Contrato de Casamento escrita por Emmy Alden


Capítulo 9
Nove


Notas iniciais do capítulo

olá, olá!! Aqui nos vemos novamente! Não esqueçam de comentar o que estão achando ♥



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"So let them take the pictures,

spread it all around the world now."

(Magic)

 

SEBASTIAN

Duas horas depois, passamos pela entrada da cidade onde Olivia havia nascido e crescido.

Meus pais haviam mandado uma mensagem quinze minutos antes dizendo que já haviam chegado e estavam hospedados em um dos hotéis da cidade.

O que deixou Olivia extremamente ofendida até eu explicar para ela que na verdade aquilo era bem melhor para nós dois, visto que teríamos como sondar a reação separada das duas famílias com a notícia do nosso eminente casamento.

Ela pediu para que eu mantivesse as janelas fechadas durante todo o trajeto dentro da cidade.

Claro que, pelos olhares que lançavam à caminhonete desconhecida passando no meio das ruas deles, nós já éramos o assunto favorito dos habitantes.

Sartori disse que seria melhor assim, pelo menos até ela encontrar a família, já que se reconhecessem ela no meio do caminho provavelmente nos parariam a cada esquina.

— Você quer encontrar seus pais primeiro? Eu consigo levar a pick-up até a casa dos meus pais e te buscar mais tarde. — ela ofereceu e eu neguei com a cabeça.

— Provavelmente eles ainda estão dormindo. Meu pai viaja de um bairro para o outro e já quer dizer que está com jet lag. — Dei uma risadinha, mas Olivia ficou em silêncio por uns três segundos antes de virar para mim.

— Não acha que seria mais fácil se simplesmente falássemos a real para todos eles?

Olhei para ela como se Sartori tivesse ficado louca.

Porque ela só podia estar louca para pensar naquilo.

— Claro, eles não julgariam nem um pouco que estamos prestes a fingir um matrimônio só para garantir uma vaga para concorrer a uma vaga. — eu disse sarcasticamente virando a esquerda, entrando num caminho de terra que esperançosamente nos guiaria para a casa dos Sartori. — Pais são super compreensivos assim mesmo.

Olivia soltou as costas no banco e suspirou:

— Por que você aceitou fazer parte desse plano maluco, hein?

Gargalhei.

— Você quer dizer, como eu fui encurralado contra a parede na frente do advogado da empresa onde eu trabalho há anos porque a minha colega resolveu mentir com a cara mais limpa que estávamos noivos? Não faço a mínima ideia de como aceitei fazer parte desse plano.

— É aqui. — Olivia disse ignorando minha alfinetada e apontando para o portão de ferro. Através dele era possível ver quilômetros e quilômetros de terra. — Vou abrir o portão.

Ela abriu a bolsa, tirou um molho de chaves de dentro e saiu do carro.

— Precisa de ajuda? — disse pela janela.

— Já fiz isso aqui muitas e muitas vezes sozinha, mas obrigada.

Ela empurrou as grades de ferro e eu avancei um pouco com o carro para parar ao lado dela.

— Por que você está me olhando com essa cara? — Olivia perguntou inclinando a cabeça.

— Estou chocado. Você não é pobre.

Sartori riu.

— Minha família não é pobre. Eu sou pobre. Além disso, também não somos tão burgueses, a terra é dividida com pelo menos mais umas quatro famílias. — ela explicou, dando um tapinha na porta do motorista. — Agora siga em frente. Eu preciso fechar isso aqui.

 

OLIVIA

Bater à porta da casa onde eu cresci com Sebastian ao meu lado era uma coisa que eu não imaginaria nem nos meus sonhos mais loucos.

— Quer que eu te ensine a bater numa porta? — Ferrante provocou esticando a mão na minha frente e eu lhe dei um tapa.

— Fique quieto, eu estou me preparando.

