Ricordare è Vivere escrita por Ticia Moraes


Capítulo 27
A Flecha


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente agradeço os comentários que tenho recebido. Fico feliz e agradeço de coração.
Nesse capítulo temos vários casos mas destaco o encontro de Sara com a sogra ( colocamos um bonitinho). Colocamos as falas de Beth Grissom em Itálico.
O poema recitado por Milton e Sara é:
A Flecha e a Canção de Henry W. Longfellow



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Sara optou por usar um vestido rosa com comprimento pouco abaixo do joelho, salto baixo e cabelos soltos mas estavam bem lisos. Foi ao encontro do namorado que estava boquiaberto.  

SS: Gil você esta bem? ( Deu um risinho de lado

GG: Sinceramente? Não!Jesus! Sara estou com medo de alguém levar você de mim na festa. Você está linda! 

SS: Você também esta lindo, eu que deveria estar com medo. Vamos? 

GG: Sim 

Quando chegaram ao local e antes de sair do carro, Grissom pediu para ela esperar  por que queria contar uma coisa: 

GG: Lembra na época da explosão do laboratório que você me chamou para sair e eu recusei? 

SS: Sim lembro, fiquei mal e disse que não te perguntaria mais. Por que esta falando disso agora? 

GG: Então, eu recusei mas não queria ter feito isso. Na verdade queria sair dali com você e jantar, fazer tudo que tivesse direito só que no outro dia tinha uma consulta médica para avaliação de uma cirurgia. Não sei se você percebeu que tinha momentos que não lhe dava atenção, as vezes você ficava brava comigo, mas não fazia por mal eu...(emocionado Gil parou) 

SS: Gil você não me respondia por que não estava me ouvindo?? Meu Deus amor por que você não me falou? 

GG: Sara eu tinha medo de você não me querer mais ou se aproximasse por pena, mesmo que na época não estivéssemos juntos. Descobri que tinha otosclerose que é uma doença hereditária e no meu caso veio da minha mãe. Ela não realizou a cirurgia que fiz, então ela acabou por perder a audição. Fiz a cirurgia e somente Cath sabia porque ela foi no hospital e não tive como esconder. 

SS: Agora me lembro que quando estivemos aqui para investigar aquele caso do rapaz morto você falava em ASL perfeitamente. 

GG: Sim, aprendi desde criança. Queria te contar isso antes de entrarmos. 

SS: Gil, quero te dizer que você poderia ter me falado que eu iria com você no hospital, se não desse certo e você perdesse a audição eu não iria desistir de você jamais. Eu amo o homem Gilbert Grissom do jeito que ele é, independente de qualquer coisa.

Grissom beijou a namorada: “Eu não sei o que fiz para merecer você ao meu lado”. 

SS: Eu sei, você nasceu e vamos entrar porque tenho que agradecer a senhora que te colocou no mundo. 

Ao entrarem alguns conhecidos vieram logo falar com o supervisor e sem demora avistaram a senhora Beth Grissom: 

BG: “Filho que bom que veio, estava cheia de saudades de você e essa é a bela moça da qual me falou? Espero que seja a mesma que em São Francisco te encantou.” 

GG: Também estava com saudades de você e sim é a mesma. Mamãe essa é a Sara. 

Sara respondeu em ASL para espanto dos dois: "Muito prazer em conhece-la senhora Grissom. Desculpe a não prática nos sinais, ainda estou no aprendizado. "

GG: Querida desde quando você esta aprendendo? 

SS: Quando estivemos aqui e eu não conseguia me comunicar direito com todos, fiquei chateada por que queria conversar, então resolvi aprender. Não estudo com tanta frequência como queria devido a correria do trabalho, mas quando posso o faço. 

BG: Pode ficar tranquila que faço leitura labial também e fico muito feliz em saber de seu interesse em interagir com todos, pois demonstra respeito e desejo de igualdade. Bom preciso falar com algumas pessoas mais volto para apresenta-los para outros convidados e Sara vamos conversar. 

Quando a senhora Grissom saí: 

GG: Amor estou surpreso. Por que não me contou antes? 

SS: Nem sei porque, mas hoje quando você falou que viríamos aqui pratiquei um pouco mais. Agora sabendo que sua mãe se comunica em ASL preciso praticar com mais frequência. 

