Os murmúrios, quase inaudíveis, chegavam no corredor. Alguém estava chorando e outra voz a consolava.

Olhei ao redor procurando alguém, não era certo entrar no quarto dos outros sem ser convidado, tinham me ensinado aquilo, mesmo que eu não lembrasse quem.

Precisava encontrar Layla, ela iria amainar a situação. Voltei a andar.

Olhando em volta não parecia ter alguém por ali. Até que senti uma brisa suave, a porta que dava para o jardim estava aberta.

Saí por ali e me assustei ao sentir a grama cheia de orvalho molhar meus pés. O cheiro matinal era maravilhoso. Layla ouviu-me chegar.