— Pois então se prepare mais rápido. Ou melhor, esqueça a preparação, já tem um mini ser-humano ciente da nossa presença ali naquela janela.

Dei um pulo ao olhar para o lado e ver Lucy praticamente pendurada no batente com um sorriso faltando pelo menos uns três dentes.

Quando ela viu que foi notada se apressou em sair da janela e gritar:

— Ele é um príncipe!

— Quem é... isso? — Sebastian perguntou, apontando para o local em que Lucy estava cinco nanossegundos atrás.

— Isso é a minha sobrinha. Ela perdeu os pais quando era pequenininha. Acidente de carro, sabe. Agora fica aqui com meus pais.

A cara de Ferrante foi impagável.

Ele primeiro arregalou os olhos, abriu a boca em choque e então arrependimento cobriu suas feições.

Comecei a rir.

— Estou brincando. Provavelmente, meu irmão e minha cunhada estão aí dentro pedindo para ela parar de gritar.

— Você é um demônio. — Sebastian cuspiu e eu fiz uma mesura exagerada no mesmo instante que ouvi as trancas da porta serem abertas.

— Vovô perdeeeeeeeeeu. Ele é mesmo um príncipe. — Lucy disse quando a porta não nera mais um obstáculo entre nós.

— Acho que você é o príncipe bem questão, Ferrante. Embora ter alguém te achando um príncipe está além da minha compreensão. — murmurei e me abaixei para cumprimentar Lucy. — Minha bonequinha! Como você está?

Ela passou os braços em volta do meu pescoço.

— Estava com saudades, tia Liv. — ela saiu do abraço e enfiou uns dedos na boca. — Olha, perdi mais dentes!

— Estou vendo.

— Me apresenta o tio?

Cutuquei o tio em questão para que ele desse um passo à frente.

— Lucy, esse é Sebastian. Sebastian, essa é Lucy.

Ferrante estendeu a mão hesitante em forma de punho, mas não estava preparado para ser agarrado pelas pernas.

Estreitei os olhos:

— Se você tratar ela mal, eu arranco suas b...

— Querida! — Minha mãe apareceu na porta. Todo mundo dizia que eu era uma cópia autenticada dela, exceto pela altura. E eu não discordava.

Todos os trejeitos e traços marcantes eram similares uma da outra.

Ela abriu os braços para me abraçar e eu me deixei ser afogada por eles.

Das coisas que eu mais sentia falta, seu abraço era uma delas.

Ah, mãe, se você soubesse quanto consolo seu abraço teria me dado nos últimos meses...

— Mãe, esse é Sebastian. Sebastian, essa é Lucinda, minha mãe.

Sebastian estendeu a mão para cumprimentar minha mãe, mas ao invés de um aperto de mão amigável, ele se inclinou para beijar as costas da mão dela.

— É um prazer, senhora Sartori.

Ela não poderia estar encabulada com Sebastian, né?.

— Por favor, só Lucinda ou Lucy. — Ela apontou para minha sobrinha. — Mas pode confundir um pouco.

Os dois trocaram risadinhas íntimas demais, uma cena perturbadora.

Limpei a garganta.

— Será que a gente consegue passar da porta hoje? — Minha mãe acordou para a realidade e enlaçou o braço no meu.

— Bom que a ligação pai e filha ainda está firme e forte. Vocês estão com um humor bem parecidos hoje. — Ela se inclinou para apoiar a cabeça no meu ombro por um segundo. — E seu Sebastian é definitivamente um príncipe.

— Que história é essa de príncipe?

Minha mãe abaixou a voz para que meu...noivo, que vinha atrás de nós com as malas, não ouvisse.

— Seu pai iniciou uma aposta ridícula sobre se seu noivo seria um príncipe ou um sapo. Porque, para ele, com certeza havia algum motivo oculto para você só nos contar sobre seu relacionamento quando está prestes a se casar. — bufei deselegantemente. Era a cara do meu pai mesmo. — Dois dos seus irmãos junto com seu pai apostaram em sapo. Acredito que você imagina qual dos dois. Eu me recusei a participar junto com Felipe, mas sua irmã, Lucy e bem praticamente todo o resto apostaram no príncipe.