A conversa foi interrompida pelo chamado da mãe de Grissom que queria apresenta-los aos amigos. Rodaram pelo local e depois foram conduzidos aonde seria servido o jantar. Para deleite de Sara era Buffet com pratos variados tendo a parte vegetariana. Durante a refeição Beth falava e Grissom ia traduzindo,mas vermelho de vergonha porque ela contou como ele ficou quando voltou de São Francisco: 

BG: Sara ele voltou completamente mudado. Veio me visitar e contou que te conheceu e se sentiu um adolescente, que fez coisas que nunca se imaginou fazendo. Estava completamente encantado por você e falava com um brilho nos olhos que nunca tinha visto antes nele e agora revejo o brilho e ao olhar para você vejo o brilho ser correspondido e me alegro. 

Os dois se olharam mas nada falaram. Ao final de tudo prometeram um jantar em casa antes da senhora Beth ir embora. Como trabalharam no dia da folga, ganharam o outro dia para ficarem em casa. Combinaram de sair, mas novamente foram chamados. Grissom foi primeiro e depois Sara foi chamada. Ao chegar ao local brincou com o namorado: 

SS: Meu encontro foi cancelado. 

GG: Tenho certeza que ele teve um bom motivo. 

SS: Bom, vou averiguar o outro quarto. 

Avaliando o quarto Sara lembra que o namorado de uma delas falou que moravam na casa 06 meninas e só tinham 05 corpos. Chega perto da cama, se inclina, de repente a perita leva um arranhão no rosto e Sara grita pedindo apoio chamando a atenção de Grissom que corre assustado em direção aonde a perita estava. Sara logo vê que é outra vítima e a tranquiliza dizendo que o socorro estava vindo, só que antes da chegada da ambulância a garota morre nos braços de Sara. O caso foi pesado, todos trabalhando arduamente até que chegam no assassino. Sara em lágrimas assiste a reportagem sobre o assassinato das jovens.  Grissom enxuga uma lágrima do olho e coloca o braço em volta dela enquanto caminham pelo corredor e ficam fora de vista. 

Chegando em casa Grissom leva Sara para a banheira e faz curativo no arranhão do rosto da amada. 

GG: Vou buscar um chá para você. 

Levou o chá para o quarto e voltou ao banheiro para busca-la. Pegou o roupão e Sara ainda em silêncio saiu da banheira, vestiu-se e virou para o amado: 

SS: Obrigada por cuidar de mim! 

GG: Cuido de você assim como você cuidou de mim e agora mocinha vamos deitar bem juntinhos naquela cama. 

Plantão seguinte Sara ficaria em casa mas o caso que surgiu Greg não poderia trabalhar por envolver o irmão do rapaz que ele matou. Sara então assumiu seu lugar no caso. Várias reviravoltas e trocas de acusações entre os envolvidos e os CSI finalmente conseguiram achar os culpados. 

 Novo dia, novo plantão que havia começado tranquilo. Chega um caso no qual Gil e Sara foram atender primeiro enquanto os outros terminavam seus casos. O caso era:  Um ex-boxeador é encontrado morto na piscina de um bordel com vários ferimentos. Chegando ao local avaliam o corpo perto da piscina e Sara informa que devido a temperatura da água não sera possível determinar a hora da morte. Gil comenta: 

GG: Lugares como esse mantem a piscina aquecida para encorajar suas garotas a ficarem de topless. 

  Sara arregala os olhos surpresa e ele ao perceber: 

GG: Bom... foi o que me disseram.  (Vira o rosto todo sem graça.)

Brass tem a honra de interrogar as garotas do bordel, ou as "fornecedoras de prazer". Nenhuma delas se lembra de ter ouvido algo incomum na noite anterior.  

No caminho para o trailer de Feliz, Gil e Sara vão conversando quando algumas garotas passam elogiando o chapéu do supervisor que dá uma olhadinha para elas. Sara então inicia a conversa:

SS: E aí, você já esteve num lugar desses antes? 

GG: Trabalhei num assassinato-suicídio em ... 

SS: Não, você sabe do que estou falando. 

