Goddess Is Still Calling escrita por Zenath


Capítulo 2
Capítulo 1 - Sacrifício




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CAPÍTULO 1 – Sacrifício

“Todos aqueles que usufruem do poder da deusa, terão seus desejos concedidos com o passar do tempo. Eu mesmo decidi que minha vida não apenas se resumiria na minha missão ou nos meus poderes, decidi que proteger os meus amigos era mais importante que qualquer missão que minha deusa poderia dar a mim no futuro… Eu nunca me dei de conta antes, pois minha arrogância pelos humanos me cegava sobre seus pontos fracos. Eu era idiota, ingrato, mal agradecido… mas eu mudei! Um sacerdote nunca deveria ser assim… Eu era maldoso? Isso nunca! Minha opinião sobre os humanos mudou muito após os eventos que passei em Peyita, e também, graças a Elsword! Deixo esta reflexão a você, minha deusa… Como Sentimentalista, irei apenas mostrar minhas positivas emoções aos humanos e a você. Eu decidi tomar decisão das minhas escolhas… Eu apenas quero o melhor para eles… Eu apenas quero abandonar minha prepotência soberba por mim. As rajadas de angústia e sofrimento me fizeram perceber o quanto eu era ingênuo… Eu acreditei em uma entidade que queria me matar! Isso tem perdão para você? Acho que não… eu me sinto traído pelo Apostásia… Eu quase abracei a utopia por causa dele! Mas isso não importa para você, não é, Ishmael? Você não se importa com coisas supérfulas! Eu apenas queria afagar meus prantos em você, só isso, mas você literalmente não quer saber dos meus problemas… E entendo que não seja obrigação sua! Saiba que meu respeito pela senhora divindade sempre será acima da minha própria existência, que graças a você eu consegui mantê-la mesmo com dificuldades… Minhas memórias e pensamentos se organizaram por causa de sua benção, minha divindade! Não me restam dúvidas de que você está me protegendo… E se este Ainchase Ishmael que você tanto protege e ama deixar de existir ao completar sua missão, você sempre irá lembrar-se desta pessoa, que sou eu. Minha alma está lavada graças a você, e minha consciência tranquila por você. Deixo esta reflexão a você, minha deusa, a divindade suprema, o suspiro de todo Elios e o mundo!”

As cortinas da capela se moviam com o sopro do vento, que ecoava nas paredes daquele local sagrado para os deuses. Uma grande estátua da deusa, localizada no altar, absorvia a energia de El transmitida pelos arredores daquela construção… aquele local era um paraíso para os deuses. Ele segurava seu pêndulo enquanto absorvia aquela energia exuberante e harmônica, fortalecendo sua existência a um nível superior… O vento que circulava, atingia seu rosto… um vento gélido e cortante, que congelava seus sentimentos.

 

Deusa, dê-me sua benção! – disse Ain erguendo seus braços em direção a estátua.

 

Uma forte energia circulara seu corpo, uma energia harmônica e abençoada pelos deuses de Elios, fortalecera suas emoções a todos os limites. A quebra de limites estava em sua frente, o que Ain conhecia completamente pelos deuses… Um sorriso se formara em seu rosto sério e simpático, sem resquício de tristeza ou fúria.

 

Obrigado, deusa! – disse Ain agradecendo a sua divindade.

 

Ele saíra da capela, com a benção dada pela deusa circulando suas emoções. Um rastro de magia da circulação foi deixado perante o local, fazendo com que nenhuma energia demoníaca fosse sentida nos arredores da igreja… Ele era um Sentimentalista, ele agora tinha uma obrigação como um serviçal dos deuses, denominados como Virtuosos. Olharam para ele como um futuro deus, um futuro Virtuoso, uma futura divindade… os olhos de Elios. Aparentando ter somente 21 anos, completaria 22 em alguns dias, mesmo sabendo ter somente 15 anos após sua criação, ele agia como um humano igual a todos…

 

Ele era o futuro Virtuoso…

 

1 Ano Atrás…

 

Ele estava em frente ao Apostásia, enquanto seu corpo estava sendo controlado e lutando contra Elsword e seus amigos… Ain se via preso nas correntes da morte, ele não conseguia chamar pela Deusa, pois enquanto o Apostásia dominava todas as suas emoções, o jovem não seria escutado pela divindade.

 

Você estará preso! – disse o Apostásia para Ain. – Seus 10 anos de sofrimento voltaram a tona… Huhuhu, enquanto eu estiver no controle, você não será ouvido nem pela deusa e nem pelos seus amigos… eles serão mortos por você mesmo!

 

Por que você está fazendo isso? – indagou o sacerdote.

 

Ele acariciou seu rosto com delicadeza.

 

Eu apenas quero protegê-lo. – disse a entidade. – Eu sou seu ponto seguro… você tem somente a mim, e eu somente a você! Eu me sinto sozinho neste mundo de trevas, eu… quero que você fique comigo, para o resto de sua vida!

 

Vozes eram ouvidas dentro da consciência de Ain.

 

Resista, Ain! – era Elsword. – Você consegue… sabemos que você é forte!

 

Ele ouvia a voz do garoto, seus olhos encheram-se de lágrimas.

 

Elsword… – disse Ain com os olhos lacrimejando.

 

O Apostásia diz:

 

Ele não quer saber de você! – disse a entidade dominando o corpo de Ain. – Ele não quer ficar perto de você… Ele me vê como o seu defensor!

 

Ain diz:

 

Eu fico com você, seja lá o que for… não quero deixá-lo sozinho! – disse o sacerdote com as mãos no rosto do Apostásia. – Eu deixo você me dominar, mas não machuque-os!

 

A entidade disse:

 

Eu faço qualquer coisa por você, Ainchase. – disse a entidade sorrindo. – Eu não os machucaria somente por você… Fique tranquilo, eu vou proteger você.

 

De repente, os amigos de Elsword começaram a implorar para que Ain resista ao controle do Apostásia. Ele ouvia, mas não queria ter nenhuma reação…

 

Diga que eu estou os ouvindo… – disse Ain.

 

O Apostásia começou a dominar suas emoções.

 

Elsword… – disse a entidade. – Eu estou bem…

 

De repente, Ain sente uma forte dor em seu peito, indicando que ele sentiu a espada de Elsword atravessando seu corpo… como ele havia pedido para o garoto fazer antes de ser dominado por completo. Seu corpo começou a despedaçar-se, se tornando em um amontoado de sombras…

 

Minha deusa… – disse Ain enquanto seu corpo evaporava. – Me perdoe… eu não consegui completar a minha missão…

 

O Apostásia segura sua mão.

 

Ain… obrigado por dar seu corpo a mim. – disse a entidade…

 

Ain se sacrificou para salvar Elsword.

 

Tome conta dele… – disse ele. – Esse é um pedido meu…

 

A entidade disse:

 

Juro por você que eu cuidarei do menino. – disse o Apostásia, naquele mesmo momento, Ain desaparece por completo, deixando apenas resquícios de magia da circulação naquele local.

 

1 Ano mais tarde

 

Ainchase… – disse Ain, controlado pelo Apostásia. – Eu prometi a você que eu iria cuidar de Elsword… e cumprirei esta promessa até o fim da sua missão!

 

Ele saiu da igreja segurando fortemente seu pêndulo.

 

Você se sacrificou para salvá-lo… – disse o sacerdote. – Agora eu irei assumir a sua missão!

 

Ele se afastava da igreja, ainda deixando resquícios de magia da circulação perante os arredores do local.


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