Among Other Kingdoms escrita por Break, Lady Lupin Valdez


Capítulo 3
Capítulo III




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A chuva que caia sobre Calasir há muito não era presenciada, mas Linor prometeu que em breve, coisa de um ou dois dias, partiria. Mandrik marchou até Estevão, entregando um pergaminho com um carimbo azul e fita dourada nas mãos do Rei, que, por algum milagre, estava sentado no trono tentando convencer sua esposa que tudo ficaria bem, até ele começara a duvidar de Franny. Estevão olhou o pergaminho e analisou cuidadosamente.

—Que diferente! – estava surpreso com a apresentação desse rei sabe-se lá de onde. – Eu sabia!

—Você duvidou - retrucou Mandrik, haviam até feito uma aposta – Ficou pensando e repreendendo Franny para saber se era verdade ou não.

—O que está escrito? – Estela perguntou encolhendo o corpo contra o trono, estava apavorada com a possibilidade de um ataque, podia ter seus dragões mas detestava lutas.

—(...) – Estevão olhou para Mandrik. – Quando isso foi entregue?

—Eu não sei exatamente, a chuva estava forte esses dias, sei que Moah me entregou hoje, cuidado para não molhar. Porque? – Estevão passou a mão no rosto, estava ficando furioso, era visível.

—Aqui diz que eles aceitaram o convite, e em três dias eles iriam chegar aqui! Sabe que choveu por dias a fio? – O Conselheiro olhou para a janela, era obvio que sabia que chovia a dias, não era cego. – Eles podem chegar a qualquer momento, isso é se não já chegaram!

William estava em seu novo quarto, que tinha uma vista muito melhor que o anterior, devia agradecer sua adorável cunhada por isso, sabia que o quarto novo e sua nova posição eram, em parte, obra de Estela. A cama dossel estava ocupada por duas prostitutas, que agora estavam relaxando, William bebia sua taça de vinho olhando pelas altas portas de vidro que levavam para a sacada, algo surgiu no horizonte, estreitou os olhos, maldita fosse a chuva! Sua visibilidade estava péssima. Ele conseguiu focar...Céus, precisava avisar Estevão!

—Eu estava em meu quarto. – começou assim que entrou na sala do trono – Olhei para o horizonte no mar. Aparentemente um navio bem grande está se aproximando do porto. – Ele fez uma expressão divertida. – Mas, ele não estava tendo problemas com as ondas; então me lembrei daquelas loucuras do que Franny disse e vim comentar. Talvez o Rei do “Outro Mundo”, – Ele fez aspas rindo. – chegou e ninguém preparou nada! – Todos congelaram.

—Faz quanto tempo você viu isso? – Estevão perguntou apertando onde sua mão descansava no trono.

—Um tempo. – Ele deu ombros. – As velas são cor de rosa. Eu acho que o Rei tem um gosto peculiar. – William disse rindo. Estevão ficou de pé rapidamente.

—Mandrik, organize uma boa recepção, antes avise para a cozinha fazer algo apresentável, temos pouco tempo para preparar as coisas. – Mandrik revirou os olhos, Estevão ficava irritante quando as coisas saiam do seu controle.

—Claro, mas, culpa não foi minha.- o conselheiro respirou fundo.

—Que vergonha. – William falou indo para o lado de Mandrik, que o olhou com desdém. – Posso ir com ele também?

—Tanto faz! – Estevão praticamente gritou. – Ficando aqui você só vai atrapalhar tudo mesmo. – Kaila! Liandra! – Ele berrou e em seguida se virou para Estela. – Você deve estar belíssima, e com um sorriso dócil, não demonstre medo. – Ela recuou um pouco.

—Se eles forem um perigo, não vou conseguir chamar Jaspe e Sinler para nos proteger. Eu... – ela respirou fundo

—Vai ficar tudo bem. Mesmo com a chuva eles viriam. Agora me diz, se eles trouxessem algo iria voar nessa chuva? – Ele deu um beijo em sua testa e foi preparar o que pudesse para receber os visitantes. Estela franziu o cenho enquanto as criadas começaram a puxar para o quarto, o que Estevão queria dizer com “se trouxessem algo iria voar nessa chuva?”

