TARTARÚ escrita por MARCELO BRETTON


Capítulo 18
Capítulo 18




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Os abutres que não costumavam se assombrar com pouca coisa, bateram asas para longe logo após o estrondo. A cena ficou congelada por tempo demais. Ninguém reagia ou sequer conseguia entender a gravidade da ocorrência. A faca foi desviada levemente do seu curso e arranhou a superfície do seu ombro quando o corpo rotundo caiu com todo o seu peso por cima dele, ensopando-o de sangue. Lulé, repousando nos braços trêmulos de Severino, observava a sua mãe tombar ferida, enquanto o homem que a segurava, numa nesga de consciência, soltava um grito preso na garganta castigada pela bílis misturada ao regurgito.

Bira abriu a porta do carro e correu, fazendo uma careta de dor com a quentura do cano do seu revólver que tentava recolocar na cintura. Sabia que o disparo tinha que acertá-la, do contrário o seu patrão estaria com um punhal cravado no peito. Após ajudar a retirar o corpo pesado de cima de Conde, atentaram para os olhos esbugalhados da velha, que arfava, ainda com vida.

— Vamos levá-la pra Turíbio – Levantou-se, limpando as roupas sujas de barro, enojado com a cena patética do coveiro chorando de joelhos abraçado a boneca, e conferindo a pouca gravidade do seu ferimento.

Carregaram Carmelita com dificuldade e a jogaram na traseira da veraneio, saindo dali com os pneus fazendo alarido, deixando para trás a cova do homem que emprenhara a sua esposa ainda adolescente. Quem era o desgraçado? E porque ela nunca abriu a boca sobre aquele despautério? Quem mais sabia? Ele precisava que ela voltasse para Robledo o quanto antes. Muita coisa precisava ser esclarecida, antes de tomar decisões. Será que era ela quem trazia as flores e as bonecas, ou era a louca que se dizia irmã? O feto abortado também estaria ali embaixo? Pela primeira vez coçou a cabeça com a vaga impressão que nas laterais da sua testa nasciam dois caroços. Recolocou o chapéu no lugar para o caso daquilo estar visível.

 

Bira desviava dos buracos maiores da estrada para cair nos menores, enquanto os ouvidos de ambos eram preenchidos com a gemedeira da passageira inconveniente. Ele olhou pro seu capanga e disse:

— Obrigado.

— Fiz o meu trabalho patrão. Não vou me arrepender mesmo que ela morra.

— Você salvou a minha vida outra vez – Refletiu, olhando a paisagem seca da caatinga passar pelos seus olhos, lembrando porquê contratara aquele ''pau para toda obra''.

Muitos anos depois de ter enterrado o crânio da sua mãe, ele finalmente criou coragem para buscá-lo, logo depois de ter construído um altar digno para ele. Mesmo tendo rabiscado um mapa tosco, encontrou dificuldades devido as alterações do terreno. Havia mato crescido onde não havia nada antes, e o que antes era um terreno baldio, passou a ter dono. Por isso pulou uma cerca com um balde na mão e avançou distraído, contando os passos e se orientando pelas árvores que lhe davam referência, sem atentar para o poço artesiano aberto e sem proteção à sua frente. Tropeçou, e com muita sorte, caiu em pé no buraco profundo, tendo apenas escoriações. Por outro lado, gritar não surtia efeito, já que estava a centenas de metros da estrada. Com a água lhe batendo na cintura, não morreria de sede, mas temeu morrer afogado caso pegasse no sono. Permaneceu dois dias ali dentro, com o cansaço a lhe moer as forças, quase sem voz pra gritar, e com uma sensação de conformação de que morreria. Mais de uma vez mergulhou na água até lhe faltar fôlego, sem intenção de voltar à tona, mas pensou em Donana e no seu filho recém-nascido. Foi quando um rapaz que estava caçando preá ouviu os últimos fiapos de som emitidos pela sua boca e colocou a cabeça no buraco, indo buscar ajuda. Foi içado dali de dentro com a ajuda do jumento do Véio Zuza. O mesmo animal que salvou a sua vida, matou o dono com um coice, tempos depois. Ele próprio já tinha feito várias propostas a Gaguinho, filho do Véio, para comprar o bicho e lhe dar um fim de vida digno como recompensa. Todas as suas investidas foram em vão, e lhe doía ver o animal de idade avançada ainda carregando pesados cachos de coco verde na cangalha.

No outro dia, já recuperado, com a sua mulher achando que ele tinha se metido numa briga, que ele preferiu não desmentir, contou o segredo para Bira, que o ajudou na busca pela cabeça de Dona Isabel. Até os dias atuais, era o único que sabia da existência do santuário.

