A esperança é a última que morre - Imagine Yuuichi escrita por Lahi


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem?
Decidi de novo me aventurar de novo neste maravilhoso fandom de Inazuma Eleven.

Esta fic é minha, ela se encontra noutra plataforma no spirit.
A historia foi escrita por mim mas foi publicada na conta no projeto que eu participo como ficwritter no ImaginesLand, só quero avisar que não é plágio.

Quero agradecer aos maravilhosos magos: @Aramika pela avaliação e a betagem, @Clara_m pela capa fantástica e ao @Shiro__ por ter sido meu helper. Salvaram a vida desta one. Obrigada.
Espero que gostem.



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[Nome] estava estudando em frente à janela no seu quarto, à espera que seu amigo viesse a visitar. Desde que conheceu Yuuichi no hospital, fizeram uma grande amizade. A partir dali, nunca mais perderam o contato.

Parou de estudar quando viu o amigo que acabou de chegar a sua casa, saindo do carro com a ajuda das muletas. [Nome] sorriu, vendo que ele aos poucos recuperaria o seu andar, mesmo que não pudesse mais voltar a jogar futebol.

Lembrou-se dos tempos difíceis que ambos passaram no hospital, onde Tsurugi se recusava a sair da cadeira de rodas para fazer fisioterapia, porque sabia que não poderia mais ser um jogador profissional. [Nome] nunca desistiu dele, falou que podia continuar na carreira de futebol como treinador e isso trouxe esperança ao jovem.

— [Nome] não corra pelas escadas. — falou a mãe de [Nome] ao ver sua filha descendo as escadas correndo, onde tinha o risco de cair. Não queria ver sua filha no hospital de novo, sofrendo por causa da saúde fraca que tinha.

— Mãe, não se preocupe. Não vou ficar cansada por meia dúzia de graus — gritou [Nome] ao abrir a porta da rua. Queria ter uma vida normal, mas a superproteção dos seus pais deixava a jovem maluca. Não podia viver como uma adolescente normal, como ir estudar fora e conviver com outros jovens na escola.

Ficou um bom tempo a olhar Tsurugi da porta, que vinha calmamente andando pela trilha. [Nome] decidiu ir até ele, saltando para cima dele. Fazia um bom tempo que não se reuniam, umas duas semanas que se encontraram pela última vez no hospital. Ambos tiveram uma consulta marcada no mesmo dia. Ela de rotina para ver como se encontrava o seu coração e ele de fisioterapia.

Yuuichi só teve tempo de largar as suas muletas e abraçar [Nome] para não caírem. Gostava da energia que ela passava, mas notava nos olhos dela que o brilho estava se apagando aos poucos. Sabia que queria ter uma vida normal como um adolescente qualquer. Queria fazer alguma coisa para vê-la feliz e ajudar a sair daquela proteção que os pais de [Nome] colocavam nela.

— Estou vendo que sentiu saudades minhas — falou Yuuichi, com seu sorriso meigo que derrete os corações de todas as garotas que convivem com ele. O jovem sente um carinho especial pela [Nome] e queria ser alguém que estivesse sempre ao lado dela em todos momentos que ela precisasse.

— És praticamente a única pessoa com quem convivo sem ser os meus pais e médicos. É normal eu sentir saudades suas… só falamos ultimamente por mensagens… — contou [Nome], olhando para os olhos castanhos que transmitia uma paz que confortava a sua alma.

— Acho melhor entrarmos. A sua mãe não para de olhar pela janela — avisou Yuuichi, que reparou que a mais velha olhava para eles com cara de quem queria que eles entrassem logo.

— Nem está frio, mas ela não quer me ver na rua, pois tem medo que eu possa apanhar um resfriado — comentou [Nome], que saiu do abraço do seu amigo. Ajudou a pegar as muletas para continuarem o caminho até a casa. Os jovens entraram para dentro da residência e foram direto para o quarto de [Nome], onde ficaram mais à vontade para conversar diversos assuntos das séries que andavam a acompanhar.

— Interrompi os teus estudos? — perguntou Yuuichi ao reparar nas tarefas que a jovem estava fazendo na mesa.

