História After You - escrita por Clawen


Capítulo 14
Capítulo Proposta


Notas iniciais do capítulo

❤❤



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Com a data comemorativa acontecendo, as tendas de festas estavam postas nos lugares mais movimentados do parque, inclusive alguns brinquedos novos que já estavam instalados.

— Tio Owen, vamos no Vertigem Jurássica? Por favor, por favor.

— Você não vai naquele brinquedo nem aqui nem na China, Gray! - Karen interveio.

— Qual é cunhada, deixa os garotos. Não é perigoso.

— E eu tenho tamanho para ir nele, mãe. Deixa?

— Eu vou também! - Sophie passou por baixo das pernas dos adultos, se colocando na frente, enquanto o irmão olhava para o enorme brinquedo em espanto.

— Sophie não tem tamanho para ir. - O loiro fez cócegas da sobrinha, e ela fugiu emburrada.

Eles caminhavam devagar, enquanto as crianças aproveitavam os brinquedos. Claire estava de mãos dadas ao marido.

— Não vejo a hora da nossa filha estar correndo com os nossos sobrinhos... - sorriu admirando a alegria das crianças.

— Mãe por favor deixa eu ir... - Gray insistiu. - Zach vai comigo?

— Nem pensar... - O irmão mais velho disse e Gray fez uma expressão desanimado.

— Amor vai com ele... - Claire pediu para Owen.

— Ah, vamos sim garotão. Menos a Soph...

Gray comemorou e se juntou ao tio que logo passaram na frente da fila e embarcaram no brinquedo.

Claire e Karen ficaram conversando enquanto os observava. Os demais familiares estavam aproveitando as barracas e brinquedos.

— O que aconteceu ontem com vocês dois? - a loira perguntou.

— Tivemos um desentendimento assim que vocês saíram. Acabei falando besteira e o magoei... - suspirou com certa tristeza só de lembrar.

— Aí mana, vocês precisam parar de se desentendem por tudo. Comunicação é a chave para um casamento feliz.

— É eu sei... mas eu jamais o deixarei se afastar de mim, por coisas tolas Karen. Ele é o amor da minha vida e a minha felicidade.

— Eu sei e fico feliz com isso. Ele é muito especial Claire, assim como você é. Vocês nasceram um para o outro! - ao ouvir a irmã, Claire deu um largo sorriso e a abraçou de lado.

Não demorou muito para Owen e Gray retornarem após darem 5 voltas no brinquedo, com os cabelos lá em cima.

— FOI IRADOOOOOOOOOO!!! - gritou o garoto mais novo, animado.

— Uma pena minha ruiva estar gravidinha, se não ia levar ela para dar uma volta nele.

— Verdade... - se aproximou dele e o deu um longo selinho. - Podemos brincar mais tarde... - sussurrou em seu ouvido discretamente.

— Credo, beijar é nojento. - Gray fez cara de nojo os fazendo rir.

— Gray! Não fale assim. – Karen 0 repreendeu. - Quero ver se vai pensar sempre assim.

Owen sorriu de canto com a sugestão dela, não tinha realmente nenhuma uma noite em que não se amavam fervorosamente sobre os lençóis, pior ainda com aqueles desejos de grávida da esposa.

— Ah, por que não brincamos de outras de coisas enquanto isso?

O loiro entrelaçou a mão nos dedos dela e a levou para o meio de algumas barraquinhas com jogos.

— Vou pegar aquela pelúcia para Clarisse... - Apontou para o painel com um pequeno porquinho cor de rosa exposto a vários outros.

Claire encarava Owen encantada com o brilho em seus olhos, sempre que falava da filha. Observou a pelúcia com um sorriso, voltando a olhá-lo.

— Um porquinho? Por que? - estava curiosa com aquela escolha do amado.

— Não sei, achei o mais bonito. - Owen pagou por duas rodadas no arco e flecha e logo pegou os instrumentos. - Vem cá, vou te ensinar como se atira...

— Está bem... - sorriu e se posicionou entre os braços do marido. - O que tenho que fazer?

— Respira fundo... mantenha a calma... olhos no alvo. E você segura assim... - A ensinou corretamente como segurar. Os corpos bem próximos, Owen lhe sussurrando no ouvido. - Só solta agora...

