A Estranha Natureza de Isabella Swan escrita por mandinhah


Capítulo 16
Capítulo 13 - Consolações


Notas iniciais do capítulo

oiee, aqui estou eu no mesmo dia.
aviso inicial: não recomendado para quem tem coração fraco; nem para quem chora fácil.
esse capitulo é totalmente Beward, chorei escrevendo, isso que dá escrever um capitulo desses ouvindo musica tristes.

espero que gostem.



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Capitulo treze: consolações 

 

O que será que foi dessa vez que eu não vi?

- o que foi?

- ela me pediu para perguntar o porquê de você ficar pensando em maneiras rápidas de morte.

- ah é isso – disse aliviada – por nada não.

- Bella – ele me repreendeu, só não entendo por que não fico brava com ele. Ele faz isso como se nós nos conhecêssemos há anos, enquanto, na verdade, nós mal nos falamos.

- é que… a Meg não me perdoou realmente, eu sei – eu disse com lágrimas involuntárias escorrendo pelo meu rosto.

- não sei não, ela parecia bem feliz quando passou lá em casa para pegar as coisas dela. Ela estava agradecida, acho, seus pensamentos estavam muito confusos, pensava em momentos que ela estava com você, desde que se conheceram até a separação, vi o ultimo dia dela como humana, e o dia do seu… acidente. – fiz uma careta. – o que foi?

- não queria que você tivesse visto isso, é um tanto humilhante.

- Bella, você que é um tanto absurda – disse ele rindo – você é humana e está sujeita a sofrer acidentes, mesmo que eu querendo que aquele não tivesse existido, nem que mais nenhum aconteça, mas não tem como escondê-lo, ele faz parte de seu passado. – me senti muito bem com as ultimas palavras dele, senti um impulso de abraçá-lo, mas me segurei.

Ele deu um passo para frente estendeu o braço e tirou uma mecha de cabelo do meu rosto, levando-a para de trás da orelha.

- Bella… quero te mostrar um lugar, vêm? – perguntou esperançoso.

- claro. – ele esta estranho hoje, mais alegre, não quero nem saber o que ele esta pensando.

Ele estendeu o braço, mas dessa vez foi pedindo permissão para me pegar no colo.

- an… Edward eu preciso sumir com o meu carro, caso meu pai venha para casa, ele acha que eu estou na escola.

- tem razão.

- vamos – disse pegando a chave do carro.

- acho melhor você pegar um casaco, vai sair sol durante a tarde, mas ainda vai continuar frio – olhei para minha roupa e eu estava apenas com uma blusa sem mangas. Fui para o meu closet, peguei um casaco que combinasse.

- você iria se dar muito bem com a Alice - ele disse quando viu meu closet. Dei uma leve risada.

- agora podemos ir? Quero saber para onde esta me levando. – disse curiosa

- não vou contar, quero que seja surpresa – ele disse enquanto íamos para a fora do quarto.

Entramos no meu carro o deixei dirigir, já que não sabia onde era. Podia muito bem olhar em sua mente, mas se ele não queria me contar eu não ia tirar a força. Ele me levou pela rodovia até uma pequena estrada de terra, no final dela tinha uma trilha.

- vamos fazer trilha?

- mais ou menos.

Ambos saímos do carro, eu já fui em direção a trilha.

- quem disse que vamos seguir a trilha? – fiz uma cara confusa, era como eu realmente me sentia. – me siga.

Ele andou alguns metros paralelos à floresta.

- aqui – ele estendeu a mão e pegou a minha, de novo aquela corrente elétrica passou pela minha coluna. Entramos na floresta ele foi andando na minha frente e eu fui atrás dele com passos humanos.

- tem certeza que temos que andar? Não tem outro caminho? – perguntei esperançosa.

- o caminho não é longo, Bella, prometo.

- se você diz – como se ele conseguisse medir distâncias como uma pessoa normal, mas quer saber, estou pouco me lixando eu também não sou normal.

Ele voltou a andar agora mais ao meu lado, só ouvíamos o som do meu coração até a floresta resolveu ficar em silêncio. Passamos mais alguns metros e ele parou.

- o que foi, Edward?

- consegue ver? – ele disse apontando para frente. Sim, eu via duas árvores que se curvavam uma para a outra formando um arco e depois dessa passagem via o que achava ser uma clareira na floresta, não tinha cem por cento de certeza, mas havia uma falha nas árvores daquela região, pois uma quantidade anormal de claridade entrava na floresta. Mas eu tinha quase certeza que se eu tivesse uma visão humana, como o Edward achava que eu tinha, não iria conseguir vem nem a claridade anormal quanto menos os detalhes.

- o que? – respondi com outra pergunta, seu rosto se contorceu em uma pequena careta

- acho que é cedo de mais para seus olhos – dei um leve sorriso, é, eu tinha razão. – feche os olhos, não quero que veja até nós chegarmos lá, nada de tentar roubar.

- ok – coloquei minha mão na frente dos meus olhos. Ele foi atrás de mim, colocou suas mãos sobre os meus ombros e começou a me guiar. Pode parecer estranho, mas eu gostei dessa curta distância entre nós. Ele ia bem devagar para eu não cair. Até parece.

