POV do Lele [/QUE NOME DE CACHORRO, HAAAHA]

(...)

Chega uma hora, para todo vampiro, em que a idéia da eternidade se torna temporariamente insuportável. Principalmente quando se tem um Edward Masen e um Vlad, que é mais conhecido como Conde Drácula como vizinhos de sepultura. Tirando o fato que eu vivo nas sombras e me alimento no escuro sem nenhuma companhia descente, legal, interessante ou qualquer coisa que vier na sua mente é melhor do que as companhias que eu tenho se torna uma existência solitária e vazia.

A imortalidade parece uma boa idéia até que você percebe que vai passá-la... Er, "sozinho", tipo eu sendo o único ser pensante nesse cemitério.

Então eu fui dormir, era pra eu esperar o som da passagem do tempo se cessar, mas não foi isso que aconteceu. Eu estava esperando os roncos ao meu lado se cessarem! ARGHHHH! Acalme-se Lele, você é maravilhoso e não pode cansar sua beleza.

Mas notei que o mundo não parecia mais o lugar que eu deixara estava diferente... Pior.

- Deixa de fazer cú doce, que meu pau tem diabete... - e a praga foi sumindo aos poucos.

Decidi levantar depois dessa. Meu ouvido não é pinico. Acho que depois dessa nem a Dercy continuou deitada... Dercy? Pelo amor da santa Jesse de Talamasca, a Dercy estava sentada no colo do Drácula, só isso. SÓ ISSO! Aff, que gosto estrago, literalmente. Parecia valer a pena voltar para o mundo, agora que ficaríamos longe da Dercy.

Peguei meu violino e comecei a sair do cemitério, andando com passos lentos. Olhei para ver se Drácula vinha comigo, assim ele fez, ele andava na mesma velocidade que eu com sua guitarra nas costas. Olhei para o outro lado e... Oh JÉSUIZ! Edward estava quase tendo um aneurisma ao tentar empurrar seu piano para fora da sua sepultura. Já vi que até chegar fora do cemitério ia demorar. E olha que ele é um vampiro! UM VAMPIRO! Na realidade nós três somos, mas isso não vem ao caso agora...

(...)

Eu já devia estar suando até em baixo do... Er esquece.

- Vamos embora logo, meu? - eu acelerei os dois, enquanto puxava a ponta do piano. Sim, eu resolvi ajudar a lerdeza do Masen. Nossa, do nada ficou pesado à droga do piano. Já disse que era um piano de caldas?

- Cacete piano pesado do caramba! - Drácula reclamou.

- É... - eu concordei.

- É verdade, acho bom a gente tirar algumas coisas de dentro do piano, néh! - disse Edward EM CIMA do piano. Não era a toa que tava pesado, porra.

Eu e Drácula soltamos a porra pesada e esperamos para ver o que Edward ia fazer. Edward abriu a tampa do piano, e começou a tirar de dentro coisinhas inúteis e pequenas como um elefante, uma girafa, um hipopótamo, um dinossauro, a Cacau... NÃO CACAU NÃO. OOOH CACAU [N/A: É A CACAU DO BBB], VOLTA AQUI! - ela saiu correndo - Tirou também a minha mamãe... NÃO, MAMÃÃÃEEEE [N/A: QUEM VIU O CHAVES NO DIA EM QUE A CHIQUINHA TAVA CONTANDO UMA HISTÓRIA DE TERROR PARA O CHAVES E O KIKO GRITOU MAMMMÃÃÃE, VAI ENTENDER...], ah voltando, tirou o Jasper. JASPER?

- JASPER?! - nós três dissemos em coro. Jasper saiu correndo atrás da... Não, da Cacau não e sim da minha mamãe.

- Acho melhor a gente ir embora, já to ficando velho. - Drácula disse alisando sua guitarra.

- Drácula, você nasceu em 1431 e tá achando que tá FICANDO velho. Ah, me poupe. - Edward revirou os olhos, todo fresco.

- É, ué...

Andamos, empurrando a porra do piano do Edward até a nossa antiga casa, que estava toda acesa parecendo uma árvore de natal, toda cheia de lâmpadas coloridas e barulhos estranhos semelhantes à voz da Joelma do calypso ...

REVIEW?