Contrato de Casamento escrita por Emmy Alden


Capítulo 20
Vinte


Notas iniciais do capítulo

ai estou euuuuuuuuu! um aninho mais velha para vocês dusdhdhus e tenho avisos (não esqueçam de ler as notas finais)



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"I'd like to be my old self again,

but I'm still tryin' to find it."

(All Too Well)

 

OLIVIA

Quando terminei de falar, — dando graças a Deus que ninguém apareceu para xeretar ou nos interromper — os ombros dela caíram de alívio, mas logo descobri que não foi pelo motivo que eu tinha imaginado.

— Nossa, agora tudo faz sentido, juro! O jeito com que Sebastian conversou comigo ontem definitivamente não era o que um homem prestes a casar deveria. E depois quando vi você e Hunter ontem... eu achei que... nossa, eu achei que você poderia ser uma dessas mulheres que só querem se aproveitar e usar Sebastian. E, olha, ele já esgotou a conta dele. — Eu quase engasguei com sua teoria, mas Julie nem reparou. Sua euforia em saber que o caminho até Sebastian estava livre era...impressionante. — E Hunter, meu Deus, eu não saberia nem por onde começar a contar para Seb uma traição vinda de Hunter.

— Confie em mim, a última coisa que sou é uma mulher que usa as pessoas, — Não pude ficar de colocar um pouco de firmeza na minha voz ao dizer isso. — Além do mais, Hunter também sabe de tudo.

Julie assentiu com a cabeça como se eu tivesse lhe falando a resposta para uma teoria super complexa que estava na mente dela.

— Eu imaginei quando você começou a me contar, mas achei estranho. — ela começou. — Se você estivesse fazendo algo errado ou escondido, tentaria se justificar imediatamente, até achei que esse convite para te ajudar pudesse ter algo a ver com isso.

Neguei com a cabeça, rindo, mas então fiquei séria.

— O importante é que ninguém, além de Hunter, você e minha melhor amiga saibam disso. Você não pode de jeito nenhum falar isso para ninguém. — Antes que eu pudesse processar, minha boca falou por si própria: — E vocês dois precisam ser discretos.

Jullie inclinou a cabeça, confusa.

— Como assim "vocês dois"?

Oh, Céus, eu conseguia perceber porque havia demorado tanto para ela e Sebastian tomassem alguma atitude para se acertarem.

— Você e Sebastian, quando estiverem juntos. Eu não me importo com o que vocês fazem ou deixam de fazer enquanto o acordo estiver de pé, mas peço discrição. Apenas isso e...

Ela levantou a mão, me interrompendo:

— Espera, eu não estou compreendendo, eu e Sebastian... por que nós dois estaríamos juntos?

Gesticulei com a mão, indicando o óbvio.

— Porque ele sabe que você é a mulher da vida dele.

Ela me encarou por alguns segundos em silêncio. Vi toda a expressão do seu rosto mudar.

O brilho nos olhos de Julie fez meu coração se contrair.

Eu não lembrava da última vez que havia visto meus olhos brilharem daquele jeito apaixonado. Genuinamente e esperançosamente apaixonado.

Se é que algum dia eles chegaram a brilhar assim.

— Sebastian te ama, Julie.

 

SEBASTIAN

— Você precisa passar confiança para ela. — Liz instruiu sentada ao meu lado. Quando eu segurei as...tetas da vaca — não conseguia pensar em nenhuma expressão mais sutil do que aquela naquele momento — e ela resmungou, a irmã de Olivia colocou a mão no meu braço. — Confiança, não afobação. Precisa ser gentil, mas no final você ainda vai estar espremendo-a para tirar o leite.

— Sério, até lidar com sua irmã é mais fácil.

Liz gargalhou:

— Disso eu tenho um pouquinho de dúvida. — ela disse, observando atentamente meu trabalho.

Quando finalmente o leite saiu e a vaca não saiu por aí mugindo ou me caçando para me matar, lancei um olhar questionador para Liz que apenas ergueu o polegar, me incentivando a continuar.

— Sabe, Sebastian, estou muito feliz que você esteja com minha irmã. Estou feliz que estejam aqui. Faz um bom tempo que não ficamos com Olivia por mais de uma noite.

Arqueei uma sobrancelha enquanto me mantinha atento aos meus movimentos.

— Está bem, ela aparece nos feriados, mas para alguém que aparecia aqui praticamente todo fim de semana, é uma mudança drástica. — Eliza falou olhando para o horizonte. — Sei que ela odeia essa cidade e não a julgo por isso. Olivia sempre pensou grande, pensava em sair daqui e eu sempre a apoiei. Todos nós. Ou quase todos. Mas... depois de Max, depois que ela simplesmente não entrou em contato com nenhum de nós por dias, eu desejei que ela nunca tivesse saído de perto da gente.