Claire prestou atenção em casa detalhe e soltou acertando bem no centro do alvo.

— ACERTEI AMOR! - gritou empolgada e virou para abraçá-lo.

— Essa é a minha garota! - Sorriu abertamente a beijando demoradamente na bochecha, logo pegando o prêmio escolhido e a entregando. Em um piscar de olhos, Lauren surgiu na frente do casal.

— Oi!

— Lauren?! Que surpresa. - O loiro finge entusiasmo.

Claire abraçou o ursinho e ao vê-la revirou os olhos.

— Boa noite Lauren! - disse educadamente, não iria estragar aquela noite.

— Boa noite, Claire. - Ela responde da mesma forma. - Vejo que estão se divertindo.

— Pois é, está bem quente para ficar em casa trancado...

— E como! Adorei o porquinho...

Lauren estava com o mesmo período de gestação de Claire, porém a barriga dela era mais visível.

— Ah, peguei para minha filha...

— Jura? Meu filho também adoraria um...

Claire a olhou e sentiu um nó na garganta, no fundo sentia pena pela sua história e ter um filho sozinha. Mesmo que não fosse muito com a cara da Lauren, a ruiva tinha um coração bondoso.

— Então ele acaba de ganhar... - esticou o urso de pelúcia para que ela pegasse. - Pegue... É um presente nosso e da Clarisse para seu bebê. - sorriu gentilmente.

A loira se surpreendeu com o gesto, mas recusou educadamente.

— Imagina Claire, estava brincando. Não posso aceitar de forma alguma, é seu...

— Por favor, aceite... é do seu bebê agora.

— Não Claire, é sério. Eu agradeço. Só passei pra dar um oi mesmo. - Disse envergonhada. Owen observava a cena desacreditado. Mas orgulhoso. A loira se despediu e afastou-se depressa em questão de segundos.

A ruiva virou para o marido sem entender a atitude da Lauren.

— Por que ela não quis aceitar? - abraçou o porquinho.

— Ah, não sei. Resolveu ser menos ciumenta agora? - A abraça por trás, beijando-a no topo da cabeça.

— Eu fui idiota... por mais que eu saiba que ela gosta sim de você e tenho vontade de voar nela as vezes... depois do que você disse ontem, sobre ela não ter família e depois que ela nos contou sobre o ex-marido. - respirou fundo. - Fiquei triste por ela, nem quero imaginar como ela se sente... e eu tenho tanta sorte de ter você como marido e uma família maravilhosa. Eu confio em você, amor.

— Mesmo, Claire? Está me dizendo isso mesmo? - Sorriu bobo. - E ela não gosta de mim, de onde tirou isso?

— Estou sim... - sorriu ficando corada. - Ela gosta sim, nós mulheres sabemos dessas coisas.

— Não importa. Eu gosto de uma só...

— Ah é? Ela é uma mulher sortuda então...

— Ela é sim, inclusive ela está ainda linda essa noite. - Sorriu galanteador.

— Obrigada. - sorriu e o puxou para um beijo, calmo e intenso ao mesmo tempo. - Você também está lindo está noite, senhor. - disse entre seus lábios. - Eu te amo, Owen!

— Amo você. - A abraçou pela cintura com o ursinho no meio. - Acha que a Clarisse vai gostar do presente do papai?

— Ela vai amar... - sorriu. - Sabia que meninas são mais apegar com os pais?

— Ah, nunca ouvi falar isso? É verdade?

Owen e Claire caminhavam juntos de volta para casa, foram conversando sobre o bebê até chegarem no apartamento. Após tomarem um lanche e tomarem um banho juntos, lá estavam o casal no quarto da filha. Claire deitada no sofá e o marido sentado bem próximo, lendo um livro infantil para filha.

— ... Então, a pequena sereia voltou para casa com seu colar de conchas que não estava mais perdido, e os pais dela ficaram muito felizes pois a pequena filha havia voltado. Fim...

Claire estava com os olhos marejados de emoção, com a forma que Owen contava a história para filha enquanto acariciava sua barriga. Era nítido o amor do ex-marinheiro pela filha, Claire podia sentir a enorme ligação que se formava entre eles. E aquele sentimento a fez sorrir de alegria.

