A Estranha Natureza de Isabella Swan escrita por mandinhah


Capítulo 19
Capítulo 16 - Explicações


Notas iniciais do capítulo

hey pessoal voltei

vou deixar vocÊs lerem o capitulo

vejo vocês lá embaixo...



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Capitulo dezesseis: explicações

 

- sim, eu quero – ele disse – do jeito que você me tirou de cima daquele homem quando eu estava bebendo o sangue dele, e pelo jeito que você correu ao meu lado quando fui caçar, sem esforço nenhum! Você não pode ser normal.

- não, eu não sou normal – confirmei.

- disso eu já desconfiava, todos nós já desconfiávamos, mas todas as vantagens estão para o seu lado. Seu coração bate, o sangue corre em suas veias. Seu sangue tem um cheiro muito doce, viciante para nós. Você dorme.

- bem… essa ultima frase não é bem verdade. – disse envergonhada.

- Edward disse que… que ele ficou vendo você dormir.

- eu fingi dormir. Eu não durmo.

- na hora que eu ataquei aquele homem, você estava com a boca no pescoço dele – ele disse fazendo uma cara de espanto com a sua conclusão que eu já até imagino qual seja. – você é vampira?

- não – disse dando uma leve risada. Mas isso não é totalmente verdade. – bem… em partes tenho algo parecido. Eu não durmo, como eu já disse. Eu bebo sangue – disse e dei uma pausa – humano. – sua cara ficou pior do que já estava. – calma que depois eu explico tudo certinho. Tenho uma super velocidade e tenho uma força fora do normal também.

- então, você é uma vampira. – falou ele

- não. Eu sei disso por que: primeiro: ninguém me mordeu ou algo do tipo. E segundo: seria estranho um vampiro que tem que tomar veneno de vampiro para sobreviver. - Sua boca que já estava entreaberta escancarou-se. Ele deu dois passos para trás. – não se preocupe, não vou machucar você nem a sua família. Nunca machucaria Edward, eu o amo. – disse para Jasper e ele relaxou um pouco.

- mas eu não entendi como isso é possível?! O que você é?

- eu também não sei, desde que Carlisle foi para Phoenix eu bebo sangue humano, foi ele quem me deu pela primeira vez. Faz alguns anos que não mato ninguém, eu descobri que eu não tinha veneno, não nesse sentido, então, os humanos não se transformariam em nada sobrenatural quando eu os mordesse. Com o passar do tempo eu comecei a sentir falta de algo, minhas mudanças estavam sendo mais extremas.

‘Eu comecei a me afastar dos meus amigos, menos da Meg e deu no que deu essa minha aproximação com ela. Até que me encontrei com o primeiro vampiro depois de Carlisle, eu estava voltando para casa, já estava na minha rua, o sol estava se pondo, quando ele brotou na minha frente.

‘Ele tinha cabelos loiros, olhos vermelhos vivos, era alto, usava roupas um pouco destruídas. Eu sabia pouco sobre a sua espécie, só o bastante para reconhecê-la e saber o que aconteceria se ele me mordesse. Entrei no bosque, não queria que ninguém visse aquilo. Ele foi atrás de mim achando que eu estava fugindo dele. Ele era do tipo que gostava de brincar com as vitimas, ‘conversou’ comigo, disse seu nome, ridículo, até que ele me atacou. Eu estava preparada para isso, tentei ao máximo não deixar ele me morder. Lembro de ele ter se assustado com minha força e velocidade eu disse meu nome para ele, queria deixar marcado. Bem… no fim ele acabou me mordendo, no meu pulso direito – mostrei para ele – essa eu ainda tenho até hoje.

‘Eu consegui retirá-lo de cima de mim e ele fugiu. Sorte que na época já sabia que eu poderia modificar mentes. Antes de ele sumir para sempre eu mudei sua mente me apagando completamente dela. Notei meu pulso que ardia, se aquele veneno chegasse ao meu coração eu me transformaria, ou talvez não. Nunca saberei. O que importa é que eu comecei a sugá-lo, suguei até não sentir mais gosto dele. Mas não tudo. Fiquei durante dias com meu corpo ardendo, era suportável, continuei minha vida normalmente.

‘Depois desse dia meu corpo desenvolveu a arma que me manteve viva até hoje: o meu veneno.

‘Pelo meu sangue corre um veneno que mata o vampiro que o bebe, por isso ele é anormalmente doce, ele tem leves vestígios de veneno de vampiro. Também foi a partir desse dia que eu percebi que a coisa que me faltava era veneno de vampiro. Há dois anos conheci o Jared, começamos a caçar juntos, assim ele também não matava humanos e eu não matava vampiros. Quando completei dezessete eu parei de crescer e esse foi o motivo de eu me mudar para Forks, minha mãe logo iria perceber que eu não mudava mais. – acabei minha historia, estava tão concentrada nela que se o Jasper tivesse ido embora eu nem teria notado. ’

- eu não sei o que dizer. Foi muita informação de uma vez só.

