História After You - escrita por Clawen


Capítulo 18
Capítulo 18 - Your sex takes me to paradise


Notas iniciais do capítulo

❤❤❤



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Claire caminhou até a mesa, pegou dois pratos e colocou o macarrão. No prato do marido colocou bem mais, após esquentar no microondas. Montou uma linda bandeja para os dois e foi até o escritório. Bateu na porta.

— Posso entrar?

— Pode sim. - Owen responde sem tirar os olhos da tela do computador.

A ruiva entrou e aproximou-se com a bandeja.

— Quer jantar?

— Já comi Claire. - Mentiu. - Eu fiz para você...

— Okay... - Ela disse visivelmente sem graça e apagou a vela que estava na bandeja, afastando-se. - Boa noite. - Retirou-se fechando a porta.

— Boa noite...

 

Claire abandonou a bandeja na cozinha, tomou só um leite e foi direto para o banho que não demorou muito. Logo a ruiva já estava deitada. Meia hora mais tarde após finalizar alguns prontuários para o dia seguinte, Owen saiu dali e foi até a cozinha e entristeceu-se ao notar que ela não havia comido nada do que ele havia feito. Queria muito conversar com a mãe sobre aquele dia terrível. Pensou na possibilidade de sair e refrescar a cabeça com os amigos. Por outro lado, ela ficou por um longo tempo refletindo sobre tudo. Desde o início não tinha gostado da Lauren. Era nítido o interesse em seu marido. Ela deixaria que aquilo afetasse o seu casamento? A ruiva estava muito abalada com tudo. Mas Owen era inocente, ela sabia disso. Precisava resolver esse assunto. Sem contar que todo aquele estresse poderia fazer mal para a bebê. Ela levantou e o viu indo para a cozinha, indo atrás dele.

— Podemos conversar?

— Não quero brigar mais...

— Eu também não quero... - respirou fundo. - Eu errei com você. Me perdoa?

— Não vai surtar amanhã se a Lauren falar que eu dei um carro 0Km para ela? - Disse sem graça.

— Eu já disse que errei. - abaixou a cabeça.

Owen aproximou-se da ruiva após secar as mãos que estavam lavando louça em um pano de prato e a pegou no colo levando para cama.

Ela o puxou para que deitasse por cima dela. E segurou o rosto dele com as duas mãos.

— Me perdoa, por favor... O ciúmes falou mais alto. E ela ainda inventou tudo aquilo... Não consegui me controlar.

 

Ele se sentou ao lado dela, sério.

 

— Eu juro por Deus que estou tentando não enlouquecer com toda essa mudança de humor sua... hormônios... céus... Quando uma pessoa falar algo a meu respeito, pensa duas... três... dez vezes antes de soltar os cachorros em mim. Até agora só consigo pensar porque a Lauren disse isso, porque não faz sentido algum. Essa explosão sua mais cedo deixa a bebê agitada. Ela sente o que você sente. Não quero te carregar para o hospital com dor de novo, eu fico angustiado preocupado com vocês duas...

— Eu sei... - sussurrou ainda deitada. - Se você acha que está enlouquecendo, imagina eu? Não consigo controlar as minhas emoções, as mudanças do meu próprio corpo, as dores que sinto... - suspirou. - Eu sei muito bem porque ela fez isso é já te disse antes. E é muito estranho ela estar com o meu batom.

— Tenta não pensar mais nela, ok? - Acariciou os cabelos vermelhos. - Depois resolvemos isso.

— Okay... - olhou para ele e levantou sentando em seu colo, com uma perna de cada lado. - Você ainda não responde se me perdoa...

— Perdoo sim, minha barrigudinha... - Sorriu entre os lábios dela beijando-a logo após. - Sempre vou perdoar você. Exceto se me trocar por um investidor engomadinho...

Ela também sorriu mordendo o lábio interior dele.

— Não diga besteiras... Você é tudo o que eu preciso. Te amarei para sempre... - sussurrou e desceu a mão até a barra da calça dele, onde desabotoou e abriu o zíper. Colocou a mão por dentro e começou a massageá-lo lentamente.

— Ah, mas eu já sabia que a senhora Grady não ia dormir sem levar uma boa surra de... - Sussurrou no ouvido dela.

