Lost: O candidato escrita por Marlon C Souza


Capítulo 5
Capítulo 5 - Ex-amigo, atual companheiro




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Aaron, Yan e Roger se preparavam para embarcar no avião com destino a Albuquerque. Aaron estava mais empolgado do que nunca, sentindo uma mistura de adrenalina e medo, mas determinado a enfrentar qualquer obstáculo para encontrar Clementine. Eles arrumaram suas malas rapidamente e correram para o aeroporto, onde pegaram o voo sem atrasos.

Dentro do avião, Aaron e Yan conversavam sobre a missão, mas algo parecia errado. Yan percebeu a tensão no ar e tentou puxar assunto para distrair Aaron.

— Encontrar Jack foi o que me motivou a ir nessa missão, Aaron. — Disse Yan. Aaron olhou Yan esperando alguma pergunta. — O que o motiva a ir? — Indagou Yan para Aaron, arrancando um sorriso sincero no rosto do rapaz, que até então, permanecia sério.

Mas antes que Aaron pudesse responder, o avião entrou em uma turbulência violenta, fazendo com que todos os passageiros entrassem em pânico. Aaron sentiu seu coração acelerar enquanto Yan tentava acalmá-lo. Mas algo estranho estava acontecendo: os painéis do avião começaram a mostrar números que Aaron conhecia muito bem - 4, 8, 15, 16, 23, 42 - e, de repente, um número alarmante surgiu: 108.

Aaron se viu transportado para um lugar que conhecia muito bem de seus sonhos, mas que não queria estar: a escotilha. A música que ele havia ouvido antes, "Make Your Own Kind of Music", ecoou em seus ouvidos enquanto Yan repetia a frase “Encontre-me”.

Aaron lutou para acordar do pesadelo, mas parecia estar preso em um limbo assustador.

Finalmente, ele acordou, ofegante e desesperado. Yan olhava para ele, preocupado. — Aaron, acorde. — Disse Yan. — O que houve? — Percebendo que Aaron estava ofegante.

 — Desculpe. Tive um pesadelo. — Disse Aaron, ainda tremendo.

Yan sorriu, tentando tranquilizá-lo. — Não está acostumado a voar? — Perguntou ele, com um sorriso amigável. Mas para Aaron, nada parecia normal depois daquele sonho aterrorizante. Ele sabia que algo grande estava por vir e que precisava estar preparado para o que quer que fosse.

Aaron não respondeu. Em sua mente só vinha lembranças daquele sonho que tivera a alguns instantes. O que mais o intrigava era porque a “ilha” parecia o chamar.

Após horas de espera, Aaron, Yan e Roger finalmente chegaram a Albuquerque, mas a tensão só aumentou desde então. No hotel, Aaron estava calado e pensativo, ainda perturbado pelo pesadelo que teve no avião. Roger se aproximou dele e entregou-lhe um papel com o endereço de Clementine, pedindo que ele fizesse a busca sozinho.

— Preciso que vá sozinho nessa missão.

— Por que não vai conosco? — Perguntou Aaron.

— Tenho outras coisas para resolver por aqui.

— Mas você não deveria ser meu guarda-costas? — Perguntou Aaron, Roger limitou-se a continuar o que estava fazendo, sem nada mais dizer a Aaron. O rapaz não questionou mais e partiu com Yan em busca da garota.

Ao chegarem ao endereço indicado, foram atendidos por uma senhora idosa.

— Pois não. — Disse ela.

— Estamos procurando Clementine Phillips. — Disse Aaron.

— Ela não mora mais aqui desde a morte da minha filha, Cassidy. — Disse a senhora.

— Cassidy é a mãe de Clementine, certo? — Perguntou Aaron.

— Isso. Agora, minha neta está morando com o pai em Las Cruces. — Disse ela.

Aaron se surpreendeu com a notícia e ficou frustrado por não ter recebido essa informação anteriormente.