— Sério, eu adoro a confiança que alguns de vocês têm em mim.

Quando saímos da entrada e chegamos na sala, vi meu pai sentado na sua poltrona favorita com um jornal na mão.

— Sua recepção calorosa é comovente, pai.

Ele levantou o olhar por cima dos óculos e disse:

— Ainda é necessário receber as pessoas? Pensei que esse hábito tivesse sumido juntamente com o de contar para sua família quando você está conhecendo alguém novo.

Respirei fundo e ajudei Sebastian a encostar as malas num canto.

— Olá, senhor Sar...

— Conheço Sebastian há quase cinco anos. - falei por cima da voz de Ferrante. — Ele definitivamente não é "alguém novo".

Meu pai virou para encarar Sebastian::

— Por acaso, eu já troquei mais de duas palavras com você?

— Na verdade... — Ferrante começou, mas dessa vez meu pai o cortou.

— Acho que isso configura alguém novo para mim.

— Pedro, por favor. — minha mãe intercedeu.

— Por que você não mostra o restante da casa para o Sebastian, mãe?

— Eu gostaria... — Sebastian começou novamente mas eu o puxei pelo braço. Apertando o suficiente para que ele calasse a boca.

— Não importa o que você gostaria, se você não quiser ser trucidado pelo meu pai antes mesmo de conseguir sentar no sofá da sala, eu sugiro que faça o que estou dizendo.

Ele meneou a cabeça, mas obedeceu, seguindo minha mãe para receber o tour pela casa da minha infância.

— Príncipe ou sapo? Sério? — perguntei para meu pai quando estava certa que Sebastian não conseguiria ouvir.

O velho dobrou o jornal e cruzou as pernas.

— Olivia Judith Sartori, eu sei que tem um motivo por trás desse noivado apressado e vou acabar descobrindo o que é mais cedo ou mais tarde. — Sua voz era inflexível e naquele momento eu pude entender porque todos diziam que eu era a cópia visual da minha mãe, mas que minha personalidade era todinha do meu pai. — A princípio pensei que o cara era um canalha, ou horroroso ou você estava sendo chantageada.

Olhei para ele chocada, mas meu pai nem parecia me notar.

—Aí, eu pedi para sua mãe me mostrar a foto que você havia mandado para ela. Que por sinal foi a foto de pior qualidade que eu já recebi na minha vida. E olha que eu já estou nesse mundo há um bom tempo. — Ele se apoiou no braço da poltrona e se levantou vindo em minha direção. Pedro Sartori conseguia ser ainda mais alto do que Sebastian. — Grande foi minha surpresa quando vi que seu futuro marido é o mesmo Sebastian irresponsável e imaturo que você reclamou para nós várias vezes. Me desculpe se não estou tão entusiasmado para ver minha filha caçula se casando com um irresponsável e imaturo.

Ele fez questão de gritar os adjetivos.

— Pode falar baixo, pai. Sebastian já está bem ciente sobre o que eu acho dele.

O senhor Sartori ficou indignado.

— E você nem vai negar ou tentar defendê-lo?

— Minha vida íntima com ele não tem nada a ver com minha vida profissional.

O que era uma afirmação bem engraçada de se fazer, visto que por causa da minha vida profissional eu estava fingindo ter uma vida íntima com Ferrante.

Meu pai chegou ainda mais perto de mim.

— Foi por causa dele que você e Max se separaram? — ele questionou baixinho.

Respirei fundo.

— Sebastian não teve nada a ver com o meu término com Max e tenho certeza que se vocês parassem para analisar um pouquinho, entenderiam porque eu e ele terminamos.

