Wildest Dreams Taylor's Version escrita por Nathyy Weasley


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oi, meus amores? Como estão? Estou escrevendo essa one mamão com açúcar, e já avisando aqui que essa escritora vai terminar todas as fanfics que começou (Porque deu na telha), de qualquer forma, obrigada por chegarem ate aqui,

Fiquem com essa one bem docinha.

Boa Leitura!



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Ela sempre estava se cobrando pelo fato de acreditar que nada duraria para sempre, por isso Rose nunca tinha nada a perder, afinal, no final ela sempre perderia mesmo, mas ela queria ser lembrada por onde passou, assim como ele.

Ela estivera nos últimos dias tentando se entreter com o trabalho, revirando a papelada na mesa e ligando constantemente para Hermione, insistindo que não estava entendendo nada que via naquelas páginas, a verdade é que ela não estava conseguindo prestar atenção.

As lembranças devoraram sua linha de pensamento, tudo era tão intenso como se tivesse acontecido no dia anterior, não como se houvesse três anos de intervalo entre a última vez e o agora. Agora seus sonhos não a deixavam em paz e ela acordara na última semana com o corpo febril e os batimentos a mil dentro de seu peito.

Rose precisava saber o que estava acontecendo, não queria passar por toda essa tortura assim sozinha injustamente, precisava saber se ele estava na mesma linha de pensamento que ela, se não conseguia dormir a noite mais, pois sabia que assim que fechasse os seus olhos ela veria tudo de novo, queria acreditar que não era uma coincidência, com sorte era algum feitiço, que desejava que, por Merlin, tivesse sido lançado para os dois.

 ***

Ele tinha acordado mais uma manhã com aquela ideia maluca, dessa vez arrastando uma Rose impaciente atrás de si

— Vamos, Rose, você precisa ir – ele insistira com uma bolsa nas costas e o cabelo molhado pingando sobre a bolsa

Rose apenas suspirou revirando os olhos, era no mínimo a quinta vez naquele mês que ele lhe arrastara até o carro, ela não aguentava mais, tomar uma pequena viagem de 15 minutos a fronteira da cidade e ver que ele não passaria dali, daria meia volta e não comentaria por pelo menos 5 dias.

— Não acredito que vamos fazer isso de novo – Reclamou a ruiva

— Nós nunca fizemos isso antes, estamos fugindo agora, Rosie – Respondeu com um sorriso amarelo

Ele estava blefando

— Ta bem, se você diz, mas não vou levar nenhuma mala hoje – Rose concluiu entrando no carro atrás dele

Ele engatou a primeira marcha enquanto Rose o olhava de lado cansada, hoje ele tinha um sorriso culpado, Rose acreditava que ele tinha largado o trabalho por pura pressão de Harry em guia-lo como se ele fosse uma cópia dele mesmo, bem, era o que ele dizia, Rose era boa escutar.

Enquanto ele aumentava o som do carro tocando alguma música de uma banda que ele gostava, que ela só conseguia distinguir a diferença entre as bandas por algumas falarem de sexo e drogas e outras pareciam mamão com açúcar, românticas, a ruiva não entendia muito bem, mas hoje ele estava ouvindo algo mais doce que o usual, Rose franziu o cenho ao ouvir um trecho sobre borboletas no estomago.

Eles estavam próximos a fronteira da cidade, até o momento ele estava em um silêncio fúnebre, apertou o volante com tamanha força que Rose pode ver seus dedos se tornarem vermelhos, ele estava lutando mais uma vez, não sabia o que ele tinha em mente.

— Você sabe que não preci...

Suas palavras se perderam no vento quando o moreno pisou fundo no acelerador, trocando a marcha a toda velocidade como ela nunca vira antes, um brilho passou por seus olhos, algo sagaz consumiu sua expressão, ele saiu, saiu da cidade.

— Eu disse que nunca tínhamos feito isso antes – Ele comemorou gritando sobre o vento

Rose o olhou chocada, digerindo o que estava acontecendo.

— O que aconteceu? – Perguntou perplexa

— Eu acordei hoje e percebi que precisava te levar em um lugar – Deu de ombros

Rose nada respondeu fixando seus olhos na estrada, estava repassando aquilo, o que tinha acontecido nos últimos dias?

[...]

Ele estacionou o carro depois de longos 60 minutos, Rose contara mentalmente, estava se culpando por deixar ele ir tão longe dessa vez.

Ele desceu do carro primeiro, deixando a porta aberta, a garota perdurou alguns segundos antes de seguir.

Quando saiu do carro seus olhos foram agraciados com uma vista avassaladora, era o topo de um penhasco, onde estava o grande mar lá em baixo, ela devia ter reconhecido pelo cheiro salgado que invadiu seu ser e aquela sensação de estar com a pele pegajosa.

— Não é uma maravilha? – Os olhos dele brilhavam enquanto o vento carregava seu cabelo, ela podia jurar que ele se parecia com algum galã de filme naquele momento.

Balançou a cabeça levemente afastando os pensamentos

— Sim, é – Concordou, engolindo em seco – mas... Por quê?