Turíbio nada perguntou, a não ser se aquele era o único ferimento. O acordo entre os dois valia em qualquer tempo, em qualquer circunstância. A velha respirava com dificuldade e tinha perdido muito sangue. Parte do qual estava na camisa dele, que logo foi trocada por outra emprestada pelo doutor.

— Se o doutor precisar de alguma coisa, mande me avisar que providencio, principalmente se for um caixão reforçado – Falou com enfado, querendo enfiar umas fichas no orelhão com certa urgência – Devolvo a camisa logo – Se tivesse de bom humor teria emendado “assim que eu souber definitivamente quantos botões têm esse troço”. Afinal era aquela peça de roupa que passou a paralisá-lo depois que confirmou quantos pares de costela o boticão possuía. Aquela era a sua nova obsessão. Teria que evitar espelhos até tirá-la do corpo.

A fila do telefone não estava grande. Bira encostou o carro e ficou às ordens do patrão, que por sua vez, ficou sentado no capô, fumando, sem querer dar pressa aos que precisavam se comunicar com os seus. Rebobinou as memórias para o tempo aproximado em que Donana teria sido abusada, e buscou detalhes do comportamento dela que pudesse denunciar o ato criminoso. Uma cena em particular da época, que procurava esquecer, voltou com tanta força que o charuto passou a queimar sozinho como um incenso entre os seus dedos.

Quando ela retornou para a escola, precisou repetir o ano, portanto não puderam continuar próximos fisicamente como gostaria. Foi uma surpresa vê-la no primeiro dia de aula depois de anos sem nenhuma notícia, já que Dona Corina a tinha levado para a capital, não se sabia porque motivo na época. Naqueles primeiros dias ela se comportava de uma maneira estranha, era como se fosse outra pessoa. Estava mais magra, com o rosto encovado, falava pouco. O único momento que tinham juntos era no intervalo, quando ele se esforçava para arrancar algum sorriso daquele rosto, sem ter noção do que ela tinha experimentado. Era semana de provas e combinaram de se encontrar nessa hora para que pudesse ajudá-la no que fosse preciso, já que ela parecia estar alheia ao mundo. Nos dois primeiros dias a procurou por toda a escola sem sucesso, mas no terceiro resolveu montar guarda na porta da sua sala. Sem que ela o visse, seguiu-a após o toque da campainha. Ela deu a volta no muro da escola e seguiu para os fundos, onde havia um terreno baldio. Qual não foi a sua surpresa, quando viu o que tinha lá que tanto a interessava. Uma cadela com dez filhotes a brigar pelas suas tetas. Como só havia espaço para oito deles, os mais fracos ficavam sem o alimento. Para o espanto de Francisco, ela desabotoou a camisa e baixou o sutiã. Segurou as duas criaturas que sobravam no seu colo e os encaixou nos seus mamilos, de onde saia um líquido quase translúcido. Ainda com os olhos arregalados, ele voltou para a escola como se fosse testemunha de um ato criminoso. Ele a evitou por um mês inteiro, sentindo nojo de encostar nela. Porque aquilo estava acontecendo? Foi só quando ela tomou a iniciativa de procurá-lo, já com uma cor nas faces e sorrindo das bobagens que ele falava, é que o episódio foi esquecido. Mas não de todo. Depois de casados ele evitava contato com aqueles peitos como um cachorro tinha medo da carrocinha.

Quando o coroinha da igreja encerrou a sua ligação para informar a arquidiocese a féria arrecadada no mês, ele fez uma conta rápida e soube que era responsável por quase a totalidade daquele dinheiro. Informações como aquela eram preciosas para serem usadas mais adiante. Aproximou-se do telefone, mas antes de tirar o fone do gancho ouviu o seu nome ser chamado.

— Boa tarde Sêo Conde – Cumprimentou-o um homem magro de meia idade com um crachá pendurado no peito, informando ser um recenseador. Mas o que chamou a sua atenção foi uma jovem de longos cabelos louros, olhos verdes como esmeraldas e um sorriso que fazia o tempo parar. Também portava a mesma identificação – Viemos visitar a localidade a mando do Instituto de Estatística. O governo do estado quer saber em que pé está a situação do lugar.

— Nesse estado aí que vocês tão vendo – Respondeu lacônico, pisando na bagana do charuto.

— Batemos em algumas portas, mas parece que ninguém aqui gosta de falar muito. Mandaram lhe procurar. A prefeitura de Cabrueira têm ajudado vocês aqui com os serviços básicos? O governador tem mandado verbas pra lá para serem usadas aqui.

Capitulou a informação e pensou em dizer que tinham mandado despejar um caminhão de vira latas leprosos justamente na visita do seu governador à cidade vizinha. Consideravam Robledo o depósito de lixo da cidade deles. Mas disse apenas: - A única coisa que mandam de lá é notícia ruim.

