Sem perder tempo, suas mãos abeis abriram o fecho do sutiã, lentamente o puxando para fora dos meus braços esticados.

Pronto, agora eu estava nua da cintura pra cima, sentada intimamente no colo de Emmett, complemente exposta para que pudesse fazer o que quiser comigo. Senti um calor desconhecido no meu baixo ventre com esses pensamentos.

— Puta que pariu – ele rosnou enquanto encarava descaradamente meus seios – você é tão gostosa quanto eu imaginava.

Antes que eu pudesse me enfiar embaixo da cama tamanha era a vergonha, Emmett esticou uma das mãos e a encaixou em um dos meus seios. Minha respiração ficou rápida, meu coração esmagava meu peito, tinha certeza que Emmett podia ouvi-lo.

— Porra – gemi alto.

Eu não era uma pessoa que falava muito palavrão, mas ao sentir a mão dele se encaixando em meu seio, um calor intenso percorreu todas as células do meu corpo, um sentimento desconhecido se alojava em minha alma, sensações jamais sentidas por mim se instalavam em meu ser.

— Cabe direitinho, amor – Emmett se referia ao encaixe perfeito da sua mão em meu seio – e você sabe que me deixa louco quando fala palavrão.

Sem deixar de massagear meu seio, ele puxou meu rosto para um beijo avassalador, nunca havíamos beijado daquela forma, nossas línguas travavam um briga sensual, sentia repetidas vezes seus dentes mordendo meu lábio inferior, estávamos ultrapassando todos os limites.

Eu nunca imaginaria que a insanidade daquele momento poderia ser tão gostosa.

De repente seus lábios deixaram os meus, e foram descendo para meu pescoço, onde começou a distribuir beijos e chupões, inclinei a cabeça pra trás para que ele tivesse mais acesso, agarrei seus cabelos com uma das mãos, a outro foi pousada em seu ombro, quando senti o tecido de sua camisa sobre os dedos, achei injusto ele estar tão vestido.

Sendo assim desci minha mão até a barra e comecei a puxá-la para cima. Emmett estava bem ocupado, diga-se de passagem, mas pareceu notar a minha vontade, pois sorriu ao levantar os braços para que eu finalmente pudesse tirar sua camisa.

Eu já o havia visto sem camisa, mas nunca ia me acostumar com a perfeição que era seu corpo, os braços musculosos na medida certa, seu peitoral altamente definido, e sua barriga dura decorada com vários gomos. Automaticamente minhas mãos começaram a acariciá-lo, começando em seu peitoral e terminando em seu abdômen. Sentia Emmett estremecer a cada passeio que minhas mãos faziam em seu corpo.

 Em um gesto de ousadia inclinei-me para frente e comecei a beijar seu queixo, segui até seu peitoral duro como mármore, aproveitando cada cantinho de pele exposta, sentindo o gosto divino em minha boca. Passei meus braços ao seu redor e o abracei, gememos em uníssono ao sentir o contato de nossos corpos sem os tecidos das roupas, meus seios roçavam o peitoral dele, sorri com o encaixe perfeito de nossos corpos, mesmo sendo tão diferentes de muitas maneiras.

Eu estava pegando fogo, eu nem mesmo sentia a temperatura gélida de Emmett.

— Você foi feito pra mim – sussurrei em seu ouvido – está sentindo como nos encaixamos perfeitamente?

— Sim, você é minha – ele respondeu. O tom possessivo evidente em sua voz – você tem noção do quanto eu a desejo?

Estremeci de alegria, aquele vampiro lindo, perfeito e muito gostoso me desejava de uma maneira única. Suas mãos acariciavam minhas costas ainda me abraçando, por mim eu ficaria paralisada naquele momento para sempre. Estar nos braços dele era como beber uma xícara de chocolate quente após passar o dia inteiro brincando na neve.

Seus lábios começaram a passear através da minha clavícula, as grandes mãos puxaram-me delicadamente para trás para que pudesse ter acesso novamente aos meus seios. Nenhuma palavra é capaz de descrever a sensação que percorreu meu corpo quando Emmett passou a língua naquela área. O silêncio da noite foi preenchido pelo meu gemido de prazer. Podia jurar que vi fogos de artifício.