— Eu queria que conhecesse esse lugar que eu estava tentando vir a um mês

— E por que somente hoje?

— Estava ficando sem tempo...

— Mas você não trabalha mais e...

Os olhos cheios de lágrimas focaram nos seus, Rose temeu, alguma coisa estava sim acontecendo, ela se aproximou tocando em seu rosto timidamente, ele colocou a mão em cima da sua a fazendo arrepiar dos dedos até o topo da cabeça.

— Eu não consigo mais ficar, Rose – Respondeu como se tivesse algo amargo em sua boca

— Não consegue mais ficar?

— Aqui não é mais a minha casa, Ruiva, Alvo meteu o pé na primeira oportunidade, Lily está morando no prédio mais alto da cidade, e o que eu estou fazendo aqui?

Ela prendeu a respiração, “por qual motivo ele não tinha ido embora esse tempo todo então?”

No seu coração Rose não queria estar tendo aquela conversa, ela queria que esse dia nunca tivesse chegado, ela passaria meses e meses fazendo aquilo com ele toda semana, não se importaria de montar uma mala falsa e ouvir suas reclamações por 30 minutos, 15 de ida e 15 de volta.

A essa altura Rose não podia ficar sem aquilo mais, não queria admitir, mas era o seu ponto alto da semana, estava acostumando, com sua presença, com seu jeito, com seus olhos e seu sorriso...

Maldição! Rose sabia, ela sempre soube.

— Então por que não foi esse tempo todo?

Ele segurou a resposta a encarando profundamente

— Porque até Londres se torna um lar quando você está comigo – Soltou em um fio de voz

Rose sentiu suas bochechas queimarem e não resistiu a desviar o olhar, envergonhada e chocada com a resposta, estava acontecendo, o que ela queria escutar estava sendo dito.

A brisa do mar levemente puxou o vestido que Rose vestia a fazendo arrepiar mais uma vez.

Ela não sabia o que responder, mas aquele silêncio constrangedor a consumia, isso ia acabar com ela.

— E por que vai agora?

— Porque não quero te tirar do seu lugar – Dessa vez ele não pensou duas vezes para responder

Rose voltou a fitar o moreno, tudo que ela mais queria nos últimos dias, em seus sonhos fervorosos, em seus dias que passavam se arrastando até receber uma mensagem do primo.

Mas ela sabia que nada durava para sempre, nem mesmo esse sentimento insistente que a tirava o sono.

— Eu nunca deixaria o que construí para trás, faz pouco tempo que entrei no ministério e...

— Eu sei, Rose, eu sei

Ele a calou mais uma vez, aquela conversa estava ficando tensa, dos dois lados

— Por isso eu vim me despedir – Ele concluiu

Rose mordeu o lábio inferior, por que ele tinha que ir? Por que não podia ser mais simples? Quanto tempo levaria para ele esquecer dela? Alguns dias, semanas, anos? Afastou as vozes de sua cabeça que a faziam acelerar o coração.

Tudo que ela podia fazer era aceitar, não teria coragem de passar a dizer para ele ficar, sendo que nunca antes tinha expressado qualquer sentimento, nunca antes tinha enlaçado aqueles lábios rosados nos seus, que nunca antes tinha repousando a mão no seu cabelo que amaria bagunçar, que queria senti-lo mais que tudo no mundo, ela queria tanto que sua cabeça doía a fazendo recobrar.

Ele percebeu suas bochechas coradas, mas nunca saberia o que Rose realmente pensou naquele momento, porque ela simplesmente o abraçou, escondendo qualquer vestígio de esperança que ele pudesse ter.

— Eu quero que faça o melhor para você, James – A ruiva respondeu abafadamente tentando segurar suas lágrimas – Eu quero que não se prenda a mim.

Nem ele, muito menos ela, teriam coragem de avançar agora, ele por achar que ela não sentia nada, estava apenas sendo legal para não magoar os seus sentimentos, ela por achar que ele se prenderia a uma vida que odiaria ficando em Londres.

E isso foi o que corroeu os dois fortemente nas próximas horas que voltaram para casa apenas comentando o básico, isso os destruía por dentro.

***

Rose amaldiçoou para si mesma ao se lembrar mais uma vez, então seus arrependimentos lhe comeriam viva.

Mas ela continuava insistindo que nada durava para sempre.

Nada até escutar alguém bater a porta do seu escritório, desconfiada Rose foi atender a porta.

Seu coração tomou um baque estrondoso quando o viu parado ali na porta, com uma mochila nas costas e uma mala nas mãos

James estava ofegante e tinha os lábios e as bochechas vermelhas, o cabelo bagunçado como ela se lembrava, se lembrava muito bem.

— James? – Ela perguntou com os olhos arregalados

Ele deu um passo adiante se aproximando da ruiva antes de derramar o que tinha segurado a muito tempo.

— Eu não consigo, Ruiva, você não sai da minha cabeça, eu não consigo mais dormir, porque você está sempre lá, Rose – Ele terminou ofegando

As pernas de Rose fraquejaram.

Ele se lembrava dela, o tempo todo.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Por nada, rs

Vejo vocês na próxima, se cuidem.

Até logo.



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