O Bailarino escrita por Mayara Silva


Capítulo 22
O Homem de Todas as Cores do Mundo


Notas iniciais do capítulo

ÚLTIMO CAPÍTULOOOOOO

Genteee, vou sentir falta dessa fic, parece que faz tanto tempo que posto ela :'( passamos pela queda da categoria MJ com ela, pelas eleições, eu fui em dois shows nesse interim, enfim, altas situações....

Vamos ver enfim como será o desfecho dos nossos protagonistas! Lembrando que minhas histórias costumam ter muitos detalhes nas entrelinhas, então me digam depois se vcs entenderam esse final e se pegaram as pistas que eu espalhei nos capítulos passados ♥

Boa leitura ♥



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Ela acordou no escuro. Sem som, sem luz, apenas a imensidão do escuro.

Dentro da sua cabeça, ouviu a voz dele ecoar. 

 

— Mas você escolheu me amar… assim como eu te amei no passado. E eu sei que você quer estar junto a mim, como eu também quero estar ao seu lado. Eu te amo tanto… eu vou te levar comigo… e não vai doer nada, porque eu prometi que jamais te machucaria, e vou cumprir minha palavra. 

 

x ----- x

 

Salão de festas, Casa dos Marlborough – 09:30 hrs

 

Sofia arregalou seus grandes olhos verdes ao abrir as portas do salão de festas, agora acinzentado e vazio, e se deparar com sua irmã próxima à janela. De costas, mãos para trás e postura mansa, admirava os pássaros pouco a pouco retornarem para a natureza após algumas boas horas de chuva forte.

 

Tudo estava escuro. O salão, que há pouco tempo atrás comportou festas de diversos estilos e tamanhos; festas reservadas, festas populares, agora estava um tanto empoeirado e opaco. As paredes coloridas agora tinham um tom único de marrom, os quadros e os castiçais foram removidos, e, de todas as janelas, apenas uma estava aberta: a que Anelise se encontrava perto.

Ouvir aquele grande portão arrastar ao abrir acabou por chamar a atenção da ruiva, que sorriu e correu na direção da irmã.

 

— Sofia!! Ah, ainda bem! — ela abriu os braços e se jogou na irmã, apertou-lhe carinhosamente. — Eu te chamei, mas pensei que poderia não ter ouvido. É que eu não quero que os pais saibam… Acho que já os estressei demais com todas as minhas decisões — ela suspirou e apertou os lábios, mas olhou para a irmã com serenidade, acreditava que ela a compreenderia. Em seguida, sorriu. — Essa é a última, prometo — segurou suas mãos com carinho. — Por mais que tudo tenha dado errado, eu consegui me encontrar, Sofia. E eu quero estar com ele. Com o bailarino. Eu sei que… é estranho… eu realmente queria poder explicar melhor, mas acho que você não vai entender esse ponto. De qualquer forma, sei que vai me apoiar, como você sempre fez desde que me entendo por gente. Você é minha melhor amiga, Sofi — ela mordeu os lábios, fez o que conseguiu para segurar o choro, mas não conteve algumas lágrimas solitárias. Ainda sim, estava sorrindo, estava feliz. — Eu te amo muito, irmã! Mas eu preciso ir, eu preciso fazer minha vida longe daqui, e eu quero reconstruir com ele.

 

Ao dizer aquelas palavras, Anelise desviou o olhar para suas costas e foi acompanhada pela irmã, que flagrou alguém saindo do escuro. A única iluminação decente partia da janela extensa do salão e dos raios de sol fracos de um céu nublado, deixando azulado o pouco do ambiente.

 

Era ele. O bailarino.

 

Sofia parecia ainda mais estarrecida. Tentou compreender todas aquelas coisas. Assim que o homem se aproximou, ainda tímido, ainda desconfiado, Anelise segurou sua mão e o puxou para mais perto. Deixou uma risada escapar.

 

— Sofi, nós vamos sair de Londres. Acho que é melhor para todos, não? O povo ficará feliz em não vê-lo de novo e eu não me sentirei mais como uma engrenagem fora do eixo. Acho que vamos para Yorkshire, ou quem sabe para fora do país. Ah, estou empolgada!