Continuei ordenhando Mumu e enquanto Liz falava sobre Olivia, eu descobri que tinha estranhamente uma curiosidade imensa para saber mais sobre ela. Os pequenos detalhes que só sabe quem a conhece de perto.

Sartori ainda era um quebra cabeça para mim onde muitas peças estavam faltando e eu não fazia a mínima ideia de como começar a montá-lo.

Não havia nenhuma dica ou imagem completa para referência.

— Olivia nem sempre foi assim fechada. Ela sempre foi focada, é verdade, mas não fechada. Isso foi depois que ela começou a namorar Max. — Eliza falou fazendo carinho na lateral na vaca. — Eu não sei o quanto ela falou deles dois para você e não quero me intrometer numa escolha dela, mas eu queria conversar porque você é o primeiro cara que ela trás para casa depois de Max. Minha irmã faz escolhas com cuidado, exceto quando está querendo fugir de algo.

"Eu não sei bem o que foi que aconteceu entre os dois, ela não contou para ninguém da família, apenas se fechou, se isolou."

A irmã de Sartori falava com tanta preocupação que era perceptível que doía nela não saber o que estava acontecendo de verdade com Olivia. E não por curiosidade rasa, mas por querer de verdade ajudá-la.

Liz continuou:

— Saber que ela se abriu o suficiente para deixar você entrar na vida dela, meio que me deixa feliz, entende? — Pude ver Liz piscando algumas vezes.

E eu não me sentia digno de estar ouvindo aquilo.

Onde eu e Olivia havia nos metido?

Aquelas eram pessoas reais que se preocupavam de verdade com ela. Que estavam felizes por ela estar seguindo em frente. Que estavam felizes que eu havia me voluntariado de bom grado para ajudar Olivia a superar o que quer que houvesse acontecido no passado.

Porém, nosso relacionamento era pura mentira e Liz estava acreditando que eu estava trazendo de volta o que a irmã dela tivesse perdido.

Era desconfortável.

Mas eu continuei ouvindo.

— Olivia é caçula e, como toda caçula, ela poderia muito bem ter se deixado ser mimada por todos a sua volta, mas ela sempre foi muito dona do próprio destino. — Liz se levantou andando em volta.

Eu já havia visto Olivia fazer a mesma coisa enquanto organizava os pensamentos.

Todos pareciam ter sumido das redondezas.

Meu pai, Hunter e Pedro Sartori continuavam sua misteriosa construção misteriosa em algum lugar fora do alcance de nossas vistas.

— Olivia é muito mais independente do que os outros irmãos, e a família toda sempre a tratou com uma seriedade e uma maturidade que talvez não devesse ser jogada só nas costas dela. — Assenti com a cabeça porque a cada dia eu conseguia ver mais aquilo. Como Olivia assumia a responsabilidade sozinha, parecia guardar tanta coisa para si...— Talvez por isso ela se feche para sofrer tudo sozinha, sem ajuda de ninguém, ou sem incomodar ninguém. E isso acaba comigo. Sempre acabou. Ela é minha irmãzinha, poxa. Era o meu dever cuidar dela, mas a cada dia eu sentia que ela estava se afastando mais. E isso me assusta até hoje. — Liz fungou e parou, olhando para o horizonte com as mãos na cintura. — Você deve estar me achando uma louca, né? Eu também não sei porque senti de te falar tudo isso, mas sinto que você se importa com ela. Sinto que você vai cuidar dela, não vai?

— Prometo fazer o meu melhor, Liz.

Ela olhou por cima do ombro, me encarando com um sorriso de canto.

— Mostre que ela pode ser e que já é amada. Vai ser mais do que qualquer coisa que Max fez por ela.

 

OLIVIA

Julie estava radiante e eu tive que designá-la apenas para mexer a panela, visto que havia livrado que ela cortasse a mão fora por pelo menos meia dúzia de vezes.

Eu estava preparando a mesa quando ela me olhou e perguntou:

— Você... não sente nada por ele, sente?

Franzi o cenho.

— Por Sebastian? — questionei, incrédula. — Claro que não. Quer dizer, ele é menos idiota do que achei que ele seria antes desse nosso acordo, mas...confie em mim, eu, nós...não tem nada rolando entre a gente. Definitivamente, não tem.

Julie me avaliou por um instante e então riu:

— Entendo. Não me leve a mal, é que tudo isso ainda é meio surreal para mim e confesso que quando vi vocês dois juntos pela primeira vez, meu coração murchou tanto porque achei que vocês formavam um casal lindo. Pelo menos, no quesito de aparência. — ela explicou, ajeitando os talheres. — Sebastian é um cara incrível e você é linda. Minha cabeça ainda está tentando compreender como vocês não são atraídos um pelo outro.

