Love Like Winter escrita por KaguraWay


Capítulo 5
A Maldição


Notas iniciais do capítulo

Olá! Queridos Leitores (as).
Como vocês estão hoje?
Hoje completa 1 mês que você partiu sem nos avisar;
é um dia sensível para nós Sixth Guns.

Escrever é bom, ajuda a tirar a dor do peito e alivia.
Quando se transfere a alma para o papel, eterniza ali as coisas boas,
quando se escreve algo com o coração, você grava na eternidade aquilo que amou.


Esse capítulo estava pronto antes de tudo acontecer.
Espero que gostem aos poucos voltarei a escrever.

Boa leitura.



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Eterna Lembrança de Reita:

Honrando o Legado de um Rockstar

Neste mês que passou desde que o perdemos, a dor ainda se faz presente, como uma ferida aberta em nossos corações.

Mas, mesmo na escuridão da perda, encontramos conforto nas lembranças que você nos deixou, nas histórias que compartilhamos, na música que nos une, no seu espírito alegre e contagiante.

Reita-san, você será eterno em nossos corações e nas histórias que contaremos.

Seu nome será um hino, suas músicas serão nossas preces, você permanece como uma estrela guia em nossas vidas, iluminando o caminho com sua luz.

Enquanto navegamos pela tempestade da perda, seguramos firmemente as cordas da sua memória, permitindo que elas nos guiem para frente, mesmo quando nossos passos vacilam.

Cada acorde que ele tocava, cada riff que ele criava, era mais do que apenas música.

Eram manifestações de sua alma, expressões de sua essência que ecoavam em nossas próprias jornadas.

Seu impacto vai muito além das palavras ou das partituras; ele vive em cada batida de coração, em cada suspiro de saudade.

Hoje, nos reunimos não apenas em luto, mas em celebração. Celebramos a vida extraordinária que você viveu, o impacto profundo que deixou em nossos corações e a chama eterna que continua a arder em sua memória.

Nossos corações ainda ecoam com a batida das cordas que ele tocava, enquanto a dor se mistura com a melodia que ele nos deixou.

Descanse em paz, querido Reita. Sua música ecoará para sempre em nossas almas, como um eco suave que nunca desaparece.

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POV OFF

“Love like winter… Oh… Oh…

Love like winter… winter… 3…4…”


 

Os olhares dos amigos de Reita e da Vovó Ayumi demonstram determinação e apoio. No meio da sala, a história de séculos se entrelaça com a esperança de uma nova jornada.

A noite avançou com uma atmosfera intensa e cheia de decisões cruciais a serem tomadas.

Reita estava decidido a encontrar uma solução.

— Então, o que precisamos fazer para quebrar essa maldição? — Ele perguntou, sua determinação era evidente em suas palavras. 

— Uruha-san, quando você buscou o feiticeiro para tentar trazer Imagawa de volta, ele disse algo sobre como reverter essa maldição quando você encontrasse a alma renascida do seu general? — Ayumi-san perguntou, buscando mais informações sobre a natureza da conexão com essa história. 

Uruha respirou fundo, tentando recordar as palavras do feiticeiro que consultou séculos antes. 

— O feiticeiro mencionou que a maldição poderia ser quebrada quando eu encontrasse o escolhido destinado a me libertar. — Uruha ficou pensativa — Para reverter a maldição, eu teria que realizar o ritual na 3ª lua cheia, depois de ele aceitar que é a alma renascida de Imagawa-san. Caso contrário, eu sumirei com a neve.

— Então temos menos de três meses antes que o seu destino seja selado com o vento que some sem deixar rastros. — Reita comentou.

— Eu me lembrei de um detalhe crucial. — Uruha baixou os olhos por um momento antes de continuar. 

Havia uma hesitação em sua voz, fazendo um arrepio percorrer a espinha dos presentes na sala.

