Essas circunstâncias começaram a transformar-se em caos, de modo que todos temiam uma invasão a seus lares. 

 Minha mãe ajudou algumas vezes dando pacotes de velas ou moletons usados, mas as insistências recomeçaram, incitadas por ondas de violência.

 Bem-aventurado os que estão armados para protegerem suas casas.

 Dou um pulo ao ouvir de longe o barulho de uma vidraça sendo quebrada, aperto em mãos o celular e o pé de cabra, só para não me sentir desarmada.

 Pego uma estamenha, com um assobio chamo nosso cachorro, Lupim, em homenagem à Harry Potter, e o trago para dentro de casa. Acaricio-o.