One Shot: A Canção da Lua Azul escrita por Aika


Capítulo 1
Lua Azul


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem :)



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Depois de um dia exaustivo de aulas na Universidade, Bella estava se sentindo extremamente fraca e indisposta. Ela tentou ignorar a sensação, mas Edward não podia permitir que ela desconsiderasse sua saúde. Ele a observou de perto, preocupado com sua aparência pálida e abatida.

 

Edward, com voz preocupada,colocoa a mão no rosto da esposa "Bella, você não parece nada bem. Acho que devemos levá-la ao médico."

 

Bella se esforçou para sorrir "Edward, é apenas uma gripe muito forte. Vou ficar bem."

 

Edward não estava convencido, mas decidiu respeitar a decisão de Bella por enquanto. No entanto, na manhã seguinte, a situação piorou. Bella mal conseguia sair da cama e estava extremamente fraca. Edward sabia que não podia ignorar mais.

 

Edward, com a voz determinada e arrumando algumas coisas para leva-la ao hospital, "Bella, eu vou levá-la ao hospital agora. Algo não está certo."

 

Bella concordou, incapaz de resistir mais à insistência de Edward. No hospital, os médicos realizaram uma série de exames, e o diagnóstico foi chocante. Bella estava com anemia grave. Mas havia mais, algo que mudaria suas vidas para sempre. Ela estava grávida.

 

Bella, com lágrimas nos olhos "Edward, como isso aconteceu?"

 

Edward, segurando sua mão com carinho, "Vamos descobrir juntos, Bella. E não importa o que aconteça, estamos nisso juntos."

 

Os dois voltaram para casa, a notícia da gravidez pairando sobre eles como um peso. Eles sabiam que teriam que tomar decisões importantes. Voltar para Forks para estar perto da família e trancar o curso na Universidade era a opção mais sensata.

 

Bella, olhando para Edward, "Edward, acho que devemos voltar para Forks. Estar perto da nossa família nos dará apoio durante este período."

 

Edward, acariciando o rosto de Bella, "Concordo, Bella. Vamos trancar o curso e nos mudar."

 

E assim, eles tomaram a decisão de trancar o curso e comprar uma casa afastada em Forks, mas ainda perto o suficiente para acessar a cidade com facilidade. Era uma decisão difícil, e eles sabiam que enfrentariam desafios, especialmente com Charlie, o pai de Bella, que estava inicialmente chateado com a ideia deles abandonarem a universidade.

 

Charlie, expressando sua preocupação, "Bella, vocês estão jogando fora uma oportunidade única ao trancar o curso."

 

Bella, com lágrimas nos olhos, "Papai, foi uma decisão difícil, mas estamos fazendo o que achamos melhor para nossa família."

 

Com o apoio de Charlie, mesmo que relutante, Bella e Edward se mudaram para sua nova casa em Forks, onde começaram a se preparar para o futuro incerto que os aguardava. Eles sabiam que, acontecesse o que acontecesse, estavam unidos e dispostos a enfrentar juntos todos os desafios que a vida lhes reservava.

 

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Bella estava deitada no sofá, apoiando uma mão em sua testa enquanto a outra repousava suavemente sobre sua barriga inchada. A sala estava permeada com o aroma persistente de peixe, pois Charlie havia visitado Bella e Edward depois de uma viagem de pesca. As náuseas constantes, quase insuportáveis, que ela vinha sentindo nas últimas semanas, pioraram instantaneamente com o cheiro pungente.Essa situação estava piorando a anemia de Bella e estava deixando todos muito preocupados com a saúde dela e do bebê. Charlie tinha acabado de visitá-los após uma viagem de pesca e estava com o cheiro de peixe impregnado em suas roupas quando Bella começou a sentir as náuseas aumentando. Ela sentiu seu estômago revirar, e uma onda de náusea a atingiu tão forte que ela mal conseguiu se levantar do sofá. Ela correu para o banheiro e despejou todo o conteúdo de seu estômago, tremendo com fraqueza quando terminou.  O cheiro de peixe impregnara a casa, desencadeando uma das piores crises de vômito que Bella já havia enfrentado. Ela se sentia fraca e desidratada, enquanto a preocupação de Edward pairava no ar. Edward estava ao seu lado, segurando sua mão. 