— Céus, você é perfeita – Emmett encostou os lábios novamente em meu seio, depois fechou os olhos como se estivesse provando uma coisa deliciosa.

Aquela cena era muito erótica pra minha sanidade.

— Oh, Emmett – agarrei seu pescoço quando a boca dele começou a chupar meu seio, sentia sua língua rodear a auréola, seus lábios realizando pequenas sucções.

Uma dorzinha gostosa se alojou em minha intimidade, e de repente precisava desesperadamente de um atrito para aliviar aquela sensação que pulsava em minha virilha. Felizmente não foi difícil encontrar o tal atrito, até aquele momento eu não havia percebido, mas Emmett estava completamente excitado, sua ereção era evidente através do tecido fino de sua calça.

Sorri maravilhada por tê-lo deixado naquela situação.

Rapidamente encaixei meu quadril em sua ereção, e comecei a rebolar lentamente sentindo sua ereção roçar minha intimidade. Gemi em êxtase pelo alivio proporcionado.

— Caralho! – Emmett gemeu ao perceber o que eu estava fazendo. 

Para a minha plena satisfação sua boca voltou a atacar meu seio, ao mesmo tempo sua mão desceu até meu bumbum dando leves apertos, para logo depois deslizar através da minha coxa nua, já que meu shorts tinha se enrolado e parecia mais uma calcinha. Sua mão parou ao lado do meu quadril me ajudando nos movimentos em sua ereção.

Comei a arranhar as costas de Emmett, cravando profundamente as unhas em sua pele de granito, eu sabia que aquilo não o machucaria, e sim danificaria uma de minhas unhas, mas eu não estava muito preocupada no momento, eu só conseguia sentir suas mãos e lábios trabalhando em meu corpo.

Senti meu baixo ventre se contrair, como se algo estivesse crescendo dentro de mim, a dorzinha gostosa em minha intimidade se intensificou conforme o membro rígido de Emmett fazia pressão por cima de nossas roupas.

— Emmett – gemi como uma súplica. Queria que ele me desse o alívio que necessitava, que me explicasse aquelas sensações maravilhosas que nunca havia sentido, que entendesse como aquele momento estava extremamente surreal pra mim.

— Eu sei, baby – ele respondeu. Emmett parou de tocar meus seios super rígidos e excitados, segurou meu rosto para que eu pudesse encará-lo – apenas deixe-se levar, sinta seu corpo, o desejo que sente por mim, o quanto eu amo você.

E obediente fiz o que ele pediu, fechei os olhos, e senti todas as emoções que iam dos meus pés a cabeça, senti o desejo crescente se intensificar e se alojar em meu baixo ventre, as mãos de Emmett seguravam meu rosto,  e eu ainda continuava os movimentos em sua ereção.

Percebi que ele usava um pouco mais de força para garantir que eu não parasse com o que estava fazendo, provavelmente aquilo deixaria marcas, eu não estava me importando. Meus ouvidos foram preenchidos pela minha respiração ofegante, gemidos soltados por mim e inacreditavelmente por Emmett. Seus gemidos eram misturados com pequenos rosnados que só serviam para me levar completamente à loucura.

Eu estava prestes a explodir, todas aquelas sensações estavam intensificadas e precisavam ser aliviadas.

— Olha pra mim, Rose – Emmett pediu, seu hálito delicioso fazendo minha cabeça rodar novamente.

Abri os olhos e o encarei. Seus olhos dourados estavam completamente intensos, mais escuros do que jamais vi, naquele momento senti todo seu amor e desejo espelhados através de seu olhar.  Emmett controlava-se para não perder o controle, por trás dos seus olhos semicerrados e mandíbula travada, o vampiro estava queimando de desejo, e dessa vez não era só pelo meu sangue. Ele desejava-me como mulher, desejava meu corpo, assim como eu era louca por ele.

E foi com esse pensamento que não consegui aguentar, explodi em um delicioso orgasmo.

