Depois Daquele Amanhecer... escrita por UchiHaruAkasum


Capítulo 5
Tempestade Pessoal


Notas iniciais do capítulo

Voltei!
Depois de me recuperar de um bloqueio maldito e comprar um novo computador estou de volta! Espero que apreciem esse capitulo e deixem o que acharam nos comentarios! Vou procurar postar mais frequentemente a partir de agora! Boa leitura!



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Cap. 05 – Tempestade Pessoal

 

A Sra. Bennet nunca fora uma grande entusiasta do ar livre, assim como o seu marido preferia a biblioteca ela em geral se ocupava da sala de visitas onde sempre tinha fofocas prontas para contar e escutar de vizinhos ou na cozinha onde costumava importunar a pobre cozinheira com exigências descabidas. A única exceção que abria a si mesmo com alegria era para comparecer a eventos e bailes, mas fora isso ficava muito confortável no sofá da própria casa, por essa razão era tão estranho vê – lá animada daquela forma por um passeio de carruagem.

— Oh! Mal posso esperar para ver a propriedade que Jane poderá vir a residir! – Ela exclamava com alegria ao observar a filha mais velha entrar com o noivo e as irmãs no primeiro veículo parado a frente das portas da casa do Sr. Darcy. – Obviamente não será um lugar tão belo quanto Pemberley, mas aposto que terá seu charme.

— Sem a menor dúvida. – Respondeu Fitzwilliam que estava parado perto dela com Elizabeth ao seu lado direito e Georgiana no esquerdo. – Já vi a casa e posso lhe assegurar que a apreciaram muito.

— É realmente uma pena que Lizzy ainda esteja febril. Se não poderíamos ir todos. – A Sra. Bennet lamentou olhando para a segunda filha que se mantinha firme com o braço enlaçado ao do noivo e o rosto levemente corado da febre persistente.

— Quando melhorar irei. – Prometeu Elizabeth dando o seu melhor para não parecer tão fraca quanto se sentia. Deveria ter ouvido os Darcy’ s quando insistiram que ela não precisava acompanha – los para as despedidas, mas não daria o braço a torcer naquele momento. – Aproveite o passeio mamãe.

— Obrigado querida. Tente não se agitar ou vai piorar. – Aconselhou ela lhe dando um aceno breve e embarcando no segundo veículo agora a espera apenas do patriarca dos Bennet’s.

— Cuide bem da Lizzy. – Pediu o Sr. Bennet se aproximando da filha favorita para abraça – lá calorosamente e foram só nos segundos que durou esse carinho que ela permitiu – se largar o apoio do braço do noivo, retomando – o assim que o pai a soltou.

— Tem minha garantia de que ela será muito bem tratada. – Garantiu Fitzwilliam sorrindo amorosamente para a futura esposa que lhe devolveu por igual o afeto. O que eliminou qualquer dúvida de como ela estaria segura e feliz em Pemberley.

— Por mim ficaria na biblioteca, mas sabe como é sua mãe...

— Vamos Sr. Bennet! – Chamou a referida senhora fazendo o marido revirar os olhos como quem se sente torturado e com uma mesura se unir a barulhenta matriarca que soltou um animado gritinho quando os cavalos começaram a puxar as duas carruagens. – Nos veremos logo Lizzy! Não dê trabalho aos Darcy’ s, por favor.

— Claro mamãe. – Respondeu Elizabeth controlando um bufo, as vezes a tratavam como uma criança.

O trio ficou abanando para as carruagens até que ambas sumiram de vista ao entrarem no bosque a direita. Dali ainda seguiriam por alguns quilômetros antes de chegar a seu destino e com sorte Bingley conseguiria dete – los lá por boa parte da tarde.

— Vamos entrar. – Darcy se pronunciou observando com o cenho franzido como a noiva se apoiava nele, algo que teria apreciado muito se ela não se encontrasse doente. – O médico chegara logo.

— Sim. – Georgiana se colocou do outro lado de Elisabeth tomando – lhe o braço livre. – É melhor que se sente.

— Estou bem! – Elisabeth insistiu se deixando arrastar pelos dois irmãos até a sala de jogos onde foi acomodada na mesma poltrona da noite anterior e novamente se viu coberta pela manta quente. – É apenas uma tontura!

— Temos um acordo. – O tom de Fitzwilliam não deixava margens para argumentos. – Concordei em deixa – lá presente quando Lady Catherine chegar apenas...

—... se ficar acomodada na poltrona. – Ela completou revirando os olhos exasperada. – Mas nem sabemos que hora ela chegara, até lá gostaria de apreciar o jardim.

