Scientist escrita por Dani Tsubasa


Capítulo 16
Capítulo 16 – Amor




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Capítulo 16 – Amor

                - Essa decisão é mais sua do que de qualquer outra pessoa, querida – Peter falou enquanto estavam sentados em sua cama, Gwen apoiando as costas em seu peito, Peter acariciando sua barriga de sete meses junto com ela.

                - Tem muitas coisas que não podemos responder pra ajudar a decidir isso... São três bebês, logicamente um parto cirúrgico seria mais rápido e seguro pra elas, e eu posso me recuperar rápido. Mas com a força e resistência que tenho agora, eu poderia faze-las nascerem mais rápido da maneira convencional? Mas se isso machucar nossas meninas?

                Peter pensou por um tempo.

                - Elas são nossas filhas, feitas com nosso DNA e o DNA aranha que temos também. A vida é tão inteligente que eu acredito que elas têm resistência pra isso. Mesmo assim, a última ainda teria que passar mais tempo sem ar, e isso tem seus riscos.

                - Com as certezas que temos agora, um parto cirúrgico é mais seguro pra elas.

                - Não posso discordar. Mas a maior parcela dessa decisão ainda é sua. É você que vai sofrer com isso, quero que se inclua nessa decisão também, Gwen.

                Ela assentiu. A obstetra de Gwen começara a falar disso com eles na última consulta, e alertado para possibilidades já conhecidas em partos de gêmeos, como a mãe entrar em trabalho de parto inesperadamente, uma cesariana de segurança ser agendada antes disso acontecer, e possíveis riscos para as crianças num parto normal.

                -  Por hora, eu quero o mais seguro pra elas. Então acho que a cirurgia é melhor.

                Peter assentiu e beijou seus cabelos.

                - Eu estarei lá com você de qualquer forma.

                Gwen entrelaçou forte seus dedos com os dele e assentiu com um sorriso. Os dois ficaram em silêncio observando as trigêmeas se moverem sob sua pele, ambos vestindo apenas suas roupas íntimas no início da manhã desse sábado, enquanto o sol ainda se levantava lá fora. Gwen andara tendo dificuldades para dormir ultimamente, sendo difícil achar uma posição confortável, e quase sempre acabavam com ela deitada de lado e Peter a abraçando pelas costas.

                - Eu sinto tanta falta de dormir no seu peito.

                Peter sorriu e a encarou.

                - Eu também, é uma das melhores formas de te abraçar. Mas são só mais dois meses e os dias da sua recuperação pra meninas te devolverem pra mim.

                Gwen sorriu de volta e os dois se beijaram, sentindo o movimento sob suas mãos se intensificar, mas ainda suave. Já estavam acostumados a perceber as filhas mais ativas quando os dois tinham momentos emocionais mais fortes juntos, e não era possível colocar em palavras o que sentiam com isso.

                - Parece que já tenho quase nove meses agora. Quanto mais elas podem crescer?

                - Também sou novo nisso, não faço ideia.

                A previsão dizia que as meninas nasceriam um pouco menores que a maioria dos bebês, especialmente se o parto fosse adiantado, mas isso não se aplicaria como regra durante seu crescimento, uma vez que seus pais não tinham baixa estatura.

                O ultrassom 3D feito recentemente indicava que uma delas se pareceria muito com Peter, outra era praticamente uma miniatura de Gwen, e ficaram em dúvida quanto à terceira criança, que parecia misturar perfeitamente os traços dos dois. Ao mesmo tempo se pareciam demais uma com a outra, fora através de detalhes sutis que o casal encontrara diferenças entre elas. Mas só saberiam realmente quando nascessem, tendo sido avisados que a aparência do bebê muda um pouco nas primeiras horas após o nascimento.

                - O que vamos fazer se as três chorarem ao mesmo tempo de noite querendo coisas diferentes?

                - Vamos acordar seus irmãos e mandar cada um cuidar de uma delas enquanto nós dormimos.

                Gwen gargalhou.

                - Eles vão ser bons tios.

                Peter concordou.

                - Tia May e sua mãe vão nos ajudar até aprendermos a lidar com isso.