Kaila e Liandra escolheram um de seus mais belos vestidos, era verde, porque afinal sempre era verde, as mangas eram de renda, a saia era ricamente bordada com uma linha ligeiramente mais escura, o bordado subia para o corpete e se encontrava com as ombreiras douradas que seguravam a capa-véu. Estela se encarava no espelho enquanto Kaila depositou a coroa com o dragão nos cabelos brancos.

—O que tem? – a menina perguntou.

—Odeio isso – sorriu fraco.

—Odeia quando a vestimos? – Liandra riu voltando com um par de brincos de esmeralda.

—Não, quando Estevão quer me transformar numa boneca – Kaila afagou as costas da rainha, enquanto essa suspirava pesadamente.

Mandrik resmungou todo o caminho de volta, era ridícula aquela chegada, quase exagerada, talvez fossem se dar bem com Estevão, afinal, ninguém mais exagerado quanto o rei que casou com uma garotinha e mostrou os dragões na festa de casamento como se fossem seus.

Perseu estava dentro de uma das carruagens com sua irmã, Auterpe observava o novo reino com curiosidade, seus olhos verdes claros estudavam a cidade, achou estranho não haver vilas, parecia um aglomerado enorme de casas, ela sorriu para o irmão quando chegaram ao istmo, dezenas de estátuas de dragões se erguiam em ambos os lados.

—Ela tem dragões – Auterpe sorriu para o irmão, ele havia comentado sobre a visita de campo que os Cleota fizeram.

—E alguém gosta muito de mostrar que os tem – Perseu completou o sorriso da irmã, era bom a ter por perto, mesmo que a princesa visse aquilo como uma obrigação.

A nova fortaleza se abriu, com certeza o porto estava em reformas, em nada o castelo lembrava o caos que o cais se encontrava, eles desceram numa parte coberta, entrando direto para o interior, o calor os abraçou, o hall de entrada era enorme, um lustre belíssimo pendia do teto, o condado dos vinhos havia financiado aquele cômodo inteiro num pedido de desculpas pelo que Marge havia feito. Fizeram um belo trabalho. Perseu admirou a riqueza de detalhes, haviam vasos de vidro belamente trabalhados, havia uma pintura enorme numa das paredes, era um homem alto de cabelos loiros escuros e armadura reluzente chegando nos portões da cidade.

—Essa é uma pintura da conquista do rei – Mandrik explicou ao ver a fixação do outro.

—Seu rei não é um rei por nascença? – Perseu encarou o conselheiro, era estranho ver alguém de cabelos brancos com um olhar tão destemido.

—Não – William começou – Meu irmão conquistou a coroa – sorriu olhando para Auterpe numa clara tentativa de mostrar seu lugar no castelo.

—Vamos, ele deve estar nos esperando – Mandrik os guiou por corredores tão belamente decorados que tiraram o fôlego da comitiva, ninguém imaginava que há nove luas aquilo era um aglomerado de pedra derretida e corpos enegrecidos. As portas da sala do trono se abriram, Perseu ergueu os olhos deslumbrado com tudo que via, seu castelo estava em construção, sua sala do trono não era tão decorada quanto aquela, o piso era de grandes placas de pedra branca e alguns quadrados de pedra negra na diagonal, o vitral atrás do trono chamou atenção de Auterpe, alguém realmente gostava de mostrar que tinha dragões, duas figuras conversavam no trono, o homem da pintura e uma garota de cabelos brancos, a princesa sorriu largamente.

—Apresento sua majestade real, rei Perseu, do reino de Saphiral e sua alteza real, princesa Auterpe – Estela virou quando Kirk os anunciou, vibrando visivelmente ao ver que as visitas também tinham cabelos brancos, como os seus. Estevão pareceu confuso no primeiro momento, olhando para a realeza de Saphiral com estranheza, olhou para Perseu e dele para Auterpe, virando a esposa logo na sequência, todos tinham cabelos brancos, será que Franny havia confundido algum deragoniano perdido com outro mundo?