— Que história linda amor... nossa sereinha logo, logo estará aqui conosco.

— Será que a Cla gostou? - Beijou a barriga dela mais algumas vezes.

— Claro que gostou. - sorriu acariciando os cabelos loiros dele.

— Hmm... - Owen repousou a cabeça sobre as coxas dela, bem próximo do ventre da ruiva. Parecia tentar se comunicar com o bebê por pensamentos.

Quando percebeu que a esposa havia adormecido, a levou para cama nos braços e se juntou a ela.

*

Uma semana antecedendo o natal, Owen levou a ruiva até o continente para comprar roupas maiores e coisas para Clarisse que eram necessárias. Após terem andado por literalmente todo o shopping, saíram cheios de sacolas com roupas, travesseiro, toalhas de banho, roupas de cama, protetores de berço... Tudo o que Clarisse precisava.

Mesmo não tendo que enfrentar fila e não estar carregando sacolas, Owen sabia que a esposa estava exausta.

— Amor... será que podemos descansar um pouco? - disse ofegante. - Meus pés estão doendo... e ainda temos que comprar os presentes de Natal. - suspirou.

Agora com quatro meses de gestação, a barriga de Claire já está bem visível. E com isso passou a sentir outros sintomas, além do desejo sexual insaciável, ela também se cansava facilmente. Owen a levou para se sentar em uma das poltronas do shopping quase que imediatamente.

— Está muito cansada? Vamos embora.

— Não amor, vamos fazer logo tudo. A semana vai ser corrida e não vamos ter tempo depois. Só me de cinco minutinhos... e já vou estar recuperada. - sorriu.

O loiro retirou os sapatinhos dela e começou a fazer uma massagem leve, por toda a extensão do pezinho dela.

— Tá bem inchado. Acho que vamos embora e comprar o que falta pela internet...

— Bom... acho que você tem razão. - sentiu um alívio nos pés após a massagem de bom grado do marido.

*

Após algumas horas, finalmente eles estavam de volta a Nublar. O segurança do hotel ajudou Owen com todas as comprar, levando até a casa do casal. Assim que adentraram, a ruiva praticamente se jogou no sofá, estava exausta.

— Final de semana viajamos, já arrumou sua mala? - Owen pergunta enquanto guardava as coisas nos lugares, exceto as da Clarisse que deixou no sofá do quarto para organizar depois. - Que tal um banho de banheira? Eu faço massagem em você... hm?

— Uhmmm... - olhou para ele com um sorriso sedutor e levantou, caminhando até ele. - Depois das palavras "banheira" e "massagem" esqueci a pergunta anterior... aceito! - virou de costas para ele. - Abre para mim, por favor... - se referindo ao zíper do vestido.

Owen arqueou a sobrancelha com aquele tom malicioso da esposa, mas apenas obedeceu. Desceu o zíper até a cintura e se deu o trabalho de desfazer do restante da roupa dela. Claire sorriu de canto, pensou em agarrá-lo naquele exato momento. Mas decidiu que ainda não era o momento, observou a expressão do marido a admirando completamente nua.

— Acho que precisa ir preparar a banheira...

— Vou lá. - encheu a banheira até quase transbordar, colocou óleo essencial, sais de banho e tudo que fosse necessário para que ela relaxasse. Esse era o objetivo dele afinal. Ele despiu-se ficando apenas de boxer branca e foi buscá-la a colocando no meio da banheira.

— Nossa... A água está maravilhosa... - olhou para ele com um sorriso de canto. - Não vai entrar?

Owen escorregou para dentro da água logo do outro lado da banheira e encostou-se pegando um dos pés dela e colocando em cima do ombro dele. Aproveitou o outro livre para massageá-lo pressionando com força moderada, ás vezes beijava o peito do pé dela e mordia.

Claire sorria com os gestos de carinho, sentiu seu corpo estremecer ao toque do loiro. Aquilo era bom demais, era relaxante e excitante ao mesmo tempo. Ela ficou o observando. Owen era extremamente atencioso, protetor e carinhoso. A tratava como uma rainha.

— Sabia que eu te amo a cada dia mais? - sorriu largamente.