Ela não pode conter o riso. Ele era único.

— Que bom que sabe... Qual é a graça de fazermos as pazes, se não nos amarmos depois? Mas eu quero bem devagar...

Ela retirou o pênis do marido de dentro da calça, já estava sem calcinha. O segurou firme e foi se sentando lentamente nele, até ter penetrado todo e soltou um longo gemido. Começou a movimentar o quadril lentamente, enquanto o olhava nos olhos com um sorriso.

O loiro se surpreendeu quando notou o quanto ela já estava pronta para ele, então permitiu-se aproveitar daquela situação prazerosa. Com habilidade arrancou a camisola de seda a jogando longe e se jogou de costas na cama. Sem dúvidas aquela era uma das melhores visões que poderia ter na vida.

— Mais devagar ruiva...

E assim ela fez. Se movimentava lentamente, levantou os braços e segurou os próprios cabelos de um jeito muito sexy. Não tinha pressa, amava senti-lo dentro dela e poderia fazer aquilo a noite toda. Mas sem perder o contato visual com ele, após um tempo naquela posição, o puxou para que pudesse beijá-lo. Já que a barriga que já estava bem grande, a limitava de algumas coisas.

Owen agarrou a ruiva pela cintura desfrutando daquele prazer que lhe queimava de dentro para fora. Sem dúvidas aquele gesto com o cabelo fez sem membro latejar dolorosamente de tesão por aquela mulher. Owen proferia palavras incompreensíveis e até alguns palavrões quando Claire sentava com mais força propositalmente. O loiro então inverteu as posições arrancando a camisa. Deslizava de dentro para fora rápido e preciso sentindo a pressão que a cavidade úmida dela fazia em seu entorno. Quando Claire começou a ter espasmos, ele sabia que ela estava perto de chegar lá, então a tocou no seu ponto mais sensível diminuindo o ritmo a torturando.

A ruiva soltou um gemido ainda mais alto ao toque provocativo do loiro. Fechou os olhos, apertando as pálpebras. Estava quase explodindo de tesão. Queria poder agarrá-lo, arranhá-lo. Mas agora tinha limitação. Então o prendeu forte pela cintura com as pernas. Pode sentir o orgasmo cada vez mais forte.

— Céus... - arqueou a coluna, gozando e gemendo em seguida.

O marido sorriu, aumentando o ritmo já sem controle enquanto a pulsação de seu membro aumentava e ele se desfazia dentro dela, com um urro ofegante. Deitaram-se de frente um para o outro. Havia prometido que faria com mais calma desde o último incidente na escada, mas era impossível conter o desejo desenfreado que tinha por ela.

Claire sorriu acariciando o rosto do marido. Ficaram um bom tempo tentando recuperar o fôlego.

— Eu te amo tanto...- sussurrou.

— Imagina se não amasse... achei que ia me bater quando chegou... - Owen acomodou-se ao lado da barriga dela já bastante redonda, de forma que abraçasse o bebê e ela.

— Owen... - segurou a mão dele. - Eu me sinto tão ridícula com isso... Eu tenho tanto medo de te perder...

— Perder como? Não tem como. Já vou comprar um mausoléu para família Grady, vamos ser enterrados juntos.

Apesar do rumo daquela conversa ter se tornado um tanto mórbida, Owen riu de nervoso antes de beijar-lhe o ventre com todo carinho.

— Que horror Owen. -riu e acariciou seus cabelos. - Amor... Estou fazendo cinco meses hoje... - disse empolgada.

— 5 meses? Já pode mexer para o papai ouvir meu amor. Dá um chutão, dá... bem forte... - Owen havia lido junto com a esposa que estimular a audição da criança era recomendado, então fazia isso sempre. - Pode dar um chutão bem forte baby... vai ser meu maior orgulho... - Beijou novamente.

— Isso princesinha... - também acariciou a barriga. - Escuta o papai, chuta... - esperaram um pouco. - Nada amor... Não senti nada ainda... Sabe o que me deu muita vontade agora?

— De que? - Pergunta já quase vencido pelo cansaço.

— O seu macarrão... Pega um pouquinho para gente amor... Por favor... - disse toda manhosa.

— Você tinha recusado ele ruiva...