 

Anelise parecia muito feliz e, embora Sofia não tivesse palavras para lhe devolver, algo naquela situação aquecia seu coração. Pensou em falar alguma coisa, mas novamente tornou a enrolar a língua quando viu que a irmã prosseguiria. A ruiva sentiu a mão do moreno repousar em seu ombro e tratou de devolver o toque, acariciando os seus dedos com sutileza. 

 

— Quer dizer alguma coisa, Michael?

 

Ela indagou, parecia que haviam combinado, pois o olhar que aquele homem deu à Sofia a fez sentir que ele tinha o controle da situação; que estava calmo e, principalmente, que tinha paz e que compartilharia daquele bom sentimento com sua irmã.

Todavia, não foi aquela cumplicidade que a surpreendeu, mas ouvir a sua voz pela primeira e talvez última vez.

 

— Obrigado… por cuidar dela — disse, complacente.

 

Sofia não entendeu suas palavras a princípio, pois normalmente era Anelise a cuidar dos seus passos e não o contrário, porém mesmo isso ela não conseguiu perguntar, a ruiva lentamente soltou sua mão e se afastou.

 

— Vamos sair pelos fundos. Não me dedure, hein? — ela gargalhou. — Tô brincando. Até, irmã! Seja muito, muito feliz… e não deixe ninguém tomar as rédeas da sua vida.

 

Segurou a mão do moreno e, sorrindo uma última vez, o puxou carinhosamente pelos corredores, o convidando a correr como duas crianças perdidas. Michael a acompanhou aos sorrisos e era até mesmo possível ouvir os seus risos; o dela, cheio de energia, o dele, um misto de mistério e mansidão. Seguiram em direção aos fundos e deixaram a menina ali, ainda absorta, ainda confusa.

Não demorou muito para Thomas, um pouco mais apresentável, adentrar no local. Abriu aquela porta, o que a acordou de seu transe, pois era impossível não ouvir o ranger da madeira arrastando pelo chão.

 

— Ei, o que está fazendo aqui? O seu pai está te chamando.

 

Se aproximou em passos calmos, mas surpreendeu-se ao receber um abraço dela como resposta. Sofia deitou o rosto em seu peito, passou os dedos pelos seus braços, tocou o casaco escuro de veludo e tomou cuidado com a insígnia que adornava o seu traje. Tudo era diferente, ainda não havia se acostumado.

 

— Thomas — ela murmurou, mas custou a continuar. Ele olhou em seus olhos e lhe deu todo o tempo do mundo. — Eu vi Anelise. Eu a vi com o bailarino. Eu estou ficando maluca? …

 

Aquilo o preocupou, porém imaginou que fosse apenas uma reação natural diante daquela situação. Levou uma mão ao rosto dela e pôs delicadamente uma mecha para trás de sua orelha.

 

— É mais comum do que pensa, não se preocupe com isso. Vamos, ela será transferida para o cemitério da sua família, e eu sinceramente acho que você deveria estar na reunião.

 

Ela assentiu em silêncio e o seguiu até o salão principal, onde toda sua família estava reunida, incluindo alguns parentes distantes e amigos próximos.

 

— Pobre menina… enlouquecer, assim, tão nova. É realmente uma pena — disse a marquesa Millieth, e suas palavras já não soavam tão agradáveis quanto Matilda antes recordava.

 

— Não foi culpa dela. Aquele dançarino… ele fez a cabeça dela.

 

— Não é o momento de deliberar sobre essas coisas. Não há nada pior que o inferno por tudo o que aquela alma infeliz fez nessa terra. Que minha filha… — calou-se por um segundo. Era sempre difícil dizer aquelas palavras, mas Herder precisava reafirmá-las, sentia que aquilo de alguma forma confortava o seu coração — que ela esteja em paz.

 

Ouvir o desabafo do pai deixou Sofia refletindo sobre o que viu e ouviu instantes atrás. Parecia cruel ditar tais afirmações, mesmo que fossem destinadas a um assassino condenado. Todavia, se ele era mesmo cruel e merecia o inferno, por que viu sua irmã tão feliz ao seu lado? Será que estava mesmo louca a ponto de imaginar um homem cuja aparência pouco recordava com tamanha precisão?