— Emmett – gemi longamente. Meu corpo inteiro tremia, minhas pernas estavam dormentes. Abracei Emmett, enterrando meu rosto em seu pescoço, o mordi com vontade até que as sensações pudessem deixar meu corpo, o que só fez com que Emmett me abraçasse mais apertado.

Se ele fosse humano, com certeza seu pescoço estaria ensangüentado tamanho foi à força que meus dentes cravaram em sua pele. Os movimentos que fazia no colo de Emmett foram cessando conforme nossos gemidos foram se tornando apenas suspiros, eu respirava na tentativa de me acalmar, minha visão ainda estava embaçada, assim preferi ficar com os olhos fechados.

Ficamos em silencio por um tempo, não sei se fora minutos, segundos ou horas, eu apenas estava extremamente feliz em estar enroscada em seu corpo, sentindo minhas emoções se acalmarem depois do orgasmo que meu namorado perfeito me causara.

Por mim, nos ficaríamos assim pra sempre.

— Ainda esta viva, princesa? – Emmett quebrou o silêncio, seu tom de voz brincalhão como de costume.

— Não sei – sussurrei. De repente me senti cansada – Acho que ainda estou vendo estrelas.

— Que bom – ele disse satisfeito.

— Exibido – murmurei.

— É de família – ele brincou como se alguém de sua família já tivesse ouvido aquela frase.

— É serio, Emm – falei querendo explicar como me sentia – eu nunca tinha me sentido assim... As sensações que você me proporcionou...

— Shiiiii, eu sei amor – Emmett acariciou minhas costas enquanto eu me atrapalhava com as palavras – eu senti as mesmas coisas.

Sem que eu pudesse controlar as inseguranças e o passado de Emmett entraram em campo para me assombrar.

— Mas você já teve outras experiências – comecei a falar rapidamente, com o rosto ainda escondido em seu pescoço – eu sei que não foi tão bom pra você quanto foi pra mim, mas eu posso aprender, ficar mais experiente...

— Hey calminha ai garota – ele interrompeu meu falatório confuso – do que você está falando?

ARGH ! Aquilo era tão constrangedor.

—Você não... Eu ainda posso sentir... – eu não conseguia completar a frase para explicar a Emmett o que queria dizer. Sendo assim me mexi em seu colo, onde sua ereção ainda era bem evidente, constatando que estava completamente excitado.

Em resposta ao meu movimento, Emmett estremeceu parecendo entender o que eu queria dizer. Sentir Emmett tão intimamente e excitado como estava, só fez meu desejo por aquele homem aumentar ainda mais, porém, uma tristeza se instalou em meu coração ao perceber que eu não era capaz de satisfazê-lo iguais os seus relacionamentos anteriores.

— Rosalie Hale – Emmett me afastou delicadamente para que pudesse olhar em meus olhos, sua expressão completamente seria – você acha que eu não senti prazer, que não estou completamente satisfeito, só porque não tive um orgasmo?

Fiquei completamente roxa de vergonha com as palavras diretas que ele usou, virei o rosto apenas assentindo.

— Você está completamente enganada – ele disse aumentando um pouco o tom de voz, parecia até ofendido – Olhe pra mim, Rose – ele pegou meu rosto para que eu o encarasse – Eu nunca senti isso por mulher alguma, nunca fiquei tão excitado, jamais desejei alguém de corpo e alma como eu desejo você.

— Mas você não... – comecei a falar.

— Não, deixe-me terminar – ele pediu mais calmo – Não é só porque eu não tive um orgasmo, que eu não me sinta completamente satisfeito. Não sabe como foi incrível dar prazer pra você, sentri seu corpo, a textura da sua pele, seu cheiro modificado por causa da excitação, ouvir seus gemidos, ver você gozando, e tudo isso causado por mim, saber que somente eu causei essas sensações em você... Esse momento com certeza irá encabeçar o topo da lista das melhores coisas da minha existência.

Fiquei emocionada com suas palavras, percebendo o quanto meu desejo era recíproco.

— Serio? – sussurrei apesar da vergonha – uma das melhores coisas?

