Yandere escrita por AxelSad


Capítulo 1
Capítulo 1




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{Capitulo 1: My doll}

Eu gosto de você.

20 de setembro de 20xx, o principio das dores, as gotas de sangue escorria de meus lábios, meus cabelos desgrenhado rosado, tinha grandes nós, junto as gotas carmesim que caiam no ralo da pia, transformando o tom branco em um verdadeira tela dos horrores, meus dedos batiam conforme as batidas de meu coração que a todo momento parecia desaparecer, minha pele não era mais alva e sinuosa, agora não passava de uma palidez regida por marcas psicológicas que viraram dores físicas. Ao redor de meus olhos estavam as bolsas negras, junto aos riscos, sim, me debulhei em tantos prantos que nem meu próprio rosto aguentará de tamanha densidade mortal de minha aflição. Observei as marcas de meus pulsos ao redor onde pulava as verdes veias que agora ganhara um novo tom roxoeado. Não estava mais usando meu uniforme escolar e sim estava com camisa que mal cobria até parte superior de minhas coxas.

Desculpa, mais não posso te corresponder, eu amo outra pessoa.

Mais como deixei tudo isso acontecer? Seria este o meu castigo? Porquê todas essas calamidades cairam sobre uma mera adolescente como eu?

Ei, me deixe te levar para casa pelo menos.

Seu aperto está me machucando, por favor me deixe em paz.

Estas foram as últimas palavras que lembro de ter dito porquanto ao passo disso um apagão me pegou. O som da porta se abrindo lentamente, o ranger da madeira, conforme os passos pesados iam se aproximando. Este parou no batente da porta, com seus significativos 1,80 de altura, cruzou os másculos braços torneados, os biceps perfeitamente esculpido estavam a mostra, por conta da camiseta regata lakers azul, que dava o ar de superioridade, ao mesmo tempo que os fios espetados dourados caiam na testa, talvez estivesse suando, o sorriso se abriu de maneira gentil e cheio de sutilezas quem visse pensaria que era o próprio anjo Gabriel com um corpo muito bem esculpido pelo o próprio escultor Michelangelo. O bronze de sua pele brilhava.

— Bom dia, minha deusa. — Voz grave rouca se debulhava em perfeita sintonia inocente. Se aproximando vagamente, passou antebraço em minha cintura descendo boca até o cálido de minha orelha dando beijinhos apoiando cabeça ao mesmo no torso do pescoço. Uma lagrima escorreu e uma mistura de nojo me consumiu, ao tal ato por estar tão debilitada emocionalmente, nisto se achegou ainda mais por trás, encolando o peso de seu corpo sobre meu, igual a um cachorro no cio empreitando sua virilidade frigida sobre meus glúteos. – Minha bonequinha, minha musa, meu tesão. — Murmurou outras palavras nojentas cheio de excitação. Conforme sua mão subiu até meu queixo, segurando de maneira ríspida, como se fosse quebrar osso de minha mandíbula, então ergueu-me para cima, me fazendo olhar diretamente para o espelho, obrigando a observar a terrível situação em que me encontrava, presas nas garras do pecado disfarçado em feição angelical e uma personalidade típica disfarçada. Nisso, tirou dentro do bolso da calça, a fita de seda azul turquesa e falou:

— Está na hora de mostrar como se disciplina uma boneca tão desobediente e malvada. — Passou entre meus pulsos frágeis e começou a laçar com o olhar brilhante cheio de luxuria e maldade e por fim concluindo laço me virou e fazendo novamente encara-lo durante o tempo em que desceu mãos até minhas coxas apertando fortemente e me erguendo e colocando meu peso sobre o encosto da lateral da pia e por isso baixei o fixar dos olhos e este me entrelaçou a baixo do busto, naquele momento me amaldiçoei mentalmente por não estar de sutiã para pelo menos ter algum impedimento, o sentimento de ser violada me consumia, temor e aversão começaram me consumir estava claro que aquilo ia ocorrer. 

— Eu te odeio! – Rangi os dentes quase falhando com a voz. No entanto, minhas bochechas coraram quando lentamente seu rosto se aproximou do meu, roçando nossos narizes, respiração conectada, o calor de minhas pernas subiu até meu rosto, a fragilidade de meus seios ficaram duros se elevando e podia ser visto através da camisa, aquele era um sinal ruim, meu corpo estava me traindo e enquanto minha mente tentava a todo custo resistir. Dedos masculinos cheio dos calos, subiram em minha nuca botando pressão como se fosse me enforcar, os lábios quase colados faltando a distância de um milímetro, a frâgrancia, misturado ao cheiro viril adocicado com a pitada de estresse que o emancipava. Podia jurar que o medo e nervoso me atrelavam por ser tocada. – Boneca, menina doce, meu pecado, minha tentação, merece morrer ou viver?

Sua boneca ou sua marionete?

Seria este completo relato um epilogo e monólogo de uma menina que sofreu com um bastardo doentio? Mais antes que te leve ao completo fundo de todas essas coisas te pergunto se isto é amor ou um complexo tardio de um racionalidade cuja falta de ciência e entendimento estava nos limites,  a falta de um amor ou falta de alguém para controlar? Sendo assim te levarei ao princípio das coisas.

 20 de fevereiro de 20xx.

Solstício de um verão, uma nova cidade.


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