— Sabia que vocês duas são tudo para mim? - A beijou mais uma vez, subindo a massagem com mais perícia para as panturrilhas da ruiva, descendo para o tornozelo de novo.

Claire sorriu ainda mais ao ouvir as palavras do marido. Owen dedicou um bom tempo massageando os pés dela, fui um alívio pois estavam bem inchados. Ela não desvia o olhar dele nem um segundo sequer com um meio sorriso.

— Agora relaxa, ok? - O loiro repete o mesmo procedimento no outro pé, depois a coloca de costas para ele e começa a massagem nos ombros.

— Owen... isso é tão bom. - murmurou de olhos fechados, aquilo era muito relaxante. Ele tinha mãos mágicas, aonde tocava aliviava a dor e tensão de seus músculos. - Que mãos maravilhosas, amor... isso. Pode apertar...

— Já está melhor? - agora pegou a buchinha e começou a esfregar a pele delicada, fazendo círculos com bastante espuma.

— Sim... - virou para ele o encarando. - Quer uma massagem também?

— Não amor, você que se cansou... vou te por para dormir depois. Quer que eu lave seu cabelo?

— Não precisa amor... Amanhã de manhã eu lavo. Não vou ter que forçar para seca-lo agora... - permitiu que o marido ensaboasse todo seu corpo, retirando tudo em seguida. Logo o loiro começou a se ensaboar. - Você não imagina como te ver assim é sexy... - mordeu o lábio inferior enquanto o observava na outra ponta da banheira.

— Ah é? Digo o mesmo, senhora Grady. - Sorriu de canto sem perder o contato visual com ela.

Claire avançou sobre ele sentando em seu colo com uma perna de cada lado. O beijou intensamente e logo pediu passagem com a língua. Ele prontamente deu espaço para ela a beijando carinhosamente com todo o amor que tinha por ela. Ficaram um bom tempo ali, até que Owen levantou da banheira levando-a junto. Após se secar, a levou enrolada em uma toalha para cama como sempre fazia.

— O que vai vestir? Eu pego para você.

— Minha camisola e langieri vermelha amor... - sorriu gentilmente. - Acho que estou ficando mal-acostumada com tantos mimos...

— Ah é? Então dessa vez vai dormir sem nada. - Não pode deixar de esconder um sorriso diabólico enquanto deixava a toalha cair no chão.

Ao ver o seu homem completamente nu e provocativo daquela forma, Claire sentiu sua intimidade latejar e seu coração acelerar.

— Uhmm... vem cá vem, meu marinheiro... vem amar a sua sereia... - O chamou com o dedo indicador com uma voz sexy.

Vagarosamente, ele caminhou até ela, tocando-lhe o rosto, os cabelos, o ombro. O calor… Owen apanhou o rosto dela numa mão, a outra pousou no quadril. Sorriu aquele sorriso novamente antes de cruzar a distância entre os lábios deles. Fechou os olhos e abriu a boca para ela. A língua dele escorregou para dentro e ela soltou um gemido rouco, beijando-o de volta, inclinando os lábios para ele. Os lábios do marido se curvaram contra os dela, e delicadamente, ele a mordiscou no lábio inferior antes de retirar a língua e os lábios. Os olhos verdes encontraram os dela, carregados de excitação.

Claire soltou um suspiro apaixonado o encarando nos olhos e sorriu o puxando para mais um beijo. Os lábios macios e do marido era um de seus vícios, a língua dela explorava cada canto da boca dele, era lento e com ternura. O loiro a beijava da mesma forma.

Com a barriga da ruiva ganhando volume, estava ficando difícil fazer amor do jeito que eles gostavam. Owen por cima enquanto se abraçavam. De umas semanas para cá, Claire começava por cima e finalizaram com o ex-marinheiro invertendo a posição com ela.

Seu sorriso admirado cresceu discretamente quando Claire chegou ainda mais perto, numa tentativa de cobrir sua nudez.