 

"Edward, eu não posso aguentar isso. Essa situação está me deixando cada vez mais fraca."

 

Edward a observou com uma mistura de angústia e impotência enquanto Bella se recuperava da crise. Seus olhos chocolate expressavam preocupação, e ele sabia que precisava fazer algo para ajudar sua esposa. 

 

"Eu sei, Bella. Vamos cuidar disso, prometo."

 

A situação persistiu, tornando cada dia mais difícil para Bella se alimentar adequadamente. Sua anemia estava piorando, e todos estavam preocupados com sua saúde e a do bebê. Mas então, algo começou a mudar. Bella, enquanto olhava para a geladeira quase vazia, foi subitamente dominada por uma necessidade intensa, uma urgência incontrolável.

 

"Eu realmente preciso de sangue agora, Edward."

 

A afirmação de Bella era estranha, mas fez sentido quando Edward considerou que o bebê que ela carregava também era parte vampiro, e, portanto, compartilhava a necessidade por sangue. Com uma expressão preocupada, Edward pegou seu telefone e ligou para Carlisle para discutir essa nova reviravolta na gravidez de Bella. Eles sabiam que era importante garantir que Bella e o bebê recebessem o que precisavam.

 

"Eu vou caçar para você, amor. Mas certifique-se de ficar repousando."

 

Bella assentiu com gratidão, aliviada por finalmente encontrar uma solução para seus estranhos sintomas. A jornada da gravidez estava se tornando ainda mais complexa e cheia de surpresas, mas eles estavam determinados a enfrentá-la juntos, cuidando da saúde de Bella e do bem-estar do bebê que crescia dentro dela.

 

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O tempo avançava, e com ele, a jornada de Bella e Edward rumo à paternidade. Os sintomas da gravidez de Bella não diminuíam, mas, pelo contrário, continuavam a se intensificar, transformando a vida do casal em um turbilhão de mudanças e emoções.

 

As manhãs se tornaram um desafio, com a sensação de enjoo matinal se transformando em algo mais persistente e avassalador. Bella acordava com a boca amarga, lutando contra a urgência de correr para o banheiro. A gravidez de Bella continuava a trazer consigo uma enxurrada de sintomas, alterando cada aspecto de sua vida e testando seus limites físicos e emocionais.

 

A instabilidade emocional a pegava desprevenida, transformando sua rotina em uma montanha-russa de sentimentos. Pequenas discussões com Edward, que antes eram resolvidas com um sorriso ou um beijo, agora se transformavam em tempestades de lágrimas e mal-entendidos. Bella se sentia como se estivesse fora de controle, uma marionete de suas próprias emoções.

 

A transição em seu corpo era inegável. Roupas que antes lhe serviam agora pareciam apertadas e desconfortáveis, fazendo-a se sentir presa e desajeitada. Ela observava com desânimo enquanto seu ventre crescia, dia após dia, e as mudanças físicas a confrontavam com a realidade de que a maternidade estava transformando sua aparência de uma forma que ela nunca imaginou.

 

No entanto, um dos desafios mais difíceis foi a frequência das crises de choro, que pareciam ocorrer por qualquer motivo, grande ou pequeno. Às vezes, ela se encontrava chorando sem motivo aparente, enquanto em outras ocasiões, pequenos contratempos ou desentendimentos com Edward a deixavam em prantos.

 

No dia do primeiro ultrassom, Bella e Edward se dirigiram ao consultório de Carlisle, ambos ansiosos e nervosos com a expectativa de verem seu filho pela primeira vez. Sentados na sala de espera, trocaram olhares preocupados, suas mãos entrelaçadas, buscando conforto mútuo enquanto aguardavam a chamada.