GG: Como cliente? Não 

SS: Nunca pagou por sexo? 

GG: Não, acho a ideia muito fria. 

SS: Ah é! Por que? 

GG: Sexo deveria oferecer a oportunidade de conexão entre as pessoas, mas o sexo pago faz o oposto. Pra mim sexo sem amor não tem sentido, deixa um vazio e triste. 

SS: Eu tenho certeza que não te deixo triste. 

GG: Não, você me faz feliz. ( fala com um sorriso no rosto) 

Nos aposentos de Feliz há frascos de comprimidos por todo o lado e enquanto vão documentando tudo, recolhendo para avaliação, Grissom chama Sara para perto dele: 

GG: Sara poderia vir aqui por favor? Preciso de sua ajuda. 

SS: Sim, o que aconteceu? 

Quando ela chega perto o supervisor a puxa levando para uma parte escura nos fundos do trailer. 

SS: Enlouqueceu homem? 

GG: Sim e você é a culpada. Estou louco para fazer uma coisa e vou fazer. 

Antes que ela pergunte o que, ele a beija profundamente, só parando por falta de ar. Quando estão se recuperando Nick chega chamando Sara. 

SS: Estou indo Nick!  Falando baixo: Você é doido sabia? Tchau!

Grissom fica rindo acompanhando a saída dela.

Sai do trailer e vai encontrar o colega. Sara marca algumas evidências de sangue encontradas no chão e diz a Nick que há gotas de sangue indo em direção ao trailer de Feliz. Eles logo são abordados por Milton, que mostra uma foto emoldurada de sua falecida esposa com uma flecha saindo dela. "Eu te disse, alguém atirou na minha esposa!". Os peritos vão para o trailer de Milton e em determinado momento ele começa a recitar um poema: 

Milton recitando:  

Disparei uma flecha ao ar, 

Ela caiu à terra, não sei onde; 

Pois, pela sua rapidez, a vista 

não a pode seguir em seu voo. 

Lancei ao ar uma canção, 

Ela caiu à terra, não sei onde; 

Pois quem teria a vista tão aguda e sã, 

Capaz de seguir o voo da canção? 

Milton é interrompido por Nick que diz que o poema é muito bonito e ele responde que os jovens não sabem de nada. Depois que terminam no trailer e antes de sair, Sara termina de recitar para surpresa de Milton: 

Sara recitando: 

Muito tempo depois, num carvalho 

Encontrei a flecha, ainda intacta; 

E a canção, do começo ao fim, 

Encontrei-a novamente no coração de um amigo. 

SS: Não perca a fé Milton. 

O idoso ri e da uma piscadinha em direção a foto da falecida esposa. 

No final foram tantas as causas para morte que não definiram um culpado. 

Em casa Sara brinca com Grissom: 

SS: Não temos piscina aquecida mas você poderia me mostrar seu conhecimento na prática em nossa banheira? 

GG: Meu conhecimento é de depoimentos que frequentadores me informaram, mas posso trabalhar no que ouvi e colocar em prática. 

Como os crimes em Sin City não param, o suicídio de um agricultor cuja fazenda foi invadida pela SWAT e uma mulher que foi assassinada e sua cabeça empalada e montada em uma parede leva o laboratório criminal a uma forma de teorias da conspiração de que algumas pessoas são na verdade répteis disfarçados. O caso envolve toda a equipe e se mostra muito trabalhoso porque muitos dos envolvidos parecem que sofreram lavagem cerebral. Como já estão a horas trabalhando no caso, Grissom, Sara, Greg e Cath vão para casa descansar. Por coincidência Sara liga a televisão e esta passando Godzilla. Gil e Hank se juntam a ela na cama. Na metade do filme: 

SS: Eu sempre sinto pena do monstro. 

GG: Então desliga antes que eles usem o destruidor de oxigênio contra ele. 

Olha para ela, levanta, assovia chamando Hank e vai em direção ao escritório. Ele resolveu montar uma maquete da sua sala do laboratório para tentar entender o Assassino das Miniaturas. Sara só acompanha a cena e então se vira para pegar o controle, porém algo chama sua atenção dentro de um livro. 


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Notas finais do capítulo

Momentos românticos por enquanto antes de começar o terremoto Sidle.



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