— Você é linda, sabia? – Owen sussurrou e a silenciou com um beijo faminto na boca, a língua escorregando entre os dentes dela. Ela fechou os olhos fortemente, um gemido suave soltando-se da boca capturada. Vagarosamente, como se para atormentá-la, ele devolveu o beijo, movendo a língua num flerte lento, os dentes beliscando o lábio inferior dela. A timidez dela, o desejo, a luxúria que ela encarcerava sob a timidez estava crescendo, e logo, os limites do loiro se romperam, e ele a pressionou com força contra a colchão. Ele puxou a língua de volta e desgrudou os lábios da boca faminta dela para reclamar, ofegante. - Está frio!

Ela o encarou surpresa, Owen nunca reclamou.

— Frio? Você? - olhou para o ar condicionado. - Aumenta a temperatura do ar... apesar que daqui a pouco já vai estar suando... - sorriu de lado o dando um selinho rápido. - Não é nada normal você com frio, Owen.

— Por que não é? - Arqueou a sobrancelha em tom de dúvida.

— Porque você nunca sentiu frio amor... está sentindo alguma coisa? - seu olhar era de preocupação.

— Sim, sabe o que é? Tesão. - Ele murmurou contra os lábios dela. Os dedos enrolados em volta do cabelo ruivo, forçando a cabeça dela para trás. A outra mão desceu pelas costas, parando logo acima da bunda carnuda.

Enquanto a beijava novamente, as mãos de Owen que se moviam por todo o corpo dela até que ele tirou a língua e sussurrou:

— Fica quieta...

Eles se beijaram, molhado e profundamente. Ainda assim, Owen tomou um dos seios, acariciando o sensível botão cor-de-rosa. O mamilo endureceu, e o marido notou ela fechar os olhos com força quando o prazer tomou conta do corpo delicado. Seu corpo se inclinou procurando o toque dele.

O loiro sorriu maliciosamente e a beijou no pescoço.

— Está cada dia mais gostosa, senhora Grady.

Aquelas palavras a fez corar, enquanto se sentia mais gorda Owen a achava mais linda, e aquilo era prazeroso de se ouvir. Ele a fazia se sentir a cada dia mais especial e única.

— Uhmm... Isso é bom de se ouvir... - disse ofegante, seu corpo estremecer com os beijos que eram distribuídos calorosamente em si. Owen mal tinha a tocado e Claire já estava completamente excitada, arfava constantemente a cada toque dele.

O marido enfiou rapidamente seus dois dedos úmidos dentro dela, deixando-a ainda mais molhada quase que imediatamente. Os dedos dele bombeavam para dentro e para fora, a saliva dele se misturando com a umidade dela. Cada vez mais impaciente, Owen tirou os dedos molhados e os substitui pelo pênis.

Ele cerrou os dentes ficando descuidado com tanto tesão. Uma mão a pegou pelo cabelo, a outra pelo traseiro. Sua boca a sugava pelo pescoço, mordendo e sugando com os dentes e a língua.

— Hmmm... – O loiro gemeu entre suspiros, adorando a sensação do calor úmido dela em volta dele, sedoso e apertado... Tão deliciosamente apertado que fazia sua cabeça girar com seu desejo multiplicado.

Claire agarrou os cabelos da nuca dele o estimulando a continuar com o que fazia. Seu interior estava em chamas de desejo.

— Óh Owen... Isso é tão gostoso... - gemeu em seu ouvido, enquanto dava estocadas intensas e delirantes. Então, entrelaçou as pernas na cintura dele afim de ajudá-lo a ir cada vez mais fundo. E aquilo a fazia gritar loucamente de prazer, gritava ao ouvido do loiro. Enquanto cravava as unhas em suas costas largas.

Ele ficou excitado com o som dos corpos deles se batendo suados. Sua audição aguçada se deleitava com o som do seu pênis grosso se esparramando pela abertura dela, martelando para dentro e para fora. O suor rolava pela testa, beijos molhados no pescoço dela. Desesperadamente, ele procurou pela boca dela e a beijou com força. Os movimentos deles cada vez mais fervorosos. Ele a fodia com mais força, mergulhando sem piedade na abertura doce e apertada dela enquanto ela ficava mais molhada, quase inundada.

Ela parecia ignorar a maneira como suas costas se esfregavam no colchão conforme as força das estocadas dele aumentavam, o pênis penetrando cada vez mais fundo... com mais força... mais rápido, mais gritos, gemidos mais altos...