 

— Pai — disse, e não queria dizer, mas já era tarde, todos ao seu redor passaram a olhar para sua pessoa. Sofia se sentiu um pouco acuada, queria voltar para o quarto e esquecer aquele dia para sempre, porém um desejo brotou em seu coração depois de ouvir tantos pensamentos divergentes. — Eu… eu acho que… acho que Anelise fez tudo o que fez de propósito. Eu não acho que ela estava louca. Acho que ela estava… feliz. Ela o amava.

 

— Cale-se, Sofia…

 

— Eu não acho que ela devia ficar no cemitério da família. Ela nunca se encaixou aqui, nunca se encaixou em lugar nenhum. Eu acho… que ela devia ser enterrada ao lado dele.

 

— Já chega!

 

— Estou falando a verdade! Eu a vi! — exclamou, mas calou-se ao ver o olhar fixo que cada um direcionou a ela. Sabia que seria descredibilizada, e era exatamente por esse motivo que não tinha nada a perder. — Eu… eu a vi. Ela estava feliz, ela estava com ele, disse que queria ficar com ele.

 

— Essa menina está louca. Será que isso é contagioso?

 

Provocou a marquesa, abrindo o leque mais uma vez para vascolejar. Thomas, cansado daquelas ofensas, deu um passo adiante e ficou ao lado da menina.

 

— Eu confirmo o que a senhorita de Marlborough disse. Anelise amava esse homem, deu a vida por esse homem, e será respeitoso que a deixe descansar ao lado dele.

 

— E quem é você, por acaso?!

 

Indagou o conde, já impaciente. O rapaz, de postura ereta e sem recuar ao seu tom de voz autoritário, respondeu à sua altura.

 

— Sou Thomas Garth, tenente oficial do Exército Britânico. Não sou da sua família e não posso tomar as rédeas dessa questão, mas dois anos se passaram e essa será a primeira exumação de Anelise. Foi sugerido enterrá-la ao lado do homem que amou, e todos nessa sala foram contra, porém uma segunda chance chegou para fazerem o que é certo. Sofia viu Anelise, e eu confirmo sua palavra. Ela passou os últimos meses de vida lutando para ficar com esse homem, e se o senhor não respeitou sua escolha em vida, ao menos respeite na morte.

 

A conversa tomou um rumo sombrio e desconfortável de tal forma que nenhuma outra pessoa desejou responder ao jovem. Sofia permaneceu em silêncio, com o olhar a fitar o chão, aparentemente distante, contudo eternamente grata pelas palavras de apoio que recebeu. Sentiu que, talvez, finalmente pudesse ser ouvida.

Matilda encarou o marido por alguns instantes, sabia que havia uma batalha mental terrível em sua cabeça desde o primeiro enterro da filha e o compreendia por isso, pois partilhava da mesma dor; era difícil tomar decisões quando não se consegue sequer reorganizar as próprias ideias, mas estava suportando até agora pela sua família e ela confiava que o homem tomaria a melhor decisão. 

 

— Senhor Garth, não é?

 

— Tenente Garth, senhor.

 

O homem suspirou.

 

— Você virá comigo.

 

O conde se retirou da sala. Thomas custou a tomar uma reação, e só absorveu aquelas palavras plenamente quando o viu sumir de seu campo de visão. 

 

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Prefeitura, ruas de Londres – 10:25 hrs

 

Sofia perambulava em círculos, de um lado para o outro, em frente à prefeitura enquanto aguardava os homens se retirarem com as informações que precisavam. De todos os parentes e amigos, apenas Matilda acompanhou a filha, todavia, ficou na carruagem e respeitou o seu momento particular. 

 

Thomas foi o primeiro, e até então único, a sair. A garota ligeiramente foi ao seu encontro.

 

— E então?

 

Ele suspirou, desanimado, o que a deixou apreensiva.

 

— Esse homem não tem registro algum em Londres. Ele pode ser registrado em outra cidade, mas é difícil acreditar que um dançarino conseguiu se apresentar por tantos anos, e ter uma moradia aqui, sem nenhum registro financeiro ou histórico médico. Também perguntamos sobre onde ele estaria enterrado e nos disseram que o seu corpo não foi encontrado, provavelmente foi levado pelo tornado, porém há uma lápide simbólica na Academia Real de Balé pelos seus feitos miraculosos na dança.