                - Você acha que agora... Com tantas mudanças na nossa rotina, algo vai mudar pra nós dois? Já ouvi tantas histórias em que as coisas não acabaram bem, apesar de, felizmente, a dos meus pais não ser uma delas.

                Peter a abraçou por instinto quando ela expressou a mesma preocupação que ele vinha tendo. Os dois tinham se casado muito mais jovens que a maioria dos casais, e realmente não eram tão raras as histórias de como nem sempre isso acabava bem.

                - Achei que eu era o único pensando nisso.

                - É preocupante nós dois estarmos preocupados com isso no momento mais importante das nossas vidas?

                - Eu acho... Que todo casal pensa nisso nessas horas.

                - Eu não notei meus pais preocupados com isso. Mas eles já tinham a mim, então...

                - Podemos perguntar a sua mãe e tia May sobre isso. Mas vou dizer o que eu acho.

                Gwen mudou um pouco de posição pra olhar para ele.

                - Nós vamos ficar mais cansados agora, e o cansaço atrapalha os pensamentos e raciocínio de qualquer pessoa. Isso faz muitos casais se desentenderem porque estão cansados demais pra usar sua energia pra falar direito sobre isso. Em algumas vezes que vi meus tios brigarem por alguma coisa, e não conseguiam chegar a um acordo, um deles sempre sugeria que descansassem e conversassem no dia seguinte. E funcionava bem. Eles iam dormir, ou saiam pra dar uma volta, ou faziam algo pra relaxar, e quando sentavam juntos de novo resolviam tudo com tanta calma que parecia que nunca tinham brigado. E ainda davam tudo deles pra deixar claro que eu não era culpado de qualquer problema que tivessem. Às vezes eu me perguntava isso porque cheguei de repente. Mas não fez diferença pra eles eu não chegar como um bebê e nem com planejamento – Peter sorriu, vendo Gwen também sorrir genuinamente com seu relato – Se nós ficarmos muito cansados, vamos pedir ajuda, vamos tirar tempo pra nós também, mesmo que só algumas horas. Já somos bons em continuar ativos estando cansados. E acho que já aprendemos suficiente sobre os danos causados por coisas não ditas. Temos que conversar ainda mais agora. Eu te amo mais do que tudo. E eu acho que vou morrer se um dia ficar longe de você de novo.

                -  Eu também – Gwen falou com emoção, acariciando o rosto do amado.

                Peter se aproximou dela, e lentamente uniu seus lábios num beijo longo e profundo.

                Os cinco meses desde a descoberta da gravidez de Gwen tinham se passado tão rápido, e sido tão bem aproveitados ao mesmo tempo. Ela estava de licença no trabalho tinha algum tempo, e as crises emocionais em que ela começava a chorar sem sequer saber porque, e nessas horas tudo que queria era ficar abraçada a Peter enquanto ele a confortava, tinham passado quando ela se aproximou do fim dos seis meses. Então os dois começaram a organizar o quarto das crianças, em um cômodo do apartamento onde apenas guardavam algumas poucas coisas, que tinham sido realocadas para outros lugares. Felizmente o espaço fora suficiente para três berços, uma cômoda, um armário, e algumas prateleiras, sem deixar o lugar apertado para transitar, e bem em frente ao quarto deles, sendo preciso apenas atravessar de uma porta para a outra para chegar lá. Tudo que tinham comprado e ganhado para as meninas já estava guardado em seus devidos lugares. A banheira retrátil e o berço para trigêmeos, que parecia três cercadinhos juntos quando montado, estavam no quarto deles. O espaço era menor que o de um berço comum e mais adequado a recém nascidos. Tanto Helen quanto a médica tinham alertado para a importância de manter os bebês o mais perto possível à noite, ao menos nos três primeiros meses, para que percebessem rapidamente se houvesse algo errado, e fossem em seu socorro.

Peter julgava que tinham aproveitado muito bem seu tempo com toda a experiência, e manteria seu esforço para que a paternidade fosse feliz para os dois quando finalmente se concretizasse.

                - Eu adoro beijar você – Gwen sussurrou contra seus lábios, sentindo Peter sorrir e beijá-la mais uma vez.

                - E eu, você – respondeu lhe dando um último selinho – É sábado, e estou de folga. O que você quer fazer hoje?

                - Ir ao cinema.