— Poderá aprecia – lo o quanto quiser quando estiver plenamente recuperada e mais ainda quando nos casarmos e essa se tornar a sua casa, oportunidades não faltaram. – De novo as palavras eram categóricas e não havia muito o que retrucar contra aquilo.

Diante desses argumentos ela estreitou os olhos escuros cheia de raiva, Darcy sustentou o olhar pronto para a batalha, mas acabou por relaxar quando a viu suspirar e de má vontade pegar um livro em cima da mesinha de centro, era o que ela estivera lendo na noite anterior. Elizabeth bufou sonoramente e o abriu onde havia parado disposta a mergulhar naquele romance já que não podia fazer uma caminhada por sua ‘invalidez’.

“Tomara que alguém seja baleado nessa história.” Torceu internamente ainda carrancuda.

Darcy nada disse, mas ao trocar um olhar divertido com a irmã mais nova era possível que estivesse adivinhando os pensamentos homicidas de sua noiva espirituosa. Com um meneio de cabeça sinalizou para Georgiana ficar de olho nela, algo com que garota concordou rindo.

“De volta ao trabalho.” Pensou ele sentando – se mais no canto da sala onde algumas cartas ainda esperavam a sua resposta. Até pensara em se juntar a sua noiva, mas era melhor tirar aquelas pendencias dos ombros enquanto ainda tinha um pouco de paz. Suspeitava que não teria cabeça para aquilo depois que sua tia o visita – se.

Meia hora se passou e nesse tempo a Sra. Reynolds entrou na sala trazendo um caldo substancioso para a sua futura senhora e chá para os irmãos Darcy’s. Apesar de estar resoluta na sua teimosia em não demonstrar fraquezas Elizabeth não pode ignorar o gesto gentil da governanta e antes que se desse conta já tinha terminado o caldo o apreciando mais do que ousaria admitir.

O médico enfim chegou e Fitzwilliam saiu de sua mesa para acompanhar os procedimentos sentando – se ao lado de Elizabeth que apesar de mau – humorada por estar sendo mantida em ‘cativeiro’ não pode deixar de lhe sorrir tranquilizadora ao vê – lo tão preocupado.

A garganta dela foi examinada, seus pulmões foram ouvidos e uma série de perguntas feita. Por fim o doutor diagnosticou apenas um leve resfriado o que deixou os Darcy’s aliviados e Elizabeth confiante de que logo estaria livre. Ela precisaria somente tomar alguns tônicos e guardar mais um pouco de repouso até os sintomas sumirem.

A consulta acabou, depois de receber seu pagamento e toda a gratidão do Sr. Darcy o médico foi embora, Georgiana ofereceu – se para tocar uma música nova que aprendera e ao ver o casal concordar se adiantou para o piano. Em segundos a melodia encheu a ampla sala, doce e complexa em suas nuances. Elizabeth se viu sorrindo para a jovem cunhada que concentrada como estava nas teclas a sua frente parecia alguém mais confiante, só lhe faltava aprender que não era a música que fazia isso e sim ela mesma, mas teriam tempo para evoluir a sua confiança.

Se sentindo observada, desviou a mirada para o seu noivo e corou ao flagra – lo a admirando abertamente, os olhos azuis a fitavam com intensidade e ela quase se sentiu derreter diante de tanto amor. Ele ainda estava sentado ao seu lado na poltrona e isso não lhes deixava tanto espaço quanto o decoro ditava, mas Elizabeth não podia estar se importando menos com aquilo.

A melodia alcançava o seu auge quando o mordomo entrou na sala, sua expressão exasperada foi o suficiente para que o trio soubesse do que se tratava. Darcy levantou de imediato se colocando ao lado da poltrona em uma posição protetora parecendo a ponto de interceptar a visitante indesejada que se aproximava a passos rápidos.

— Lady Catherine... – Ele anunciou desgostoso, enquanto som do piano morria de súbito.

— Fitzwilliam Darcy! – A voz autoritária chegou ao grupo antes mesmo que a sua detentora se fizesse visível e a fúria ali contida era um péssimo pressagio do que estava por vir. – Exijo que retome o bom senso e...

A furiosa senhora parou de falar e andar ao alcançar o umbral da sala, os olhos se estreitaram ao fitar Elizabeth confortavelmente sentada na poltrona e seu sobrinho parado ao lado dela pronto para a briga que com certeza se seguiria, tendo cumprido a sua obrigação (e obviamente aliviado por se livrar de tão desagradável presença) o mordomo se retirou enquanto Georgiana do banco do piano mentalmente desejou sorte aos dois, eles iriam precisar.

— Então... – Lady Catherine recomeçou parecendo mais irada ainda se é que aquilo era possível. – Criatura ambiciosa e interesseira não demorou para se deleitar com os luxos e méritos que não lhe convém. Não devia ter ficado surpresa por vê – lá já empesteando o ar de Pemberley.