Até que ambos não puderam mais segurar e gozam deliciosamente juntos. A ruiva sentiu seu corpo pulsar enquanto gozava e logo em seguida, amolecer nos braços do homem que a lhe satisfazia de todas as maneiras possíveis. Fechou os olhos sentindo aquela sensação única a dominar, os corpos suados e ainda colados, as respirações aos poucos foram normalizando.

Owen evitou deitar-se por cima dela como nas vezes anteriores por causa da Clarisse e deitou ao lado dela, exausto. Claire se aconchegou nos braços do marido, como todas as noites. Logo seria difícil dormir tão junto a ele, por conta da barriga.

— Passou o frio? - lhe beijou no peitoral.

— Que frio, huh? - a abraçou tão apertado enchendo a bochecha dela de beijos.

Claire sorriu, a barba do loiro fazia cócegas.

— Amor... - acariciou seu rosto enquanto o encarava. – Precisamos começar a pensar na minha licença maternidade. Preciso te ensinar tudo o que eu faço, para poder ficar no meu lugar enquanto estiver afastada.

Owen afastou dela quase que bruscamente.

— Seu lugar? Nem pensar! Já conversamos, vou estar no paddock dos velociraptores. É bom você treinar outra pessoa para isso.

Claire o encarou confusa com a mudança de atitude dele.

— Owen... eu não vou treinar outra pessoa. Você tem que ficar no meu lugar, é um dos donos. Esse lugar é nosso! E outra, não conversamos sobre isso!

— Não precisa ser conversado, eu me sinto bem e melhor lá onde eu trabalhava antes. Entendi isso, seu trabalho não é para mim.

Claire o encarou sem palavras, incrédula no que acabara de ouvir. Talvez fosse melhor não dizer nada, evitaria uma longa discussão.

— Boa noite. - puxou o edredom se cobrindo e virou para o lado oposto a ele.

— Claire... - Puxou ela de volta à fazendo olhar para ele. - Pára com isso. Ok, vamos conversar.

— Você disse que não queria conversar... - desviou o olhar. - Não quero discutir...

— Mas é necessário. Entende que eu detesto, não dá. Sempre que eu tomo alguma decisão as pessoas me olham como se eu não soubesse o que estou fazendo, é uma droga!

— Mas sempre é a melhor decisão e traz mais lucros do que esperado. - sentou se acomodando nos travesseiros. - As pessoas não importam Owen, eles não sabem de nada, eu aprendi com você todos os dias. Mas eu vou respeitar a sua decisão, faça o que te faz feliz. Eu ficarei feliz por você.

— Ficar? Você não vai não! Vai ficar em casa, vamos abrir uma vaga temporária.

— Esquece! Irei trabalhar até o dia que a nossa filha nascer. E não irei mudar de ideia.

— Jamais, só passando por cima do meu cadáver! Qual o problema de deixar alguém substituindo? Não confia em mais ninguém?

— Não, a única pessoa que confio não quer. Então eu mesma farei isso, você querendo ou não. Você ama o que faz com seus raptores e eu emo o que eu faço. Ponto final, Owen.

— Vou arrumar uma pessoa para o cargo. Não vai trabalhar com nove meses.

— Não insista, Owen. Você abriu mão do seu cargo sem me dizer nada, tomou sua decisão sozinho. As vezes nem parecemos um casal, uma família. E quando a Clarisse nascer, vou trabalhar de casa. Vou cuidar até o último minuto do que é nosso. Vamos dormir, é melhor... - voltou a deitar.

— Já disse que não vai trabalhar. Quer prejudicar a Clarisse?

— Vou sim! E não vou prejudicá-la. Muitas mulheres entram em trabalho de parto no trabalho. Isso é normal.

— Nunca! Eu já disse, não vou permitir isso. Se for possível te deixo em cárcere privado.

— Eu não sou um objeto, Owen. Não dá para conversar com você... - O olhou com reprovação, levantou colocando sua camisola. - Vou deitar no sofá do quarto da nossa filha.

— Você que é teimosa, céus! - Owen já estava vermelho de tanto nervoso. - Faz o favor de voltar para cá, tá fugindo por que?

— Não estou fugindo. Só não quero brigar de novo... - disse ainda de pé. - Isso não faz bem para nenhum de nós três... eu... - suspirou com os olhos marejados.