                - Tá com coragem pra sair hoje? Algum filme específico em mente?

                Peter sentiu uma onda de felicidade explodir em seu coração. Estavam casados há seis anos, logo teriam três filhas, já tinham terminado a faculdade e agora discutiam cursos de especialização e suas carreiras profissionais, mas ainda conseguiam viver um com o outro como se estivessem namorando na época do colégio.

                - Simon me disse que há uma animação chamada Os Croods 2: Uma Nova Era. Parece interessante. Ele foi assistir com Philip e Howard ontem. Os dois reclamaram por ser um filme infantil, mas acabaram gostando. No fim das contas é uma daquelas animações com uma história que toca qualquer pessoa.

                - Eu acho é que Destiny, Hope e Emma querem assistir, e deram um jeito de convencer a mamãe enquanto ela dormia pra pedir pra mim.

                Gwen gargalhou outra vez, ouvindo Peter rir junto com ela.

                - Ainda é muito cedo, e não tá nem perto do cinema abrir, então vamos comer alguma coisa. E ir nos arrumando pra mais tarde. Ou você quer dormir mais um pouco?

                - Agora não, perdi o sono.

                - Então vamos nos vestir. Você descansa na sala enquanto eu faço nosso café – Peter sugeriu beijando sua têmpora.

                Minutos depois ele estava cozinhando enquanto Gwen se acomodara na poltrona reclinável que tinham na sala. Ele a comprou para ela quando a esposa passou a não conseguir mais dormir bem na cama com o avanço da gravidez. A poltrona era muito mais confortável para que ela dormisse virada para cima. E ainda que à noite os dois sempre ficassem juntos em seu quarto, ao longo do dia, ali ela conseguira recuperar bem seu sono perdido.

                Peter se sentia grato pelo quanto suas vidas tinham mudado, e por ter as condições necessárias para cuidar dela agora. Com os estudos de ambos em medicina molecular, e alguns de seus turnos como fotógrafo para algumas revistas ou sites de vez em quando, o que Peter fazia por puro prazer para complementar seu trabalho com a ciência, a escassez financeira que tinha vivido em sua adolescência não era mais um problema.

                O trabalho dos dois era amplo, e uma vez até mesmo haviam analisado o sangue de Gwen, apenas os dois, e era assim que sabiam que muito provavelmente o DNA aranha também fazia parte de suas filhas. Não conseguiam deixar de se perguntar o que isso poderia trazer no futuro. Se elas teriam as mesmas habilidades especiais deles, se isso começaria cedo, se ficariam loucos em casa precisando segurar as três para não escalarem as paredes, o que ainda os obrigaria a contar a verdade a Helen e aos meninos finalmente, não haveria como não descobrirem. Já tinham conversado sobre isso, e ambos acreditavam que chegaria algum momento no futuro em que precisariam dizer a verdade. Às vezes achavam que Helen desconfiava de algo, não fora só uma vez que ela lhes dera olhares sugestivos após sumirem de repente em horários incomuns, mas seguia sem questioná-los sobre isso, talvez conhecendo a filha o suficiente para saber que ela contaria se fosse algo preocupante, ou na hora certa.

                Peter terminou de preparar os pães de aveia que Gwen adorava, que ela mesma o ensinara a fazer, e ele achava que se pareciam muito com os lembas dos filmes do Senhor dos Anéis, juntou aos ovos que já esperavam nos pratos e fez chá de hortelã para os dois. Levando tudo para a mesa de centro que tinham na sala, sorriu ao perceber que Gwen assistia clipes da Spice Girls no celular. Ela AMAVA esse grupo, e Peter passara a gostar de assistir com ela de vez em quando.

                Gwen fechou o vídeo e deixou o celular de lado, movendo a poltrona para uma posição sentada, e se levantando para se juntar a ele no sofá.

                - Não quer mais assistir?

                - Prefiro aproveitar com você.

                - Eu sou melhor que as Spice Girls – Peter brincou, fingindo falar num tom impressionado enquanto Gwen ria.

                - Você fica cada vez melhor nisso – ela disse enquanto comia.

                - Aprendi com as melhores.

                Gwen sorriu, lembrando-se de como ele tinha se esforçado para aprender a cozinhar bem com ela, May e Helen anos atrás.

