As histórias que contaram como se fossem parte de outro mundo, mas eram apenas retratos desbotados, filmes danificados, rascunhos mal elaborados.

Nas telas vimos toda a existência falimentar e perdemos, sem nunca termos ganhado em primeiro lugar.

Ilusões nos alimentaram e supriram necessidades, aplacando o medo como um cobertor pesado no frio intenso. Mas a janela estava aberta e não havia calefação.

Os monstros espreitam no escuro, esperando uma chance de cantar a música do terror.

A música não sai das nossas cabeças agora.

Cada passo é um espinho em nossa pele. Cada pensamento é uma mão em nosso pescoço.