— Oops, cheguei no meio do climão. — A voz da minha irmã soou atrás de mim e eu me virei para olhá-la.

— Graças a Deus. — comemorei e meu pai bufou.

— Essa conversa ainda não acabou. — o ranzinza disse, mas eu o ignorei.

 

SEBASTIAN

Eu estava simplesmente chocado.

Observar Lucinda Sartori apresentar cada cômodo de sua casa para mim era quase como estar em um universo alternativo onde Olivia era amigável, feliz e uns bons centímetros mais baixa.

As vozes exaltadas de Olivia e seu pai chegavam até mim como frases entrecortadas, mas eu conseguia imaginar o que eles estavam discutindo.

— Entenda que Pedro é extremamente protetor em relação a nossos filhos e, infelizmente, ainda não superou o último relacionamento de Olivia.

— Com...Max, certo? — perguntei tentativamente.

Lucinda virou para mim, surpresa.

— Ela conversou sobre Max com você?

Neguei com a cabeça:

— Ouvi o nome dele em alguma conversa e minha mente guardou.

A mãe suspirou.

— Eles namoraram desde pequenos, cresceram juntos, estudaram juntos. E, não me leve a mal por estar contando isso agora que vocês estão prestes a se casar, mas eles também estavam noivos. Então um belo dia, Max volta para cá de uma das visitas que foi fazer à capital, aparece aqui para pegar suas coisas e não explica nada para ninguém. Olivia ficou quase uma semana inteira sem atender o telefone e até hoje não sabemos o que aconteceu.

— Espero que um dia ela se sinta confortável o suficiente para me contar. — Eu não sabia porque tinha dito aquilo, mas parecia a coisa certa a se dizer.

Principalmente quando Lucinda me observou com um afeto tremendo no olhar.

— Espero que sim. Sabe, quando ficamos sabendo da notícia que vocês estavam noivos, Pedro só faltou arrancar os cabelos, mas eu conheço a filha que tenho. Olivia não é e nunca foi o tipo de mulher que toma decisões por impulso. Ela analisa bem toda a situação. E se acha que você é o cara certo para ela, eu não poderia ficar mais feliz.

A mãe de Sartori tinha razão.

Olivia não era mesmo o tipo de mulher impulsiva, mas aquele pequeno fragmento do passado que Lucinda havia entregue me fez ter uma nova visão do porquê aquele contrato de casamento pareceu extremamente viável aos seus olhos.

Depois de uma volta pela cozinha, pelo banheiro comum, pelo quintal dos fundos, pela sala de jantar e pela lavanderia, eu e Lucinda voltamos para sala.

A discussão entre Olivia e seu pai aparentemente já havia acabado.

— Oi, cunhadinho. — A provável irmã de Olivia me cumprimentou. Estendi a mão, mas ela me puxou para um abraço, exatamente como a filha. — Prazer, sou Eliza, mas pode me chamar de Liz.

— Aparentemente a única da família que não gosta de pessoas é você, Olivia. — provoquei enquanto a irmã me soltava, me olhando admirada.

— Eu sempre digo isso a ela!

— Certo, vou apresentar o andar de cima para Sebastian antes que vocês consigam virar a minha sobrinha contra mim também. Qual quarto de hóspedes está vazio?

O pai de Olivia voltou a sentar na sua poltrona.

— Para ele? — Pedro Sartori apontou para mim. — Nenhum.

Ai, essa doeu.

— Pai... — Olivia começou.

— O quê? Não faz sentido. Vocês estão prestes a se casar, por que precisariam dormir em quartos separados?

Foi a vez de Liz, irmã de Olivia, se sentir ultrajada.

Era como assistir uma partida de tênis: eu não sabia para quem olhar.

Era óbvio que ou Pedro não estava acreditando nem um pouco no nosso teatrinho de casal ou ele realmente me odiava por eu não ser o ex de Olivia.

O que só me deixava curioso para conhecer esse cara.