Emmett riu da alegria em minha voz.

— Boba – ele acariciou minha bochecha – Sim, eu nunca vou esquecer esse momento tão cedo, nunca senti tanto prazer em um simples amasso – ele riu da palavra, mas de repente ficou serio novamente – nem mesmo minhas experiências anteriores chegaram perto do que você me fez sentir, e Deus sabe o quanto me arrependo de não ter esperado você. E sabe por que foi diferente?

Neguei com a cabeça incapaz de falar diante de seu pequeno discurso.

— Porque eu amo você – ele sorriu como tivesse acabado de ganhar na loteria – as outras vezes era apenas sexo, mas nosso relacionamento é mais do isso, tem muitas sensações e sentimentos envolvidos, agora o amor e desejo andam de mãos dadas... Além do mais você é gostosa pra caralho, isso ajuda um pouco.

— Emmett – bati em seu ombro para repreendê-lo, apesar de ter adorado seu elogio.

Eu já disse que acho muito sexy quando ele fala palavrão?

— É verdade – ele segurou meu queixo – acho lindo esse rubor na sua pele, você fica adorável quando fica com vergonha, mas a senhora pode tratar de se acostumar, porque você é minha, seu corpo é meu, cada pedaço me pertence – enquanto ele falava suas mãos deslizavam do meu rosto, até minhas pernas, demorando-se mais em meus seios – Sendo assim eu vou querer sempre ter acesso ao que é meu.

Eu já estava ofegando com o toque de suas mãos, ficando louca novamente com as suas palavras.

— Eu acho justo – respondi sorrindo – você sempre foi meu desde o momento em que te vi.

— Sim – ele afirmou – e ajuda eu ser o mais gato, gostoso, inteligente da família...

— Meu Deus, que convencido – gargalhei, segurando seu rosto perfeito em minhas mãos – Mas não posso negar, você é muito gostoso mesmo, eu mesma já provei. 

Sussurrei as ultima palavras e colei meus lábios nos seus. O beijo foi calmo, sem pressa demonstrávamos a alegria e amor que sentíamos no momento.

Antes que eu pudesse perder o fôlego, Emmett afastou meu rosto, depositando pequenos beijos em minhas pálpebras, nariz, bochechas e terminando no queixo.

— Acho melhor a gente parar por aqui, amor – ele disse suspirando – já brincamos muito com meu autocontrole, e você não tem noção do quanto estou me segurando pra não mandar tudo pro espaço e fazê-la minha de todas as maneiras.

Ofeguei com a sua explicação, um desejo já conhecido se instalando através do meu corpo. No entanto percebi que Emmett realmente estava incomodado, sua mandíbula estava travada, e estremecia toda vez que minha intimidade roçava seu membro ainda ereto.

Assim, sem muita vontade, sai de seu colo me postando sentada ao seu lado, deixando um pequeno espaço para que seu corpo se acalmasse.

— Isso é uma pena – cutuquei a onça com vara curta, ou melhor, o urso – adoraria ser sua de todas as maneiras possíveis e imagináveis.

— Droga garota – Emmett gemeu em meio a uma gargalhada – você ainda me mata.

— Eu não resisto – sua risada era contagiante, depositei um beijo em seu braço – mas você parece mais confiante dessa vez.

Emmett virou a cabeça para que pudesse olhar em meus olhos, sua mão procurou a minha, como já estivesse sentindo falta do contato. Rapidamente agarrei sua a mesma, sentindo a familiar corrente elétrica atravessar meu corpo.

— Lembra que eu falei que ia conversar com Edward sobre nosso relacionamento, de como me comportar na sua presença sem perder o controle?

Apenas assenti ficando vermelha feito tomate. É claro que eu lembrava de quando Emmett comentou sobre pedir dicas ao pai da minha melhor amiga, sobre como deveria se comportar quando estivesse aos amasso com sua namorada humana.

— Então, essa conversa rolou nessa caçada – Emmett ignorou meu constrangimento e continuou sua explicação - de acordo com Edward eu tenho mais controle que ele tinha na época em que Bella era humana, desse modo as chances de ocorrer um acidente são poucas...