— O feiticeiro disse que quando encontrasse o escolhido, e ele aceitasse compartilhar seu calor vital comigo de livre e espontânea vontade, a maldição poderia ser quebrada. Mas… isso não vem sem sacrifícios. — Uruha diz com um pouco de angústia na voz.

 — O que seria necessário para quebrar essa maldição?— Ruki questionou, preocupado. 

— O feiticeiro não me deu detalhes específicos sobre como realizar o ritual de libertação.

— Que sacrifícios seriam esses? — Reita pergunta, sentindo um peso nos seus ombros. 

Uruha levantou os olhos para encarar Reita, e todos puderam ver a tristeza e a determinação refletidas neles.

— Para realizar o ritual de libertação, tanto eu quanto você teríamos que fazer sacrifícios. Eu teria que abdicar da minha vida como youkai e aceitar a condição humana novamente, claro, sem os efeitos dos anos em que estive viva. — Suspirou forte, continuando — E você... teria que compartilhar seu calor vital comigo, arriscando sua própria vida para quebrar essa maldição.

O impacto das palavras dela ecoaram na sala silenciosa. Todos compreendiam a magnitude do que estava em jogo.

— Entenderei se você não estiver disposto a se sacrificar para me libertar dessa existência. — Uruha comenta — Só de saber que o feitiço deu certo, não me importo de sumir com a neve no final desses séculos de busca.

Havia uma mistura de emoções enquanto Uruha encarava os olhares solidários ao seu redor. Era a primeira vez, em séculos, que talvez houvesse esperança para o seu destino congelado.

Reita quebrou o silêncio com uma expressão determinada. 

— Eu estou disposto a sacrificar o que for necessário para ajudá-la, Uruha-san. — Sua voz saiu firme, apesar da incerteza que se instalava em meu peito. 

Reita olhou para a vovó Ayumi, sabendo que ela tinha conhecimento e crença na lenda desde a infância.

— Vovó Ayumi, acredita que pode nos ajudar a realizar esse ritual? O tempo é curto, a maldição pode se tornar fatal se não agirmos rapidamente. — Reita pergunta preocupado.

A vovó Ayumi olhou com seriedade para Reita, mas também com uma determinação silenciosa.

— Se existe uma chance de quebrar essa maldição e conceder a você uma vida plena, então não hesitarei em realizar o ritual. — Ayumi -san assentiu, determinada a salvar Reita do destino de ser congelado.

— Ayumi-san, você é uma luz em meio à escuridão da minha existência. Agradeço por oferecer uma solução para essa maldição que me aprisiona.

:.:.:.:.:.:.:.:.:. 

O plano começou a se formar. Com a orientação da vovó Ayumi e a determinação de Reita, estavam prontos para enfrentar o desafio que aprisionara Uruha por todo aquele tempo.

— Reita, eu me lembro vagamente de que o feiticeiro mencionou a necessidade de itens antigos e sagrados, juntamente com a alma renascida do escolhido, para a realização do ritual. Parece que teremos que buscar esses itens na floresta.

— Quais seriam esses itens? Estariam escondidos na floresta? — Reita questionou.

Ao ouvir a pergunta de Reita sobre os outros itens necessários para o ritual de quebra da maldição, Uruha recordou vagamente das palavras do feiticeiro, que mencionou a importância de objetos antigos e sagrados. Contudo, os detalhes exatos sobre os itens restantes escapavam à sua memória. 

— Provavelmente teremos que buscar pistas em locais antigos, santuários ou templos abandonados. É nesses lugares que os objetos sagrados costumam ser encontrados.

Seus olhos se encontraram com os de Reita, e Uruha pode ver sua determinação refletida ali.

— Juntos, encontraremos uma maneira de encontrar esses itens e te libertar, Uruha-san.

A floresta guardava segredos antigos, e, agora, era responsabilidade de todos desvendá-los para trazer um final feliz para Uruha.

