— Parece que alguém se deixou exagitar pela ideia - comentou uma das amigas. 

A híbrida mal conseguia conter sua empolgação quando todas aceitaram participar do ritual. Ela sabia que não acreditavam naquilo, mas concordaram por diversão, pelo Dia das Bruxas e, principalmente, porque ela insistiu. Estava prestes a completar dezesseis anos à meia-noite de 31 de outubro. 

O ritual escondia uma artimanha para invocar o pai da falsa amiga. Ela mantinha a esperança de encontrar alguém semelhante e, assim, aliviar sua solidão entre mortais. Essa emoção era uma das mais humanas que já havia experimentado, e a deixava profundamente intrigada.