- tem alguma duvida?

- sim. Você disse que podia mudar a mente dele, como assim? Você tem um poder?

- na verdade é mais complicado, eu posso descobrir como sua mente funciona, assim eu consigo apagar memória e acrescentar memórias, se você tem um poder descubro como ele funciona e, então, consigo usá-los também. consigo fazer que você não consiga usá-los em mim. Com vampiros o lance das memórias é mais complicado, são temporárias, as novas memórias ou a perda delas só durará até o vampiro me ver novamente. Por exemplo: se eu alterasse sua memória agora assim que você piscasse, ela voltaria.

- isso é muito interessante. Então você acaba tendo vários poderes.

- de certo modo sim, eu não tenho os poderes, mas eu sei como eles funcionam, eu sei como o seu poder funciona como o do Edward funciona, o da Alice e mais alguns outros.

- quer dizer que você pode mudar os sentimentos, igual a mim?

- sim – ele ficou refletindo por um tempo. – gostou?

- como você agüenta ficar perto de mim, do Edward?

- do mesmo jeito que você está agüentando ficar do meu lado nesse momento – dei uma leve risada – não é sem esforço. Mais alguma duvida?

- acho que não, espera tenho sim. O Edward lê mentes, consequentemente ele irá ler a minha, como eu vou fazer para ele não descobrir tudo isso que você me disse? Não vou conseguir ficar escondendo isso todo o tempo. – pensei um pouco antes de responder.

- você acha que é capaz de esconder isso enquanto eu não estou por perto? Quando eu estiver por perto monitoro seus pensamentos e quando você estiver perto de dar um deslize eu bloqueio ele por uns minutos até você voltar a se concentrar, acha que consegue?

- não sei, em que vou tanto pensar?

- nas coisas que você sempre pensava antes de saber dessa historia por via das duvidas pense em Alice. Garanto que ele não desconfiará.

- por que não conta logo para eles?

- eu tenho medo, mas isso é outro assunto que não quero discutir agora.

- Edward não gostará de saber que você pode ler os pensamentos dele e ele não pode ler os seus.

- ele terá que conviver com isso. E sobre seus pensamentos, você terá muito tempo para remoer tudo o que eu te disse nesse tempo que terá que ficar afastado. – imagens começaram a vir em minha mente no mesmo momento:

Alice estava perguntando para o Edward se conseguia ouvir a mente de Jasper, ela não conseguia o ver, ele também não estava ouvindo os seus pensamentos. Os dois chamaram Rosálie e Emmett, os deixaram a par de tudo. Todos estavam preocupados acharam que ele podia estar em casa. Pegaram o carro e voltaram o mais rápido que puderam, chegaram a casa perguntando por Jasper, Esme perguntou se ele não estavam juntos. Alice sacou o celular e discou o número de Jasper.

- Alice vai te ligar. – avisei-o e o celular começou a tocar.

- o que eu faço? Atendo, ou não?

- não, isso a motivará a te procurar. Deixe tocar. – o telefone tocou cinco vezes e parou.

- se eu não der noticias ai sim que eles irão me procurar.

- sei lá, então manda uma mensagem! Escreve ‘não se preocupem eu estou bem, só estou dando um tempo, viajando. Beijos para todos. ’ Acho que está bom.

- ok – ele respondeu e começou a escrever a mensagem – espero que não a magoe. – ele disse pensando em Alice.

- vamos precisar pensar em algo para quando você voltar, essa história de dando o tempo não vai rolar por muito tempo.

Imagens voltaram a aparecer em minha mente.

Todos os Cullens estavam na sala de jantar se reunindo, Alice recebeu e mensagem, estavam todos com caras tristes. Decidiam se iam atrás de Jasper ou não.

- eles virão atrás de você. – olhei pela janela – sorte nossa que está chovendo. Eles não irão procurar muito longe, nem por muito tempo, então não saia de casa até amanhecer. Vou ir para casa, pois logo o Edward irá passar lá para ver se eu voltei bem, se eu não estiver lá também todos vão pirar e pensar coisas erradas a seu respeito. Ele sabe que eu iria sair e vamos confessar que em Forks não tem nada para fazer.

- vá logo, vou esperar até amanhecer ai então volto a caçar para meus olhos voltarem mais rápidos.

- se der amanha eu volto, mas não garanto nada.

- ok

- até

- até – me despedi dele entrei no carro e voltei para casa na maior velocidade que podia sem gastar o tanque todo em quinze minutos

 

 


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Notas finais do capítulo

oiee
maioria das coisas que a Bella sabe sobre ela foram ditas nesse capitulo.
agora vamos ver quem são meus verdadeiros leitores que vão continuar lendo a fic hehe
quero 35 reviews para esse capítulo
espero que tenham gostados

beijooos