Katherine Rosier and Her Story escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 1
Capitulo 1 - Como começou


Notas iniciais do capítulo

Bem vindos a mais uma historia criada por mim! Espero que se divirtam tanto como eu com esta personagem nova que criei!!!
Loveyou sweeties



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A família Rosier orgulha-se de dizer que é uma das vinte e oito famílias de puro-sangue existentes. Orgulhosos, Slytherin’s e praticantes de magia negra – eram as principais características de um Rosier.

Druella e Evan Rosier, irmãos gémeos, seguiram as pisadas dos pais e assim esperavam que os seus filhos o fizessem. Druella casou-se com Cyanus Black e, juntos, tiveram três filhas – Bellatrix, Andrómeda e Narcissa. Três filhas perfeitas!

Evan, por outro lado, teve apenas uma menina, neste caso, eu, Katherine Rosier. Cresci sem mãe, visto que a mesma morreu ao dar à luz.

Desde pequena, sempre ouvira falar de magia negra, fui até ensinada a pratica-la quando ainda nem sequer varinha tinha. Outro dos assuntos predominantes da casa dos Rosier era o “quão bons são os puro-sangue são”. Mestiços ou nascidos-muggle, nem vê-los! Eu não tinha permissão para lhe falar, o que fez com que o meu grupo de amigos se limita-se às minhas primas e, ocasionalmente, aos dois irmãos Black, Sirius e Régulos.

Sirius e eu tínhamos a mesma idade, mais velhos que Narcissa e mais novos que Andrómeda ou Bella. No entanto, não nos dávamos bem o suficiente para afirmar que formamos uma amizade. Régulos, Bella e Narcissa, por outro lado, tornaram-se inseparáveis. Quanto a Andrómeda era difícil dizer, a mais velha tentava dar-se com todos.

Então assim eu cresci, brincava com as minhas primas, lia sobre magia negra, ignorava os seres inferiores a mim…

Na altura em que Andrómeda entrou para Hogwarts, eu tinha 8 anos e um novo tema de conversa apareceu me minha casa. “Lord Voldemort”, quem quer que esse fosse, era alguém importante para os Rosier e os Black. De repente, todas as conversas se dirigiam ao Lord! Aparentemente, ele era alguém e valor e que merecia ser ouvido. Os seus ideais eram certos, ou pelo menos era nisso que me faziam acreditar!

No ano a seguir, Bellatrix foi para Hogwarts e, tal como a irmã, ficou em Slytherin. Tia Druella não podia estar mais feliz, duas das suas filhas eram da casa das cobras, a única casa decente naquela escola. As coisas tornaram-se um pouco diferentes quando, de repente, Andrómeda e Bella já não podiam brincar mais comigo, por terem aulas. Sobrou-me então Régulos, Cissa e Sirius, este último quase não falava comigo, exceto para me provocar.

Andrómeda e Bellatrix regressaram para casa, naquele verão, com enumeras histórias para contar sobre o castelo. Sobre os feitiços que aprenderam e, no caso de Bella, quantos alunos azarou durante o ano. Foi nesse verão, que o tio Cyanus começou a ensinar feitiços práticos de magia negra às suas duas filhas. Começaram por feitiços simples e, rapidamente evoluíram para as maldições imperdoáveis. Ou como a tia Druella as chama ”os melhores feitiços que alguém inventou”.

Olhando agora, eu sinto-me idiota por não ver o que estava bem na minha frente. Mas, como qualquer criança de 10 anos, eu ignorei a situação até ser tarde demais.

Régulos adorou a ideia de aprender a fazer uma das maldiçoes e, imediatamente, começou a ler cada vez mais sobre o assunto. Eu seguiu-o! Todos os dias, eu sentava-me na biblioteca particular dos Rosier e aprendia o mais que podia sobre magia negra.

Sirius olhava para o irmão com nojo e, discretamente, eu sabia ser a mesma opinião de Dromeda. Narcissa manteve-se imparcial sobre todo aquele assunto.

Eu admito, eu gostava! Eu interessava-me! Eu queria ter poder! Eu acreditava que puros-sangues eram os únicos merecedores de magia.

Mas, tudo isso mudou, um mês antes de eu entrar em Hogwarts.

Naquela amanha, igual a tantas outras, eu não podia imaginar o que iria acontecer. Quando acordei e desci para tomar o pequeno-almoço, a sala estava cheia. Rosier’s, Black’s, Malfoy’s, entre outros estavam sentados à mesa, à espera de alguém. Confusa, dirigi-me até as minhas primas, que aguardavam sentadas no sofá.