— Não tinha... - Bufou cruzando os braços. - Deixa que eu pego. - levantou pegando a sua camisola.

— Pára com isso. - A repreendeu, pegando-a no colo e colocando de volta na cama, cobrindo-lhe as pernas. - Já volto.

Owen foi até a cozinha, aqueceu o macarrão e acrescentou um pouco de manjericão e queijo, levando na bandeja.

A ruiva sorriu largamente ao vê-lo. E esticou o braço para pegar a bandeja.

— Eu tenho melhor homem do mundo... - suspirou e assim que recebeu a bandeja, começou a comer faminta. - Meu amor... Estava divino! - comia mais rápido do que o normal.

— Come devagar amor, a comida não vai correr de você...

Ela deu um sorriso envergonhada, limpando a boca com o guardanapo.

— Desculpe... A Clarisse me deixa assim... - tomou o suco de laranja que o marido havia levado. - Estava uma delícia, como sempre... -respirou fundo. - Está lembrado que temos consulta amanhã, não é?

— Sim, mas o jantar na próxima semana com os investidores que está me preocupando, ruiva... - Owen retirou a bandeja e limpou tudo na cozinha. Ao retornar levou ela para escovar os dentes no colo. Definitivamente ele estava a mimando até demais.

— Vou ficar mal acostumada... - o deu um beijo na bochecha e pegou a sua escova de dentes. - Mais por que está preocupado? É só um jantar...

— Vão vir alguns novos. Projetos milionários no papel, vamos tentar convencê-los até o final do jantar.

— Isso está te preocupando? - terminou e se aproximou dele. - Owen... Tiramos isso de letra. Você é o melhor. Sabe o que me preocupa? - o puxou pela mão, indo até o closet onde tinha um espelho enorme, e eles pararam em frente. - Olha como estou enorme... - acariciou a barriga com muita ternura. - Como vou achar um vestido que fique bom em mim? Estou redonda. - brincou tentando tranquilizá-lo.

— Claire... não sou bom nisso. Acho que não seria nada mal você liderar o jantar. Posso falar sobre os novos híbridos... a capacidade de obediência... - Owen aproximou-se por trás dela a abraçando daquela forma, as mãos posicionadas carinhosamente na parte de baixo de seu ventre. - Sua irmã já mostrou aquelas lojas para gestante... ou podemos mandar fazer sob medida. - A beijou no topo da cabeça. - Do jeito que você gosta.

Ela ficou um tempo em silêncio, apenas observando os reflexos no espelho. Era a família que ela sempre sonhou, deu um longo suspiro.

— Sobre o vestido, talvez eu faça sob medida... Não vamos ter tempo de ir para os Estados Unidos. E sobre a reunião... Eu vou estar ao seu lado, segurando a sua mão. Caso precise de alguma ajuda, estarei lá. Posso complementar algo que falar. - Virou ficando de frente para ele. - Eu preciso que fique no meu lugar, Owen...

Owen desviou o olhar do dela, sério. Como se pudesse respondê-la em silêncio.

Ela o encarou e respirou pesadamente, aquilo a estava tirando o sono.

— Bom... Acho que temos que ir dormir. Esta tarde. - Passou por ele indo se deitar.

O loiro a seguiu e deitou-se ao lado dela.

— Vou ficar. Por você, Claire. E pela nossa Clarisse.

Claire o olhou rapidamente com um sorriso largo, com uma expressão de alívio.

— Owen... - o deu um selinho. - Você não faz ideia de como me faz feliz com isso... É a pessoa que mais confio na vida. Vai gerenciar muito bem tudo isso. Não se preocupe, vou te ensinar tudo e sempre estarei disponível para te ajudar, claro. Quando chegar em casa posso te ajudar a fazer algumas coisas.... - estava muito empolgada.

— Se eu não me matar antes... - Revirou os olhos nada apreciando naquela ideia, mas era seu dever. Apagou a luz e deitaram de conchinha.

Claire se acomodou em seus braços, estava ficando cada vez mais difícil encontrar uma posição confortável.

— Obrigada amor... Isso significa muito para mim. Agora posso voltar a dormir tranquila. - acariciava o braço dele que estava em volta de si.

— Quietinha então. Dorme bem...