Darcy sentiu – se gelar e em seguida ferver diante daquelas palavras tão carregadas de veneno, a raiva se infiltrou em seu corpo e ameaçou toma – lo, abriu a boca pronto para retrucar aquela acusação infundada, mas foi contido por Elizabeth que inesperadamente tocou a sua mão capturando toda a atenção dele para aqueles belos olhos negros. O que encontrou ali não foi vergonha nem humilhação mais um tom de desafio e coragem que só o fizeram admira – lá ainda mais.

— Vim a Pemberley por que fui convidada. – Respondeu com inocência.  - Jamais me atreveria a pisar aqui sem isso.

A alfinetada foi certeira e Darcy pode ver o espanto da tia ao ter aquele tipo de coisa atirada a sua cara sem qualquer cerimônia. Lady Catherine não era acostumada a ser desafiada dessa forma e sua expressão chocada o fez abrir um pequeno sorriso e concordar internamente com Bingley, Elizabeth era uma mulher muito corajosa mesmo.

— Garota insolente e desprezível. Como ousa supor que eu precise do mesmo para visitar meu próprio sobrinho?

— Pelo que dizia a sua última carta... – A segunda filha dos Bennet’s recomeçou tão confiante e segura como se tivesse nascido em uma família nobre. -... se bem me lembro a senhora mesmo se dispôs a negar o parentesco com o Sr. Darcy quando ele anunciou o casamento comigo.

— Ora, sua... – Lady Catherine enrubesceu e parecia prestes a atirar todo o seu repertorio de impróprios em cima da garota que tão corajosamente a fitava, porém Fitzwilliam sentindo que aquilo já estava indo muito longe deu um passo à frente quebrando aquele contato enquanto se colocava entre as duas.

— Elisabeth é minha noiva. – Ele se pronunciou por fim, agradecendo internamente por sua amada ter tomado a frente, pois isso lhe concedeu os segundos necessários para organizar o que queria dizer de modo a causar o mínimo de dano, se possível. – E minha convidada em Pemberley, por isso lhe peço que a respeite.

— Respeito!? – A severa senhora repetiu parecendo as vias de ter um ataque apoplético. – Fala de respeito quando sua escolha infeliz tanto desrespeita os desejos de sua falecida mãe e desgraça a nobre linhagem dos Darcy’s ao se misturar com essa...

— Cuidado. – A voz dele estava fria e mais destituída de emoção do que qualquer uma ali já tinha visto.

Georgiana trocou um olhar preocupado com Elizabeth que engolindo em seco voltou a fitar as costas rígidas do noivo. Chegou a pensar em dizer alguma coisa para atrair a ira de Lady Catherine de volta para si já que as palavras daquela senhora não a afetavam do mesmo jeito que pareciam afetar o sobrinho. Mas ao vê – lo daquela forma percebeu que era melhor não intervir, havia coisas que ele parecia querer dizer a tia e não seria ela que o impediria.

— Se não deseja sair de minha casa sob escolta é melhor medir as suas palavras. – A ameaça saiu tão gélida quanto a sua voz. - Não vou tolerar ofensas à minha futura esposa.

— Muito me desagrada que seu bom senso permaneça ausente. – Lady Catherine respondeu se abanando com seu leque vigorosamente, cheia de raiva. – Tive esperanças que teria recuperado – o no decorrer desses dias, mas vejo que continua resoluto em se inferiorizar dessa maneira.

— Se me unir a pessoa que amo é me inferiorizar o farei de bom grado. – Ele retrucou indiferente olhando enfim para a noiva os olhos azuis suavizaram – se ao admira – lá e a maneira como ela o fitou de volta lhe deu total certeza de que fizera a melhor escolha da sua vida ao lhe propor casamento. – Elizabeth muito me honrou ao aceitar o meu pedido, nada nem ninguém vai me separar dela.

— Nem mesmo a péssima influencia que ela e os demais Bennet’s serão para a sua irmã? – Jogou Lady Catherine apelando para o amor fraternal do sobrinho. – Na certa não está tão enfeitiçado para ignorar isso. O que será de Georgiana convivendo em tais companhias e sendo excluída da sociedade por uma escolha tão infeliz sua?

Fitzwilliam e Elizabeth olharam para a jovem que até então não se pronunciara, ela engoliu em seco ao se ver como o centro das atenções olhou nervosamente de um para o outro e tentou falar algo, mas a tia a interrompeu tentando aproveitar de sua hesitação o quanto podia.