Ele era o quê? Um Chris Hemsworth da vida?

Pelo amor de Deus, eu e Olivia não éramos um casal de verdade, mas eu seria um ótimo partido para ela.

Para qualquer mulher. Fala sério.

— Eu só consegui dormir no mesmo quarto do Téo sob esse teto depois de três anos de casados!

Pedro deu de ombros.

— Isso era quando os pretendentes ainda pediam a mão das filhas, agora nós, pais, só recebemos o convite do casamento e olhe lá.

— Vamos, Sebastian. — Olivia disse ríspida com o seu tom de rainha má. — Quando terminarmos de nos acomodar, nós descemos.

Ela olhou apenas uma vez para mim e eu peguei as malas, subindo as escadas atrás dela.

— Ele me odeia? — perguntei quando chegamos no topo.

— Quem? Meu pai? Não, ele só fica um pouco dramático quando as coisas não saem como ele espera. — explicou enquanto caminhávamos pelo corredor um tanto apertado.

— "As coisas que não saíram como o esperado", eu acredito que esteja se referindo a Max.

Olivia parou. E mesmo sob a roupa eu pude ver seus ombros ficando tensos como se ela tivesse virado uma estátua de pedra.

— Eu não quero falar sobre Max, mas acho que nenhum de vocês se importa sobre o que eu quero.

— Você não acha que eu deveria saber? Quer dizer, sendo seu noivo e tal...

— Pode continuar sonhando. Ninguém desta casa sabe e contar para você seria um risco muito grande. Provavelmente iriam torturar você no celeiro por informações. — Viramos para esquerda no final do corredor e demos de cara com duas portas. — A maioria das portas que passamos são quartos ou depósitos. A maioria dos quartos também tem banheiro, como o meu, mas caso você prefira, pode usar o que tem atrás dessa porta ou o que fica lá embaixo.

Olivia enfiou a mão no bolso e tirou novamente o molho de chaves.

— Você tem todas as chaves daqui? — perguntei, curioso.

— De todas as áreas comuns e do meu quarto. Todos os meus irmãos também, cada um com o seu quarto. — Sartori enfiou a chave na porta e girou.

A porta se abriu dando para um quarto meticulosamente arrumado.

Ela abriu espaço para que eu passasse e fechou a porta.

— Você tem certeza que não mora aqui?— disse, soltando as malas num canto e analisando tudo.

O quarto era muito bem arejado, decorado em tons pastéis de amarelo com alguns resquícios de rosa aqui e ali. Encostada na parede, ao lado da janela estava uma cama de casal enorme.

— Olivia, você dormia com o time inteiro de futebol? — eu disse me jogando na cama. O colchão era extremamente confortável.

Ela fez uma careta.

— Você está imundo de viagem. Cai fora da minha cama.

Um sorriso tomou meu rosto, mas eu me levantei.

— Nossa cama, noivinha. Não esqueça que na mente do seu pai, aqui, nesse colchão lhe farei mulher. — Olivia torceu o nariz.

— Você é nojento, mas por falar nisso, se você preferir, eu posso conseguir um colchão para colocar no chão e...

— Não tem necessidade. Com o tamanho dessa cama, acho que a distância dos nossos corpos poderia ser medida com anos-luz.

Sartori deu de ombros, mas dava para perceber que ela ainda estava meio revoltada por seu pai ter aparentemente se tornado liberal por pura birra, nos obrigando a não dividir apenas o mesmo teto como também o mesmo colchão.

Não consegui me conter:

— Quer dizer, a menos que você queira dormir agarradinha comigo. Você não seria a primeira.

Ela apenas pegou a mala menor, me deu as costas e entrou no banheiro.

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Notas finais do capítulo

Heeyyy, meus amores! SABEM O QUE TEMOS HOJE? ATT DUPLA

então corre para ler o próximo... (mas não esqueçam de comentar o que acharam desse ♥)
xx



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