Love Is In The Air escrita por Any Sciuto


Capítulo 2
Caramel




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Era o primeiro dia de volta de Callen a NCIS depois do nascimento de Sophie. Ele já estava sentindo falta de ficar com a filha e a esposa. Mas era bom vir e voltar para o posto que ele tinha direito.

— Callen. – Kensi abraçou o amigo. – Você voltou.

— Não ficaria longe desse lugar, Kens. – Callen a abraçou. – Eu estava feliz com minhas duas garotas, mas amo esse escritório.

— Finalmente nosso raio de sol volta. – Deeks brincou com Callen. – Eu trouxe algo para você.

Tirando uma pequena garrafa de suco de laranja, ele sorriu.

— Obrigado, Deeks. – Callen abriu e colocou um pouco no copo que ele tinha ao seu lado. – Querem um pouco?

— Estamos brindando? – Sam sorriu para o amigo. – Seja bem-vindo.

— É muito bom estar aqui. – Callen sorriu. – Vamos, eu tenho fotos de Sophie comigo.

Enquanto isso, Elisa levou Sophie para um pequeno passeio em seu carrinho de bebê com estampa de flores. Ela vestia um novo vestido, dessa vez com estampa de oncinha e babados. Um pequeno chapéu em sua cabecinha a protegia de todos os raios solares.

Parando na frente de uma fonte, Elisa notou que ela ainda sentia a falta de Callen. Apesar de querer que ele ficasse mais tempo com elas, ela não podia simplesmente o proibir.

Callen acompanhava Elisa por detrás dela. Em suas mãos, um buque de flores e um ursinho de pelúcia para Sophie.

— Desculpe senhora. – Ele viu Elisa se virar e olhar para ele. – Esqueceu isso aqui.

— Eu amei. – Elisa o beijou e colocou o ursinho no carrinho. – Você fugiu do trabalho, é?

— Na verdade, eu e Sam passando por aqui antes de irmos a uma cena de crime. – Ele sorriu. – Adoro roubar um beijo de você.

Callen segurou Sophie nos braços e a menina segurou o dedo dele. Seu coração estava sendo abençoado com a visão de seu marido segurando sua filha ainda pequena.

— Eu tenho que ir. – Ele jogou alguns beijos para ela e sorriu.

Elisa ficou mais feliz com o carinho que Callen demonstrava com ela e sua filha.

Pride chegou no aeroporto. O batismo de sua primeira neta estava chegando e ele nem conseguia esconder a paixão que ele teve desde o primeiro segundo que viu sua pequena.

Elisa foi até o aeroporto pegar o pai, se certificando que Sophie ainda dormia em seu pequeno bebê conforto.

— Papi! – Elisa o abraçou com força. – Fico feliz que tenha conseguido vir.

— E eu estou feliz que consegui chegar aqui. – Pride deu um sorriso para a netinha e suspirou. – Tem certeza que ela é filha do Callen?

— Pai! – Elisa deu risada. – Grisha é lindo.

— Eu não posso afirmar isso. – Pride revirou os olhos. – Mas se ele te faz feliz para mim é o que importa.

— Ele me faz, pai. – Elisa se lembrou da noite que Sophie foi concebida. – Muito feliz mesmo.

Pride deu um olhar confuso para a filha e percebeu o que ela estava imaginando.

— Vamos mudar de assunto antes que eu desmaie. – Pride ouviu a filha dar risadas e caiu também na gargalhada. – Oh, McDonald’s.

— Você parece uma criança, papai. – Elisa estacionou no drive Trhu e abaixou o vidro. – Dois hambúrgueres, um com salada e outro apenas carne e queijo. Dois copos de refrigerante e dois milk Shakes.

— Seu pedido está pronto. – A voz no alto falante a avisou. – Vá até a cabine.

— Deixe que eu pague, filha. – Pride sorriu, passando o cartão e colocando todos os códigos. – Obrigado.

Elisa deu um sorriso, sabendo que seu pai queria muito ir em um dos muitos parques de LA. Em todos os brinquedos que era possível, Pride levava a pequena Sophie ou ficava tomando conta dela.

— Querida! – Callen entrou em casa, cansado e quase ensopado. – Estou em casa.

— Quarto. – A voz de Elisa chamou Callen como um canto de sereia. – Estou no quarto.

Caminhando até o quarto dele com Elisa, ele parou na porta e vendo Elisa ali toda vestida com sua roupa favorita de dormir.

Correndo, ele logo estava a beijando com carinho.

— Papai levou Sophie para a noite. – Ela o beijou. – Eu não poderia dizer não a ele.

— Eu adoro o jeito que seu pai é, Lise. – Ele se levantou da cama e logo Elisa se pegou olhando para a bunda dele. – Gosta do que vê?

Elisa o puxou para seus braços e o levou para a cama.

Acordando cedo, Elisa quebrou alguns ovos e deu início ao café da manhã. Logo Callen iria acordar, seu pai traria sua filha de volta e Sam viria pegar Callen com seu carro.

— Querida, você me deixou tão sozinho na nossa cama. – Callen a virou, beijando seus lábios. – Talvez a gente possa voltar para lá antes de eu...

— Acordem pombinhos. – A voz de Sam fez os dois se separarem. – Callen, temos mais um.

— Estou indo. – Callen balançou a cabeça, sentindo que precisa de folga.

Elisa tirou o lixo de casa enquanto via seus vizinhos passando pela calçada.

— Oi, pai. – Elisa disse assim que o telefone foi atendido. – O que acha de cuidar da Sophie enquanto eu faço compras?

— E que tal se eu e ela fossemos como você? – Pride estava percebendo que a filha precisava de um pouco de distração.

— Seria maravilhoso. – Elisa sabia que o pai iria buscar ela. – Te vejo em 20 minutos.

Depois de desligar com a filha, Pride ligou para a promotoria. Ele avisou que Elisa, ele e a neta estariam indo para uma visita.

— Sua carruagem a espera, My Lady. – Ele sorriu para a filha. – Precisamos fazer uma parada antes de ir até lá.

— Está tudo bem, pai. – Elisa sorriu para ele. – Obrigada por pegar Sophie para mim. Me diverti bastante ontem à noite com aquele marido meu.

— Ok, sem detalhes, por favor. – Pride sorriu. – Você parece um pouco chateada.

— Acho que é porque eu sinto falta da minha garotinha. – Elisa sorriu. – E porque eu penso que quando eu voltar para o trabalho, eu vou ficar sem ver ela quase o dia todo.

— Isso é uma coisa que eu posso arrumar para você, filha. – Dwayne sorriu para a filha. – Aqui.

— Você decidiu me levar a promotoria? – Elisa balançou a cabeça. – Eu vou adorar voltar para cá.

— Mas é apenas uma visita, querida. – Any sorriu ao ver Elisa chegar. – Sejam bem-vindos a promotoria de Los Angeles.

— Obrigada, Any. – Elisa passou Sophie para os braços da amiga. – Como está tudo?

— Bem, o caso Muller deu uma reviravolta impressionante está manhã. – Any suspirou. – E digamos que preciso de um bom par de olhos extras.

— Se importa se eu der uma olhadinha? – Elisa assumiu a postura de promotora. – Posso ajudar a ver algo.

— Eu vou querer sim. – Any segurou Sophie nos braços e acompanhou Pride e Elisa.

Se sentindo bem, Elisa finalmente deixou a melancolia para trás. Era algo normal nas novas mães. Mas ela logo deu lugar a vontade de chutar a bunda de Ray Muller no julgamento.


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