Você está na minha mente - Imagine Hibari Kyoya escrita por Lahi


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá, quanto tempo.
Finalmente consegui escrever uma história do nosso adorável, guardião da nuvem.

Esta fic é minha, ela se encontra noutra plataforma no spirit.
A historia foi escrita por mim mas foi publicada na conta no projeto que eu participo como ficwritter no ImaginesLand, só quero avisar que não é plágio.

Quero agradecer aos maravilhosos magos: @Panxinha pela avaliação, @Deum pela betagem e @Cherryshi pela capa maravilhosa.
Espero que gostem.



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[Nome] encontrava a ter uma aula de história, mas estava distraída a olhar para o lado fora, onde viu o presidente do comité, sentado debaixo de uma cerejeira, a descansar. De repente, deu uma pequena curiosidade: queria saber o motivo do Hibari não gostar de se envolver com a multidão. 

— [Nome], a professora está a te chamar — falou Ryohei que tocou no ombro da amiga. Como é seu colega de mesa, teve que a chamar. A professora tinha uma cara assustadora e sabia que algo de mau poderia vir acontecer a [Nome].

Desviou o seu olhar da janela e olhou para a professora, que estava a olhando com ar de reprovação. Sabia que não ia ficar muito tempo na aula, não era a primeira vez que se distraía e dava uma resposta errada à pergunta que a mais velha fez. 

— Nas outras vezes, avisei que se te apanhava mais uma vez distraída, expulsava-te para fora da sala de aula. É isso mesmo que vai acontecer agora — avisou a professora, olhando seriamente para [Nome] e apontou com sua mão que ela fosse para a rua. 

[Nome] não respondeu nada a mais velha, arrumou os seus pertences e saiu da sala. Olhou para o relógio e viu que ainda tinha muito tempo até a hora de almoço, então decidiu ir ao pátio ler um livro.

Andava calmamente pelos corredores, mas ainda continuava a pensar sobre o motivo de o presidente não gostar de estar perto de outras pessoas. 

Quando de repente, viu duas mãos segurando sua cintura para ela não cair escadas abaixo. [Nome] não estava olhando onde colocava os seus pés, porque ainda se encontrava no mundo da lua, a pensar sobre o guardião da nuvem.

— Tem cuidado por onde anda, herbívora — falou o presidente do comité, a pessoa de quem [Nome] estava pensado até agora.

— Obrigada, Kyoya — agradeceu [Nome] com um sorriso no rosto. Não pensava que ia encontrar com ele, mas pelos menos assim iria matar a curiosidade que tinha nos seus pensamentos.

— Não devias estar na aula? — perguntou Kyoya com os braços cruzados. Queria ver qual seria a resposta [Nome] iria dar. Só esperava que ela não tivesse sido expulsa como no ano passado, quando frequentavam algumas aulas em conjunto. 

— Bem, deveria estar, mas fui expulsa — respondeu [Nome] sem jeito, só esperava não levar com as tonfas que o outro usava para atacar os delinquentes quando faziam algo errado, como perturbar a paz de Namimori. 

— Parece que não deixaste esse mau hábito de viajar no meio da aula — comentou Kyoya que deu um sorriso discreto. 

O jovem viu que [Nome] ficou envergonhada, sabia que ela não esperava que fosse observada por ele naquela época. Hibari começou a caminhar para a sua sala da presidência. 

— [Nome], como tens tempo livre agora, que tal vires um pouco para minha sala? — falou Kyoya, parou e olhou para a jovem, que estava surpreendida pelo convite dele. 

A jovem não estava acreditando que o guardião da nuvem estava a convidá-la para a sala dos membros do comité, onde não entrava ninguém a não ser eles.  

Como a sua curiosidade era grande para saber do motivo do outro estar sempre sozinho, aceitou o convite. Finalmente iria resolver o mistério que está preocupando os seus pensamentos, já há várias horas daquele dia. 

(…)

Não demoraram muito a chegar à sala, mas [Nome] foi sempre atrás do Kyoya durante o caminho. Esperava não sofrer nenhuma consequência pelas mãos do demónio de Namimori por ter sido expulsa da sala de aula. 