—Majestade, agradeço imensamente o convite – Perseu reverenciou timidamente, Estevão o imitou.

—Eu agradeço que tenham respondido – o rei de Calasir desceu os degraus calmamente, observando mais detalhes da comitiva que chegou em seu reino, eles tinham cabelos coloridos, alguns ruivos, outros negros e o rei e a princesa tinham cabelos brancos – Acho que podemos ir para um lugar mais confortável – Estevão os guiou até uma sala grande, onde o piso seguia o padrão da sala do trono, haviam sofás ali, além de uma lareira tão grande que parecia ser possível assar uma pessoa inteira, William também havia pensado nisso quando a viu pela primeira vez.

Os convidados foram devidamente acomodados, a comitiva foi distribuída entre os inúmeros quartos, enquanto o rei e a princesa estavam conhecendo a realeza daquele novo país, os que haviam se molhado estavam trocando de roupas. William olhava para Auterpe, era muito parecida com sua cunhada, dos olhos verdes claros até os cabelos brancos, talvez os olhos de Estela fossem ligeiramente mais claros, mas a princesa era linda! Perseu olhava para a rainha com curiosidade, ela facilmente passaria por uma princesa de Saphiral, ele sorriu com essa ideia, tinha algo nela que o atingia como magia.

Auterpe levantou, indo até um dos quadros, era uma pintura de dois dragões acima de copas de árvores, um dos dragões era verde e o outro prata, esse reino também tinha dragões, obviamente tinha ou não haveria tantas estátuas das criaturas até a entrada do castelo.

Quando o rei do novo mundo pediu para ir até um quarto para poder colocar roupas mais adequadas para o jantar, William rapidamente se ofereceu para guiar Auterpe, mas Estevão designou Estela para isso, observando o trio de cabelos brancos se distanciar.

—Eu disse que era verdade – Estevão virou para Mandrik.

—Não, você disse que Franny estava divagando – o conselheiro respondeu.

—Vocês viram que a princesa dele é igual Estela? – William suspirou sorrindo recebendo olhares julgadores dos outros.

Estela os levava pelos corredores, Perseu se achou ligeiramente mal vestido perto dela, Auterpe também, seu vestido roxo não tinha bordados, nem tanta renda.

—O rei monta dragões? – Perseu perguntou quando chegaram na escadaria, onde uma claraboia abobada enorme exibia outro vitral, esse tinha dois dragões que pareciam sobrevoar a escadaria.

—Não, sou eu - Estela virou sorrindo, Perseu retribuiu.

O jantar foi servido de forma exemplar, a mesa grande e retangular estava repleta dos mais diversos alimentos, assados enormes estava centralizados, Auterpe observava o quanto a rainha era meio ensaiada, como se não gostasse de estar naquelas situações, ela entendia, também não gostava de jantares diplomáticos.

Estevão conversou com Perseu sobre tudo que conseguia, o rei do outro lado assentia e contava sua própria realidade, eram mundos completamente diferentes, ali não tinha pegasus, nem os mesmos deuses, tampouco a mesma cultura.

Na manhã seguinte o sol deu as caras, Estela ficou contente, enfim poderia ir ao covil.

—E vamos levar nossos visitantes – Estevão tirou uma mecha do cabelo dela de cima do ombro, Estela assentiu.

Depois do desjejum, parte da comitiva se preparou para seguir o rei e a princesa, outra parte ficou organizando os presentes que seriam entregues naquela noite. Perseu ouvia Estevão atentamente, Mandrik estava ao lado de Nakumma, que caminhava numa violência inacreditável, William estava próximo, queria se aproximar de Auterpe, mas essa conversava com Estela.

—Sabe o que eu adoraria conhecer aqui? – a princesa de Saphiral sorriu, Estela virou para ela com atenção – Uma rainha sem rei.