— Não. À noite vou terminar o dever. O professor faltou hoje e mandou fazer estes exercícios — respondeu [Nome], que virou o seu caderno, onde encontrava alguns rabiscos que desenhou na folha, pois não conseguia se concentrar quando ficava sozinha a estudar.

A maior parte das vezes que entrava no quarto de [Nome], percebia que as únicas fotografias que ela tinha da escola eram da época dos seus seis anos. Pelos sinais que ela transmitia através dos cadernos, percebeu que queria muito voltar a estudar em uma escola.

— O teu professor está sempre faltando. Porque não tenta convencer os seus pais para frequentar uma escola? — questionou o jovem. Muitas vezes quando se reuniam, [Nome] queria saber o dia-a-dia escolar dele, como eram os estudos e a convivência com outros estudantes. Sabia que ela sentia imensa falta daquele ambiente único, onde podia se divertir sem se preocupar com a sua saúde.

— Nos primeiros dias do tratamento que estava recebendo para ficar bem de saúde, perguntei se podia regressar à escola e a resposta que ouvi foi um não. Todas as vezes que tento falar sobre o assunto, minha mãe arranja diversas desculpas — explicou as suas tentativas de convencer a sua mãe de voltar à escola. A partir daquele dia, nunca mais teve coragem de perguntar, porque já sabia a resposta que receberia.

Yuuichi decidiu ajudar [Nome], convencendo os pais dela de que era melhor para ela voltar à escola, porque ficar em casa sem conviver com ninguém, ia prejudicar imenso o futuro da jovem, que tem muito ainda por viver.

Ele entendia bem a solidão que [Nome] estava sentindo ultimamente. Quando sofreu o seu acidente, isolou-se dos seus amigos e família que queriam ajudá-lo. A sua mente só se abriu para uma pessoa e foi ao conhecer [Nome], que mostrou que havia várias formas de conquistar o seu sonho. Chegou a hora de mostrar a sua amiga que estaria sempre ao lado dela apoiando-a.

Ficaram a jogar videogame à espera da hora do lanche. O pai de [Nome] estava quase chegando do trabalho. Era a única oportunidade que os jovens tinham para falar, quando a família estava toda reunida.

— Vai dar tudo certo, [Nome] — falou Yuuichi ao se levantar da cama e deu um sorriso confiante à garota. Contou os seus planos de como iria resolver o assunto sobre a escola.

— Obrigada, Yuuichi — agradeceu [Nome], que abraçou novamente o seu melhor amigo. Sentia-se agora mais confiante por ter o ex-atleta ao seu lado.

[Nome] desceu primeiro para ajudar Yuuichi no final das escadas, já que ficou com as muletas para que ele segurasse no corrimão das escadas. Viu como o garoto estava ficando melhor na sua perna. A fisioterapia ajudou muito ele a recuperar a mobilidade dela.

Entraram na cozinha, onde já se encontravam os pais de [Nome] sentados à mesa. A espera para comer, o pequeno lanche que o homem trouxe ao regressar a casa.

— Boa tarde, senhores. Será que podemos conversar? — cumprimentou o jovem com muita educação, como os seus pais ensinaram a respeitar os mais velhos.

— Yuuichi, pode parar com as formalidades. Você já é da família — avisou o pai de [Nome]. Toda vez que se encontravam, mandava parar com as formalidades, mas viu que era difícil para o mais novo parar com o hábito.

— Acho melhor comemos primeiro. Antes do lanche ficar frio — disse a mãe de [Nome], que percebeu que a filha e o amigo estavam um pouco nervosos. Deu para ver que a conversa seria algo que não gostaria de ouvir.

O pai dela reparou que o clima estava um pouco pesado na cozinha. Tentou contar algumas piadas na hora da comida para aliviar a tensão que os jovens e sua mulher se encontravam. Tinha uma pequena ideia do que Tsurugi ia dizer. Ficou feliz por saber que sua filha tinha um amigo de confiança, que compreendia bem a situação que ela estava passando nos últimos dias.

— Qual é o assunto que querem falar conosco? — questionou o pai de [Nome], ao ver que todos já tinham terminado de comer e começou a arrumar a mesa.