 

Após o exame, com os olhos ainda marejados de emoção, eles observaram o monitor enquanto a imagem do ultrassom revelava seu bebê. Era um momento de maravilha e gratidão, uma prova tangível de que sua família estava crescendo.

 

"Olhe, Bella, é o nosso filho."

 

 "Ele é perfeito, Edward. Tão pequeno, mas já é tudo para nós."

 

No entanto, com o passar dos dias, a barriga ia crescendo e um momento difícil se aproximou, as compras de roupas de grávida, trouxe uma onda de insegurança para Bella. Ela estava preocupada com a forma como seu corpo estava mudando e com o que Edward pensaria dela. Ela relutou em fazer as compras, questionando sua autoimagem e temendo a reação de Edward.

 

Foi Alice quem a convenceu a enfrentar esse desafio. Com sua persistência e senso de moda, Alice levou Bella para as lojas de roupas de maternidade em Seattle, insistindo que era necessário. Bella se sentiu vulnerável e desconfortável no início, mas à medida que experimentava as roupas, começou a perceber que não havia motivo para se envergonhar de seu corpo em transformação.

 

"Bella, você está absolutamente deslumbrante. Aceite essas mudanças, elas são uma parte bonita do processo."

 

Bella, ainda relutante, acabou escolhendo algumas peças que a deixaram mais confortável e, surpreendentemente, mais confiante em sua própria pele. Ela percebeu que estava embarcando em uma jornada única e preciosa, e que essas mudanças em seu corpo eram uma manifestação do amor e da vida que ela estava trazendo ao mundo.

 

Sua jornada estava apenas começando, e, com o apoio amoroso de Edward e de sua família, ela estava determinada a aproveitar cada momento, apesar dos desafios que a esperavam.

 

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Bella já estava no quarto mês de gravidez, e apesar do pico de energia que estava experimentando, ela enfrentava uma série de desconfortos. Enxaquecas pulsantes, azia incômoda e uma sede insaciável por sangue a acompanhavam constantemente. Esses sintomas eram apenas uma parte das muitas mudanças que a gravidez trazia consigo.

 

Em um dos ultrassons com Carlisle, surgiu a oportunidade de descobrir o sexo do bebê, mas Bella e Edward decidiram manter o mistério e esperar até o nascimento para saber. Era uma forma de tornar esse momento ainda mais especial e surpreendente.

 

A instabilidade emocional de Bella continuava a ser uma presença constante em suas vidas, deixando todos em alerta. Cada dia trazia um novo desafio, e as roupas que deixavam de servir pareciam uma lembrança constante das mudanças em seu corpo. No entanto, havia um tópico sensível que Bella evitava mencionar: sua mãe.

 

Desde que Bella revelou a Renée sobre a gravidez, sua mãe havia cortado todo contato, recusando-se a atender suas ligações e nunca os visitando. Era um silêncio doloroso que Bella carregava consigo, uma ferida aberta em seu coração.

 

Um dia, enquanto Bella e Esme trabalhavam no quarto do bebê, a conversa se voltou para a mãe de Bella e a maternidade em geral. Bella compartilhou suas preocupações e tristezas com Esme, que a ouviu com compaixão.

 

"Bella, às vezes as pessoas precisam de tempo para processar mudanças tão grandes. Tenho certeza de que sua mãe ainda está encontrando maneiras de lidar com tudo isso."

 

Bella se sentiu reconfortada pelas palavras de Esme, apreciando a compreensão e apoio da matriarca da família.

 

Juntamente com Alice e Edward, eles começaram a planejar o quarto do bebê e estabeleceram algumas regras baseadas na metodologia Montessori, que haviam aprendido em um livro sobre educação infantil. A ideia de criar um ambiente de aprendizado e exploração para o bebê os empolgou.