—Não existem rainhas sem rei – o sorriso de Auterpe murchou - Aqui você só é rainha se é casada com um rei.

—E se for a primogênita? – a princesa parecia incomodada com a informação.

—O direito de governar é sempre do homem mais velho – olhou para o marido, que estava uns passos à frente. Eles subiram as escadas esculpidas na pedra, os soldados olharam com estranheza o grupo, mas resolveram ignorar.

Jaspe e Sinler saíram do covil, estavam tão grandes que assustava, Jaspe estava maior que as estátuas que decoravam o istmo, ele rugiu para os visitantes, Nakumma correu para frente de Perseu puxando a espada como se ele não pudesse controlar as feras, mas o comando de se acalmar não veio dele, Jaspe o farejou e levou o focinho perto o suficiente para que o rei de Saphiral lhe tocasse, Estevão engoliu seu ciúmes com um sorriso, os dragões nunca permitiram grandes aproximações vindo dele. Perseu olhou para a rainha, que sorria docemente, não conseguia entender porque uma cavaleira de dragão tão bela e gentil estava casada com um rei que aparentemente não lhe dava mais que teto, afinal, ela não teve momento de fala em nenhuma refeição.

—São lindos – Sinler também se aproximou para fareja-lo, mas se deixou ser tocado – E aquele por que não vem? – Perseu levou a mão ao dragão prateado, que se afastou.

—Sinler não confia em quase ninguém – Estela caminhou até ela, recebendo uma cabeçada suave na barriga, acariciou a cabeça da besta – Não posso obrigar eles a fazerem o que não querem. – Perseu estranhou que Estevão não se aproximou das feras.

William se aproximou de Auterpe com um sorriso.

—Seu irmão não monta nenhum deles? – a menina perguntou.

—O mais perto que Estevão chega dos dragões é quando come minha cunhada – ele riu mas a princesa não o fez, achou um comentou desnecessário e desrespeitoso.

—Os dragões não gostam dele – ela diagnosticou enquanto seu irmão ainda acariciava o maior deles.

—Ele pareceu gostar de Perseu – William a respondeu, ela arqueou a sobrancelha.

—De Estevão, os dragões não gostam de Estevão – completou.

—Ninguém gosta de Estevão – deu de ombros – Só Mandrik.

Auterpe olhou para o irmão, que sorria para Estela sob os atentos olhos de Estevão; ela viu a rainha caminhar até uma das paredes e trazer uma sela dupla, era novidade, afinal, não era só pular nas costas dos dragões? Mas deragonianos selavam os dragões para maior segurança há anos, bom, enquanto existiam, Estela ganhara a sela de Ston logo depois da inauguração da fortaleza. Ela sorriu quando o irmão montou, no entanto pode notar o brilho de fúria nos olhos de Estevão.

William observou os dragões partirem para o céu, pensando no quanto seu irmão ia xingar Estela por fazer com o forasteiro algo que ele próprio nunca tinha feito. Perseu admirava o reino das alturas, ele conhecia dragões, não eram novidades para ele, porém ainda era estranho ter essas criaturas desse lado do portal.

—Por que as selas? – não se conteve em perguntar, Estela sorriu.

—É mais seguro – ela sorriu.

—Seguro? Estamos nas costas de um dragão – Perseu riu, o sorriso dela aumentou antes dos dragões começarem a fazer verdadeiras piruetas no céu, deixando os dois de ponta cabeça por diversas vezes, Jaspe planou sobre o mar – Pelos Deuses, entendi o porquê das selas.

—É divertido – Estela riu.

—Seu marido gosta? – a pergunta paralisou a rainha.

—Estevão não monta – o dragão tornou a subir – Os dragões mal o deixam encostar. – Perseu gostaria de entender melhor como aquele casamento funcionava, porque gostava de estudar como as pessoas se relacionavam, tanto amorosamente quanto socialmente.

—Por que casou com ele? – outra pergunta que a paralisou, ela agarrou as rédeas com mais força.

