Amê Souer escrita por Crixscully


Capítulo 45
Capítulo 2.8: Compreendendo o tempo


Notas iniciais do capítulo

Bom dia Joaninhas e Gatinhos!

Desculpem a demora em postar, eu Crix passei por muita coisa e recentemente perdi um familiar que estava entre idas e vindas no hospital e tô recomeçando a escrever agora, peço desculpas!

Segue mais um capítulo.



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Depois do show Alix tenta encontrar Luka para conversarem, estava tudo muito confuso em sua mente e ela realmente precisava conversar com ele, mas não o encontrou em lugar nenhum, então supôs que estaria com Zoe, o que a irritou e num impulso ela decidiu ir sozinha para o camarim do Mago, ela precisava entender a dinâmica desse novo mundo e ele seria sua melhor opção neste momento.
        Depois ela tentaria encontrar Luka e resolver o que quer que seja, no momento as informações que o Mago poderia lhe dar eram mais importante do que Zoe.

Ela pára em frente a uma porta onde está escrito Mago, respira fundo , bem era isso e decidida bate na porta, o Mago abre sério mas ao perceber que era ela, ele abre um sorriso sedutor e sem dizer nada lhe dá passagem, ela hesita por um momento mas adentra e fica um pouco deslumbrada com o camarim dele, ele sorri torto:

— Bem-vinda de volta ao meu humilde camarim Pinkette!

Ela faz uma careta para o apelido, mas não o repreende, de alguma forma isso lhe parecia certo.

Ele se aproxima dela como se a analisasse:

— Então você conseguiu sair de lá!

Ela recua um passo e diz incerta:

— Foi um pouco difícil, dolorido e arriscado, mas como pode ver, estamos aqui.

Ele sorri encantando:

— Sabia que era uma garota esperta e encontraria um jeito de sair de lá – ele fica sério de repente e num tom debochado - E quem é o bonitão que você trouxe ?

Ela pensa por um momento e diz:

— Apenas um amigo.

— Certo. E porque o trouxe com você?

— Ele é essencial para abrirmos o portal entre os mundos.

Ele a olha desconfiado:

— De que maneira?

— Pelo que nos foi explicado serão necessárias quatro almas gêmeas ,ou algo assim, para realinhar tudo e ele seria uma delas . Não temos muito tempo e ainda temos que encontrar essas duas outras pessoas.

— Certo! E quanto tempo temos?

— Uhn, bem, não muito – ela lhe lança um sorriso sem graça - até o solstício de verão .

Ele arregala o olho incrédulo:

— Tá de zueira Pinkette? – ela diz num tom de desânimo :

— Infelizmente não! Temos que acha-los, despertar a magia, refazer os miraculous e derrotar o que quer que seja que está dominando aqui até o solstício de verão.

Ele passa a mão no rosto inconformado:

— Uma semana? – ele passa as mãos pelo cabelo desesperado- É muita coisa Pinkete... - ele diz desolado- Não vamos conseguir...

Ela se aproxima dele e segura em sua mão e delicadamente ergue no seu queixo fazendo-o olhar para ela que diz séria:

— Eu sei, mas se desistirmos agora eles vencem! E isto eu não vou permitir! Não sem antes lutar. - ele sorri encantado e apaixonado para ela que continua:

— E eu tenho uma idéia de onde podem estar então ainda existe uma última chance e vamos conquista-la.

Ele balança a cabeça sorrindo:

— Você, sempre otimista! - ela retribui com um sorriso tímido, no que ele completa:

— Por onde começamos?

— Que tal por você me explicando a dinâmica dessa linha?

— Certo! E o que você precisa saber?

Ela pensou em perguntar o que ele sabia sobre ela, mas por fim decidiu pelo importante saber toda a dinâmica daquela linha temporal :

— Como essa linha funciona? Vilões e mocinhos convivem bem? Se é que tem mocinhos aqui, tem? Que tipo de seres habitam aqui além dos humanos? Isto é, tem humanos? Existem mestiços? Quem são os "lideres”? E o que diacho são essas tatuagens? – e ela mostra a ele a sua.

— Uou ... devagar Pinkette - ele riu - calma...uma coisa de cada vez! - ela riu com ele no que ele começou:

— Uhn... Ok... sente-se aqui, vai ser longa essa conversa.

Ela fez o que ele pediu e ele começou:

— Deixe-me pensar, como você sabe eu não vejo essa dinâmica de mocinhos e bandidos, vejo oportunidades que levam ao que cada um quer ou deseja, então sim, o convívio entre os afortunados e os que levam a vida como eu, até certo ponto são boas para ambos os lados.

Alix faz uma careta de desagrado no que ele diz sorrindo:

— Sim, eu sei que não gosta que eu haja assim, mas é o que acontece aqui. Sobre violências, sim há alguma violência não muito diferente do nosso mundo, só um pouco mais sangrenta. - Alix fez uma cara de espanto no que ele continua - Eu sei que você não gosta disso também, mas algumas vezes é matar ou ser comido. - ela arregala os olhos espantada, no que ele continua:

— Aqui tem todo tipo de coisa que chamam de lendas , tudo que você possa imaginar Pinkette. Magos e feiticeiros como Eu, lobisomens, vampiros, duendes, centauros, bruxos, dragões, essas coisas. Não tem mestiços, as runas impedem isso, ou você nasce destinado a alguém ou morre solitário.

— E as runas seriam ... o que exatamente?

— Essas tatuagens que você perguntou.
— Uhn certo... e elas seriam?

— Segundo o Grimório do vovô...

— Grimório? – ela faz uma cara de interrogação no que ele responde com um sorriso no canto dos lábios:

— O livro de anotações de magia que eu te mostrei .

—Ou.. uhn tá... continue....

— Bem segundo ele, existem dois círculos de runas as românticas e as de parceria.

— Interessante.

— Sim, muito e o mais interessante é que as que vi até hoje foram ou só românticas ou só de parceira, nunca as duas juntas, mas não Grimório do vovô existe uma profecia de que ao completarem 15 anos, parceiros e destinados do tempo, despertariam seu poder interior e voltariam para este mundo despertando as runas antigas mudando assim o tempo. Como havia comentado com você acredito que um desses pares sejamos nós.

— O que seriam destinados do tempo.

— Almas apaixonadas, a qual o amor transcende o espaço - tempo. Algo mais puro e inocente, vai muito além do amor carnal por assim dizer. São amigos, amantes e parceiros em tudo. Seriam almas especiais, que se importam mais com a humanidade do que consigo mesmo.

Alix pensou por um momento, com certeza isto se encaixava com Adrien e Marinette da sua linha do tempo, mas e o deste tempo, será que fariam isso?

— O que mais o Grimório diz?

— Não sei, ele está perdido.

— Perdido? Como assim Perdido?

O Mago não co seguiu responder pois num rompante a porta se abriu bruscamente interrompendo-os e uma voz num tom bravo diz:

— Até que enfim te encontrei menina!

Alix congela ao ouvir aquela voz e diz num sussurro:

— Mãe?


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