— Voce nunca iria...

— Shiii deixe-me terminar, amor – ele disse divertido, mas voltou a ficar serio no mesmo instante – é claro que eu nunca a machucaria de propósito, você é a minha vida, mas nunca poderemos esquecer que seu sangue sempre será um apelo pra mim, então mesmo que as chances de ocorrer um acidente sejam mínimas, elas ainda existem.  Por isso procurei a ajuda dos meus irmãos e de Carlisle, pois eu acho que tenho controle suficiente...

A voz de Emmett foi morrendo conforme ele tentava completar a frase.

— Controle suficiente pra que? – Incitei a continuar, seu silencio estava me matando, a curiosidade queimando em minhas palavras.

— Suficiente para que possamos avançar em nosso relacionamento – Emmett murmurou, e depois começou a falar tão rápido que precisei me esforçar para entender suas palavras – Eu te amo demais, quero estar ao seu lado a cada segundo da minha vida, e sinto que no momento eu sou controlado o bastante para que possamos ter um namoro normal, como todo casal feliz tem. Eu a quero de todas as formas possíveis, quero dar a você tudo que tem direito, quero fazê-la minha de corpo e alma... Edward falou que sua lua de mel com Bella foi algo indescritível, que nada nesse mundo se comparava com as sensações que eles tiveram...

Conforme as palavras de Emmett foram fazendo sentido pra mim, arregalei os olhos em puro choque.

— Edward disse que quando estava prestes a perder o controle ele se concentrava em outras coisas, como a cabeceira da cama, por exemplo – Emmett riu continuando seu discurso – e o mais importante, ele lembrava-se de como amava a Bella, de como ela era frágil, e que nunca poderia viver sem ela, isso o ajudou muito a manter o controle e ter plena satisfação. Sendo assim acredito que eu tenho muita vantagem, pois a todo o momento eu tenho ciência de que você é minha bonequinha de porcelana, de como tenho que ser o mais cuidadoso possível para não machucá-la. E você não precisa se preocupar com esse lance de gravidez, Carlisle tem certeza que os anticoncepcionais sejam extremamente úteis nessa situação...

— Anticoncepcionais? – interrompi seu discurso. Eu estava chocada, tentando entender aonde ele queria chegar.

— Meu pai fez inúmeros testes – ele continuou agitado – os remédios foram eficazes contra os espermas de vampiros, eu mesmo fui cobaia, foi estranho pra caralho, mas até que divertido...

Emmett interrompeu seu falatório ao notar minha expressão.

Eu só podia estar sonhando mesmo, ou fiz uma coisa muito boa, pois meu namorado vampiro, lindo, gostoso, maravilhoso estava propondo fazer amor comigo enquanto eu ainda sou humana. Eu estava crente que teria que ajoelhar em seus pés para que ele cedesse esse momento enquanto eu ainda sou humana, mas ai ele me surpreende ao informar o quanto está disposto a tentar.

Não que eu seja uma ninfomaníaca nem nada, afinal essa seria a minha primeira vez. Porém,  eu desejo muito ter essa experiência ainda humana, poder sentir tudo que Emmett pode me proporcionar, os hormônios fora de controle, coração batendo acelerado.

Por falar nisso, ele estava batendo como se eu tivesse acabo de correr uma maratona.

— Droga, eu não devia ter falado disso – Emmett me trouxe de volta a realidade – olha a sua cara, você ficou em choque, eu sou um idiota. Olha esqueça que eu disse, ok?

Levantei rapidamente ficando de joelhos em sua frente, coloquei a mão em sua boca para que pudesse parar de falar, nossos rostos ficando na mesma altura.

— Deixa ver se eu entendi direito – minha voz saiu tremula  – você está dizendo que nós vamos tentar transar, comigo ainda humana?

— Sim – ele murmurou com a minha mão ainda cobrindo sua boca – mas eu não quero que se sinta obrigada a nada, quero fazer isso porque você também quer, e se sente segura em tentar.

Tirei minha mão de sua boca, e segurei seu belo rosto entre as mãos.

