Capitulo quinze: Port Angeles

- pai, esse é Edward Cullen. Edward, esse é meu pai.

- Edward – disse meu Charlie cumprimentando Edward incomodado.

- Sr. Swan. – cumprimentou Edward.

- pai, Edward é meu… - não sabia como dizer aquilo á Charlie – namorado. – Charlie me olhou espantado. Depois disso ficou um silêncio mortal no cômodo. – fiz lasanha para janta, quer? – disse perguntando á Charlie.

- claro – disse meu pai abrindo um sorriso, ou quase isso. Coloquei dois pratos na tabua que saia debaixo da ilha de centro e a lasanha em cima da ilha.

- vai ficar para janta, Edward?

- não, obrigado, acho que Esme já deve estar se perguntando sobre mim. – levei-o até a porta nos despedimos com um selinho, desde aquele nosso beijo na clareira Edward tem evitado muita aproximação entre nós, ele tem medo de me machucar... acho. Bem concordo com ele, não por eu me machucar mais sim ele – Tchau, Bella

- tchau, Edward.

Voltei para cozinha e sentei a mesa junto com Charlie, peguei um pedaço bem pequeno para mim e um de tamanho normal para ele.

- desde quando estão namorando?

- desde ontem… pai tente ser bonzinho com ele ok?

- por que está dizendo isso?

- só estou dizendo, eu gosto muito dele. – ele não estava com uma cara muito satisfeita.

- ok. - Acabamos de comer em silêncio

Recolhi os pratos e os lavei, Charlie ficou na cozinha comigo enquanto fazia isso, depois que acabou ele saiu dizendo que ia ver TV. Guardei os pratos e fui para sala.

- pai, estou subindo, vou fazer minhas tarefas, por que depois eu vou sair, ok? – disse tentando não pedir permissão nem querendo ser rude.

- com quem irá sair?

- sozinha, não se preocupe – ele nada disse e eu subi. Fiz tudo o que tinha que fazer, boiei um pouco e depois comecei a me arrumar.

Coloquei uma calça jeans e uma blusa dourada que parecia com lantejoulas costuradas e presa no pescoço, e uma sandália de salto fino preta. Deixei meu cabelo solto, coloquei meu celular no bolso e desci as escadas.

- pai, eu estou indo pra Port Angeles, você não se importa certo?

- não, só não volte muito tarde.

- ok beijos, qualquer coisa eu to com meu celular. – sai fechando a porta atrás de mim. Entrei eu meu carro e parti.

Quando estava a uns cinqüenta metros de casa comecei realmente a acelerar, afinal, meu pai é chefe de policia pegaria mal sua filha correr igual a uma louca, cheguei a 200km/h, assim que era uma velocidade decente para mim. Na saída de Forks ultrapassei um volvo prateado, devia ser o carro dos Cullen. Mas é claro que era o carro dos Cullen, quem mais teria um volvo prateado em Forks?! Nem me importei, em alguns minutos ele já estava fora da minha vista.

Uma viagem que seria de uma hora eu fiz vinte e quatro minutos, em Port Angeles eu fui para uma rua onde tinha uma boate, sempre tem os caras que querem se aproveitar das mulheres inocentes bêbadas, que de inocentes geralmente não tinham muita coisa, parei meu carro um pouco mais longe da entrada da boate do que as outras pessoas parariam. Desci do carro e fui até a boate, só para analisar as pessoas que ali estavam.

Quando entrei vi vários pares olhos em mim com as expressões mais variadas possíveis, é hoje eu teria o que fazer aqui. Fiquei alguns minutos lá dentro só para disfarçar e sai dali. Fui andando em uma velocidade humana até o meu carro, sentei nele e fiquei ouvindo. Se demorasse muito eu mesma iria buscar minha vitima.

Estava esperando faz duas horas e nada, não sei da onde brota essa paciência em mim, então, como eu disse para o Charlie que voltaria cedo resolvi ir atrás da minha vitima, virei a esquina e vi uma mulher com um estado nada bom e um homem com olhares nada discretos para seu corpo, fui até os dois.

- quer ajuda com ela?

- não obrigado, só vou leva-la até o meu carro que esta ali virando a esquina. – li a mente dele e a sua intenção passava longe de somente isso, na verdade eu estou pegando leve com ele, nem carro havia!

- eu te ajudo – disse mesmo assim, agora como eu vou fazer para ele largar ela?

Andamos até onde estaria o carro dele e ele virou para mim me analisando do mesmo jeito que fazia isso com a outra mulher. – querida, por que você não volta pra festa – disse para ela como se falasse com um aluno de jardim de infância, ela olhou para mim demorou um pouco, mas virou de costas e voltou para a boate, sua mente estava toda confusa. Tadinha mal sabe ela do que eu a livrei.

- então belezinha (n/a: não agüentei tive que colocar isso) o que você vai fazer essa noite?

- não sei tava pensando em volta… - ele não me deixou terminar.

- que tal você vir comigo? – ele disse já me encostando a parede. Não disse nada apenas quando nossos corpos estavam bem juntos eu mordi seu pescoço.