— Quem é o pai dela? — Perguntou Aaron.

Ao questionar o nome do pai, a senhora revelou seu ódio por James Ford, que a levou sua filha à falência. Aaron pegou o endereço e prometeu entregar o recado da senhora, enquanto Yan o acompanhava preocupado com a tensão que tomava conta de Aaron. A busca por Clementine não estava sendo fácil e a descoberta sobre a mãe dela deixou a missão ainda mais complicada.

Em 2018, Penelope finalmente reencontrou Desmond. O coração dela batia forte enquanto ela corria pelo deserto, com seu filho ao lado. Ela estava decidida a resgatar seu amado marido, Desmond, que havia ficado preso naquela ilha por tanto tempo. Quando finalmente chegou ao abrigo, seu coração quase saiu pela boca quando viu Desmond, vestido com as mesmas roupas sujas do deserto, parado à sua frente. Seus olhos se encheram de lágrimas ao abraçá-lo.

— Penny — disse Desmond, com a voz embargada. — Finalmente, você veio me salvar. E com Charlie... meu filho já está tão crescido — ele disse, abraçando seu filho com força.

Penelope não conseguia parar de sorrir. — Não posso mais te perder — disse ela, ainda abraçando-o.

Mas Desmond tinha uma surpresa para ela. — Desta vez, Penny, é definitivo. Hugo me deu um jeito de ficar aqui para sempre. Eu preciso da sua ajuda para isso — ele disse, olhando-a nos olhos.

Penelope ficou atordoada. — O que você está falando? Como assim, para sempre? —Ela perguntou.

Desmond explicou, e enquanto falava, o brilho nos olhos de Penelope aumentava. — Parece maravilhoso, Dess — Disse. Mas interrompeu seu marido dizendo — depois falamos de disse. Afinal, sou a nova dona das corporações Widmore. Temos muito o que conversar. — Ela disse, sorrindo sorrateiramente.

— O que? — Perguntou Desmond, parando de sorrir.

— Não se preocupe com isso, Dess. Vamos comemorar seu retorno. — Disse ela, fazendo ele voltar a sorrir novamente.

— Eu quero tOmer uma coca-cola e me divertir com minha família. Foram 10 anos preso naquela ilha maldita. Mas agora, finalmente, estamos juntos de novo — ele disse, enquanto os três se abraçavam, felizes e aliviados. — E eu sei que juntos, podemos consertar todos os erros do passado — concluiu Desmond.

No presente, Aaron e Yan se encaminhavam de ônibus rumo à Las Cruces no interior do Novo México. Os dois conversavam sobre a missão, mas Aaron permanecia com medo de ser mais um de seus sonhos.

— Yan, você realmente está aqui? — Perguntou Aaron.

— Como assim? Claro que estou. Está ficando louco?

— Relaxa. Desculpa a pergunta. Vamos seguir a missão.

Após Aaron dizer isso Yan ficou o encarando por alguns momentos, mas decidiu ignorar. As horas se passaram e os dois já se encontravam no destino. O telefone de Yan tocou, era a mãe dele.

— Oi mãe. — Disse Yan. — Sim, estou bem. Não se preocupe. É apenas uma pesquisa científica. Volto em menos de 1 mês. — Ao terminar de falar, desligou o telefone.

— Sua mãe vai sempre te ligar? — Perguntou Aaron.

— Você não tem mãe? — Perguntou Yan.

— Tenho, mas, é complicado. — Disse Aaron. — Quando eu estava na barriga dela, ela tentou me mandar para adoção.

— Nossa. Isso é bem traumático.

— Talvez. Mas algo aconteceu naquela ilha que a fez mudar de ideia.

— Então, você nasceu na ilha? Sua mãe era alguma cientista ou exploradora?

— Ela me disse que o avião dela caiu lá e ela foi obrigada a sobreviver por lá mesmo.

— Nossa, que história triste. Talvez ela estivesse no mesmo avião que Jack.

