TARTARÚ escrita por MARCELO BRETTON


Capítulo 24
Capítulo 24




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/809355/chapter/24

A PELEJA DA PAPOULA EM MATA DE CURVELO

A última vez que tinha sido passado para trás, deixou um rastro de lápides com epitáfios insólitos, a saber: “DEPOIS DE TANTOS ANOS DE INSÔNIA, ENCONTREI UM REMÉDIO PRA DORMIR”. A partir daí, dera o tal apelido à sua arma. A carnificina ocorreu há muitos anos, quando Severino foi apedrejado por roubar no carteado. Para protegê-lo teve que abater “Os Quíntuplos”, como eram conhecidos os cabras mais ignorantes da caatinga. Eram arremedos de cangaceiros sem eira nem beira, e apesar do apelido não eram gêmeos, apenas não havia muita diferença de idade e eram muito parecidos. Aquilo os faziam temidos, uma testa pronunciada que descia de cabeças peladas até as sobrancelhas ossudas. Os olhos suínos e inexpressivos, ladeavam os narizes achatados, que rezava a lenda foram quebrados de propósito por eles mesmos para parecerem ainda mais ameaçadores. Pois foi essa mesma fama que passaram para o seu algoz, com todos os louros devidos. Não tinha conseguido salvar o pai da chuva de pedras arremessadas por eles, que desdenhavam dos seus alvos afirmando que só gastavam balas apenas com quem estivesse à altura das suas valentias. Com a ajuda de Tuti, derrubou um a um gastando mais balas do que o esperado naqueles couros engrossados por anos de maldade. Mas cada uma delas lhe valeu a glória de ser temido num raio de muitos quilômetros do seu chão.

Parou em frente a funerária para avisar ao seu camarada que algo muito parecido estava prestes a acontecer. Bira e Nego Tito foram em busca de mais homens e armas. No escritório, além do seu sócio, estava o gringo tentando vender alguns cremes para maquiar defuntos, e o Palhaço Vitiligo nos seus trajes de trabalho e que era a sua indumentária do dia a dia, para comprar um caixão a mando do mágico que seria para o número em que serrava uma mulher ao meio. Sem esconder nenhum detalhe fez um breve relato do ocorrido.

— Fui roubado na calada da noite e não pode ficar por isso mesmo. Não se trata de flores meus amigos, é coisa de honra. Sei onde tá essa turma e sei o que fazer. Só não sei quantos são.

— Eu vou junto e levo mais dois comigo – Disse o palhaço, que estava sentado agitando as pontas dos enormes sapatos – Temos nossas armas porque fazemos a guarda da lona do circo à noite.

— Támbém quéró irrr – Pediu Ivan, levantando o dedo branco e fino – Ténhó úmá pistóla. Móitós sáltéadórés nás éstrádás.

— Se estão onde estou pensando, então me junto a vocês. Preciso conversar com Edite – Revelou o amigo com ares de preocupação, mas ao mesmo tempo excitado pela ação vendo os homens saírem para tomar providências após a anuência de Conde a respeito do reforço inesperado.

Foi ao bar e deu instruções para Sacino só abri-lo quando retornasse, pedindo a Esmeralda que fosse buscar Juninho na casa do professor. Se reuniu com Muriti e Balduíno, bons atiradores e cujo talento fora desperdiçado nas mesas de jogos e bebida, para dar instruções e armas. A sobriedade de ambos não parecia o estado natural adequado para manejarem um revólver já que suas mãos tremiam por causa da abstinência. Mandou servi-lhes uma dose de uísque e logo o tremelique cessou e passaram a carregar o tambor, atentos ao que se passaria. Sob protestos das suas meninas que queriam participar do confronto, os sete homens embarcaram o arsenal e a munição na veraneio e foram se reunir em frente ao circo, com a minhoca se espremendo no porta malas por absoluta falta de espaço, já que o Fusca estava com os pneus murchos.

Em frente a lona quase pronta para a estréia, em uma caminhonete colorida já com o motor ligado, espremiam-se três palhaços vestidos a caráter e com espingardas de grosso calibre em punho, e uma jaula com dois macacos na traseira. Era de bom tom que nenhuma criança visse aquela cena, engraçada apenas para os adultos.

— Me sigam, e lá perto paramos pra estudar o terreno e ver o que fazer – Orientou, fazendo um sinal com a mão e esperando que dez homens fossem suficiente para dar conta do recado.

Os veículos seguiram pela estrada como um estranho destacamento de heróis mambembes com indignação suficiente para um confronto que poderia ter baixas. Enquanto o cerne do litígio poderia ser apenas um devaneio, o bônus da missão poderia servir como pretexto para manter o território demarcado. Entre palhaços, capangas, alcoólatras, e um estrangeiro de fala engraçada, ele tinha a difícil missão de retomar a paz ordeira de Cabrueira. “Infecção se tratava com remédios amargos que tinham efeitos colaterais” – Pensou em silêncio, apenas movendo os lábios enquanto o comboio seguia para a primeira parada. A casa da namorada do seu sócio.