 

À medida que começaram a montar o enxoval do bebê, Bella se emocionou ao ver as pequenas roupinhas e acessórios. Cada peça era um lembrete tangível da vida que estava crescendo dentro dela, e isso a enchia de amor e gratidão.

 

Uma noite, Bella acordou repentinamente, lágrimas escorrendo por seu rosto. Ela estava confusa e angustiada, sem saber explicar o que estava acontecendo. Edward a abraçou com ternura, preocupado com o bem-estar de sua amada. Juntos, eles foram até Carlisle, que examinou Bella cuidadosamente e logo percebeu a causa de seu desconforto: o bebê estava se movendo vigorosamente.

 

"Bella, você tem um pequeno dançarino aí dentro. Está tudo bem, é apenas o bebê se mexendo."

 

Ele sugeriu que conversassem com o bebê e tocassem música para ele, para que se sentisse amado e seguro. Nos dias seguintes, a família passou momentos preciosos fazendo exatamente isso. Edward acariciava a barriga de Bella, tocava piano para o bebê e até tentava ensiná-lo a tocar algumas notas. Bella achava esses momentos incrivelmente emocionantes e adoráveis, fortalecendo ainda mais o vínculo entre eles e o pequeno ser que estava prestes a chegar.

 

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Bella estava no quinto mês de gravidez, e cada dia trazia novos desafios físicos e emocionais. Sua respiração muitas vezes se tornava ofegante, seu corpo pesado e os pés começavam a inchar. Seus seios estavam mais pesados e sensíveis, e a sensação de fraqueza a acompanhava constantemente. A azia e as dores nas costas tornaram-se visitantes indesejados, e encontrar a posição certa para dormir se tornou uma busca noturna frustrante.

 

Apesar de todas essas dificuldades, Edward estava sempre presente, com uma paciência infinita. Ele entendia as crises de irritação de Bella, seus medos e inseguranças sobre o futuro. Seu amor e apoio inabaláveis eram uma âncora em meio à tempestade de mudanças que Bella enfrentava.

 

Uma das maneiras pelas quais Edward demonstrava seu apoio era através da prática de ioga e pilates com Bella. Ele havia embarcado com entusiasmo nesses exercícios, apesar de sua natureza vampírica, e Bella achava imensa diversão e alegria em ver um vampiro tão habilidoso e gracioso em poses de ioga. Mas mais do que a diversão, era o apoio que Edward lhe proporcionava em um momento tão vulnerável de sua vida que fazia toda a diferença.

 

"Edward, você é incrível nisso. Quem diria que um vampiro poderia ser tão flexível?"

 

"Aprendi com a melhor professora."

 

Enquanto eles trabalhavam juntos em suas rotinas de exercícios, Bella sentia o calor reconfortante do amor de Edward a envolvê-la, e isso a ajudava a superar os desafios da gravidez com mais confiança. Juntos, eles estavam escrevendo um capítulo único em suas vidas, enfrentando cada obstáculo de mãos dadas e sabendo que, no final, o amor que compartilhavam os guiaria através de tudo.

 

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Bella estava agora no sexto mês de gravidez, e as demandas físicas e emocionais da gestação pareciam se acumular cada vez mais. Ela chegou em casa naquele dia mais cansada do que nunca. Os enjoos, que haviam dado uma trégua, voltaram com força total. O medo do parto se aproximando e a ansiedade sobre o futuro pesavam em sua mente, como nuvens escuras em um céu tempestuoso.

 

Dormir se tornara um desafio ainda maior, e as noites mal dormidas a deixavam ainda mais exausta, abalando seu equilíbrio emocional. Sua barriga crescia a cada dia, tornando-se um peso constante, e as dores em todo o corpo se tornaram uma companhia incômoda. As cólicas e as frequentes idas ao banheiro eram um lembrete constante de que a gravidez não era para os fracos.