Enquanto ponderavam sobre os possíveis itens necessários para o ritual de libertação, a vovó Ayumi sugeriu uma ideia que ecoou em nas mentes de todos. 

Ela levantou a possibilidade de que os objetos estivessem relacionados com a antiga vida de Uruha e o general Imagawa Shōhō, talvez escondidos nos locais onde ela morava ou em pertences guardados do general.

— Sua antiga morada agora é um santuário reformado após um terremoto e se tornou um museu, que está aberto aos visitantes para aprender sobre o passado do Japão na época imperial. — Vovó Ayumi ressaltou.

Reita, com sua mente afiada, sugeriu a ideia de procurar um item que ambos poderiam segurar durante o ritual, impedindo que a energia vital dele se esvaísse completamente para Uruha.

A busca do possível item teria que ser agendada, para visitação num próximo dia. Quanto mais rápido, melhor seria, pois eles estavam em uma luta contra o tempo a partir daquele momento. 

:.:.:.:.:.:.:.:.:.

A manifestação da natureza youkai de Uruha começou a se tornar aparente. Reita sentiu o ar ao seu redor tornar-se mais gélido, como se a própria atmosfera estivesse reagindo à presença de Uruha.

O calor reconfortante da lareira na cabana era contraposto pela sensação de frio que emanava de Uruha.

Ela conversava de modo tranquilo com a família de Reita, sua mente buscava as memórias do que o feiticeiro havia dito sobre os itens necessários para o ritual de libertação.

Reita notou com surpresa que o chá em sua mão começava a congelar, solidificando-se em uma fina camada de gelo. Era um lembrete sombrio da verdadeira natureza da youkai da neve.

Ele sabia que não podiam continuar naquelas circunstâncias. Com um suspiro pesado, ele olhou para Uruha com determinação. Era hora de partir, antes que a situação se tornasse ainda mais perigosa.

— Uruha-san, obrigado por estar aqui hoje. — Disse ele, sua voz soando firme, apesar do turbilhão de emoções que o consumia. — Mas não podemos arriscar nossa segurança e chance de quebrar essa maldição.

Reita apontou para xícara de chá agora congelada. Uruha não havia notado que seu ar frio estava se espalhando pela sala, a conversa estava fluindo tão bem que se esquecera de controlar sua natureza. 

Uruha levantou seus olhos para os rapazes a sua frente. Eles estavam tremendo e tentando se esquentar, esfregando as mãos em seus agasalhos.  

— Gomennasai, preciso ir embora, não posso ficar muito tempo perto de vocês. — Os olhos de Uruha refletiram um misto de tristeza e resignação. — Avisei ao Reita que poderia ser perigoso. 

— Uruha-san, por favor, volte amanhã. Gostei que você aceitou o meu convite, e contou sua história para nós. — Vovó Ayumi comenta.

— Estarei esperando por você, Uruha-san. — Reita disse com esperança na solução futura.

— Voltarei amanhã para continuarmos nossa busca. — Com um último olhar para Reita, ela concordou. — Não desistirei de encontrar os itens necessários para quebrar essa maldição e ficar ao seu lado, Reita-san.

Reita a acompanhou até a porta da cabana, agora envolta em uma aura gélida.  Observou, impotente, enquanto Uruha desaparecia na neve, carregando consigo a esperança de um futuro livre da sombra da maldição.

:.:.:.:.:.:.:.:.:.

“She exhales vanilla lace

I barely dreamt her yesterday (yesterday)”

 


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Notas finais do capítulo

Quais serão os itens para quebrar a maldição de Uruha?

Deixem suas teorias nos comentários.

Obrigada por ler

Obrigada por favoritar

Obrigada por comentar ❤

Obrigada muuuito obrigada

Capítulos novos assim que ficarem prontos.


PS: Love Like Winter está sendo publicada ao mesmo tempo, no Wattpad e Nyah.
Link da música da história, a Banda é AFI - Música do Album December underground.
https://youtu.be/ZAvOiEeAnSY



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