Sombras que vibram na memoria. escrita por PegottyHellathus


Capítulo 4
A busca.




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“Há um feitiço de poder sem resistência
Na simplicidade fraca que opera maravilhas,
Porque não é temido”

Sylphs - Hartley Coleridge.

Lelouch e C.C. dormiam tranquilamente.
C.C. o abraçava durante o sono enquanto ele tinha uma de suas mãos dada a ela. Nem imaginavam a dor de cabeça que teriam em questão de horas.

O relógio tocava anunciando ser hora de se levantar. Hoje era segunda. Teriam que levar as crianças até ao vilarejo mais próximo onde ficava a escola deles.
Lelouch levava a sua mão até a mesa de cabeceira ao lado e desligava o relógio. Ele se levantava e olhava para o lado vendo C.C. com o travesseiro em cima da cabeça na tentativa de fugir da realidade de acordar cedo aquela manhã.
Lelouch dava um leve sorriso e então se levantava para tomar um banho e se vestir. Ainda teria que fazer o café matinal de hoje.
Ao sentir Lelouch levantando da cama, C.C. se virou olhando-lhe que seguia até o banheiro. Então olhou para o relógio. Ela se levantou e entrou no banheiro com seu marido para tomarem um rápido banho.
Após se vestirem, Lelouch desceu as escadas e foi até a cozinha preparar o café matinal enquanto C.C. foi até o quarto de seus filhos.
O ex-imperador levou um grande susto quando ouviu sua mulher gritar no andar de cima.
Ele imediatamente largou tudo o que estava fazendo e subiu as escadas correndo.
Ao entrar no quarto de seus filhos percebeu que eles não estavam ali.
Ele olhava assustado para todos os cantos não entendendo muito bem o que acontecia até que viu C.C. perto da escrivaninha das crianças. Ela segurava um papel rasgado de caderno onde dava para ver claramente a letra de Oliver.

– Eles fugiram!!!!!!!!

Dizia C.C. com o papel em suas mãos enquanto se virava para Lelouch que se aproximava pegando o bilhete.

– Olá, mãe e pai, eu e Zoe decidimos hoje sair para realizar nosso maior sonho, mas não se preocupem que voltaremos o mais cedo possível.

– Que sonho é esse de que eles estão falando?

Perguntava-se Lelouch,pois nunca ouvira seus filhos falarem sobre o maior sonho deles.
Logo ele se lembrou de que desde de bem pequenos eles ficavam admirando os quadros da biblioteca e que, diversas vezes, Zoe se encostava neles e sorria.

Imediatamente ele virou-se para C.C. que chorava com a possibilidade de perder seus filhos.

– Eles foram para Britannia.

Naquele momento C.C. olhava para Lelouch,assustada.

– Impossível! Não tem como eles saírem daqui e irem até Britannia exceto se…

– Exceto se eles tenham pegado um knightmare na vila
.
– Mas eles não sabem dirigir.

– Eu ensinei um pouco ao Oliver.

Dizia Lelouch se arrependendo profundamente daquela decisão que ele havia tomado sem que ela soubesse.

– Você o quê?!

– Foi isso que você ouviu.

– O que vamos fazer? E se eles tiverem caído? Se o pior acontecer?

Lelouch foi até C.C., abraçando-a.

– Nós vamos encontrá-los, Cecília.

Ao ouvir seu nome verdadeiro C.C. se agarrou a Lelouch com certo desespero. Fazia muito tempo que ela não ficava tão assustada. Tinha medo do que podia acontecer com seus filhos, de eles sofrerem um acidente no caminho até Britannia ou serem capturados pela família real que claramente ligaria Oliver a Lelouch, já que eles eram tão parecidos. Talvez até os executassem com medo de que,com a chegada dele à Britannia, pudesse abrir a possibilidade de uma nova batalha familiar.

– Temos que encontrá-los o mais rápido possível.

– Não se preocupe. Eu sei exatamente o que fazer.

Dizia Lelouch abraçando mais forte sua mulher enquanto seu geass era ligado.


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