 

Carlisle havia pedido que ela descansasse o máximo possível, e isso ativou ainda mais o modo superprotetor de Edward. Não que ele já não fosse superprotetor antes, mas agora estava ainda mais atento às necessidades de Bella. E para ela, isso não era um problema; pelo contrário, com a falta de ar e o cansaço crescente, ela realmente precisava mais do que nunca da presença e do apoio de Edward.

 

Enquanto a gravidez avançava, Bella começou a sentir o bebê soluçar e se mexer com mais intensidade. Às vezes, os chutes atingiam sua costela, fazendo com que todos ao redor se aproximassem para sentir as pequenas atividades do bebê.

 

Esmee e Edward haviam terminado os últimos preparativos para a chegada do bebê, deixando o quarto impecavelmente decorado e cheio de amor. Cada detalhe era cuidadosamente planejado, refletindo o carinho e a alegria que aguardavam o novo membro da família.

 

A jornada de Bella estava se aproximando de um dos momentos mais significativos de sua vida, o nascimento de seu filho. Apesar dos desafios e desconfortos que ela enfrentava diariamente, havia uma sensação de antecipação e esperança no ar. A família Cullen estava unida, pronta para dar as boas-vindas ao bebê e apoiar Bella em cada passo do caminho. E enquanto o sexto mês chegava ao fim, eles sabiam que o amor que compartilhavam os fortaleceria para enfrentar qualquer obstáculo que ainda estivesse por vir.

 

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Bella havia entrado oficialmente no sétimo mês de sua gravidez, e a reta final se aproximava com rapidez, trazendo consigo um misto de emoções e desafios. A exaustão era uma constante em sua vida, com a privação de sono se tornando cada vez mais difícil de suportar. Edward estava sempre presente, massageando gentilmente os pés e as mãos de Bella para aliviar as dores que a afligiam. Em algumas ocasiões, ele buscava uma bolsa de água quente para proporcionar conforto extra. Edward tinha sido um parceiro perfeito, especialmente durante as ondas de calor, já que sua pele fria proporcionava alívio instantâneo.

 

As ondas de calor eram momentos particularmente desafiadores para Bella, não apenas pelo aumento da sede, mas também porque era quando ela começou a sentir o leite descer. Era uma sensação estranha e nova, lembrando-a constantemente da proximidade do parto e das responsabilidades que viriam com a maternidade.

 

Em uma noite em que Bella finalmente conseguiu relaxar para dormir, ela foi surpreendida por uma sensação intensa e desconhecida. Uma contração de treinamento a atingiu com força, fazendo-a arquear as costas de dor. Edward percebeu imediatamente a angústia de Bella e ligou para Carlisle em busca de orientação.

 

"Carlisle, Bella está tendo uma contração. É forte e ela está assustada."

 

Carlisle, sempre calmo e experiente, tentou tranquilizá-los.

 

"Edward, as contrações de treinamento são normais nessa fase da gravidez. Elas preparam o corpo de Bella para o parto. Apenas a ajude a respirar profundamente e fique de olho no tempo. Se durar mais de um minuto ou se tornar mais intensa e intensa, me ligue novamente."

 

Mesmo com as palavras reconfortantes de Carlisle, Bella ainda estava muito assustada. A experiência da primeira contração a deixou com um misto de ansiedade e antecipação, pois sabia que o nascimento do bebê estava cada vez mais próximo. Edward permaneceu ao seu lado, segurando sua mão e oferecendo todo o apoio e carinho de que ela precisava. A jornada deles estava prestes a chegar ao seu momento mais extraordinário e desafiador, e eles enfrentariam tudo juntos, fortalecidos pelo amor que os unia.

 

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O quarto do bebê na casa principal dos Cullens estava quase pronto, e Bella estava de pé, instruindo Edward sobre onde posicionar cada móvel com um olhar atento e meticuloso. No entanto, enquanto apontava para o trocador, ela foi surpreendida por uma dor aguda e intensa. O bebê se mexeu e se encaixou em seu quadril, e a sensação era avassaladora. Ela conseguia sentir perfeitamente o encaixe e o quadril se expandindo para acomodar o bebê. Sua coluna travou e ela teve dificuldade em ficar de pé.