— Faz bastante tempo que [Nome] estuda em casa. Isso pode prejudicar o futuro dela se não conviver com outras pessoas sem ser vocês — comentou Tsurugi calmamente. Sabia que a conversa seria difícil no início.

— Está dizendo para ela voltar a frequentar uma escola? — deduziu a mãe de [Nome], que começou a levantar a sua voz ao escutar as palavras do garoto.

— Mãe, não precisa gritar com Yuuichi. Ele é a única pessoa que reparou que fico mais tempo fechada em casa. O meu estado de saúde pode agravar mais com outras doenças, sem ser o meu problema de coração — defendeu [Nome] o seu amigo. Até se meteu na frente dele para o proteger caso algo pudesse acontecer.

— Querida, precisa deixar nossa filha viver a vida dela. O médico até falou que ela está se recuperando bem. Acho que está na hora certa de colocá-la na escola novamente — garantiu o pai de [Nome] com sorriso no rosto por ver os mais novos falando do que estavam sentindo naquele momento. Há algumas semanas atrás, andava sempre tentando convencer a sua esposa para que sua filha voltasse a estudar junto com os outros adolescentes.

— Estou com receio que algo de mau aconteça à nossa filha — revelou a mulher. O seu maior medo era que [Nome] pudesse ter algum ataque por causa do seu problema de coração e ninguém iria a socorresse a tempo.

— Senhora, não precisa se preocupar. A escola tem uma enfermaria que está sempre aberta e se algo acontecer a [Nome], estarei lá para ajudá-la — avisou Yuuichi no seu modo sério para deixar a mãe da sua amiga mais tranquila. Sabia que a mulher só estava preocupada porque [Nome] era a única filha que tinha.

— Mãe, confia em mim. Não vai acontecer nada de grave — falou [Nome], que estava fazendo beicinho como se fosse o gato de botas para convencer os seus pais.

A mãe de [Nome] ficou olhando para os mais novos e o marido, que estavam à espera da resposta. Reparou que sua filha tinha ficado mais animada sobre o assunto de voltar à escola. Há tempos que não via a cara de felicidade dela à vista e percebeu que estava a protegendo demais , sem deixá-la viver a vida como uma adolescente normal.

— Conseguiram convencer-me. Pode voltar a ir à escola, filha. — confirmou. Viu a cara da sua família feliz por ter aceitado e escutado o que os mais novos tinham a dizer.

— Muito obrigada, mãe — agradeceu [Nome], que correu para os braços da mulher. Nunca pensou que teria uma resposta positiva sobre voltar a estudar com seus amigos que não via há bastante tempo.

Yuuichi e o pai de [Nome] ficaram apreciando aquele momento das mulheres. Foi um passo importante que deram na vida deles: confiar em [Nome] se algo acontecesse com ela quando estivesse na escola.

Depois da pequena conversa, os mais novos foram para a rua, pois Yuuichi tinha que regressar a sua casa. [Nome] não parava de abraçá-lo e dar beijinhos na bochecha dele pela ajuda que recebeu.

— Não falei que tudo ia correr bem? — comentou Yuuichi, sentando no banco do jardim, à espera que os seus pais viessem o buscar. Não conseguia desviar o seu olhar de [Nome], que estava com um lindo sorriso por saber que sua vida ia mudar nos próximos dias.

— Se não fosse pela sua presença, não sei como a conversa ia terminar… — falou [Nome], que não parava de dar abraços ao seu melhor amigo. Finalmente podia se divertir com os outros adolescentes como sempre sonhou.

— O que importa é que conseguimos. Agora vamos sempre nos ver todos os dias e nos divertir muito — garantiu Yuuichi, que sabia que nos próximos dias a sua vida ia ficar agitada a mostrar diversos locais à [Nome].

Naquela noite, [Nome] não dormiu nada a pensar em como seria recebida pelos seus antigos colegas de turma que não via há mais de três anos, quando saiu da escola para tratar da sua doença.

Uma semana depois, [Nome] regressou à escola junto de Yuuichi, que fez questão de acompanhá-la nesta nova etapa. O destino fez com que os dois ficassem na mesma turma e cada vez mais unidos para ultrapassar os desafios que aparecessem à frente deles.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima.
Cuidem-se.
Beijinhos.



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