— É. Talvez.

— Não acha estranha toda essa história de ilha e tudo o que estamos fazendo?

—  Sim, cara. Por isso quero ir à fundo nessa missão. — Disse Aaron.

Os dois caminhavam ansiosamente em direção à fazenda no interior da cidade. Quando chegaram, notaram que não havia campainha para chamar a atenção do dono da casa. Yan sugeriu que gritassem pelo nome de James.

— James! — gritou Yan, mas nenhuma resposta veio de dentro da casa. Decidiram então entrar e explorar a propriedade, caminhando até a casa que parecia abandonada.

— Será que não tem ninguém aqui? — questionou Yan, preocupado.

Enquanto Yan falava, uma voz vinda de dentro da casa interrompeu a conversa. — Quem é? — perguntou um homem adulto. Quando saiu para fora, Yan e Aaron perceberam que era um homem adulto, loiro, com semblante de cansaço. Era James.

— Olá, senhor James. Eu imagino que seja o senhor. Sou Aaron Littleton e este é Yan Tedros. — disse Aaron com um sorriso amistoso em seu rosto. Mas o semblante de James mudou drasticamente.

— Aaron? É você mesmo? — perguntou James, empolgado. Ele abraçou Aaron com força, fazendo os dois rapazes estranharem a atitude de James.

— Sim, sou eu. Mas como você sabe quem eu sou? — perguntou Aaron. James se afastou dele e comentou:

— Claire nunca te contou nada, não é? — disse James com um olhar sombrio.

— Sabe o nome da minha mãe? — perguntou Aaron, agora apreensivo. Yan ficou observando a cena sem saber o que dizer.

— Claro que sim. — respondeu James com um sorriso estranho. — Entrem, temos muito o que conversar. — disse ele acenando para que os rapazes entrassem na casa.

Assim que entraram, Aaron e Yan notaram que a casa estava cheia de recortes de notícias, todos relacionados a um acidente de avião em 2004. Um em questão era de um “resgate” com o título “Os 6 da Oceanic” que estampava a capa de um dos jornais, com a foto de seis sobreviventes que saíram ilesos do acidente. Aaron pegou o jornal e ficou chocado com o que leu. A foto tinha Hugo, o homem que aparecia sempre para ele, Jack Shephard, um homem chamado Sayid Jarrah, uma mulher chamada Sun Kwon, outra mulher chamada Kate Austen e por fim, Aaron Austen.

— Que notícia intrigante. E esse bebê que parece muito comigo e tem o mesmo nome? — perguntou Aaron para Yan, sentindo-se cada vez mais confuso.

— Veja, Jack Shephard estava com eles. — disse Yan, ignorando a pergunta de Aaron enquanto olhava para a notícia.

— Sempre estranhei que minha mãe não tem uma foto minha quando eu era bebê. — Comentou Aaron, quando James chegou com cervejas para eles, percebeu que seguravam o jornal, sentou-se no sofá com os rapazes e deu um leve suspiro.

— Pelo que estou vendo, Claire escondeu o máximo possível de você. — disse James, com um olhar misterioso que deixou Aaron e Yan ainda mais angustiados. Ele havia escutado a conversa dos rapazes da cozinha.

Em 2018, Desmond adentrou a imponente sede das Corporações Widmore em Londres, sentindo um peso insuportável em meio à atenção que lhe era direcionada. O ambiente, tão familiar, agora se apresentava estranho e opressor. Caminhava ao lado de Penelope enquanto os olhares dos funcionários, aplaudindo, pareciam sufocá-lo, como correntes invisíveis.

— Bem-vindo de volta, meu amor. — Disse Penelope, com o coração cheio de tentativas de encorajamento.

— Penny, o que diabos está acontecendo aqui? — Perguntou Desmond, a confusão enevoando sua mente.

— Você é o novo dono da empresa, Desmond. Está sendo recebido pelos funcionários. — Explicou Penelope, forçando um sorriso que dissimulava as complexidades subjacentes.