— Boa noite... - sussurrou adormecendo logo em seguia. Tinha sido um dia muito cansativo para os dois, estavam exaustos.

*

Um novo dia começou a nascer, Claire acabou acordando com o despertador. Desligou rapidamente para não acordar o loiro, que permanecia abraçado a ela. Levantou cuidadosamente. Tinha acordado muito animada e nada estragaria o seu dia. Foi até o banheiro fazer suas higienes matinais, logo já estava na cozinha. Estava fazendo tudo o que o marido gostava no café da manhã. A bandeja estava bem farta, ela preparou tudo com muito amor e levou até a mesinha do quarto. Se aproximou do amado adormecido e o encheu de beijos por todo o rosto.

— Bom diaaaa, meu amor... Acorda...

Como todas as manhãs, ele acordou de mal humor e resmungão.

— Não Claire, mais 10 minutos ok....

— Não senhor... - sentou-se ao seu lado. - Tem bastante comida te esperando. Quer se atrasar para ver sua filha?... Ela vai ficar chateada... Vamos... Acorda. - fez cócegas em seus pés.

Owen sentou-se após se espreguiçar e começou a comer devagar. Quando o café revigorou suas energias, ele levantou da cama e passou a arrumar.

— Estava maravilhoso como sempre o café da minha bela mulher...

— Que bom que gostou... Fiz com muito amor... - sorriu. Após alguns minutos, já estava pronta. Com um vestido de gestante longo amarelo, os cabelos longos presos com um coque e uma maquiagem leve. - Já estou pronta... - disse aparecendo no closet onde ele estava.

Owen avançou sobre ela, beijando-a na boca com certa urgência até que foi preciso ar e ele afastou-se dela.

— Está uma gata. Vamos...

— Não... Espera... - disse ainda tentando recuperar o fôlego. - Owen... Me deu uma louca vontade de fazer amor... - aquele beijo intenso do marido, acendeu o seu desejo sexual.

Owen arregalou os olhos com aquela confissão. Nos últimos meses ele mal podia tocá-la e ela já queria outras coisas.

— Podemos fazer quando voltarmos amor, a consulta é daqui uma hora e meia e a viagem até lá já um pouco mais de uma hora. Hm? - Ergueu o rosto dela pelo queixo, beijando-a docemente.

— Está bem... - disse um pouco decepcionada, não conseguia controlar seu desejo por ele. Pegou sua bolsa, saíram de casa. Não demorou muito para já estarem no helicóptero. Claire o encarava sem desviar o olhar, era nítido o seu desejo. Seus olhos tinham um brilho a mais.

Durante o vôo, Owen atendeu o telefone que tocava insistentemente no bolso. A barba por fazer dava um aspecto mais viril no loiro, e o fato dela cruzar as pernas com força estava o deixando intrigado.

— Claire? Tem formiga no banco? O que foi?

Ela ficou corada na hora e sentiu vergonha. Se aproximou dele sussurrando em seu ouvido.

— Não faz ideia do quanto estou excitada...

— Excitada?? - acabou perguntando alto demais, chamando a atenção do piloto que não entendeu muito bem. Ele pigarreou e continuou, mais baixo. - Como se nem toquei em você hoje?

Ela revirou os olhos.

— Owen... Eu fico excitada só com a sua presença, com o seu olhar... - confessou.

O loiro notou o desejo na forma como ela mordia os lábios discretamente, precisava conter aquele fogo da esposa, mas não podiam. Ao chegar no continente e pegarem um táxi até a clínica, Owen resolveu "piorar" a situação.

— Sabe o que vai acontecer quando estivermos a sós, não sabe? - Sussurrou no ouvido dela.

— Oh céus Owen... Você não está me ajudando, nem um pouco sabia?... - sentiu suas pernas estremecerem. Começou a suar frio.

— O que? - Fingiu-se ofendido. - Que tal se eu afastasse sua calcinha agora, para testar o quanto está pronta para me receber? Hein... acho que meu dedo entraria fácil... talvez o motorista do táxi nem note...

Ela mordeu os lábios só de imaginar.

— Não, tenho consulta... Mas depois senhor Grady. Se prepare. - sorriu de canto.

Logo o casal já estava na sala da Dra. Jones, que os recebeu com muita alegria.

