The Jibbs Problem. escrita por Any Sciuto


Capítulo 4
Fourth Hit – Baby’s Born.




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Dizem que a vida passa na sua frente quando você está prestes a morrer. Ellie Bishop descobriu isso da pior forma, enquanto caia pelo prédio até o chão.

Tudo o que ela queria era o amor de um homem que não a amava e agora, ela conseguiu um caixão para chamar de seu.

Callen estava encarando Anna com medo. Tudo o que ele queria era descer e ajudar Elisa que estava em trabalho de parto, mas se ele não detesse Anna primeiro, ele não conseguiria viver o momento corretamente.

— Por que você fez tudo isso? – Callen gritou, parando Anna no processo dela em correr. – POR QUE?  Depois de tudo o que tivemos você simplesmente não podia aceitar o final?

— Você disse que o nosso trabalho não era exatamente a melhor coisa para um relacionamento. – Anna deu um passo para perto de Callen, que deu dois para trás. – E logo em seguida, você foi com aquela mulher lá embaixo.

— Anna, você me matar duas semanas antes. – Callen soltou a verdade que Anna queria esconder. – Você me fez acreditar que era para o trabalho, mas eu sempre soube. Você me atirou numa janela de um prédio.

— Eu queria mesmo ter matado você, sabe? – Anna deu uma risada quase animal. – Você estava empatando a minha vida. Ver você morto seria bom em todos os níveis. Quem sabe eu consigo agora?

Houve uma pausa quase mortal enquanto a verdadeira face de Anna vinha à tona. Pegando a arma, ela apontou para Callen, mas ele foi mais rápido e dois tiros.

Olhando para Callen, Anna sentiu seus joelhos cederem e ela apenas caiu, morta de olhos abertos. Chutando a arma, Callen viu quando Kensi fechou os olhos dela.

— Vá para sua esposa agora! – Kensi o obrigou, enquanto ia dar apoio a Torres.

Correndo escadas abaixo, Callen viu o alivio no rosto de sua esposa antes que ela gritasse em contração.

— AHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – Elisa gritou louca de dor pelas contrações. – GRISHAAAA!

— Estou aqui, agora. – Ele foi para trás dela e percebeu quando Pen respirou fundo. – Prima?

— Segure a mão dela, Callen. – Penelope estava concentrada enquanto Reid a ajudava. – Vai dar tudo certo.

Outros dois tiros soaram logo em seguida e Elisa gritou quando outra contração se quebrou.

— AHHHHHHHH, MEU DEUUUSSS! – Ela apertou a mão de Callen, que mal gemeu de dor. – Me diga que estou pronta.

— Oh, você está. – Pen calçou as luvas. – Certo, Elisa assim que eu disser, empurre com toda a força. Pronta? EMPURRE!

— AHHHHHHHHHHHHHHHH! – Elisa gritou, apertando a mão de Callen e sentindo como se uma melancia saísse pelas partes dela. – AHHHHHHHHHHHHHHH!

Pen pegou a blusa que Reid ofereceu para enrolar a bebê número 1 quando finalmente começou a sair.

Enquanto isso acontecia, Ellie estava segurando Abby na frente dela enquanto ameaçava se jogar com ela do prédio. Nick estava sem saber como fazer.

— Bishop, porque está fazendo isso? – Nick pensou em começar. – Você ficava dizendo como eu era seu amor, mas está disposta a se matar e tirar a vida de Abby apenas porque eu não te amo. Eu acho que você só quer se matar porque sabe que vai me fazer sofrer.

— Bem, você tem cérebro além de músculos. – Ellie apertou o braço ao redor do pescoço de Abby. – E ela estando grávida deixa tudo mais interessante. Ela morre, eu morro, você fica sem ninguém.

— Que tal me levar no seu lugar então? – Nick disse e foi recebido por um olhar de surpresa de todos. – Eu vou ficar e ter outro amor quando me recuperar.

Abby sabia o que ele queria fazer. Ela quase fez uma objeção, mas manteve a boca fechada. Nick estava tão convicto.

— Você seu idiota. – Ellie empurrou Abby para frente e puxou a arma, mas Nick e Kensi atiraram nela quando Abby se abaixou e deixou que a gravidade fizesse o resto.

Ellie pensou em tudo o que fez. Mas quando bateu no chão, ela já estava morta. Abby continuou no chão, cansada e fraca pela perda de sangue em seu pulso.

— Vamos, eu te carrego. – Nick a segurou em seus braços e a deixou sorrir. – O que?

— Você tem um bom par de braços. – Abby claramente precisava de atendimento médico, mas Torres sorriu.

