As semanas que passaram após meu primeiro elogio à Odete foram estranhas.

Nossas interações pareciam iguais, mas tão diferentes que era difícil acompanhar. Os olhares ficaram mais intensos, os toques mais frequentes, surgiam gentilezas inesperadas e até pensei nela com carinho certa vez, o que me pegou desprevenida.

Além disso, num dia simplesmente explodi com Dalva ao perceber que suas provocações frequentes ao corpo de Odete é que a tinham feito parar de nadar.

“Vou te chamar só de zagala agora, Dalva.”

Disse séria.

“Por que, Teresinha?”

“Achei que combinaria já que é líder desse seu grupinho de vacas.”