Colégio Grand Chase Cgc Fase 1 escrita por Saito


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora... bloqueio imaginativo acaba comigo!

Mas aí está, para vocês!



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Mari lia um livro deitada em sua cama, Lire fazia sua lição de casa e Elesis dormia em sua cama, roncando como sempre. 

Arme e Amy entraram no quarto, enquanto a garota de cabelos rosa chorava. Houve um momento em que ela não se controlou mais e deu um berro ensurdecedor, o que acordou a pobre Elesis.

– JIIN!! Por que ele não se importa mais comigo?? BUÁÁÁ!!

Mari levantou-se da cama, aproximou-se de Amy e bateu com o livro na cabeça dela.

– AAAIIII! MAAARI! – Amy pegou o travesseiro de Elesis (Ei, por que fez isso Amy? – perguntou Elesis) e o jogou contra Mari – meu namoro está em plena crise e você faz isso?

– O que você tem na cabeça? Por que não usa o “escândalo” contra o Jin? Talvez isso o faça perceber que a aula de luta é menos importante que você.

– Não é que a Mari tem razão? – Elesis pegou o travesseiro e o jogou de volta na cama – nada que um bom golpe não faça alguém voltar à razão...

– É, Elesis... acho que alguém precisa de um golpe na cabeça... – Arme falou, na esperança de fazer a ruiva repensar seu súbito apoio à Mari.

Elesis enrubesceu e não disse nada, mas era óbvio o que se passava na sua cabeça: “Eu gosto do Lass, eu gosto do Lass, não da Mari!”

– Entendi... mas você já tentou pedir para alguns dos meninos conversar com o Jin? Acho que uma conversa entre os rapazes seria útil – Lire girou a cadeira em que estava sentada e fechou o caderno – não que conseguirão que o Jin compreenda seu ponto de vista...

– Esse é o problema, Lire! – Amy abraçava um travesseiro com força – ele não liga pra mais nada! Se eu disser que um meteoro caiu na escola, ele não vai ligar. Mas se eu disser que o ginásio de lutas foi inundado, ele vai surtar!!!

– Amy, o Ronan foi conversar com seu namorado. Relaxa, vai ficar tudo bem! – Arme falou, tentando acalmar a prima.

– Já que ele foi falar com o Jin, me dêem licença que quero terminar de ler meu livro – Mari voltou a sua cama e continuou lendo o livro.

Elesis fez o mesmo, não sem antes ter sido encarada por Lire e Arme que levantavam do chão, a força, uma Amy chorosa.

 

– Jin? Você está aqui? – a voz de Ronan ecoava pelo ginásio, apesar de ainda estar na porta do local.

Sem resposta, o rapaz continuou andando, até que foi atraído pelos sons de objetos sendo quebrados. Entrou por uma porta à direita no corredor e viu o lutador quebrando várias placas de vidro, usando a testa.

– Ei, cara! Quer ser carregado pro dormitório?

– Ah, Ronan, foi mal, não vi você aí – o ruivo pegou uma toalha próxima e passou em torno do pescoço – o que faz aqui?

– Nada não. Tava de bobeira e decidi ver o que você estava fazendo.

– É mesmo? – Jin não parecia convencido, mas fingiu acreditar assim mesmo – Já que está aqui, que tal me passar as placas de vidro atrás de você?

– Sabe, Jin – Ronan entregou uma placa – acho que você passa muito tempo aqui. Quer dizer – Ronan fingiu olhar para a porta – você e a Amy andavam tão grudados, parece até que você não quer mais nada com ela...

– Seja direto, Ronan – Jin cruzou os braços e encostou-se à parede – o que tem a Amy?

– Ela tem chorado um bocado por sua causa. E, não vou dizer que ela tá certa, mas, você não tem dado atenção a ela e se desligou do mundo ao seu redor.

– Olha, cara... se a Amy tá infeliz, quem tem que vir falar é ela, não você ou outra pessoa.

– É, você tá certo. Mas como ela vai te falar alguma coisa se você tá distante? – Ronan deu as costas a Jin e saiu do ginásio.

 

Ryan estava sentado na beirada da janela do quarto que dividia com Sieghart, Lass, Jin e Ronan quando a porta se abriu, assustando-o.

– AAAHH! Eu preciso de açúcar! RYAN! – Sieghart correu até o druida, quase o jogando pela janela.

– Açúcar? A essa hora? A cantina já tá fechada!! 

– Você não tem nada, nem uma bala? – o moreno puxou Ryan pela gola da camisa e começou a berrar – EU PRECISO DE AÇÚCAR! EU TENHO UMA DEPENDÊNCIA SÉRIA A AÇÚCAR E VOCÊ SABE DISSO!

– A... as meninas devem ter alguma coisa... pergunte para elas...

– É, é uma boa idéia! Eu vou fazer isso! E não se jogue pela janela, Ryan!

Sieghart correu até a ala feminina, tomando o devido cuidado para não ser visto por ninguém. Seu desespero por açúcar já assustou muita gente, incluindo os colegas de quarto.

– Eu tenho que tomar cuidado... tenho que lembrar de levar um pedaço de bolo ou algum outro doce qualquer, isso não pode acontecer de novo!

– Sieghart? – uma voz familiar o assustou. Era Mari, que trazia um prato coberto por um pano branco.

– Mari? O que você faz aqui?

– Esse é o dormitório feminino...  o que você está fazendo aqui?

– Eu preciso comer algo que tenha açúcar, sabe? Eu tenho uma estranha dependência e...

Antes que pudesse terminar a frase, a garota tirou o pano e mostrou um bolo de chocolate ao rapaz.

– Eu sei da sua dependência e é por isso que eu trouxe esse bolo...

– MARI! Você é a minha salvação! Muito obrigado mesmo! – Sieghart pegou o prato e saiu correndo, em direção ao dormitório masculino. Mari sorriu, enquanto sussurrava para si mesma:

– Minha especialidade como doceira ainda vai fazer o Sieghart se apaixonar por mim...


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Notas finais do capítulo

Continuem lendo e mandando reviews!

É isso o que dá forças ao autor, bgs!