— Como está a Clarisse?

— Ótima Dra. Está me dando bastante fome, entre outras coisas... - olhou para o marido.

— Ah, já imagino o que seja. - A doutora sorriu de canto. - É perfeitamente normal. Hormônios descontrolados de mãe...

— Nem me fale doutora, estou me sentindo um pedaço de carne exposto a uma leoa...

— Owen... - o deu uma cotovelada.

— Fiquem tranquilos, é normal. Inclusive recomendo, é muito importante para uma gestação saudável. - sorriu para os dois.

Após um bom tempo conversando sobre a gestação, chegou o momento esperado.

— Agora vamos para os exames. Querem ver a filhinha de vocês?

— Sim! Muito! - disse empolgada.

— Quero sim. - Respondeu ansioso.

Levantaram-se e foram até a sala de ultrassom. Após todo o procedimento de troca de roupa, Claire já estava posicionada e com o gel na barriga, segura forte a mão de Owen. A Dra. Passou o equipamento na barriga da ruiva e puderam ouvir o coraçãozinho da filha.

— Estão ouvindo? Ela está bem saudável. Olhem... - apontou para o monitor. Já dava para ver com mais clareza a filha. Que emocionou demasiadamente Claire, ficou aos prantos de tanta alegria.

Owen dessa vez notou claramente. O rostinho, pernas, braços. Clarisse estava claramente deitada no pequeno espaço, o coração do homem se encheu de amor e emoção com aquela cena.

— É minha filhotinha... como cresceu da última vez que a vimos... - Beijou a mão da esposa docemente sem tirar os olhos da tela.

— Então, agora a Claire chegou nos 5° mês de gestação, praticamente metade da gravidez. Nessa fase, a bebê já está mais ativa e com seus movimentos mais perceptíveis. Talvez você tenha notado, querida... como se fosse uma sensação do bebê mexer a borboletas na barriga. Cada dia mais você terá a certeza de que são chutes e pontapés.

— Eu vou sentir ela mexer? - sorriu bobona.

— Sim... Pode sentir um pouco de desconforto, mas é totalmente normal.

— Olha amor... Nossa princesa...tão pequena... - o puxou para um beijo. Aquele gesto fez a Dra. Sorrir.

Após o ultrassom e a médica ter se certificado de que estava tudo bem com Clarisse, a mesma deu as últimas instruções.

— Os efeitos dos sintomas da gravidez tendem a diminuir agora, Claire. Os sinais de existência do bebê na barriga aumentam e podem incomodar, como já disse o desconforto é normal, mas é sempre bom verificar. Além de que o peso da barriga que aumenta desproporcionalmente com o crescimento da neném, e como já disse... qualquer movimento que ela fizer a partir de agora você vai sentir. Quanto mais ela crescer, o papai pode senti-la... logo vão descobrir!

O casal se despediu animadamente da Dra. Com a nova dieta e a receita das novas vitaminas. Caminhavam de mãos dadas até a saída do consultório.

— Estou tão feliz, Owen... Precisamos comemorar logo... - pegou o celular, pesquisando um endereço.

— O que pretende?

— O que eu quero desde a hora que saímos de casa. - Estava concentrada procurando o melhor hotel da região. Mas nenhum lhe agradava.

— Deixa eu ver se entendi... quer um hotel só para gente transar? Qual é Claire...

Ela o encarou e guardou o celular. Desanimou na hora com a reação dele.

— Tudo bem... Vamos embora.

— Sabe que gosto de improvisar...

A verdade era que Owen já havia maquinado um plano. Segurou-lhe a mão e levou-a até uma sala de limpeza escura e fechou a porta. Ele inclinou o corpo mais perto, o peso esmagando a estrutura frágil dela. Libertou as mãos dela, e os dedos agora estavam no cabelo sedoso, brincando com os dedos agora na altura do queixo. O cabelo vermelho estava preso, apenas alguns cachos pendendo sob o rosto, preso numa único coque frouxo.

A outra mão estava sobre o ombro por baixo do vestido, sentindo a pele dela. Claire mordeu o lábio e se debateu, mas Owen a prendia, apertando seu corpo.

