Memórias Perdidas de Aço e Fogo escrita por Joe Smith
O viajante
Pela manhã quando partiu
Haviam questões não respondidas
Na bagagem faltou esperança
Pois era o que buscava na vida
Pé na estrada, solitário
Foi vítima de seus próprios medos
Hesitava em sua jornada
Evitava sofrer novamente
Mente aberta para o futuro
Feridas fechadas pelo passado
Vivendo seu presente apenas
Poeira na sola em cada passo
Seus dias de amanhã chegarão
Um a um, de cada vez
Sem se preocupar demais
Pôs-se apenas a trilhar
Espera encontrar à frente
Uma luz no fim do caminho
Sonhos e metas para sua alma
E paz eterna para a mente
Perdido em um sonho
Apenas a jornada lhe aguarda
Não havia mais local para retorno
A terra se tornaria sua morada
E a noite o seu templo sagrado
A cada passo dado adiante
Mais forte e confiante se tornava
Com o brilho da lua como guia
Não havia como temer a escuridão
As estrelas eram como holofotes
Revelando jardins intocados
O puro néctar e o mel selvagem
Adocicavam seus dias antes amargos
Por águas cristalinas saciado
Sobre a relva um colchão se fazia
Ao banhar o seu corpo em cascatas
Pode encontrar a sua própria luz
O horizonte infinito garante
Seu coração mais sábio e curado
Um novo estado de espírito
E clareza ao alcance das mãos
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