Ele jamais esqueceria da última vez que o viu. Era uma despedida muito triste, como ele recordaria. Apesar de várias idas e vindas de seu melhor amigo, aquela ida foi a mais dolorosa que ele pôde sentir. Mas Banguela sabia o que era certo para ele e para os seus colegas dragões, assim como para a Fúria da Luz, com quem havia formado um casal. Pelo menos ele tinha uma boa companheira.

Banguela acompanhou sua companheira e seus colegas e amigos a caminho do Mundo Escondido, onde definitivamente será sua nova casa. Apesar de ter encontrado o seu lugar no mundo, ele sentia muita falta de seu melhor amigo que outrora montava nele, se divertia com ele enquanto libertava os dragões e os levavam para a antiga Berk, assim como nos momentos em que Soluço mais precisava. Ao mesmo tempo em que se aproximava do lar, Banguela percebeu que teria que recomeçar a vida, mas ao lado da sua amada Fúria branca.

Assim que chegaram ao Mundo Escondido, Banguela, Fúria da Luz e os demais dragões foram recebidos calorosamente pelos seus semelhantes com rajadas de fogo que saíam de suas gargantas. Conforme se aproximava, Banguela pelo menos pôde se sentir bem-vindo ao seu novo lar.

“Vamos começar uma família?”, perguntou Fúria da Luz.

“Uma família?”, Banguela retrucou. Seus olhos brilharam com a ideia de criar uma família.

Dentro de vários dias, apesar da dor da saudade, Banguela finalmente aprendeu a olhar para a frente e começar uma nova família de Fúrias, assim como se tornou o governante do Mundo Escondido ao lado de sua amada Fúria da Luz e seus amigos. Enquanto governava, Banguela pensou em Soluço e como ele iria guiar os vikings da mesma forma que ele guiava dragões. Para ele, tudo é questão de recomeço.