— A cidade de vocês parece fantasma, pois não sabemos nada daqui. Nenhum habitante tem sequer um documento de identificação. A única confirmação de existência é que ainda mantemos um posto de telégrafos.

— Pois é cidadão, e eu preferia que continuasse desse jeitinho que tá. Estamos nos virando bem sem nenhuma ajuda de fora.

— De acordo com os registros, faz décadas que o município não tem prefeito, delegacia, escola, ou qualquer outro órgão vital para o seu funcionamento

— E não tem feito falta nenhuma, por isso temos paz.

— Mas a lei diz... – Informou o homem, sendo interrompido pela impaciência do seu interlocutor.

— A lei aqui sou eu! – Proferiu num tom gélido que fez a moça se incomodar e trocar o pé de descanso.

— Mas o senhor pode ter o direito de se candidatar a prefeito, e governar para o seu povo tendo a verba oficial do estado como lastro pra ajudar a sua gente.

Conde pensou por um instante e explicou com paciência para os dois o resultado catastrófico da última campanha eleitoral, que deveria estar registrado nos anais da história.

— Aderbal Contreiras foi o último prefeito de Robledo. Eu ainda sujava as calças quando ele já era uma velha raposa futriqueira de repartições públicas. No ano em que ele cumpria o seu terceiro mandato, e queria a reeleição, apareceu um adversário à altura. O Coronel Menelau, seu vizinho de cerca de fazenda, que andava insatisfeito com as estacas de arame farpado que dividia suas propriedades. Segundo o Coronel, aquilo tava “andando” pra dentro de suas terras. Quando ele teve certeza de que o seu inimigo estava invadindo o seu território, foi convencido pelo irmão a resolver aquela questão no voto, e não na bala. Então se candidatou e entrou com tudo no pleito. De um lado, o prefeito eleito querendo manter engavetadas suas maracutaias, do outro, o homem mais rico da cidade querendo o que lhe faltava, poder. Aquilo não podia acabar bem. Começaram a enganar o povo dando bugingangas de presente, batizando qualquer catarrento que nascesse, ou ainda tivesse na barriga da mãe. Como as pesquisas seguiam dando empate, passaram a ameaçar o povo de morte. Num mesmo dia, a minha mãe recebeu na sua porta capangas partidários dos dois homens. O primeiro disse que eu morreria envenenado quando bebesse o meu suco na escola, e o segundo disse que o perfume que ela usava o levava a pensar que era um convite para uma cópula selvagem. Então, de maneira espontânea, às vésperas do pleito, o povo acendeu uma grande fogueira na praça da igreja e começou a tirar dos bolsos todos os seus documentos. Registros de nascimento, identidades, títulos de eleitor, carteiras de motorista, de trabalho, histórico escolar e qualquer coisa que tinha seus nomes ou retrato. Oitocentas pessoas assistiam em silêncio o crepitar do fogo engolindo quem eles eram. Mas ainda não havia acabado, Acenderam panos embebidos em gasolina, enrolados em pedaços de pau, e incendiaram a prefeitura e a delegacia com o delegado ainda dentro. O Coronel mandou matar Aderbal achando que aquilo fazia parte de um plano seu, e fugiu. O governo fez o resto. Sumiu com as escolas, cartório e banco. E até vocês pisarem os pés aqui hoje, nunca mais voltaram.

— Não sabia desses fatos, lamento muito. 

— Não lamente nada, apenas vão embora e finjam que nunca tiveram aqui, afinal essa é uma cidade fantasma.

— Infelizmente tenho que fazer um relatório, e em breve o governador mandará um telegrama com as suas considerações.

— Pois se você tiver chance, diga ao seu governador, que da próxima vez que ele visitar Terêncio, que traga uma receita pra fazer sabão com vira-latas, que terei o maior prazer em fazer uma nova acolhida dos bichinhos que mandaram pra nós.

O homem que não entendeu nada, fez menção para a sua jovem colega de irem embora, que por sua vez, olhava para dentro do bar, de onde vinha uma música animada.

— Podemos tomar um refrigerante? – Falou por fim. E a contragosto do funcionário público mais graduado, que preferiu esperar no carro do Instituto de Estatística, aceitou o convite de Conde para um refresco.

Esquecendo por completo a ligação que teria que fazer, ciceroneou a bela mulher até o balcão. A clientela começava a ocupar as mesas e o som mecânico que precedia o show tocava alto nas caixas espalhadas pelo salão. A loura, mais à vontade, e demonstrando interesse nas meninas metidas em suas roupas mínimas que subiam no palco, aceitou algo mais que um copo de água.

— Quantos anos você têm moça? – Inquiriu, enchendo um copo de água, mas mudando de ideia quando ela lhe respondeu.