— Sabe que essas suas loucuras me excitam demais... - começou a tirar o sinto dele. - Precisamos ser muito rápidos, podemos ser pegos. - estava excitada ao dobro, o lugar era inesperado demais. Owen era muito criativo. A ruiva abaixou em um movimento rápido a calça junto com a cueca. - Me faz gozar... Agora. - seu tom era exigente. Não tinham tempo para provocações.

A outra mão dele deslizou para baixo, apalpando seu barriga… para baixo… para baixo… até sua abertura umedecida. Dois dedos ágeis escorregaram para dentro dela. Ele observou os lábios dela, inchados com seus beijos, partirem-se quando um gemido escapou deles. Os dedos que seguravam seu cabelo contraíram-se enquanto ele bombeava os seus para dentro e para fora dela.

A ruiva sentiu suas pernas tão trêmulas, que parecia que ia cair. Ela estava bem lubrificada, estava enlouquecendo com os movimentos dos dedos do marido. A tensão sexual estava cada vez maior. Claire queria gritar o nome dele, então o puxou para um beijo feroz.

Owen a beijou até não restar mais dúvidas de que tinham que adiantar aquilo o quanto antes quando ouviram passos no corredor. Tão próximo que se a pessoa do outro lado parasse para um instante, ouviria os suspiros e murmúrios excitantes do casal naquela sala apertada.

Ele tentou a primeira tentativa de penetração, mas não obteve sucesso por conta da barriga da esposa. Com jeito, ergueu uma das pernas dela, fazendo-a se apoiar-se na parede e iniciou o ato sexual com uma forte estocada.

Claire estava tão excitada que precisava dele a qualquer custo naquele momento, e ao ser penetrada foi um alívio misturado com um prazer insano. Sem dúvidas, a barriga estava começando a atrapalhar o ato de frente um para o outro, mas ali não tinha opção. Ela começou a ajudar o marido nos movimentos nada suaves, era intenso. A ruiva arfava descontroladamente.

Deslizar para dentro dela era como deslizar em óleo especial, tamanho a excitação que escorria-lhe entre as pernas. Owen sempre excitava a esposa ao máximo para obter deixá-la daquela forma. O fato de apenas terem se beijado e ela estar tão molhada e pronta para ele, deixou o loiro fora de si. Começou a cavar fundo dentro dela sem dó.

Claire cravou as unhas em seus ombros, sorte a dele estar de camisa naquele momento, pois ficaria cheio de marcas. Ela estava quase gritando, então o puxou para outro beijo. Sua língua invadiu a boca do loiro com fúria. Estava quase chegando ao ápice.

— Mais rápido... - sussurrou entre seus lábios.

— Se eu fizer... mais rápido que... isso vou... acabar te machucando... Céus... - Owen tentava ponderar no ritmo, mas a parte racional em sua mente ainda se preocupava com ela e o bebê. Ainda mantendo as estocadas, alcançava ela até o fim e voltava sem colocar mais força, até que derramou-se dentro dela grunhindo baixo.

Claire chegou ao ápice logo em seguida. Estavam suados, as respirações ofegantes.

— Isso foi muito bom... - murmurou com a testa colada na dele. sorriu e começou a se ajeitar. - Precisamos sair daqui, agora.

— Ah, estraga prazeres... - Fingiu-se triste e tratou de por as calças no lugar. Quando se certificou de que estava tudo certo, Owen saiu com ela atrás. Apenas se separaram na saída quando Claire alegou que precisava ir ao banheiro.

O marido esperou alguns minutos quando avistou um rosto conhecido entre os demais. Lauren com algumas pastas de exames nas mãos, com o semblante triste. Ele engoliu seco e tentou não ser visto. Porém por má sorte do destino, uma mulher esbarrou-se no loiro e acabou chamando atenção de algumas pessoas. Lauren era uma delas.

— Owen! Que supressa!

— Senhorita Graham, que... coincidência... - Tentou soar o mais formal possível.

— Ah, nem acredito que está aqui! Veio trazer a Claire? Ela tem alguma coisa?

— Não, só exames de rotina. Gravidez... sabe como é... - Olhou de rabo de olho para a barriga dela que estava um pouco maior que a da esposa.

Claire saiu do banheiro e foi ao encontro do marido com um lindo sorriso, que sumiu assim que avistou Lauren próxima a ele. Aquilo a incomodou demasiadamente.