— É claro que eu quero tentar – grudei meus lábios nos seus dando um selinho demorado, e até um pouco rude – não sabe o quanto eu quero viver essa experiência tão importante ainda humana.

Emmett sorriu aliviado, depois acariciou meu cabelo.

— Eu prometo que será o melhor momento da sua vida – seus olhos eram intensos, cheios de promessas silenciosas – não sabe o quão ansioso estou para viver isso com você.  

— Mas eu sei o quanto tempo eu espero por esse momento – ri e comecei a distribuir beijos por seu rosto, olhos, nariz, bochechas, testa e lábios.

— Meu Deus! Eu criei um monstro de um metro e meio – Emmett ria enquanto eu distribuía beijos em sua face perfeita.

— Por total influência sua – estava tão feliz que nem liguei para a zueira com a minha altura – além do mais, quem manda ser incrivelmente gostoso? Não há hormônios que sobrevivam a isso.

— Olha só quem fala – Emmett tocou meu nariz, se divertindo com a minha ousadia – já que você concordou em me dar a honra de ser minha, eu vou conversar com Carlisle referente ao anticoncepcional, ele pode indicar um especialista caso você queira tirar dúvidas, o que acha?

— Sim eu acho ótimo – e achava mesmo, queria me consultar antes de dar esse grande passo na minha vida, mesmo que a minha mãe já tivesse conversado comigo a respeito – mas tenho certeza de que o anticoncepcional não será problema, já que eu já tomo um desde os 15 anos.

— Toma? Mas por quê? - Emmett perguntou preocupado, parecendo até assustado.

— Não se preocupe – eu ri de sua expressão – eu tinha grande tendência de ter problemas de pele, assim a minha antiga dermatologista indicou que eu começasse a tomar anticoncepcional, e lembro muito bem dela dizendo que serviria normalmente como preventivo também, caso eu começasse a namorar.

— Ainda bem que o remédio nunca precisou ser usado pra isso – Emmett resmungou.

— Mas agora será – abri um largo sorriso com sua demonstração de ciúmes – você já tem em mente o lugar, dia...

— Mais ou menos – ele voltou a sorrir – estava pensando daqui umas 3 semanas, talvez um mês, quero que esteja tudo perfeito. A família tem um chalé localizado há algumas horas daqui, é tranquilo, e faz bastante calor na região, é realmente um belo lugar. Isso se estiver tudo bem pra você.

— Pra mim parece ótimo – falei animada e nervosa ao mesmo tempo.

 - Eu já disse o quanto a amo e desejo? – Emmett transbordava de felicidade.

— Sim – o meu amor por aquele homem só aumentava – e é recíproco.

Levantei da cama, dando um ultimo beijo em Emmett, e segui até o guarda roupa pegando um short e calcinha limpa. Até aquele momento havia me esquecido que estava nua da cintura pra cima, sendo assim peguei uma toalha e a enrolei ao redor da parte descoberta.

— Gostosa pra caralho – Emmett praticamente babava ao observar meus movimentos – Aonde você vai?

— Preciso de um banho – abri a porta do quarto – mas pode ficar a vontade, só vou demorar alguns minutos.

— Ótimo, você não tem noção do quanto o seu cheiro esta me enlouquecendo, e não estou falando do sangue – Emmett piscou e pulou da cama até a janela – e estou precisando mais ainda de uma ducha gelada, mas não se preocupe antes de você acabar eu já estarei de volta.

Soprei um beijo pra Emmett e comecei a sair do quarto, o rosto inteiro queimando de vergonha, e desejo.

— Ah, Rose? – Emmett chamou antes de sair – Não molhe o cabelo de novo.

Revirei os olhos e mostrei a língua antes que ele sumisse na noite. Segui para o banheiro batendo a porta. Quase não reconheci a garota no espelho, olhos brilhando, cabelo revolto, bochechas completamente coradas e um sorriso idiota que custava diminuir.

Tomei um banho refrescante sem molhar o cabelo, e fiquei pensando na sorte que tive, e em como foi divertido lavar os cabelos, e não ter um secador para secá-los.