— Oh, minha querida que pena tenho de você. Tão prejudicada pela imprudência de seu irmão mais velho. – Ela começou parecendo condoída com a situação da sobrinha, mas por dentro estava se parabenizando por ter encontrado uma fraqueza naquele arranjo. – Diga a eles que grande besteira é continuar com tudo isso. Seja a voz da razão que no momento está faltando em Pemberley.

— Georgiana... – Elizabeth murmurou preocupada com a garota que estava cada vez mais intimidada pela insistência da tia a pressionando. A pouca confiança que ela parecia ter adquirido enquanto tocava enfraquecia ao se ver confrontada daquela forma. – Deixe – a em paz! Seus assuntos são comigo.

— Quieta garota insolente! – Lady Catherine devolveu sem nem mesmo desviar os olhos da sua sobrinha que hesitantemente se levantava do banco do piano apertando uma mão com a outra. – Venha querida! Mostre ao seu irmão o que verdadeiramente é correto.

Um silencio pesado se abateu na sala, enquanto todos pareciam prender a respiração. A mais nova dos Darcy’s olhou para a tia por alguns segundos nervosamente e então para a surpresa geral disparou para o casal passando reto por ela e indo não para os braços do irmão, mas para os de Elizabeth que se levantara para recebe – lá. Ali confortada se agarrou a futura cunhada com força dando uma resposta mais do que clara para todos.

— Calma. – Sussurrou Elizabeth enquanto acariciava os cabelos loiros junto a seu pescoço. Ergueu os olhos e se deparou com o noivo olhando aquela cena primeiro com surpresa, mas logo em seguida ele sorriu de forma terna, mais do que feliz por vê – las unidas daquele jeito. Já Lady Catherine...

— Não é possível. – Ela começou pasma com tamanho afeto entre as duas. – Até mesmo Georgiana...

— Creio que não exista mais nada a discutir. – Darcy interrompeu satisfeito enquanto virava a mirada para a espantada tia. – Espero que tenha ficado clara a posição dos Darcy’s referente a Elizabeth Bennet.

Lady Catherine engoliu em seco e olhou mais uma vez para as duas moças que estavam agora lado a lado o braço de uma no ombro da outra, elas pareciam irmãs, tão chegadas como se tivessem o mesmo sangue e ali a severa senhora percebeu que perdera, nada podia fazer para deter aquilo que considerava um disparate.

— Se veem dessa maneira me absterei de parar essa loucura. – O leque enfim foi recolhido com um movimento firme e rápido acentuando a insatisfação que sentia sua dona. – Virá a ocasião que se arrependera disso, mas já será tarde para mudar qualquer coisa.

Fitzwilliam apenas meneou a cabeça sem se dar o trabalho de responder, era óbvio que estando derrotada sua tia iria querer espezinha – lo um pouco mais, apenas para gerar incomodo e sair com a última palavra naquela discussão inútil.

— Case com essa garota ambiciosa e sem berço, mas não espere ser recebido por seus amigos e demais familiares. Rosings não mais o acolhera.

— É um preço que estou disposto a pagar. – Devolveu já não podendo se conter, calou – se por alguns segundos antes que acaba – se por proferir o que lhe subia a a garganta e se limitou a fazer uma mesura educada adicionando uma breve despedida. – Espero que faça uma boa viagem Lady Catherine.

Com um bufo cheio de desagrado a orgulhosa mulher deu as costas aos três e se retirou do cômodo de maneira tão altiva e rápida quanto entrara. Segundos depois o barulho da carruagem dela se fez presente e quando por fim cessou pela distância eles enfim conseguiram respirar fundo.

Darcy olhou para a noiva e sorriu orgulhoso por sua coragem e teimosia, nunca havia visto alguém se impor daquela forma perante a sua tia, Bingley estava certo quando temeu por Lady Catherine. Elizabeth devolveu a altura o sorriso e pareceu a ponto de rir diante de tal situação, já Georgiana suspirava contente por tudo ter finalmente acabado, havia insistido em estar presente durante aquele encontro e tendo sido arrastada para a discussão não se arrependia da resposta que dera, para ela a sua futura irmã sempre seria Elizabeth Bennet.

Exaustos os três desabaram no sofá e em meio aquela calma depois da tempestade não ousaram mover um único musculo, sem que precisassem dize – lo em voz alta o plano foi elaborado em duas etapas simples: Descansar o quanto pudessem e evitar que o assunto discutido ali chegasse aos ouvidos do Sr. Bennet.


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Notas finais do capítulo

E é isso! O tão temido confronto entre Elizabeth e Lady Catherine aconteceu! O que acharam? Darcy estava a ponto de levar a tia porta a fora durante todo o embate e a coitada da Georgiana foi arrastada pra treta. Muita coisa ainda vai acontecer, aguardem e me contem o que acharam!



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