 

— Uma lápide simbólica não é a mesma coisa…

 

Murmurou a garota de olhar melancólico, relaxando os ombros e permitindo a frustração tomar o seu coração. Desapontado com as informações que conseguiram, e triste por não poder fazer mais pela amada, Thomas levou cuidadosamente a mão até o ombro dela, precavendo-se para que aquele contato físico não ultrapassasse as barreiras do tolerável. Às vezes, odiava aquelas regras.

 

— Eu sinto muito, Sofia…

 

Ela tornou a abraçá-lo mais uma vez, e aquilo o preocupou por alguns instantes. Olhou para o lado e para o outro, esperando que o conde e a condessa não interpretassem mal aquela situação, entretanto, quando ouviu o choramingo de sua amada, aqueles problemas desapareceram por um segundo.

 

— Pode me levar daqui? … Por favor?

 

Ele custou a falar, e como tinha travado, resolveu movimentar positivamente a cabeça em concordância. Sem esperar pelo retorno do conde, se retiraram até o seu alojamento, onde recuperou um cavalo e cavalgou junto à garota para longe dali, para onde o coração dela os levasse.

 

— Para onde você quer ir?

 

Ela não respondeu de imediato. Deitou o rosto em suas costas, o abraçou sem medo, tal como Anelise faria se estivesse com o seu amado, sabia como ela era audaciosa e prepotente. Custou acreditar, mas estava se sentindo um pouco mais como ela. Não fazia ideia se isso era por conta da saudade, contudo era o legado de sua irmã e tinha orgulho de carregá-lo; suas ideias, sua forma de ver o mundo.

Percorreram pela cidade e foram em direção aos parques. Ao passar pelos arbustos e belas árvores, Sofia se lembrou de um lugar que não era só especial para Anelise; agora, era especial também para si própria.

 

— Pode ir para aquele lugar que ela gostava?

 

Ele sabia exatamente qual era. Seguiu para fora da cidade, para fora dos parques e para dentro da floresta. Não foram muito longe, deixou o animal trotar tranquilamente enquanto admiravam aquela paisagem antiquada. As ruínas ainda estavam lá, pedra por pedra, nenhuma fora do lugar, mesmo após o tornado de 2 anos atrás. Era quase sobrenatural como alguns pontos específicos, como a comunidade ou a Academia de Balé, não pereceram com a fúria daquele fenômeno, mesmo que este tenha oficialmente atingido toda a cidade.

 

Enquanto seus olhares passeavam por cada ponto da paisagem, tímidos raios solares surgiram daquele temporal nublado, e não se fez demorar para dominar completamente aquele céu acinzentado, colorindo, pela primeira vez em anos, as terras eduardianas.

 

— Parece o mesmo daquela época, não é?

 

Ele sussurrou, passando em passos calmos por cada caminho de pedra. Sofia não comentou, logo quis descer. Ele pousou primeiro e a ajudou a sair em seguida.

 

— Se me permite perguntar, o que quer fazer aqui, Sofia?

 

A garota seguiu em frente sem lhe dar uma resposta clara, estava atraída por um daqueles canteiros de rosas vermelhas, todas agora de aspecto funesto, com as pétalas enrugadas e as pontas enegrecidas. Não havia mais ninguém para cuidar delas.

 

— Ela amava essas rosas…

 

Tentou tomar uma em mãos, mas logo se afastou ao perceber os seus espinhos tortuosos. Não poder tocá-las lhe deixou ainda mais frustrada.

 

— Ela está em um bom lugar, você fez o que pôde. Sabe… mesmo que não possa enterrá-los juntos, eu acho que isso é o de menos, Sofia. Ela está feliz do outro lado. Você disse que viu, e eu não duvido de uma palavra.