 

Edward, percebendo imediatamente a angústia de Bella, agiu rapidamente. Ele decidiu preparar um banho quente para aliviar suas dores. Os sintomas entre o último mês e o oitavo não mudaram muito, mas Bella os sentia com uma intensidade cada vez maior, especialmente o cansaço e o peso da barriga, que cresciam a cada dia.

 

No banho, enquanto Bella segurava a mão de Edward, uma montanha-russa de emoções a invadiu. Medo, angústia, ansiedade pelo parto, pelas mudanças físicas e emocionais – tudo isso se acumulou e explodiu em uma crise de choro. Ela desejou profundamente que sua mãe estivesse por perto para ajudá-la a atravessar essa fase tão desafiadora. Edward, pacientemente, acolheu os sentimentos de sua esposa, compartilhando de sua angústia.

 

Assim que Bella se acalmou, eles voltaram para o quarto e se aconchegaram na cama. Ambos entenderam os medos e as inseguranças um do outro em relação ao futuro que os aguardava. Bella estava tão cansada que provavelmente foi a primeira noite de sono restauradora em semanas.

 

Eles decidiram ficar na casa principal, pois o escritório de Carlisle já estava totalmente equipado para o nascimento do bebê. Carlisle havia decretado que, a partir do oitavo mês, o bebê poderia vir a qualquer momento, já que estava totalmente formado e apenas ganhando peso.

 

No entanto, ao acordar com fortes dores no quadril e náuseas intensas, Bella logo percebeu que algo estava diferente. Ao se levantar para ir ao banheiro, ela se deparou com um evento que a encheu de temor e excitação: a bolsa havia estourado. Ela gritou pelo marido, que correu para socorrê-la e a levou às pressas até o escritório de Carlisle. O momento que eles tanto esperaram estava finalmente se aproximando, e a ansiedade e a emoção tomaram conta do casal enquanto enfrentavam a jornada do parto que estava prestes a começar.

 

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Edward levou sua esposa até o consultório de Carlisle, que já estava preparado para o que estava por vir. O bebê estava prestes a nascer um mês e seis dias antes do previsto, o que pegou todos de surpresa. Bella já estava com seis centímetros de dilatação e havia sangue, um sinal de que o momento estava se aproximando rapidamente. Edward passou a mão pelo cabelo, mas decidiu que precisava ser forte para Bella, que estava prestes a embarcar na jornada do parto.

 

A pedido de Bella, Edward a levou de volta para o quarto deles, onde a privacidade era máxima. As contrações, no começo, eram gerenciáveis, e Bella só precisava ficar parada até que passassem. Ela apertava a mão de Edward com toda a força que tinha, mas Edward ficou preocupado com o fato de ela não gritar, apesar da intensidade da dor. Ele pensou que Bella poderia facilmente competir com Emmett neste momento em termos de força.

 

Bella queria ficar sozinha, então o resto da família, com exceção de Carlisle, se reuniu na sala, dando o máximo de privacidade que podiam para esse momento tão íntimo. Edward estava tão concentrado em apoiar Bella que não queria parar para analisar seus próprios pensamentos. No entanto, ele captou brevemente os pensamentos de Esme, que estava rezando silenciosamente por Bella, e ficou grato por esse gesto tão doce.

 

No meio de um episódio de Friends, que Bella insistiu em assistir, ela teve uma contração particularmente forte e a partir desse momento, ela parecia ter se desconectado do mundo ao seu redor. Edward permaneceu ao seu lado o tempo todo, mas nada mais parecia funcionar. Eles tentaram várias posições, caminhadas, banheira quente e banho, mas nenhuma posição aliviava a angústia de Bella. Edward percebeu que Bella estava exausta, mas tentou ao máximo apoiá-la.

