Quando Aziraphale começou a se sentir sem absolutamente nenhum apetite e ligeiramente nauseado, ele ja deveria ter ficado desconfiado de que algo não estava certo com seu corpo mas ele apenas pensou que seria algo passageiro(e de fato era) mas ele apenas ignorou os sinais e continuou aproveitando a companhia do seu mais novo e amado marido.

Em um final de tarde tranquilo e comum numa livraria do Soho, Aziraphale estava confortavelmente sentado em seu sofá mais confortável lendo uma de suas amadas primeiras edições. Crowley, seu marido, estava deitado no mesmo sofá com sua cabeça apoiada no colo do anjo e apreciando o conforto e calor dos dedos do anjo acariciando seu cabelos afetuozamente. Ele nunca admitiria mas era uma das coisas que mais amava no universo.

Crowley de repente se sentou e disse: "Oque acha de irmos jantar fora hoje, meu anjo? Ou talvez eu possa ver alguma receita de massa para fazer para nós, eu sei como você ama massas" disse sorrindo.

O anjo apenas sorriu gentilmente "Muita bondade a sua, meu amor e é uma excelente ideia mas eu não estou com fome."

Crowley o olhou confuso "Você não esta com fome? Bem, eu sei que não sou um grande chefe mas sei me virar. Então podemos ir ao Rits".

O anjo apenas olhou para seu amor "Você sabe que eu amo as refeições que você me prepara, querido. Eu aprecio mas eu só estou um pouco indisposto hoje."

Crowley olhou preocupado "Você está doente? Vou pegar as chaves do Bentley e vamos para o hospital."

Aziraphale pegou as mãos de Crowley para apaziguá-lo "Acalme-se, é só um mau estar, não algo de vida ou morte. Tenho certeza de que em algumas horas eu ja estarei melhor. Não precisa se preocupar."

Crowley apertou as mãos do anjo "Sempre vou me preocupar com você. Preciso saber que você esta bem, por favor, me diga se você continuar se sentindo mal ou se piorar, por favor".

Aziraphale sorriu "Claro que sim. E saiba que eu também me preocupo muito com você. Dito isso, se você ainda quiser sair, eu posso ficar aqui ou posso ir e te fazer companhia."

Crowley bufou e cruzou os braços "Como se eu fosse te deixar aqui sozinho e doente. E eu não sairia sem você principalmente para jantar, a melhor parte é ouvir você gemer a cada mordida. Tenho 6000 anos privados da sua companhia e que preciso pôr em dia. Vou ficar bem aqui e cuidar de você".

Aziraphale corou "Crowley, não diga essas coisas".

Crowley sorriu perverso "Ah eu apenas disse a verdade, ver você apreciando comida é quase uma devassidão."

O rosto ficou ainda mais vermelho mas não disse nada.

Crowley  sorriu vitorioso "Agora volte para seu livro, você precisa se distrair e eu preciso pesquisar algo para fazer você melhorar logo."

Aziraphale sorriu agradecido e beijou Crowley amorosamente.