 

— Eu sei — ela murmurou, tornando a se afastar em passos serenos e curtos, apenas para distrair os seus olhos com outra visão de mais daquelas rosas. — Mas eu confesso que eu queria fazer certo. Eu queria dar um pouco de alegria também deste lado pra minha irmã. Se eu pudesse, a enterraria aqui. Ela falava desse lugar com brilho nos olhos — nesse momento, sentiu a visão embaçar e rapidamente limpou as lágrimas que queriam descer. Sofia buscou um espacinho naquelas ruínas e se sentou para olhar o vazio e imaginar o sorriso da sua irmã. — Algumas coisas são sempiternas… Não vai ter um dia em que eu olharei para essas pedras e não me lembrarei dela.

 

— Hurum — Thomas murmurou, um pouco perdido em suas palavras. Ele se afastou, seguiu em direção oposta às rosas, notou que havia uma bifurcação adornada de flores menores e pouco empoderadas. Ao seguir esse caminho, não demorou muito para encontrar a primeira sepultura de um cemitério clandestino; tinha clara percepção do que era aquilo. — Sofia… qual era mesmo o nome do artista?

 

A garota notou como o seu tom de voz alterou e aquilo a preocupou. Se levantou e foi em sua direção; e ver todas aquelas lápides velhas, esquecidas e sem nome, fez as suas pernas tremerem, sobretudo porque, não muito distante, havia um túmulo que se diferenciava dos demais. Um tanto coberto por mata virgem, feito de ninho para minúsculos insetos coloridos e em condições razoáveis para se tornar o berço de pequenas flores silvestres, jazia uma lápide de pedra quase retangular; parecia posta naquele lugar apenas para delimitar a cova. Embora branca como as demais, esta carregava um texto humildemente gravado. De letras retorcidas, feitas a muito custo com materiais simples, era a identificação de um lugar de repouso que parecia abandonado há muitos anos. Nunca mais recebeu visitas, nunca mais recebeu uma flor. Era solitário. Vazio.

 

— O que é isso?!

 

— O cemitério dos negros. Eu sabia que esse lugar existia, mas nunca tinha visto de perto. Não há nome, não há identidade, não há nada, só essas pedras brancas. E, pelo tempo, são lacunas antigas — disse o rapaz, aproximando-se daquela lápide solitária; passando, em seguida, o polegar pela áspera textura da rocha. — "Para que não o esqueçam. Para que seja lembrado. Michael J. Jackson".

 

Jazia, ali, o homem de todas as cores do mundo.


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Notas finais do capítulo

(Mensagem para o Spirit / mas serve em partes pra aqui tbm)

FIMMM

É isso, gente, espero que tenham gostado!
Depois dessa história, eu tô um pouco preocupada com a categoria MJ, já que há pouco movimento por lá, a maioria dos autores desapareceram e a maioria dos leitores são fantasmas. Gente, eu às vezes passo pelas histórias de outros autores sobre MJ e deixo um comentário lá, leio quando tenho tempo, então quem gosta da categoria do MJ e quer que esse trabalho continue, mesmo depois da queda, vá até a tag Michael Jackson e dê um apoio aos autores de lá pfvv ♥ Precisamos muito de vcs pra manter o MJ vivo nesse site!

Quanto aos meus demais trabalhos, estou com uma lista de fanfics pra fazer (são mais de 12 fanfics) e vou fazer de tudo pra criar todas! Mas depois delas, estou pensando em parar por aqui. Não é nada certo, então vamos deixar isso pro futuro....

Atualmente estou escrevendo "Diário de 83", uma fic do MJ e do A-HA que vai focar no mundo real nos anos 80, vai ser leve e de comédia com um pouco de drama e romance no estilo "Me Dê Uma Chance", então se vc gosta desse tipo de fanfic, te vejo no lançamento!

Depois dela, a próxima história será do MJ, inspirada na música They Don't Care About Us e mostrará um cenário politizado e quase apocalíptico de um homem e um menino que precisam sobreviver à tirania dos líderes do seu país.

Já sobre lançamentos passados, minha última história lançada foi "As Folhas de Sicômoro", uma fic do MJ, Prince e A-HA (com MJ como protagonista) para a comemoração do halloween, então é uma fic de terror! Começou com bastante engajamento, mas depois caiu bastante (um dos motivos para a minha preocupação no começo da mensagem). Quem gostar e puder dar uma força, será muito bem-vindo!

É isso, pessoal. Me sigam nas minhas outras redes (links no perfil) e até a próxima! ♥



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