Baby Dean Winchester escrita por Any Sciuto


Capítulo 10
The End




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Olhando para trás depois de tudo o que aconteceu com Dean, Samuel Winchester sabia que por mais loucas e estranhas que as coisas tivessem ficado, algo de bom havia vindo.

Dean e Castiel estavam deitados na beira da piscina, seus sorrisos iguais enquanto observavam o casal de gêmeos que corriam por dentro dela e davam risadas.

Deana e Antony haviam nascido quatro anos antes e agora já eram duas crianças que gostavam e muito de viver com todos os primos ao seu redor.

Cas acenou com sua graça colocando boias nos braços das crianças para que nada desse erado ou qualquer uma delas se machucasse na piscina. Ele e Dean haviam feito uma cerimônia intima e com a presença dos amigos e parentes mais próximos.

Eles conseguiram uma casa e a colocaram do lado do bunker e diretamente à frente da casa de sua irmã. Sam havia feito melhorias nas casas e instalado um monte de sigilos de proteção por fora e por dentro das paredes.

As crianças nasceram com o selo anti possessão como se fossem apenas marcas de nascimento e quando fossem maiores, elas mesmas poderiam fazer suas tatuagens. Jack havia garantido que elas tivessem poderes também.

Angie e Gabriel acabaram começando um relacionamento, mas no final, Angie decidiu que namorar o arcanjo era difícil para ela. Eles ficaram dois anos separados.

A irmã Winchester mais nova acabou indo para a faculdade de direito, apoiada por todos, inclusive Dean, que sabia que ela queria fazer algo de sua vida além da caça. Depois do terceiro ano começar, Angie voltou para casa e simplesmente anunciou que havia deixado a classe.

— Ei, posso saber o motivo de você desistir do nada de ser advogada? – Sam entregou uma xicara de chá para ela. – Você estava indo tão bem. Iria se formar.

— Senti que não tenho vocação para isso, Sam. – Angie colocou todas as roupas dentro de uma mala. – Eu volto em alguns dias, ok?

Depois disso, Sam, Dean e Castiel só viram a menina dois meses depois quando ela voltou para casa, sentindo-se ainda cansada e sem nenhuma vontade para conversar com qualquer um deles.

Gabriel havia finalmente contado para Sam que havia salvado Angie de um professor que queria usar a garota para ser o receptáculo de um demônio de encruzilhada.

Quando Angie foi embora, ela ficou com Gabriel como o combinado. E eles acabaram se reaproximando quando Angie finalmente admitiu que ela nunca conseguiu esquecer seu amado.

Dando a ela um belo anel de noivado, os dois fizeram uma bela cerimônia de casamento com todo mundo que era importante por perto e logo Angie engravidou.

Jack havia dado instruções sobre nefilins e como os anjos estavam quase escassos, foi perfeito.

— Aqui, eu acho que você ainda não comeu hoje. – Eileen deu um pedaço de carne para Sam. – Eu sei que você não come carne, mas abra uma exceção para mim, sim?

— Com certeza. – Ele a viu pegar a pequena Penny em seus braços e vir em sua direção. – Oi, pequena.

Sam pegou o pedaço de carne e comeu, dando um sorriso para a filha.

— Eu sinto que todos nós merecemos a felicidade. – Dean falou e Sam se virou para ele. – Filhos, mulher e no meu caso um anjo.

— Bem, Antony adorou o sobretudo que Cas costumava usar. – Sam viu Dean olhando para Castiel segurando a filha pequena deles. – Você sabe, é tão legal que a gente tenha uma vida normal.

— A vida nunca vai ser normal, Sammy. – Gabriel brincou enquanto a pequena Luma se apegava a Angie. – Quer ajuda, amor?

— Eu posso lidar com uma fralda suja, Gabe. – Angie levou a filha com sono para o trocador e sorriu enquanto brincava com os pés fofos dela. – Nada vai acontecer com você, querida.

Luma olhou para a mãe e deu um sorriso fofo.

Olhando em volta, Dean teve que admitir que tudo parecia muito melhor. Até mesmo sua mãe estava com eles desde que ela voltou para conhecer Angie.

Lúcifer não era uma ameaça há algum tempo e Crowley assumiu totalmente como o novo rei do inferno, sendo ajudado por sua mãe, uma bruxa.

Enquanto isso, no céu...

John Winchester olhava para a família que ele havia criado. A cela onde ele estava naquele momento tinha uma televisão que o permitia ver apenas sua família sendo feliz sem ele por perto.

Não era justo que todos estivessem se divertindo e ele estava preso na cela do céu depois de descobrirem cada um de seus “podres”.

O que os outros consideravam agressão, ele chamava de direitos de pai. John nunca se arrependeu do fato de que ele deu a seu filho um chute no estômago por brincar com um carrinho de brinquedo de plástico.

Aquele dia Dean havia dito algo sobre ele ser jovem para pegar uma arma e pegou um dos caminhões de brinquedos que ele estava brincando. John olhou para o filho e para aqueles olhos verdes dele. Ele caminhou até Dean, pisoteou o carrinho até que restassem pequenos pedaços e deu um chute em Dean.

Dean começou a escuta-lo melhor depois daquele dia, mas ele ainda o agrediu inúmeras vezes depois.

— Hora da comida. – Uma bandeja foi largada na porta dele e John torceu o nariz.

Havia uma abobrinha cozida com especiarias, uma tigela de sopa de tomates com biscoitos, café e salgadinhos.

Ele levou para a mesa a sua frente, mas não comeu. Eles sequer davam a ele a bebida que gostava. Uísque do bom.

Jack se materializou ao lado da mesa de jantar de John, sem uma única palavra por seis minutos. O garoto apenas trocou olhares com o patriarca dos Winchesters e estalou os dedos, fazendo com que o homem voltasse para o inferno.

— Bem, olhe só quem está aqui. – A voz de Meg era inconfundível para ele. – John Winchester.

Direto para a segunda divisão do inferno. – John comentou. – Onde estou?

— Vazio. – Ela estendeu os braços e deu um sorriso presunçoso. – Onde todos os demônios e anjos acabam quando são mortos.

— Eu não sou nenhum desses. – John se assustou quando uma criatura o puxou com ela e o levou cada vez mais longe.

— Mais um para alimentar a querida fera. – Meg apenas se sentou novamente em sua mesa e sorriu.

De volta à terra...

— Um minuto de sua atenção, sim? – Dean bateu a faca na taça. – Sei que parece brega, mas queria fazer um brinde para todos aqui. Vocês são e fazem parte de uma das famílias mais malucas de todas.

— E um brinde a mim e Sam que estamos grávidos de novo. – Eileen viu o marido sorrindo.

Houveram vários aplausos e os sons das crianças, que estavam tentando entender. Até mesmo Crowley sentiu que a vida da família finalmente seria perfeita a partir de agora.


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