Depois de passarem pelo ossuário calcinado dos vira latas, onde uma nuvem mau cheirosa ainda pairava no ar, pegaram o trevo de Mata de Curvelo e entraram na cidade escolhendo as ruas menos habitadas para chegar na porta de Edite, que repousava os cotovelos no batente da janela com uma xícara de chá a lhe fazer companhia. Não pareceu surpresa, ou era apenas a sua peculiar indiferença já conhecida por ele.

Tuti desceu do carro e chamou-a para uma conversa particular na sala. Tinha que explicar não só a sua situação por ser dona da propriedade que estava abrigando possíveis facínoras, mas também a tropa de infantes que parecia seguir para alguma locação onde estivesse sendo filmado uma película de comédia com um acentuado grau de bizarrice. Depois de demovê-la da ideia de se juntar a brigada e tirando a sua espingarda das suas mãos, pediu que ela desenhasse um mapa detalhado até a cancela do sítio.

Entrou com a folha de papel de embrulho no carro e engataram a primeira marcha, parando apenas debaixo de um cajueiro centenário, no início da cerca do local. Conde clamou por atenção para distribuir tarefas enquanto Muriti e Balduíno burilavam um plano para colher alguns frutos de uma árvore, muito apreciados por pinguços para acompanhar uma talagada de pinga de alambique. Com o velho binóculo herdado do bisavô, ele pôde perceber a movimentação de pelo menos seis pessoas ao redor da casa e nenhuma delas lhe parecia familiar. Um pequeno exército se instalara ali. Todos estavam de arma em punho a proteger ele bem sabia quem, mas ainda tinha dúvidas sobre o quê. A plantação de papoulas não valia todo aquele aparato, ele achava.

Passou o binóculo para Vitiligo, que teve que se livrar do nariz de palhaço para encaixar melhor o trambolho pesado sobre o nariz. Ficou furioso quando viu um dos seguranças girando a manivela de um realejo enquanto chicoteava um filhote de macaco amarrado pelo pescoço para que ele acompanhasse o ritmo. Ficou tentado a soltar os chimpanzés das jaulas na carroceria antes da hora, mas recolheu o seu ódio para mais tarde.

— Deve ter mais homens lá dentro – Afirmou o palhaço, cuja maquiagem já rachava com o calor, abaixando-se para tirar os enormes sapatos que atrapalhariam na incursão do terreno. Fez com que os outros dois fizessem o mesmo.

Achavam que o comando para a invasão estava levando muito tempo, com os homens vendo-o de cabeça baixa e olhos semicerrados. Mas para acionar a bestialidade dentro de si precisava pensar no corpo decapitado da sua mãe e na torrente de sangue quente lhe tocando os pés. Aquilo lhe causava um frêmito ignorado pelos seus inimigos e acionava uma alavanca perigosa na alma que abria um portal. Dali saiam os monstros salivantes da vendeta. Franziu o cenho e levantou o queixo, deixando a sua carranca sombria avisar que era a hora.

Optaram por andar em silêncio por entre os cajueiros que ofereciam proteção, conseguindo assim chegar a uma distância razoável da casa sede. Dentro do perímetro em que avançavam não havia qualquer movimento. Depois de se certificarem que não havia cães ou qualquer animal que pudesse dar um alarme, ficaram mais confiantes. Com as armas empunhadas, pararam sob ordens de Conde quando o mesmo viu os seus alvos principais saindo pela porta da frente. Boca de Ouro, acendendo uma cigarrilha, rindo de algo que o Romeu lhe falava. Julião, saiu na frente caminhando até um pequeno celeiro onde entrou, deixando o seu interior à vista. Pessoas trabalhavam em algo, ladeando uma grande mesa de madeira. Pelos trajes, eram mulheres. Uma delas, Tancinha, a que se reportava ao capanga de Boca de Ouro. Pastorando o terreno, contou oito homens no total, que de vez em quando olhavam ao redor. Deduziu que as mulheres não ofereceriam resistência e calculou que o embate era quase homem a homem.

— O negócio é o seguinte – Disse, retirando o binóculo do rosto – A gente vai se espalhar numa distância de cinco metros um do outro em duas filas de cinco homens. Eu, Bira, Nego Tito, Balduíno e Muriti na frente, e vocês atrás – Orientou os palhaços, acrescentando Ivan e Tuti para a proteção da retaguarda. 