— Vamos? - Se aproximou séria, ignorando completamente a presença da loira.

— Olá, senhora Grady.

Claire revirou os olhos e a encarou.

— Olá. Também passa em consulta aqui?

— Sim, tenho ultrassom agora. Irei descobrir o sexo...

— Ainda? Está de quantos meses?

— Quase seis, mas a posição que ele está não foi possível ainda visualizar...

— Entendo. Boa sorte. A nossa é menina. - Tocou a barriga da esposa todo babão.

— Oh, qual o nome?

— Clarisse.

— Nossa, é um belo nome!! Amei!!

— Obrigado, a Claire que escolheu... vai sozinha na consulta?

— Sim... eu... eu na verdade, ia aproveitar para pedir que fosse comigo.

— O que? - a encarou incrédula. - Quer que meu marido vá com você? - olhou para Owen.

— Acho que não custa nada, né dona Claire, eu estou sozinha e o Owen pode só me acompanhar. Nada demais. - Responde com a cara mais lavada do mundo.

— Senhora Grady!... - a corrigiu. - Você realmente não tem um pingo de bom senso! - disse com um tom alterado. - E não pense que o que aconteceu ontem, passará impune. - virou para Owen. Esperando a resposta dele.

Ele realmente estava com receio de falar alguma coisa, então observou a cena até o momento que teve que intervir.

— Senhorita Graham, não seria apropriado esse tipo de coisa...

Claire suspirou aliviada e segurou a mão dele.

— Vamos embora, amor... - O puxou para fora do hospital, seus olhos estavam marejados.

Lauren ia falar algo, mas não pode continuar porque o loiro já havia saído com Claire pela mão até que teve que parar.

— Por que está chorando?

— Por que ela faz isso, Owen? Ela não tem limites, não me respeita. - a ruiva estava muito sentida com tudo aquilo. - Eu queria poder ter um relacionamento bom com ela, afinal também está grávida. Eu até tive dó por tudo o que aconteceu com o marido dela, mas... - começou a soluçar. - Ela quer nos separar...

Owen até então limpava as lágrimas dela quando o táxi chegou. A instabilidade emocional dela já não era de se admirar. Enquanto o veículo dirigia até o shopping, Owen conversava com ela.

— ... O que eu quero dizer é que não importa o que ela faz ou deixa de fazer. Eu sei que isso te deixa mal, jamais vai acontecer novamente. Eu te amo e te devo respeito. Se ela tentar novamente eu te prometo que coloco ela em seu devido lugar. Agora pára de chorar, está toda vermelha amor...

Ela apoiou a cabeça no ombro do loiro secando as lágrimas.

— Okay... - deu um longo suspiro. - Amor, eu não quero mais ela no parque. - Levantou a cabeça para encará-lo. - Eu pensei em transferi-la para a Masrani Global. O que acha? - seus olhos estavam vermelhos e inchados, a maquiagem toda borrada.

— Não sei se é uma boa ideia. Podemos transferir ela para um cargo ainda na ilha. Se lembra que ela se separou marido? Aqui é como um refúgio para ela. - tirou um lenço que carregava no bolso e limpou o rosto dela. Logo lá estavam no shopping, Owen optou por se sentar com ela em um dos bancos até ela se acalmar. - Logo ela vai ganhar o bebê, vai ficar de licença.

— Mas amor... Eu não quero mais vê-la... Ela não tem limite algum. Se transferir ela de cargo, vai ser para segurança do padocck da T-rex. - brincou, sorrindo fraco. - Depois decidimos... O que quer fazer aqui? - Já estava se acalmando.

— T-Rex? Você é malvada Dearing... - Depositou um selinho nos lábios dela. - Vamos no cinema, depois compraremos umas roupas para você... disse que estava tudo pequeno amor. Já adiantamos e compramos para até o fim da gravidez. Não quero te ver viajando para lá e para cá com essa barriga...

A ruiva sorriu para ele e o deu um selinho.

— Obrigada, meu amor... Mas já que estamos aqui... Falando sobre isso, inclusive viagem. Vamos fazer aquela viagem com toda a família? Porque se formos, já compramos as roupas. - disse empolgada.