Pena que foi na hora errada no lugar errado

No mesmo momento Jasper estava virando a esquina, isso mesmo o Jasper, mas que me*** ele ta fazendo aqui?! Pelo que eu sei dos Cullen, ele é o mais frágil com a dieta ‘vegetariana’, o sangue do pobre homem estava exposto e infelizmente o Jasper sentiu o cheiro. Ele atacou o homem, arrancando-o de mim, e começou a sugar seu sangue, algo me diz que ele se arrependerá muito disso, ele estava numa batalha interna com seus sentimentos para com Alice e que ele tinha que agüentar por ela. Fui lá ajuda-lo, tirei ele de cima do homem usando a minha força normal e o empresei na parede pelo pescoço .

- Jasper! – ele ia tentar se libertar dos meus braços – lembre da Alice, ela não gostaria de te ver agora, o que ela iria pensar? O que Carlisle iria pensar? – ele parou de se debater, tirei-o de perto do homem que ainda estava sangrando, ranquei o veneno do corpo dele e o larguei lá, mas antes mudei a lembrança do mesmo. Agora ele tinha bebido montes na boate e não se lembrava de nada desde que saiu de lá, é parece uma lembrança razoável para um homem desses.

- preciso ir para casa. – ele disse depois que já estávamos a uma boa distancia do homem e perto do meu quarto.

- isso chega lá com sangue na minha blusa e com esses olhos vermelhos para ver o que o Edward faz com você, eu não sei exatamente o que vai ser mais pode ter certeza que ele não vai parar para ler seus pensamentos e confirmar sua teoria.

- Bella?! – ele olhou para mim, pela primeira vez, com os olhos espantados.

- não o papai Noel, quem você achou que fosse?

- o Emmett ou a Rosalie. Como você conseguiu me tirar de cima do homem?! – fu***! Isso Bella você tem que ser aquela pessoa impulsiva legal que tem dó das pessoas sendo vampiras ou não, agora você ta ferrada!

- vou te levar para caçar depois a gente conversa. – ele nada disse apenas assentiu, tadinho se vampiros pudessem ter uma parada cardíaca ele teria tido uma agora.

- só me diga onde você pretende me levar e como? Por que eu vim com os meus irmãos e to sem meio de locomoção – os outros estão aqui?! Meu deus, hoje você judiou de mim.

- bem vou te levar a uma floresta, e a menos que prefira ir correndo eu pretendo ir de carro. – disse apertando o alarme do meu carro.

- de carro.

- ok – abri a porta e entrei – qualquer coisa pare de respirar meu cheiro aqui é forte. – ele entrou logo em seguida sem respirar, dei uma leve risada.

Parti para a floresta, parei meu carro na entrada de uma trilha que tinha ali perto. Descemos do carro.

- prefere que eu fique aqui para você caçar?

- não, você não vai fugir da minha vista até me explicar tudo.

- ok, vamos então. – será que eu conto para ele? Ele não vai engolir qualquer desculpa.

- é… como você vai andar na minha velocidade? – revirei os olhos

- não se preocupe comigo vai caçar. – ele deu de ombros e saiu correndo, eu fui seguindo atrás dele, em um movimento de cabeça ele me viu na sua cola e arregalou os olhos.

- impressionado?

- muito. Quero ver quando os outros souberem sobre isso.

- NÃO! Eles não podem saber! Por favor, diga que você não vai contar! – implorei - por favor! – implorei mais uma vez.

- mas... por quê? – ele perguntou confuso

- termine de caçar que eu te conto tudo.

Ele não demorou muito para caçar, pegou dois cervos e um urso, duas vezes eu o peguei vindo em minha direção, mas nada que tenha dado trabalho. Não entendia como o sangue de animal conseguia matar a sua sede.

- acabei.

- péssimo sinal

- o que?

- seus olhos estão vermelhos ainda, da para ver que você tomou sangue humano. Você terá que ficar um tempo longe da sua família talvez uns três ou quatro dias se você caçar bastante. – ele fez uma cara de dor. – eu sei que você vai sentir falta dela, mas acho que assim será melhor do que você decepcioná-la e parecer fraco, coisa que você não é. Sabe quantas vezes o Jared me tentou me atacar a primeira vez que eu fui caçar com ele? Dez, exatamente dez vezes. – ele se espantou.

- eu vou passar esse tempo vagando por ai então.

- não será preciso, eu tenho um lugar para você ficar, isso é se você preferir.

- onde?

- vem comigo – voltei para o carro, esperei ele entrar e fechar a porta e dirigi para Port Angeles dessa vez indo para a parte nobre da cidade. Parei em frente a uma casa grande toda branca por fora, desci do carro e caminhei até a porta da mesma, destranquei a porta e lá estava a casa do Jared. – fique a vontade.

- essa casa é sua?!

- mais ou menos, ela é minha, mas meu pai não sabe que eu tenho ela, antes do Jared morrer ela era dele.

- o Jared realmente morreu? Achei que você apenas tinha inventado essa desculpa para Meg, não teria como você matar ele. Ele não foi embora?

- sim, ele foi dessa para uma melhor, ou pior, depende do ponto de vista. – disse indecisa – bem… acompanhe-me… você pode ficar no quarto dele, tem roupas no armário, se precisar acho que irão servir, tem um banheiro para todos os casos – disse abrindo um sorriso. – eu até ficaria aqui com você, mas eu acho que o Charlie piraria por eu sumir desse jeito.

- não tem problema, obrigado por tudo Bella.

- de nada, bem agora acho que você que saber como eu fiz aquilo.