Observava-a dançar atentamente. Só havia os dois na academia. A apresentação seria no dia seguinte,  e ela havia garantido à professora que conseguiria dançar, mas ainda não conseguia girar. 

— Não consigo — sua voz soou chorosa, e os olhos estavam marejados. 

Nathaniel caminhou até ela e segurou as suas mãos delicadamente. 

— Não precisa de uma pirueta para ser linda dançando. 

— Obrigada. 

Ela o abraçou. O coração dele disparou e sentiu-se culpado pelo sentimento de fruição. Apaixonar-se por ela não era obra do acaso. O Divino nunca cometia erros. Tinha receio do que o futuro o reservava.