Como garoto estava na boa a falar com ela, sentia que o momento a sós que iam ter um com outro, seria talvez algo bom, que nunca iria esquecer durante a sua juventude. 

— Podes sentar ali, herbívora — indicou Kyoya ao abrir a porta, o sofá para [Nome] sentar. 

— É uma sala acolhedora — comentou [Nome] que estava achando aquele silêncio estranho e quis que o ambiente ficasse mais descontraído. 

Hibari deixou um copo de café da jovem e sentou na frente dela. Queria saber melhor a razão de ela ter sido expulsa da aula. 

— Vou ser direto. Quero saber a razão por não andares concentrada nas aulas nestes últimos dias — avisou Kyoya com um olhar sério, sem saber o que vinha a seguir. 

— A culpa é tua — revelou [Nome] com um sorriso sincero. Queria rir da cara do outro, porque não estava acreditando no que estava escutando. 

— Minha? — perguntou Kyoya com um cara de choque, nunca esperava que ia estar na mente da [Nome]. Todos os alunos daquela escola tinham medo dele. 

— Sim — confirmou [Nome]. De novo, fez silêncio na sala. 

— Posso saber o motivo de estar nos teus pensamentos? — perguntou o presidente do comité de disciplina, sem demonstrar alguma emoção por fora, mas por dentro encontrava-se um pouco nervoso e ansioso. 

— Sempre te vejo por aí sozinho. Queria saber porque odeias estar perto de multidões — contou [Nome] sobre o motivo de outro estar na sua mente, sempre que o vê na escola.

Os jovens ficaram a olhar um para outro, por um bom momento. [Nome] esperava que sua curiosidade finalmente fosse esclarecida, para que pudesse voltar novamente a se concentrar nos seus estudos e não ser expulsa da sala outra vez. Como está no último ano, deveria se dedicar aos exames que estavam quase chegando.

O guardião da nuvem deu um pequeno sorriso discreto. [Nome] era a primeira pessoa que teve a coragem de saber realmente o motivo de ele estar sempre sozinho.

No seu tempo livre, o Hibari sempre amava observar [Nome] quando se encontravam no mesmo local. Ela era a única que conseguia deixar os outros alunos mais calmos quando alguma situação grave acontecia na sua presença.  

— Se tiver perto de um monte de gente, fico irritado facilmente porque perturbam a paz que tanto amo — confessou Kyoya. Detestava estar ao redor das pessoas que eram muito barulhentos e não tinham consideração com outros que queriam descansar e aproveitar a natureza para relaxar dos tempos difíceis que tiveram.  

— Agora percebi. Por isso tentas ao máximo para não agredir o povo indefeso — concluiu [Nome]. Nunca havia reparado muito nesse detalhe quando ele ficava irritado, devido aos seus amigos que começavam a contar piadas e ela distraía-se com isso.     

— Tento sempre controlar ao máximo. Só que é muito difícil — informou Kyoya que estava relaxado ao falar do seu problema com [Nome]; sentia-se bem perto dela.

— Nós estamos sempre nos mesmos locais, quando ver que está ficando sem paciência, chama o meu nome e venho tentar deixá-lo calmo — avisou [Nome], que estava sendo sincera naquele momento, como o jovem estava sendo para ela. 

Não foi preciso dizer mais nada, os gestos dos jovens dizem tudo aquilo que queriam transmitir um ao outro. Kyoya sentia-se agradecido pelo apoio que [Nome] estava dando. Conheciam-se já uns bons anos, frequentaram as mesmas turmas, mas nunca foram muito próximos como estavam sendo agora. 

A partir daquele dia, [Nome] reunia-se com o guardião da nuvem no seu tempo livre, onde conversavam diversos temas e perceberam que tinham muitas coisas em comum. 

Por isso, ter curiosidade de algo é bom. Assim, os jovens aprendem mais sobre o futuro que têm pela frente, com o povo que eles amam e querem conhecer melhor.


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Notas finais do capítulo

Só digo que este ciclo está cheio de emoções.
Até próxima história.



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