Esperava que os chimpanzés que ficaram na caminhonete não fizesse barulho. Ainda não sabia porque tinham vindo. Mas não foram os macacos que deram o alerta de suas presenças. Tão logo começaram a avançar, Balduíno se estica pra alcançar um caju, tropeça e cai no chão. Sua arma dispara, e os homens de Boca de Ouro sacam as armas tentando localizar de onde vinha a ameaça. Na dúvida, começaram a atirar em direção as árvores que cercavam a propriedade fazendo com que eles se jogassem no chão e rastejassem buscando a proteção dos troncos.

— Fogo! – Ordenou Conde, sabendo que não havia outra opção, começando a atirar nos alvos desprotegidos, porém muito distantes para ter precisão. Dois homens foram atingidos nas pernas, enquanto o traficante e o Romeu voltavam para dentro da casa. Julião fechou as portas do celeiro e se aninhou próximo a uma janela mais alta, e quebrou o vidro da portinhola para visualizar o cenário.

Tiros passavam a centímetros deles indo ricochetear nas árvores, outros atingindo pedras no chão. O tiroteio se seguiu com mais dois homens da quadrilha sendo atingidos, um deles com um tiro fatal na garganta. Disparos começaram a vir das janelas da casa e do celeiro. Muriti foi atingido na mão e era a primeira baixa do destacamento, já que não poderia mais empunhar o revólver. A segunda baixa foi o Palhaço Suspiro, com estilhaços de uma pedra lhe atingindo os olhos. Algo precisava ser feito depressa já que as rajadas de bala não cessavam na direção do grupo e os inimigos começavam a avançar rastejando. Vitiligo recuou em direção a estradinha dando a entender que buscaria mais munição, enquanto Conde e seus homens recarregavam os tambores. Balduíno conseguiu um tiro fatal em mais um adversário, que ficou inerte após o projetil atravessar o seu crânio. Agora eram seis avançando, sendo dois deles feridos e três ocultos.

A artilharia pesada seguia quando Vitiligo retornou com os dois chimpanzés, cada um carregando uma sacola cheia de algo que não estava visível e um isqueiro nas mãos peludas. Após instruções do seu domador, o Palhaço Coriza, eles subiram com destreza numa das árvores e foram saltando as copas até ficarem próximos do gramado onde estavam os alvos rastejantes. Antes de acenderem o primeiro buscapé, o gringo fora atingido de raspão no ombro. O grito gutural de dor fora o estopim para as armas pirotécnicas serem acendidas e jogadas. Enquanto Tuti socorria Ivan, Muriti e Suspiro, levando-os para o carro, Conde e os seus homens testemunhavam o balé ensandecido dos bambus recheados de limalha de ferro e pólvora que buscavam o vácuo dos homens que corriam como loucos. Aquilo serviu para que Conde apurasse a mira e desse um tiro preciso na janela da casa. O berro pungente lhe dava certeza de que tinha atingido um dos dois. Soube quem era quando o Romeu saiu pela porta da frente de mãos levantadas sem nenhum arranhão. Balduíno mais uma vez fora decisivo quando fez um disparo na janela do celeiro e se ouviu algo muito pesado cair lá dentro. A porta se abriu um pouco e Tancinha gritava que Julião estava morto. Fechou novamente quando um buscapé desgovernado ameaçou entrar porta adentro. Os seis homens jogaram suas armas no gramado e se deitaram com as mãos nas costas juntando-se ao Romeu. Nenhum deles ainda sabia com quem estavam lidando até verem Francisco Conde e seus homens saírem do mato, logo após a explosão do último aparato espetaculoso.

— Que papelão, rapaz! – Vociferou, abaixando-se para que Romeu pudesse sentir todo o poder que emanava da sua presença – A minha nuca ainda dói.

— Eu não tive escolha, fui obrigado por ele – Explicou, apontando para dentro da casa, onde Boca de Ouro ainda vivo, vinha sendo arrastado por Nego Tito.

— O coisa ruim ainda tá vivo patrão.

— Jogue esse lixo na traseira do carro e mantenha ele respirando – Ordenou, vendo Tancinha vir correndo na sua direção. Ele não queria presenciar nenhuma cena melodramática ou um pedido de perdão para o rapaz, mas o que ocorreu foi o contrário. Assim que ela se aproximou, cuspiu na cara do seu adorado.

— Seu verme, eu acreditei em você! Você só queria me usar e me fazer de escrava como as outras – Apontou para o celeiro onde um pequeno grupo de mulheres estavam à porta, ainda receosas de sair, e em seguida dando um chute nas costelas do rapaz.

— Você não entende meu doce, eu tinha que fazer o jogo de Boca de Ouro.

— O seu jogo acabou, patife! – Gritou, catando uma das armas jogadas pelos homens que estava no chão e apontando para a cabeça do seu Romeu, logo sendo impedida por Conde.