Quando chegaram a escada, um choro de bebê alto foi ouvido e todos olharam para Elisa que ainda estava com o trabalho de parto, mas uma pequena criança em seus braços.

— Eu odeio interromper, mas ainda temos uma pequena para trazer ao mundo. – Pen deixou algumas lágrimas caírem. – Estamos prontos para continuar.

Callen deu um beijo na testa de Elisa enquanto ela empurrava novamente e por algum motivo, David achou fofo colocar Hero de Enrique Iglesias para tocar naquela hora, mas ninguém podia se importar menos.

— AHHHHHHHHHHHH! – Elisa sentiu seus músculos sendo esmagados e logo em seguida uma calma e um choro de bebê. – Minhas filhas.

Callen estava em prantos naquele momento. As lágrimas que caiam dele eram muitas, especialmente enquanto segurava sua segunda bebê. Ele beijou a menina na testa e sentiu Elisa se acomodar nele.

— Bem, você é mesmo meu herói, querido. – Elisa deu um sorriso sonolento para ele. – Meu e de nossos filhos.

Jenny deu um sorriso enquanto via toda a comoção e segurava Gibbs como se ele fosse seu próprio ar. As ambulâncias finalmente chegaram no prédio. Thomas e Juliet guiaram os paramédicos e ajudaram Penelope a se levantar. Abby foi para uma delas fazer pontos no pulso e precisou de uma pequena quantidade de sangue.

Penelope foi atendida por exaustão, mas logo estava babando pelas sobrinhas como todo mundo.

Elisa estava deitada na cama do hospital, sendo observada depois de um sequestro com sedativos e indutores de parto, mas estava quase tão bem quanto suas bebês. Antonella e Sophia estava dormindo em seus macacõezinhos de princesas como as duas princesas que eram.

Jenny estava terminando alguns exames. O médico estava preocupado com a droga e com alguma outra coisa que ele não quis contar, mas parecia bastante interessado.

Gibbs olhou para a porta quando ela se abriu e o médico entrou, um sorriso nos lábios, como se os resultados fossem os melhores possíveis.

— Bem, senhorita Sheppard, devo lhe dar os meus parabéns. Seus resultados são excelentes. – O médico notou a cara de pergunta de ambos. – Não só você não tem problemas com os sedativos ou com a situação de sequestro, mas você está gravida.

Olhando para o médico e depois para Jenny, Gibbs não conseguia deixar de sorrir. Ele estava tendo um segundo bebê com a mulher que ele havia recuperado.

Jenny puxou Gibbs e o beijou, sorrindo para o homem a sua frente.

— Casa comigo, querido? – Ela foi corajosa o suficiente para subverter as expectativas dele.

— Com você eu aceitaria fazer uma cirurgia. – Gibbs a beijou e sorriu. – Sim, eu caso.

— Vou deixar vocês sozinhos. – O médico deu um sorriso fofo para os dois e saiu.

Passando pelo corredor, ele pode ver como Callen e Elisa estava recebendo visitas. Sophie, Chris, Steve, Pride e Linda estavam junto com toda a família deles conhecendo as duas novas garotinhas.

— Nem preciso dizer o quanto eu amei que Callen ficou calmo e só reclamou de dor quando chegamos. – Elisa sorriu para ele. – Você me desculpa?

— É uma dor melhor que levar um tiro ou um dardo no pescoço, querida. – Callen deu um beijo nela. – Vou te perdoar para sempre.

— Eu acho que é bom estarmos aqui. – Pride brincou. – Consegue ficar quatro semanas longe dela?

— Não sei. – Callen brincou. – Ela me tenta demais. Vou tomar bastante banho frio.

Os adultos deram risadas enquanto Sophie olhava para as irmãs e ficava encantada. Pen foi até sua sobrinha e sorriu.

— Elas são pequenas, né, tia Pen? – Sophie perguntou. – Elas estavam na mamãe?

— Assim como você também. – Pen sorriu. – E como Melissa.

— Vou ser uma ótima irmã para elas. – Sophie sorriu e abraçou Penelope. – Assim como sua para Melissa.

Elisa sorriu olhando para Pen e sua filha sendo amigas. Callen viu Any sentada em um canto e foi até ela.

— Você está bem, irmã? – Ele a abraçou e sorriu. – Ou ainda está assustada?

— Eu estou apenas sobrecarregada um pouco. – Any sorriu para ele. – Fico tão feliz.

Callen deu um beijo na testa dela. Logo que o casamento de Jenny e Gibbs fosse realizado, ele decidiu que iria atrás de toda a verdade.


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