— Mas isso não é o que eu desejo, Penny.

— Desmond, não se trata apenas de desejos. Somos casados, e eu sou herdeira do império de meu pai. Não podemos simplesmente ignorar essa realidade. — Disse Penelope, a seriedade marcando suas palavras.

Desmond abandonou a empresa, a pressão de ser o novo proprietário da corporação pesando sobre seus ombros como uma avalanche. Ele ansiava por tempo, um espaço onde pudesse sondar suas próprias ambições e encontrar a trilha para a verdadeira realização. Penelope o acompanhou, expressando sua inquietação:

— Vai fugir outra vez? — Indagou ela, preocupada, seus olhos refletindo a incerteza do momento.

— Penny, não posso mais correr dos meus problemas. Preciso de um tempo para refletir. Deixe-me pensar sobre tudo isso, por favor. — Suplicou Desmond, batalhando para dOmer as torrentes emocionais que o assaltavam.

— Claro, Desmond. Respeito o seu tempo. — Afirmou Penelope, acariciando com ternura o rosto de seu amado.

Desmond encontrou no olhar de sua esposa um refúgio, um porto seguro em meio à tempestade. Ele sabia que teria que enfrentar seus medos, tOmer uma decisão crucial para o futuro de ambos, mas ainda não estava pronto. A coragem que necessitava para encarar seu destino aguardava a hora certa, e ele, agora, tinha que descobrir como desvendar essa força oculta dentro de si.

De volta ao presente, James sentia o peso da tensão enquanto se preparava para revelar o que Aaron queria saber. Ele sabia que a notícia que Aaron leu no jornal seria a chave para finalmente contar toda a verdade ao rapaz.

— Escute, rapaz. Nosso voo caiu naquela maldita ilha e vivemos momentos terríveis por lá. Uma vez um cargueiro surgiu na ilha e pensamos que ele tivesse vindo nos salvar. O doutor, Jack, decidiu por si mesmo que era uma boa ideia saímos da ilha com aquele pessoal. Era o pessoal do Widmore. — Disse James. — Jack foi um grande amigo meu. Nesse momento acredito que ele esteja morto. — Continuou James, mudando seu semblante, demostrando tristeza.

— Jack está morto? Tem certeza? — Perguntou Yan.

— Por que especificadamente Jack? — Perguntou James à Yan, fazendo o rapaz se calar.

— Quanto à Widmore? — Indagou Aaron, com uma expressão de preocupação no rosto. Ele sabia que talvez a revelação que ele trabalhava para as corporações iria atrapalhar aquela conversa.

— Sim, rapaz. Já ouviu falar deles? Felizmente, Charles Widmore está morto. — Disse James.

— Mas e aí? O que aconteceu depois? — Perguntou Yan, ansioso por mais detalhes.

— Eu resolvi ficar na ilha. — Disse James, fazendo uma pausa. — Sua mãe, Aaron, havia sumido do nada e eu juro que a procurei por todo lugar. Mas ela simplesmente tinha desaparecido.

— Essa história está muito complicada. Minha mãe me disse que voltou da ilha em um voo junto com algumas pessoas. Se você está dizendo que ela desapareceu, como ela está lá em Sydney agora? — Perguntou Aaron, em um tom de voz baixo e temeroso.

— Sua mãe desapareceu, Aaron, então essa mulher, a sardenta, Kate, ficou com você. — Disse James, sua voz carregada de emoção enquanto mostrava a Kate no noticiário no jornal que estava nas mãos de Aaron. — Aquele bebezinho ali na notícia que você leu, é você. Kate cuidou de você por uns 3 anos e depois resolveu voltar para a ilha para entregar você de volta para sua mãe. — Acrescentou James, deixando o clima ainda mais tenso. — Mas acho mesmo que ela voltou por mim. — Disse James sorrindo sarcasticamente e demostrando alguns sentimentos por Kate.