— Calma moça, você não vai querer fazer isso. Ter uma morte nas costas é muito difícil. O fantasma desse traste vai rondar você pro resto da vida – Disse, pedindo que Vitiligo que só assistia a tudo rindo do espanto dos homens rendidos ao ver um palhaço armado, que a levasse dali. E ainda mais surpresos quando Suspiro entrou em cena com dois chipanzés a lhe acompanhar e um mico liberto do realejo escravo. Nego Tito recolheu as armas numa das sacolas que transportavam os buscapés, ordenando que os seis fedelhos subissem nas suas mulas e sumissem para bem longe do seu território levando os homens mortos. Amarrou os pés e mãos do Romeu e foi até o celeiro. Encontrou oito meninas assustadas e chorando, as quais tranquilizou pedindo que fossem para casa. O corpo de Julião estava com a cabeça estourada e os miolos espalhados pelo chão. Em uma mesa enorme estava o fruto do roubo, já em forma de pó e embalado para a venda. Aquilo não fora de todo ruim.

— É meu amigo, temos uma pequena fortuna aqui – Comentou Suspiro, às suas costas, com Vitiligo e Bira retornando e comentando a habilidade dos símios na ação.

— Se você não tiver quem entenda do comércio desse produto eu posso ajudar – Comentou Vitiligo, dando a entender que a opção de nunca tirar a maquiagem poderia significar outra coisa. Talvez tivessem alguma dívida com a justiça e não pudesse andar por aí de cara limpa. O negócio itinerante era um salvo conduto e negociar entorpecentes portanto, era perfeito!

Depois de um longo olhar para a dupla maquiada, relaxou e admitiu que talvez fosse um plano incrível. Pediu que Bira recolhesse o material depressa quando lembrou que poderia lucrar um pouco mais com aquilo tudo.

— Alguém sabe me dizer se a recompensa por Boca de Ouro é por ele vivo ou morto? Ou só vivo? – Se agoniou e levou todos para os carros, com Nego Tito arrastando o Romeu pelo meio do mato que protestava, mesmo amordaçado.

Com Muriti e Coriza feridos e Romeu amarrado, todos se aboletavam na traseira da fubica circense com Balduíno a tomar conta. A minhoca se acomodou na cabine com Vitiligo e Suspiro. Boca de Ouro gemia na traseira da veraneio com os chimpanzés a lhe segurar as mãos, enquanto Tancinha chorava no banco traseiro ao lado de Bira e Nego Tito que não tinham qualquer talento para consolar ninguém apesar dos ombros enormes. Conde vinha ao volante com Tuti ao seu lado.

— Temos que passar na casa de Edite para lhe avisar do acontecido. Ela vai precisar mandar consertar umas janelas, limpar aquele sangue e mandar um empregado de confiança catar os cacos de bala espalhados pelo terreno.

— Você tá certo.

— Se não fossem os chimpanzés aí, a essa hora a gente podia tá morto – Comentou o sósia de Charles Bronson, olhando com admiração para os animais adestrados que aplicavam tapas na cara do bandido quando ele fazia menção de desmaiar, conforme Vitiligo os havia instruído.

— Será que pagam, mesmo com ele morto?

— Vou dar a minha opinião. É arriscado entregar isso aí aos milicos porque vão fazer muitas perguntas. O que ele tem de ouro na boca vale mais do que pagam por ele.

— Ter um amigo como você é o mesmo que eu ter duas cabeças. Então podemos pedir pros rapazes peludos aí atrás parar de estapear o moribundo. Dê algo a eles pra se distraírem – Disse, pegando o papel onde Edite desenhara o mapa, e um lápis. Em seguida um dos animais começou a rabiscar com destreza.

Edite ao ver que todos, apesar de sujos estavam bem, ficou aliviada. Tancinha pediu para ir no banheiro, onde foi acompanhada pela dona da casa que ficou sabendo do seu estado. A moça estava enjoando e ainda não tinha certeza se estava prenha.

— Sêo Conde eu não posso voltar pra casa, minha mãe vai me matar se souber que estou grávida antes de casar - Relatou com desprezo na voz e soltando outra cusparada no pai da criança, da qual Balduíno precisou desviar a cabeça pra não ser atingido.

— Por mim não tem problema em ela ficar aqui comigo até o bebê nascer. Depois ela decide o que quer fazer da vida – Sugeriu Edite, vendo Conde coçar o queixo. Aquilo era sinal de que ele estava prevendo o futuro. A namorada do seu sócio queria manter a juventude e precisava de outra dose do seu estranho elixir. Teve certeza quando se despediu e olhou pelo retrovisor Edite passando a mão no ventre de Tancinha, que sorria com tamanha gentileza da sua anfitriã. Antes de dar o último suspiro, Boca de Ouro viu o desenho que o macaco estava fazendo. Morreu com as mãos enfiadas nos bolsos da calça procurando dinheiro pra fazer uma oferta pela obra.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "TARTARÚ" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.