—Porque eu o amo – Perseu percebeu que era mentira, o tom da voz dela entregava tudo – E porque não tinha outra opção – essa frase soou mais verdadeira, mesmo que o rei achasse engraçado uma menina com dois dragões não ter outra opção.

Jaspe retornou para o covil, os cavaleiros desceram, Estela desafivelou a sela e a devolveu para a parede. Estevão agarrou sua mão com certa urgência, a puxando para perto, Auterpe achou a atitude esquisita, tinha algo neles que estava estranho.

Eles retornaram para o castelo, Mandrik respirou fundo, não queria estar perto quando Estevão explodisse em ciúmes, o que com certeza ele faria. O interior do castelo estava quente, assim como o chá que fora servido, havia biscoitos, Auterpe comia pensando no quanto o poder físico entre o rei e a rainha de Calasir era desproporcional, na medida que o poder psicológico também; Estela tinha dois dragões adultos enormes que a defenderiam de tudo, mas Estevão exercia grande controle sobre ela, a menina sorria quando tinha que sorrir, usava belos vestidos com corpetes firmes, Auterpe também usava vestidos com corpetes, mas não tão fechados.

— Você não acha Estela estranha? – Perseu perguntou quando chegaram ao quarto, Auterpe o olhou – Hoje, no passeio de dragão, ela não parece feliz em estar aqui.

—Ela não é feliz – a irmã respondeu convicta.

—E se a levarmos para Saphiral? – a princesa juntou as sobrancelhas achando loucura o que o irmão falava, não era certo pessoas desse lado passarem para o outro para morar.

—Acho que precisa dormir e pensar – ela sorriu acariciando o irmão, que assentiu e a obedeceu, entrando para o quarto logo em seguida.

—Sua alteza não gostaria de passear? – a voz a assustou, ela saltou e levou as mãos ao coração, virou e deu de cara com William, ele sorria largamente – A praia é linda essa hora – ele carregava na mão uma garrafa de vinho e duas taças, Auterpe pensou que talvez não seria bem visto ela sozinha com o rapaz, no entanto resolveu ignorar isso.

Eles caminharam em direção à praia, a areia ainda estava extremamente úmida devido a chuva, então optaram por caminhar onde era grama, a brisa salgada balançou os cabelos brancos da princesa e a fez segurar a saia do vestido, pararam no rochedo, William abriu o vinho e o serviu nas taças, pegou uma e entregou a outra para a Auterpe, que olhou para o céu, ele tinha razão, a noite era linda ali.

—O que vossa alteza faz essas horas na praia? – a garota virou para William, que riu.

—Não sou alteza – respondeu – Não sou príncipe, meu irmão é rei por conquista, não deu títulos para ninguém além dele e seus mascotes.

—Mascotes? – a menina arqueou a sobrancelha.

—Estela e Mandrik – deu de ombros – Eu sou o futuro conde regente do condado das esmeraldas, até que meu irmão tenha dois filhos e o mais novo atinja a maior idade.

—Conde regente? – William bebeu mais um longo gole.

—Meu pai não tirou o cargo de Estevão, ele só me passou a regência – olhou para o mar pensando em sua atual posição.

—Eu estou curiosa com uma coisa – William virou com toda sua atenção, sorrindo para Auterpe – Sua cunhada casou por amor? – o garoto quase gargalhou.

—Não – respirou fundo – Não sei como é no mundo de vocês, mas aqui nem todos tem dragões, nem são fáceis de encontrar; o país de Estela foi dizimado e ela veio como mercadoria para Calasir, Estevão queria os dragões que estavam nos ovos, no entanto a garota tinha que vir junto – ele bebeu outro gole por resumir a história, Auterpe levou a bebida aos lábios.

—E ela gosta dele? – desceu a taça, William bufou.

—Bom, ela não reclama de nada – ele olhou para as estrelas e depois para a princesa, era uma das mulheres mais belas que ele já havia visto – Não quero falar dela – segurou a mão dela e depositou um beijo – Me fale de você...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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