 

Bella decidiu continuar em pé, apoiada completamente em Edward enquanto ele massageava suas costas. Em pouco tempo, o bebê nasceu, e Edward foi o primeiro a segurá-lo, enquanto Bella se sentava na maca. Eles não pararam para verificar o sexo do bebê, pois estavam completamente envolvidos nas emoções do momento. O bebê foi imediatamente colocado nos braços de Bella e direcionado ao seio para se alimentar.

 

Edward estava sem palavras, apenas abraçando os dois e beijando a testa de sua esposa. O bebê havia nascido forte e saudável o suficiente para não precisar de cuidados intensivos. Edward achava que seu mundo estava perfeito e completo até que Carlisle chamou sua atenção.

 

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Edward imediatamente leu os pensamentos de Carlisle e percebeu que algo não estava indo como o planejado. Havia sido uma situação complexa e atípica, e Carlisle estava tentando entender o que havia acontecido. Bella havia tido uma breve hemorragia que foi quase que instantaneamente interrompida, e Carlisle suspeitava que uma fissura também tivesse ocorrido. Tudo isso levou Bella a entrar em contato com o líquido amniótico do bebê, que era composto principalmente por sangue.

 

Edward observou com apreensão enquanto Bella começou a se transformar. Ela estava completamente consciente e ativa, fazendo carinho no bebê que, ao olhar mais de perto, parecia ser uma menina. A criança ainda estava suja de sangue, mas Edward notou os cabelos ruivos que ela herdara dele. Carlisle e Edward não sabiam como agir diante dessa transformação completamente diferente do esperado.

 

Bella continuou amamentando a criança, como se não percebesse a grandeza da situação. Carlisle, com sua calma característica, decidiu apenas informar Bella sobre o que estava acontecendo e tranquilizá-la. Eles lidariam com os problemas à medida que surgissem, pois agora tinham uma nova prioridade: a saúde e o bem-estar da recém-nascida.

 

O processo de transformação de Bella continuou, surpreendentemente sem dor, enquanto ela amamentava a filha deles. Foi uma hora de transformação intensa, mas ela passou por ela com força e determinação. Enquanto Renesmee Carlie Swan Cullen se aconchegava nos braços de sua mãe, a família observava, maravilhada e ansiosa pelo que o futuro reservava para essa criança única, fruto do amor de Bella e Edward.

 

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Os primeiros meses de Nessie, como carinhosamente chamavam sua filha, foram desafiadores, repletos de ajustes e descobertas para Bella e Edward. Não apenas estavam se acostumando à nova dinâmica familiar, mas também enfrentando a complexidade de criar uma criança única. Nessie se desenvolvia como uma criança humana, como era esperado por seus pais, mas trazia consigo muitos instintos vampiros que, por vezes, os deixavam perplexos. A tarefa de ensiná-la a conviver com humanos e a controlar seus instintos era uma jornada constante.

 

A mãe de Bella, infelizmente, não havia dado sinais de reconhecimento da criança desde que Bella lhe contara sobre a gravidez. Charlie, por outro lado, era completamente apaixonado por sua neta. Ele a presenteou com uma raposa de pelúcia, um dos poucos brinquedos que acalmavam Nessie durante as intensas crises de cólica.

 

Para Bella e Edward, a vida estava perfeita. Eles não poderiam imaginar uma felicidade maior do que a que estavam vivendo agora. A jornada que começara com uma gravidez inesperada havia se transformado em uma história de amor única, repleta de desafios, mas também de recompensas inigualáveis. Nessie, a pequena que unia o mundo dos vampiros e dos humanos, era o símbolo de seu amor e sua capacidade de superar todas as adversidades. Com ela, a família Cullen estava completa, e eles enfrentariam juntos todos os desafios que o futuro pudesse trazer, unidos pelo amor que os mantinha mais fortes do que nunca.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, eu amei, e talvez esteja preparando uma continuação. Me deixe saber se querem uma.



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