                Conforme os minutos passavam, os primeiros raios de sol invadiram o apartamento, e Peter observou como a luz dourada fazia sua esposa parecer ainda mais linda quando se virou para observar a luz que vinha da janela, e esta iluminou seus olhos e seus cabelos claros.

                - Eu já te disse que você parece uma deusa?

                Gwen voltou a olhar para ele.

                - Algumas vezes, mas você diz isso em tantos momentos diferentes que não sei bem porquê.

                - Ah... Quando você tira a máscara da Gwen Aranha, e seu cabelo cai nos seus ombros. Isso me deixa louco. E agora... Parece até que você e a luz do sol são uma só.

                Gwen sorriu, e ele viu seus olhos se inundarem de emoção.

                - Espero que pelo menos uma das nossas filhas herde isso de você. Eu é que enlouqueço quando você diz essas coisas – Gwen respondeu, o puxando para um beijo.

                Passaram o resto da manhã em horas preguiçosas, nos braços um do outro conversando e descansando. Gwen acabou dormindo em seu colo em algum momento, e Peter brincou com seus cabelos até ela acordar quase uma hora depois.

******

                - As trigêmeas querem saber o que o papai achou do filme – Gwen brincou quando saíam da sala de cinema com Peter a abraçando pelos ombros por cima da jaqueta jeans que ela usava sobre o vestido.

                Peter riu baixinho e beijou a bochecha da esposa, tomando um tempo para admirar como ela ficava cada vez mais linda com o avanço da gravidez, e que fora uma boa ideia os dois virem combinando suas jaquetas.

                - Não é o tipo de filme que eu costumo procurar pra assistir, mas eu gostei – respondeu com um sorriso sincero.

                Eles estavam no Curzon Oxford, no Westgate Shopping Center. Enquanto caminhavam, olhavam em volta, buscando algum lugar para comer e onde houvesse locais confortáveis para Gwen se sentar. Passavam por uma lanchonete, nova, segundo comentários de outras pessoas, espaçosa e com cores alegres nas paredes e nos móveis. Havia disponibilidade tanto de mesas com bancos tradicionais de lanchonete quanto algumas, perto das paredes, com bancos maiores e acolchoados. O cardápio e os valores expostos pareciam bons, e havia música tocando. Algumas pessoas estavam por ali, comendo, conversando e dançando numa pequena pista num canto do estabelecimento.

                - Vamos testar a lanchonete nova? – Peter sugeriu.

                - Eu gostei da ideia.

                Ele a puxou para dentro do local, e Gwen riu surpresa quando Peter seguiu com ela para a pista, segurando-a na pose para dançar a dois da melhor forma que podia com sua barriga de sete meses entre eles, e se movendo com ela ao som de Love me like you do, de Ellie Goulding, e ainda cantando silenciosamente para ela. Gwen abriu um sorriso enorme, e aceitou dançar com o marido por alguns minutos. Suas mutações protegiam seu corpo das dores gestacionais, mas ela ainda precisava repousar.

                Os dois gostavam dessa música, e até achavam que tinha um pouco a ver com sua história juntos. E provavelmente suas filhas já nasceriam com alguma boa memória emocional disso em algum lugar de seus corações, pois Gwen podia senti-las se mover em reação a seu coração tomado de alegria.

                Pouco antes da música acabar, Peter indicou uma das mesas com o olhar, e Gwen sentou-se com ele em um dos bancos acolchoados enquanto a música terminava e outra começava. Os dois fizeram seus pedidos e se atentaram quando a música parou e os presentes passaram a prestar atenção na televisão da lanchonete, embutida em uma das paredes.

                - Hoje é um dia feliz para fãs – uma repórter sorridente falava – Não é todo dia que personalidades famosas anunciam que farão passagem pela cidade sem shows ou eventos programados. O famoso e amado grupo Spice Girls decidiu fazer uma passagem a passeio para passar algum tempo na cidade. É muito raro que mais de uma delas apareçam juntas, e ninguém sabe porque, mas está acontecendo. Seria isso um indício para um possível show no futuro? Ainda não sabemos de nada, mas o grupo deverá vir à Oxford nos próximos meses e dar algumas entrevistas. Sigam nos acompanhando aqui e em nossas redes sociais para saber mais notícias.

