas. —Está na hora de irmos enfrentar o nosso dragão.

Olenna assentiu. Willas se virou para o servo.

—Mande abrir os portões, imediatamente. Todos eles, agora.

O servo assentiu e foi fazer o que Willas lhe ordenou que fizesse.

—Está na hora de irmos ao encontro deste dito dragão. —Disse, e moveu sua bengala para frente.

Sua mão pegou em seu braço, puxando-o e fazendo Willas para de se mover e virar a cabeça em sua direção.

—Mãe, deixe-me ir! —Ele reclamou, puxando o braço e se soltando dela.

—Não pode estar falando sério —Disse Allerie. —Se for até lá, não estará só abrindo mão de Highgarden e o entregando para os dorneses, estará abrindo mão da vida de Margaery! Sua própria irmã, filho!

Willas fez uma expressão de dor.

—Acha que não sei disso? —Willas questionou. —Amo Margaery mais do que tudo, daria minha vida por ela sem pensar duas vezes, milady mãe… Mas a Campina é mais do que a vida de uma jovem; ela é o lar de centenas ou até milhares de jovens inocentes como Margaery; é o lar de milhares de vidas inocentes!

Allerie balançou a cabeça, em negação.

—E quem disse que Aegon vai concordar em nos proteger? —Ela indagou. —Ele pode te entregar ao dragão dele assim que sair deste castelo!

—É um risco que devo correr.

—Eu o proíbo de sair daqui!

—Você não tem poder aqui, mãe. —Willas disse, dando-lhe as costas.

Quando voltou a se mover e dar um passo, sua mãe se jogou no chão e agarrou-se ao seu pé.

—Oh, por Deus, meu filho —Ela implorou, chorando. Era uma visão degradante. —Não faça isso! Eu te imploro! Está jogando sua vida fora!

—Ora, Por Deus, Milady mãe! —Ele reclamou, movendo o pé bom, o qual ela agarrava com força. —Isto não lhe é digno! Além do mais, já tomei minha decisão.

Allerie balançava a cabeça, enquanto Willas tentava fazê-la soltar sua perna. Irritado, ele ordenou que seus homens a fizessem se soltar.

Os soldados de sua avó, esquerda e direita, seguraram os braços e os pulsos de sua mãe, de forma leve, mas com força o bastante para ela finalmente soltar o seu filho.

—Sinto muito, Milady mãe. —Disse Willas, andando até a porta dos aposentos. —Mas não vou sacrificar as vidas inocentes da Campina; nem por Margaery, nem por você. —Ele saiu do quarto.

Olenna deu tapinhas no ombro de Allerie, que permanecia de joelhos no chão, tentando acalmá-la.

—Seja forte, querida. —Disse Olenna. —Precisamos confiar na escolha de Willas.

Allerie balançava a cabeça.

—Tudo se foi… —Ela murmurou. —Todos se foram, tudo perdido…

 

Highgarden tinha três enormes muralhas, com o terreno subindo entre cada uma delas; a primeira tinha um labirinto de grama entre ela e a segunda, dificultando a passagem; a segunda, um fosse enorme.

É claro, tudo isso era inútil contra um dragão que poderia simplesmente voar sobre elas.

Aegon estava do lado de fora, usando uma armadura preta com rubis, com os cabelos prateados longos e soltos, caindo em seus ombros. Ao seu lado, um enorme dragão verde com olhos brilhantes como bronze derretido. Os chifres também pareciam bronze polido.

Willas teve apenas quatro guardas para fazer a escolta com ele, mas sabia que era inútil. Sabia que aquele dragão poderia matá-los com um simples sopro.

Há três séculos atrás, o antepassado de Willas, Lorde Harlen Tyrell, recebeu Aegon, o Conquistador, de portões abertos, e se ajoelhou perante ele. Desde então, a casa Tyrell sempre governou Jardim de Cima, não importando o que as outras casas pensassem sobre isso.

Fosse o suposto Aegon VI descendente de Aegon ou não, ninguém que ele era um valiriano; os cabelos eram de um branco prateado, com olhos púrpuras escuros e pele de porcelana, e uma das últimas criaturas do poder de valíria viva ao seu lado. Que ele descendia do sangue da antiga valíria, isso ninguém poderia negar.

Fumaça saíam das narinas do dragão verde de Aegon. Conforme um pouco de neve caía nele, os flocos derretiam, parecendo sumir, e vapor surgia no lugar.