— Faço vinte hoje.

— Isso merece uma comemoração, você não acha? Têm certeza que quer entrar naquele carro e voltar pro seu trabalho medíocre? – Caprichou na entonação mais canastrona que encontrou, fazendo o mesmo jogo de sedução que utilizava para trazer pro seu lado quem ele queria, aproveitando-se do encantamento momentâneo em que a loura se encontrava.

A buzina do carro tocava lá fora, mas não importunava o semblante arrebatado que tinha a sua atenção voltada para a vitalidade das garotas que faziam a alegria da plateia, que ocupava quase todas as mesas.

Ele despejou a água na pia e completou o copo com uísque, logo consumido sem qualquer cerimônia. De perfil ela era ainda mais linda. Um nariz arrebitado, logo acima de uma boca de lábios pequenos e sem nenhuma pintura. O corpo magro, porém atlético, lhe conferia empatia imediata aos olhos glutões dos cavalheiros que povoavam o bar. Quando a bebida esquentou o corpo, ela retirou o jaleco de trabalho, revelando seios pequenos e duros, de mamilos nervosos, desenhados pelo tecido fino da blusa.

— Lhe atrai a ideia de estar ali com elas? – Arriscou. Ele mesmo tomando um trago, enquanto Sacino servia bebidas na ponta oposta do balcão.

— Mais que isso. Me atrai a ideia de ficar com elas – Revelou, já com os eflúvios do uísque a fazer efeito.

Depois de processar a informação com cuidado e voltar a analisar a loura, começou a enxergar as mensagens subliminares que emanava dela. Não usava sutiã, andava como se fosse um galo de briga, entornava um copo de uísque sem fazer careta, e agora ele notava uns pelos que lhe saiam por baixo do suvaco. Aquele olhar para as suas meninas não era de admiração, era de desejo.

— Acho que o seu colega tá impaciente lá fora – Chamou a atenção para a sinfonia buzinatória.

— É, acho que você tem razão. Se eu pudesse passaria a noite aqui pra ver o show até o final. Quem sabe até conversar com uma delas.

Tendo a certeza que não era aquela a receita de sabão que estava atrás, deu os parabéns à sapatona, desejou tudo de bom, que no caso dela podia ser um harém cheio de Cleópatras, abriu a porta do carro e a despachou. Sentia-se confuso com aquele comportamento, que implorava a Deus não fosse contagioso. Antes de colocar as fichas no orelhão, um destrambelho lhe passou pela cabeça. Estava beijando Boca de Ouro com a intenção de lhe arrancar os dentes feitos do metal precioso para compensar o dinheiro falso ou o roubo dos quadros do macaco. A língua do homem vertia o sangue que saia das gengivas nuas e pintava a sua boca de vermelho. Depois do último dente de ouro extirpado, ele continuava com a libidinagem. Antes de discar o número, percebeu que o descalabro da ideia lhe fez ter uma leve ereção.

— Mas que diabo!

O telefone tocou duas vezes antes de ser atendido. Para o seu alívio, não era a sua sogra.

— Alô.

— Donana, preciso que você venha pra cá o mais rápido que puder. Nem que depois você volte pra capital e termine os seus exames, mas o que temos pra conversar é urgente e não pode esperar – Disse de um só fôlego.

As pálpebras dela tremeram ao ouvir aquela voz no grau máximo da escala da autoridade marital. Tentou permanecer calma, sabendo que ele tinha descoberto algo. Mas de qual “algo”? Será que tinha mexido nas suas coisas?

— Aconteceu algo com Juninho? – Indagou com uma falsa preocupação, temendo que ele pudesse vomitar tudo ali mesmo pelo telefone, chamando-a de coisas horríveis, mandando-a para lugares onde habitavam seres chifrudos loucos para embalarem pecadores no seu colo.

— Não tem nada a ver com o menino. Tem a ver com nós dois. Vou mandar Bira lhe esperar amanhã em Cabrueira – E devolveu o telefone pro gancho, na esperança de que ele a tivesse assustado no grau certo, pois não era a sua intenção fazer a sua mulher cometer suicídio caso se sentisse culpada por algo, por pior que fosse.

Passou pelo salão cumprimentando os rostos conhecidos que reclamavam pelo fato do estabelecimento não ter aberto na noite anterior. Se soubessem o motivo talvez fizessem o mesmo, caso fossem o dono dali. E dependendo de como encontrasse o Romeu, talvez tivesse que decretar outro luto no dia seguinte.

Tirou uma chave do bolso e abriu a porta do quarto que estava na penumbra. Imaginando que o homem estivesse dormindo, avançou até o interruptor, quando sentiu algo lhe golpear atrás da cabeça.


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