— Bom dia, - cumprimentei.- O que se passa?

— Ele vem ai!- Afirmou Bella excitada. Olhei-a confusa. – Lord Voldemort!

— A sério?- Procurei confirmar.- Porquê?

— Os nossos pais juraram segui-lo,- informou Régulos, tão entusiasmado como Bella.- Ele vem cá!

— Oh – deixei o ar sair dos meus pulmões. Então o Lord vinha a minha casa? Isso era bom, certo? Uma honra ou algo parecido!

Aguardei pela sua chegada, junto dos outros. Sirius bufava de vez em quando, Bella batia impacientemente o pé, Régulos segurava-se para não saltitar de emoção, Cissa olhava as unhas perfeitamente pintadas e Andrómeda mantinha-se neutra, como se fosse apenas mais uma manha normal.

Eu estava curiosa por saber quem era esse Lord. Seria ele tão poderoso como diziam? Se sim, eu queria conhecê-lo!

Quando Ely, o elfo da minha família, anunciou a sua presença, todos se levantaram rapidamente, exceto Sirius que revirou os olhos primeiro.

Ele entrou, com todo o seu esplendor. Pouco mais de 30 anos, cabelos negros e olhos castanhos. Analisou toda a sala, passando os olhos pelo sofá e voltando para a mesa.

— Senhor, - disse o meu pai.- Seja bem-vindo à casa dos Rosier! O meu nome é Evan, senhor. Evan Rosier! E esta,- o meu pai fez sinal para que me aproximasse, obedeci,- é a minha filha, Katherine.

O Lord olhou-me de cima a baixo.

— Diz-me, criança, o que tu achas de mim?- Perguntou.

Automaticamente, todas as conversas que ouvira sobre ele me vieram à cabeça. Eu sabia que deveria orgulhar a minha família, então disse o que eles queriam ouvir.

— O senhor, meu Lord, é um grande feiticeiro – elogiei.- Os seus ideais e as suas teologias são as acertadas e, por isso, devem ser ouvidas e seguidas até ao final. A magia pertence aos que a merecem, não a seres inferiores!

— Gostei de ti – disse ele. – Talvez, um dia, me sejas muito útil!

De seguida, o Lord seguiu até à mesa, onde se sentou à cabeceira. A conversa foi curta, no entanto muito profunda. O Lord falava com tanto poder na sua voz que todos o olhavam vidrados. Todos exceto Sirius e Andrómeda, que apenas se mantinham calados por respeito ao nome e honra da família.

— Desculpe, meu Lord,- Bella insinuou-se no final. Voldemort olhou-a, curioso.- Eu também me posso candidatar?

O homem olhou-a e sorriu, algo que não lhe chegou aos olhos.

— Quem sabe, quando fizeres 17 anos, pequena.- Foi tudo o que disse, antes de sair.

As conversas foram surgindo rapidamente, mesmo entre os mais novos.

— Tu és louca, Bella? – Questionou Dromeda.- Dirigires-te assim para ele?

— Eu acho que ela fez bem, - defendeu Régulos.- Eu também me quero candidatar. Quero ser um Devorador da Morte!

— É uma pena que tenhamos de esperar até ter 17 anos- resmungou Bellatrix.

— Vocês são uns idiotas,- cortou Sirius.Todos nós olhamos para ele.- A Magia não pertence só aos puro-sangue. E vocês ouviram o que ele disse? – Questionou, incrédulo.- Ele falou em matar, torturar nascidos-muggle… Eles são pessoas como nós, sabiam?

— O idiota aqui és tu, Sirius- afirmou Bella. – Não vês que o Lord Voldemort só está a fazer o certo?

— Achas mesmo?

— Claro que sim, irmão.- Concordou Regulos. – Vais dizer que não te queres juntar a ele?

Sirius olhou para cada um de nós e, depois, abanou a cabeça.

— Eu preferia morrer a me juntar a Voldemort,- anunciou e saiu, em direção a outro canto da sala.

Vi Andrómeda dar um pequeno sorriso, que escondeu assim que se apercebeu que eu vira. Bellatrix e Régulos ficaram um bom tempo a falar de como Sirius era idiota por não ver a grandeza do Lord.

Cissa e Dromeda nada disseram, mas eu fiquei a pensar nas palavras de Sirius. Quem teria razão afinal? Num ponto Sirius estava correto: eles eram pessoas como nós!

Passado algum, cada um voltou para sua casa, deixando-me sozinha no sofá com um simples pensamento.

“Talvez Lord Voldemort não fosse o que eu pensava ser!”


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