Willas engoliu seco ante a figura poderosa e verde do lado do invasor, mas tentou mostrar-se calmo.

Os dois guardas da frente de Willas pararam de andar e deixaram seu lorde tomar à frente. Willas bateu um pouco a bengala, e capengou até o Rei à sua frente.

—Lorde Willas —Disse Aegon, de braços cruzados, quando Willas se aproximou dele.

Willas acenou.

—Meu Rei. —Willas começou a tentar se ajoelhar, com dificuldade, mas antes que terminasse, Aegon levantou uma mão.

—Não é necessário. —Disse Aegon.

Willas se ajeitou e esperou o jovem cavaleiro de dragão falar.

—Podemos entrar? —Perguntou Aegon. —Temos assuntos para discutir acerca da guerra.

Willas assentiu, feliz em sair do frio.

—Na sala do trono? — indagou.

Aegon fez que não com a cabeça.

—Pode ser em seus aposentos, milorde.

—Certo.

Aegon sorriu.

—Sei que não vai tentar nada. —Disse o suposto filho de Rhaegar. —Mas é bom sermos rápidos, Milorde. Dei ordens para que minha Mão do Rei esperasse no máximo três horas.

Willas franziu o cenho.

—Tem minha palavra de que nada sofrerá, mas, se me permite saber, o que acontecerá se demorarmos muito?

—Bem, Jon é um homem que sabe ser cruel quando quer. —Respondeu Aegon. —Não gosto disso, mas devo tomar precauções.

—Entendo. —Respondeu. —Não se preocupe, nada lhe vai acontecer.

 

Willas levou Aegon até o seus aposentos; sua mãe foi levada para outro aposento, mas sua avó permanecia lá. Ela bateu a bengala, nervosamente, no chão ao ver o Targaryen entrar nos aposentos.

Aegon recusou bebida e comida.

—Sei que não são como os Frey e nada me farão. —Disse. —Mas quero ser breve aqui.

Willas sentou na cadeira de seu pai, ao ver que o jovem valiriano não iria querer.

—Sei que tivemos problemas — Continou Aegon. —, e sei que sangue de vosso pai e irmãos estão nas minhas mãos, mas acho que será mais esperto do que continuar sua vingancinha.

Willas manter a calma ao ouvir Aegon lembrar da morte de seus irmãos.

—Certo. —Disse Willas. —Eu e minha casa não queremos mais problemas; nós apenas queremos ajuda contra os invasores e, é claro, misericórdia.

Aegon assentiu, levemente.

—Sim, claro, claro… —Disse Aegon, como se não fosse importante. —Eu e a companhia estaremos indo para Vilavelha depois daqui; vamos expulsar aqueles filhos das putas dos homens de ferro, não se preocupe.

Willas suspirou, aliviado.

—Muito obrigado, meu rei. — agradeceu Willas. —Eu…

Aegon o calou erguendo a palma da mão.

—Você — ele disse —Deve ir para a Capital comigo. Assim como a sua família.

Willas olhou para a sua avó. Ele já imaginava o que viria.

—Minha avó deve ir?

—Deve.

—Ela será julgada pela fé?

Aegon deu de ombros.

—Cabe a fé investigar. — respondeu. —Mas, enquanto vocês estiverem lá, Jon Connington, a minha Mão do Rei, deve tomar o lugar de regente da Campina enquanto isso.

O filho do falecido Lorde Mace franziu o cenho.

—Não acho que os lordes…

—Não importa o que você acha. —Cortou o rei conquistador, irritado com as palavras de Willas. —Vocês vão. Além disso, já temos o controle das outras casas que largaram a vossa causa e se uniram à minha; depois de nos livrarmos dos invasores, as outras vão nos aceitar com mais facilidade.

Não tinha como Willas argumentar contra aquilo; as casas da Campina abandonaram de vez a causa de seus suseranos. Este era o momento mais crítico da Casa Tyrell, estando à beira da perda total de terras e títulos.

—Será como você quiser, meu rei. —Disse Willas.

Aegon andou até a janela e olhou para fora. Lá de cima, Willas sabia, era possível ver quase toda a extensão de seu reino.

—Aqui é um lugar lindo. —Disse Aegon, observando a paisagem, que mesmo no inverno, era linda. — Seria triste destruir tudo. E demorado também, é enorme.

Willas e Olenna trocaram olhares. Willas limpou a garganta, para voltar a chamar a atenção de Aegon.