                - Nossa... – Gwen falou como se estivesse fora do planeta Terra, fazendo Peter rir.

                - Se elas fizerem um show, nossas meninas já tiverem nascido, e vocês quatro estiverem bem, prometo que levo você.

                - Sério, amor?!

                - Promessa de herói – ele falou baixinho para ela, ganhando um sorriso ainda maior e um beijo da esposa.


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Notas finais do capítulo

Confesso que só ontem vim descobrir que algumas músicas que eu conheço desde pequena são das Spice Girls. XD Vocês já devem ter percebido que tô colocando referências do trabalho e da vida de Emma e Andrew durante a história. Essa semana comecei a pesquisar sobre as Spice Girls e descobri na mesma hora porque Emma as ama tanto, me apaixonei na primeira música que ouvi (Say You'll Be There) e já elegi minhas 3 favoritas: Say You'll Be There, 2 Become 1 e Stop. Até agora não ouvi nenhuma que eu não tenha gostado, mas essas 3 foram as que me tocaram mais. Eu achando que Emily tinha escolhido Emma como codinome artístico porque parece com o nome dela, mas agora acho que foi por causa de Emma Bunton, a favorita de Emma Stone, embora ela nunca tenha confirmado isso. E nossa, elas são parecidas! Isso a própria Emma Stone falou numa entrevista. Esse, o próximo, e o capítulo seguinte vão contar com acontecimentos envolvendo as Spice Girls. As informações divergem nas fontes de pesquisa que encontrei, então não consegui descobrir se o grupo tá em hiatus, se encerrou as atividades, se vão voltar, ou o que. Mas isso é uma fanfic, vamos só fingir que elas nunca pararam.

Sabem uma coisa que eu pensei ontem? Nós fãs às vezes nos sentimos tão pequenos e incapazes em algumas coisas na vida, inclusive em ter sorte, mas eu, uma reles mortal que ninguém sabe que existe e que nunca vai conseguir realizar seus sonhos profissionais de infância, já consegui me encontrar pessoalmente com tantos famosos que admiro. Uma das minhas bandas favoritas da vida é o Roupa Nova, e estive com eles 3 vezes na minha infância e adolescência. Também vi pessoalmente, embora de bem longe, alguns atores globais que admiro, muitos anos atrás, incluindo Ricardo Tozzi, que é um dos meus favoritos. Também já me encontrei com vários dubladores brasileiros que eu adoro! E com o cantor Rodrigo Rossi, que canta "O Reino de Atena", abertura de "Cavaleiros do Zodíaco - Lost Canvas". Todos eles são uns doces, e foi cada encontro mais lindo que o outro, com direito a foto, autógrafo e eles felizes com os presentes que sempre levo, geralmente algo artesanal ou um desenho pintado à mão, que eu e minha irmã fazemos. Também já consegui me corresponder por carta com Lucy Liu e Jonny Lee Miller. Quando Rockwell Liu, simplesmente uma das crianças mais incrivelmente fofas e lindas que já vieram a esse mundo, filho de Lucy, nasceu, eu tricotei um conjuntinho de bebê pra ele, e enviei pra ela junto com uma carta e dois desenhos que fiz pra ela e Jonny. Quase um ano depois tive a resposta, Eles devolveram uma foto de Joan e Sherlock (que eu enviei) autografada, e Lucy ainda escreveu um bilhetinho agradecendo, sim, escrito à mão. Ontem eu fiquei pensando em como nós nos sentimos tão pequenos e conseguimos nos encontrar com essas pessoas que admiramos, mas Emma Stone até hoje não conseguiu se encontrar pessoalmente com Emma Bunton, isso parece tão impressionante, e eu fiquei tão chateada de ver o apresentador em uma das entrevistas brincar com ela pra no fim dizer que Baby Spice não estava lá, era só piada. Eu detesto esse tipo de coisa, mesmo quando não é comigo, mesmo quando a pessoa não se chateia. Tudo que eu queria nessa hora era ser um Bruce Wayne da vida pra dar um jeito de fazer elas se encontrarem. Eu sinceramente espero que um dia ela consiga. ♥



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