Aziraphale sempre teve muito apetite. Bem, pelo menos desde que Deus criou a humanidade e os humanos sempre criativos criaram formas diferentes de usufluir da criação divina para algo alem do sustento. Aziraphale sempre lembra com carinho da primeira vez que ele comeu. Ele estava na arca, protegendo e velando por Noé e sua familia e a doce esposa de Noé serviu um pouco do guisado para o anjo, eles foram tão gentis que o anjo não pode recusar. 

Aziraphale pegou o gosto e a cada oportunidade que tinha de conhecer o mundo durante as suas tarefas para o céu, ele aproveitava para explorar a culinária mundial, mas com moderação, afinal Gabriel sempre foi muito rígido com a aparência dos anjos.

Aziraphale acabou perdendo um controle sempre que se encontrava com Crowley apesar do mesmo nunca comer, ele parecia ter uma intuição para achar os lugares com as comidas mais deliciosas que o anjo poderia comer(se ele havia feito pesquisas detalhadas era algo só para ele saber).

Era mais do que lógico que quando eles se casaram e Aziraphale estava livre das rédeas curtas do céu, foi tudo oque Aziraphale precisou para assumir seu lado indulgente.

O apetite dele pareceu aumentar depois daqueles meses infelizes cheios de enjoos  e nauseas. Crowley ficou em êxtase com a melhora do anjo, afinal ele tinha um prazer nada secreto em ver seu anjo comendo.

Agora aqui estava o resultado. As roupas sempre impecáveis e confortáveis estavam justas no corpo do anjo.

O anjo estava começando a considerar a idéia de comer refeiçoes mais saudáveis e só de pensar nisso, seu estômago se embrulhava. 

Haviam também linhas dourado-pálidas que haviam surgido nas curvas do anjo. Ele não gostou nada delas mas Crowley adorava cada uma delas sempre que podia todas as noites.

O anjo apenas suspirava de contentamento. Seu marido era tão precioso