O rei se virou e olhou para Aegon.

—Tenho que lhe fazer uma pergunta, meu rei. —Disse Willas. —Sobre a minha irmã.

Aegon assentiu e foi até perto da mesa novamente.

—Já sabe que ela sumiu, imagino.

Ao ouvir aquilo, Neto e Avó não se aguentaram e se entreolharam novamente, desta vez, de forma não discreta.

—Sim. —Disse Willas, sem ver motivos para omitir isso. —Uma carta no Norte me diz que ela está no Vale.

Aegon juntou as sobrancelhas.

—No Norte? —Ele indagou, irritado. — Isso é coisa dos Stark?

—Se o que eu souber estiver certo, sim, Vossa Graça.

Aegon bateu a palma da mão na mesa de Willas, fazendo-a tremer e derrubando um tinteiro na mesa. Uma mancha preta foi formada e crescendo, consumindo as folhas brancas.

Willas ignorou aquele surto e subiu o pote de tinta, para não esparramar mais.

—Aqueles lobos carniceiros não sabem seu lugar? —Indagou Aegon, com cólera. Seu pálido rosto estava ficando vermelho.

De repente, Aegon moveu um poucos olhos, como se estivesse pensando algo… Talvez percebendo que a história dele ser um falso Targaryen, filho de um mercador Pentoshi, podia ser coisa de Margaery.

Willas precisava intervir.

—Vossa Graça —Disse Willas. —Se isso estiver certo, eles tem a minha irmã…

Aegon fixou o olhar no lorde por um tempo.

—Bem, isso não muda nada. —Disse Aegon. —Deus queira que não lhe façam mal, mas você ainda é um suserano que jurou lealdade a mim.

Willas assentiu, nervosamente.

—Mas, a minha irmã…

—Está nas mãos dos nortenhos, que os deuses a tenham. —Disse Aegon. —Pode pagar por sua liberdade, é claro, vou lhe ajudar, mas não teria fé.

Willas assentiu. Dinheiro não era problema.

—Mas, Majestade, o que digo é que eu e a minha casa…

—Ora, relaxe, homem. —Disse o rei, de forma leviana. —Você se ajoelhou, e irá para a Capital comigo, como um convidado especial. A casa Tyrell pode ficar "neutra", mas não seus vassalos.

—Certo… —Respondeu o Lorde de Highgarden, ainda preocupado.

—Bem — Aegon se levantou da cadeira. —Agora que eu disse tudo o que eu queria, podemos dar o assunto por encerrado. Devo ir para Vilavelha, e você, precisa se aprontar para o grande casamento na Capital.

—Imagino que sim. —Disse Willas, suspirando. 

Depois disso, bastava-lhe ir para a Capital e casar com a princesa dornesa. Depois disso, teria que esperar para ver.

Não esperava que os seus lordes o respeitassem após isso; dessa forma, a casa Tyrell perderia seu assento, e a Campina ficaria a mercê da casa Martell. Não importa o quanto esse rei tente, pensou Willas, os lordes logo vão se revoltar contra esta situação. Willas se espantava que nem Aegon, nem seus conselheiros não percebiam isso.

Bem, Garlan teve uma vida boa com a esposa… Quem sabe Willas não seria feliz com a herdeira de Dorne? Afinal, ele era amogo de seu tio…

Ora, quem estava enganando? Provavelmente iriam matá-lo, junto de toda a família. Os Martell não poderiam deixar uma gota de sangue sobrando se quisessem reivindicar aquelas terras.

Willas se levantou.

—Bem, tudo bem. —Disse Willas. —Vou cumprir o meu dever com a coroa. Tenho certeza de que a princesa Arianne deve ser uma mulher formidável. Estarei feliz em casar-me com ela assim que chegar na Capital.

Aegon sorriu.

—Ah, não se preocupe quanto a isso, Lorde Willas. — Disse Aegon. —Estas terras não serão governadas pelos dorneses; sei que isto não daria certo.

Willas franziu o cenho. Ele e sua avó se olharam novamente e ele olhou para os olhos púrpuras de seu novo rei.

—Não entendo… o que está dizendo? Pensei que tinha dito que devo ir para o casamento na capital.

Aegon assentiu, ainda sorrindo, como se Willas tivesse dito algo engraçado.

—De fato, você irá ver um casamento na Capital. —Ele respondeu. —Mas não será o seu.






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