— O que foi? Senta aqui. - Owen alcançou a mão dela e a fez se sentar. - Brigar não faz bem para Clarisse, mas ficar trabalhando de pé com nove meses de gestação, passando por estresse no Centro de Controle, enchendo a cabeça de tarefas e cuidar de 20 mil pessoas por dia em um resort faz bem pra ela? Para vocês duas? Pensa bem nisso.

— Me ajuda, Owen... é o nosso patrimônio. Eu preciso da Sua ajuda... - O encarou.

O loiro bufou e soltou da mão dela automaticamente.

Claire não segurou as lágrimas, se sentiu sozinha como sempre foi e voltou a deitar de costas para ele. Não iria mais tocar naquele assunto, faria tudo sozinha. Fechou os olhos, tentando apenas se concentra no cansaço e sono, quem sabe dormiria rápido.

— Claire não precisa chorar... hey... vou dar um jeito ok?

— Okay...Vamos dormir... amanhã preciso acordar bem cedo... - continuou na mesma posição e de olhos fechados. Passou a mão no rosto secando as lágrimas. - Boa noite, dorme bem...

— Não. Vai parar de chorar? Meu Deus, por que você só complica as coisas?

— Lembra dos nossos votos?... nosso lar tem que ser nosso refúgio.

— E desde quando deixou de ser?

— Então... Não quero ficar brigando com você, Owen... Você é a melhor coisa do meu dia... - virou para encará-lo. - Você faz parte de mim, pense por favor. Eu preciso muito de você ao meu lado. Você é um ótimo líder, todos te respeitam. Eu me sinto melhor sabendo que está à frente do parque, cuidando do que será futuramente da nossa filha. Você fez um ótimo trabalho até agora. Se não for você para reassumir o seu posto. Não terá mais ninguém, Simon confiou em nós. Pense nisso por favor...

— Vou pensar. Agora você precisa descansar ok? - Depositou um cálido beijo nos lábios da ruiva e a abraçou por trás.

— Okay... - Ela deu um sorriso e fechou os olhos. Não demorou muito para o casal logo já estarem dormindo, tiveram um dia longo e estavam cansados. Dormiram a noite toda de conchinha.

*

Faltava 10 minutos para as 6 horas da manhã, quando o celular de Claire começou a tocar. A ruiva abriu os olhos rapidamente desligando o aparelho, para não acordar o marido. Ela saiu de seus braços cuidadosamente e foi tomar um banho e fazer a sua higiene matinal.

Owen acordou pouco tempo depois, se arrumou de qualquer jeito e foram juntos ao trabalho. O loiro a deixou na entrada do Centro de Controle.

— Nos vemos na hora do almoço. Vou estar no paddock ok?

— Desculpa, não vou poder almoçar com você hoje. Tenho várias reuniões durante o dia, não vou ter tempo para sair.

— Mas vai comer né? - Ainda manteve as portas do carro travadas a olhando interrogativo.

— Sim... - revirou os olhos com um sorriso de canto. - Coloquei meu celular para despertar a cada três horas. Meio dia vou pedir algo para comer no escritório. Nos vemos só a noite, então.

— Eu passo para te buscar. Me manda mensagem. Nada de subir escadas. Nada de fritura, nada de ficar abaixando demais. E tenta não gritar com os funcionários, pode assustar a Clarisse. - Owen destrava a porta do carro e a beija diversas vezes antes de soltá-la.

Claire riu revirando novamente os olhos.

— Okay papai! - disse entre seus lábios macios, até que foi obrigada a se afastar e sair do carro. - Eu te amo! - piscou para ele e fechou a porta do carro, caminhando com seus lindos saltos até o interior do centro de inovação. Foi direto para sua sala se preparar para a reunião que teria logo em seguida.

Owen tomou a outra direção e focou bastante no seu novo trabalho: Treinar os novos bebês velociraptores. Sim, tudo de novo. Por opção, preferiu não deixá-los com a Blue por hora.

O dia passou rápido, Owen a buscou às dez da noite e foram direto para casa arrumarem as malas para a viagem do dia seguinte.


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Notas finais do capítulo

❤❤❤



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