Andamos mais uns cinqüenta metros.

- quase lá – disse, demos alguns passos mais e paramos definitivamente. – chegamos… pode abrir os olhos. – tirei a minha mão da frente dos meus olhos e os abri.

Sim, eu estava certa, era uma clareira.

Era a clareira mais bonita que eu já havia visto, seu chão era forrado por flores, que soltavam seus lindos perfume deixando tudo mais bonito. Ela era praticamente um circulo perfeito como se alguém a tivesse feito com as mãos. Minha boca se abriu sozinha de espanto.

- Edward isso aqui é… lindo! Não, acho lindo pouco, é maravilhoso – disse sorrindo.

- descobri esse lugar assim que cheguei aqui em Forks, venho aqui quando quero pensar, ficar um pouco afastado de tudo e de todos – fiquei um pouco incomodada com isso.

- eu não deveria estar aqui – disse meio triste. Seu sorriso que tinha surgido durante meu espanto inicial sumiu de sua face.

- por quê?

- você usa esse lugar para pensar ficar longe de tudo e de todos, não acho que seria legal eu estar aqui. – seu sorriso voltou.

- sim eu uso para ficar longe de tudo e de todos e eu te trouxe aqui, pois nunca vou querer ficar longe de você, Bella.

- Edward… - não tinha palavras para dizer a ele, então, achei melhor ficar quieta. Ele me levou até o meio da clareira e sentou-me ao seu lado, mas ainda continuávamos a nos fitar.

- Bella eu preciso te dizer uma coisa, que eu estou querendo te dizer faz um tempo. Desde que eu te vi aquele dia, quando você chegou a escola e nós estávamos conversando com o Jared e você chegou e abraçou ele, quando ele beijou sua testa aquela vez. Eu senti uma pontada dentro de mim que eu não soube identificar, hoje eu sei que era ciúmes.

- Edward… - ele me calou.

- me deixe terminar. Quando você estava em casa e aparentava sentir dor eu também senti a sua dor, algo dentro de mim me pedia para eu proteger você, me ligava a você, por isso eu decidi ir a sua casa aquele dia. Desde aquele dia em que nos tornamos mais amigos eu venho querendo te dizer essas cinco palavras que agora vou pronunciar finalmente: eu te amo, Isabella Swan. – as lágrimas que estavam em meus olhos desde que ele começou a falar insistiram em cair, ele fez uma cara de preocupado – por que esta chorando?

            - por que eu também te amo, Edward. Eu não sabia exatamente o que era o que eu sentia por você, mas algo não me deixava ficar brava com você, nem ao menos irritada. Aos poucos descobri que você mais importante para mim do que eu esperava. Agora eu tenho certeza dos meus sentimentos por você.

- quero tentar uma coisa, posso? – eu apenas assenti.

Ele aproximou a cabeça dele da minha e juntou nossas testas.

- eu te amo – ele sussurrou mais uma vez e juntou nossos lábios.

Eles se moviam em um movimento sincronizado como se fossem feitos um para o outro, sua língua invadiu minha boca explorando todo seu interior, conseguia sentir o gosto do seu hálito doce. Pena que rápido demais ele parou o beijo.

- vamos devagar, ok? Não quero machucar você e eu não sei do que meu autocontrole é capaz. – fiz um biquinho, nunca havia beijado um vampiro, era muito bom!

Deitamos na grama sem dizer nada e eu coloquei minha cabeça em seu ombro e ficamos assim, fiquei imaginando como seria o som do seu coração batendo em sincronia com o meu.

- Bella? – Edward me chamou, estava tão imersa nos meus pensamentos que nem vi o dia passar quando reparei o sol, que milagrosamente apareceu durante a tarde me deixando ver como o Edward era sob ele, já estava quase se pondo. – tem certeza que é isso que você quer? Afinal eu sou um vampiro, você corre riscos a ficar do meu lado.

- acho que sei os riscos de ficar perto de um vampiro. – ele concordou com a cabeça.

- já que é assim… srta Swan, gostaria de ser minha namorada?

- claro que sim, Edward, sem duvidas. – disse. As lágrimas que tinham parado voltaram a cair do meu olho. Ele me abraçou e deu um selinho. – odeio ter que dizer isso, principalmente agora, mas eu tenho que ir Edward, logo irá ficar escuro, o Charlie deve estar preocupado.

- vamos então – ele se levantou e me ajudou a levantar – posso? – ele disse fazendo menção para me colocar em suas costas, eu assenti e ele me colocou nelas, rapidamente estávamos em frente ao carro, correr nas costas do Edward era realmente incrível!

Edward pediu para dirigir, pensei um pouco e por fim deixei. Ele me deixou na frente de casa, inventei qualquer desculpa para o meu pai e fui para o meu quarto, Edward estava lá me esperando sentado na cadeira giratória. Sentei na cama e chamei-o para vir ao meu lado.

 


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Notas finais do capítulo

e então? tem alguém chorando ou eu que tenho um coração mole?
bem vou exagerar nesse capitulo 30.
espero que tenham gostado
descupem-me qualquer erro não tive coragem de revisar pela terceira vez e chorar de novo =/

beijooos