— Vamos sim. Acho que você estava dormindo quando decidimos o destino. Adivinha onde?

— Onde? - abriu um sorriso radiante. - Miami?... Paris?... Austrália?... Brasil? - começou a chutar vários lugares.

— Não amor... Grécia.

— GRÉCIA?! - praticamente berrou atraindo olhares, ao perceber abaixou o tom de voz. - Amor... Isso é fantástico. - o puxou o dando um selinho.

— É sim bebê... saiba que é sua última viagem. Vamos descansar no último estágio da gravidez.

— Eu sei... Vem, vamos às compras. - Puxou a mão do marido e começaram a andar pelo shopping. Até que uma lembrança, fez Claire sorrir. - Lembra quando brigamos, por que você não gostava de shopping?

— Lembro sim. Ainda detesto...

Claire sorriu com a expressão do marido. Enquanto caminhavam, passaram em frente a uma loja de roupinhas de bebê, ela não resistiu e entrou. Cada roupinhas, sapatinho, laço que via, imaginava a filha. Como ela será? Estava ansiosa para segurá-la em seus braços.

— Olha esse vestido amor... - era lilás com detalhes rosa.

— Já compramos roupas demais para ela Claire. O que mais falta?

— Só estou te mostrando. - Bufou indo para o outro corredor, onde tinha algumas coisas de banho.

Owen foi atrás com as mãos nos bolsos.

— Hmmm... excitada, chorona depois... brava. Uau ruiva. Qual será a próxima?

Claire largou a toalha de banho que estava segurando e o encarou.

— Vamos fazer o que temos que fazer e ir embora. Podemos deixar o cinema para outro dia.

— Sério mesmo? Está cansada amor?

— Estou... - Foi até ele o abraçando. - Quero chegar em casa, tomar um banho e dormir de conchinha...

Owen beijou o topo da cabeça dela quando uma boneca na prateleira lhe chamou a atenção. Ela era de pano, os cabelos feitos com o mesmo material, alaranjados, sugerindo cabelos vermelhos. Ele a pegou cuidadosamente e analisou o brinquedo em mãos. Tão delicada e detalhista, que não pensou ela pertencendo a mais ninguém a não ser a pequena Clarisse.

Após pagar pelo produto, Owen fez a esposa comer um pequeno sanduíche integral e retornaram a Nublar com apenas umas roupas novas para viagem e a boneca. Fato era que Clarisse já tinha uma quantidade demasiada de bonecas, digno de abrir uma loja ou até mesmo exposição.

Após tomarem banho juntos e jantarem, Owen desfez o laço da caixa elegante e retirou a boneca, entregando para a esposa.

— Coloca naquela prateleira perto do berço...

Claire sorriu para o marido com aquela cena fofa. Estavam no sofá do quarto da Clarisse. Pegou cuidadosamente a boneca da mão dele.

— Será que ela vai ser ruiva? Ou loira? - ela encarou a linda boneca, a deu um beijo na bochecha e a colocou dentro do berço.

— Estou apostando que vai ser uma mini Claire Dearing, com um pouco do Grady. Temperamental, birrenta, talvez doce tanto quanto a mãe dela. Mas só quando quer.

Ela gargalhou com a última frase e foi até ele, sentando em seu colo. O olhou dentro dos olhos intensamente, como se tentasse lhe dizer muitas coisas. Repousou uma mão em sua nuca, enquanto a outra acariciava sua barba.

— Sou uma mulher de muitas fases... Mas todas elas te ama muito.

— Ah, eu sei disso ruiva... - Owen depositou um pequeno beijo no narizinho dela a envolvendo pela cintura.

Ela o abraçou apoiando a cabeça em seu ombro.

— Vamos dormir... - fechou os olhos, estava exausta. - Amanhã vou organizar tudo para o jantar de sexta. Vai dar tudo certo.

— Vai preparar o cronograma, baby? - Owen levantou com ela no colo e apagou a luz do quartinho da bebê. Em passos lentos, foi até a cama e colocou a esposa no Centro.

— Vou sim amor... - sussurrou sonolenta. Virou para o lado acomodando a barriga e puxou o marido para deitar de conchinha. - Boa noite marinheiro...

— Boa noite sereia.

 


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Notas finais do capítulo

❤❤❤



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