— Tá bom, senhor James. Mas e aí? Como minha mãe saiu da ilha depois? Você saiu com ela e essa tal de Kate? — Indagou Aaron, sua voz soando mais firme agora, mas com um leve tremor.

— Espere, rapaz. Não seja apressado. Ainda não acabei a história. Senta-se aí e relaxa. — Disse James, tentando adiar o momento de revelar a verdade.

— Por favor, senhor James, conclua. Ainda nem falamos o que viemos fazer aqui de verdade. — Disse Yan, sua paciência se esgotando.

— Ah, é mesmo. Imagino que não vieram apenas me ver. — Disse James, sacando que aquilo não era uma visita formal.

— Não iremos falar nada enquanto não concluir a história. — Disse Aaron, sua voz soando mais firme agora.

— Tá bom. Apressadinho. — Disse James. — Quer uma cerveja? — Perguntou James, tentando encontrar um momento de descontração em meio à tensão que pairava no ar.

Desmond e Penelope estavam sentados na sala de reuniões da Widmore, aguardando a chegada de mais um dos acionistas da empresa. Desmond estava inquieto, sentindo que algo importante estava para acontecer. Foi quando Richard Alpert chegou. Estava mais velho.

— Richard? — Questionou Desmond.

— Olá Desmond. Está surpreso? — Perguntou Richard.

— Vejo que envelheceu. — Comentou Desmond, sorrindo.

Quando Richard finalmente entrou na sala, a tensão aumentou. Ele cumprimentou a todos, mas sua expressão séria deixou Desmond preocupado.

— Penny, o que está acontecendo? — Perguntou ele, mas antes que ela pudesse responder, Richard tomou a palavra.

— A Dharma está de volta — Disse ele, mostrando uma foto de um homem grisalho. — Wilbert DeGroot está liderando a iniciativa agora.

— Entendo. Mas como isso nos afeta? — Perguntou Desmond. — Isso não pode ser problema nosso, não é? — Insistiu Desmond, visivelmente abalado.

— Wilbert pretende destruir completamente a Widmore. Não somente isso, mas também tomar o controle da ilha. — Disse Richard.

— Mas por que isso agora? — Perguntou Desmond.

— Ele já sabe da sua missão, Desmond. Assim como nós já sabemos. Ele pretende te impedir. — Disse Richard.

Desmond respirou fundo, sentindo o peso da responsabilidade que lhe foi confiada. Ele sabia que precisava agir rápido e com cautela, mas também sabia que não poderia falhar nesta missão. A tensão na sala aumentava a cada segundo, enquanto eles discutiam os próximos passos. Desmond sabia que sua vida nunca mais seria a mesma depois daquele encontro.

No presente, Aaron suspirava tentando saber aonde James queria chegar com toda aquela história.

— Seria interessante o restante dessa conversa, Aaron. Mas, não pretendo falar nada com quem trabalha para a Widmore. — Disse James.

— Como sabe que somos da Widmore? — Disse Aaron.

— Não sabia. Você acabou de confirmar. — Disse James, sorrindo, enquanto bebia sua cerveja.

— James, não viemos atrás de você. — Disse Aaron.

— A Widmore precisa de Clementine Ford. Sua filha. A conversa é com ela. — Disse Aaron.

James riu. — Saiam da minha casa. — Disse, enquanto expulsavam os dois.

Aaron tentou argumentar, mas James não queria ouvir. Ele os expulsou de sua casa, deixando Aaron e Yan perplexos e preocupados.

O clima entre Aaron e James ficou ainda mais tenso, com a ameaça implícita no ar. Aaron sabia que precisava tomar cuidado, pois, sem Clementine, sua missão iria falhar.


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Notas finais do capítulo

Por favor, ao ler, comente, siga e favorite. Ajuda muito.
Qualquer dúvida pode perguntar nos comentários.
Próximo capítulo: 25/04/2023 às 09:30