A respiração de Sebastian contra a minha pele, meus dedos entrelaçados aos fios macios do seu cabelo. O cheiro da sua loção de barbear enquanto meus lábios deslizavam por seu maxilar e...

Engoli em seco:

— A única maneira que somos atraídos é pelo ódio.

Aquela era eu mentindo descaradamente.

Antes do nosso "encontro" no dia anterior, eu poderia até ter acreditado naquela mentira, porém era ridículo fingir que não havia uma atração maior ali depois daquele beijo.

Não que eu ou Sebastian fossemos fazer algo a respeito ou alimentar aquilo.

Naquele estágio, seria muito contraprodutivo.

E insano.

E inconsequente.

— Não acho que vocês se odeiem. Vocês só se desentendem bastante, mas sei que Sebastian admira o que você faz pela equipe. Por mais que reclame.

Dei de ombros, não querendo pensar mais sobre o que eu e Ferrante sentíamos um pelo outro.

Mas era verdade, eu não o odiava. Nem pensava que já tinha o odiado algum dia. Só achava que ele era irritante e desnecessário a maioria do tempo.

— E obrigada por querer nos ajudar.

— Não foi nada. Para um homem tão despreocupado e desenrolado, bem que Sebastian precisa de um bom empurrãozinho às vezes.

Julie combinou de terminar de arrumar as coisas enquanto eu ia até o campo convocar o batalhão para almoçar.

Enquanto caminhava, foi impossível não olhar para a paisagem e deixar as lembranças me inundarem, principalmente depois de conversar com Julie.

Eu sabia o que era me sentir perdidamente apaixonada por alguém. Como era me sentir como se não pudesse viver sem a pessoa.

Julie teria um destino melhor do que o meu, não achava que Sebastian seria capaz de magoá-la como eu fui magoada.

Passei por uma das árvores mais antigas que tinha no terreno e não pude deixar de conferir a marcação brega e clichê que tinha em seu tronco.

O & M

Para Sempre.

Rodeada de um coração torto.

 

Era fim de ano. Eu estava com quinze anos e Max com dezesseis. As nossas famílias estavam reunidas naquele ano na minha casa, já que meu pai e o pai de Max revezavam todo ano.

Nós éramos amigos há tanto tempo, mas eu sabia que no fundo meus sentimentos não eram limitados apenas a amizade.

Quer dizer, todo mundo sabia. Estava estampado no meu rosto e no modo que eu era um desastre toda vez que Max estava por perto. Sempre assustada ou tropeçando em minhas próprias pernas. No jeito como eu enrubescia mais que um tomate e minhas mãos suavam incessantemente.

Todo mundo sabia, exceto Max.

Ou pelo menos, eu achava que ele não sabia.

Estava parada encarando a árvore que havia sido enfeitada com luzinhas.

Era o início de mais um ano e eu me sentia extremamente ansiosa pelas possibilidades diante de mim.

Especialmente porque eu e meu pai havíamos tido uma briga dias antes quando mencionei brincando (mas nem tanto assim) que meu maior sonho era terminar a escola, arranjar um emprego na capital e morar lá.

Ninguém da minha família havia ido mais longe do que a cidadezinha vizinha a nossa, exceto para passear ou fazer faculdade.

Mas eu não conseguia imaginar aquela vida para mim.

Estudar, arranjar um marido, assumir parte dos negócios da família ou abrir algo próprio para mim, apenas para garantir meu sustento, encher a casa de crianças e explicar para elas como a família Sartori era orgulhosa de passar a mesma rotina monótona de geração em geração.

Não que eu julgasse quem sonhava com uma coisa assim, mas parecia uma sentença muito árdua para se ter em mente desde cedo.

Eu queria conhecer o mundo, viver o mundo, e o mundo era mais do que uma cidade com meia dúzia de habitantes.

— O que você está fazendo aí? — Ouvi a voz conhecida atrás de mim e como o esperado minhas mãos começaram a suar.

Me virei para encontrar Max vindo na minha direção com uma lanterna.

Mesmo com a luz fraca, era possível ver o seu cabelo loiro na altura no ombro todo desarrumado como se ele não desse a mínima para sua aparência.

Seus olhos brilhavam com a iluminação.

— Só estou aproveitando um tempinho sozinha. — Gesticulei coisas aleatórias no ar, mas Max pareceu entender.

Ele sempre entendia mais do que eu era capaz de falar.

— As luzes na árvore ficaram ótimas. — ele comentou apontando para as folhas.

— Foi ideia minha. — eu disse orgulhosa e me virei para encarar a árvore novamente, pude perceber Max andando lentamente para ficar ao meu lado.

Seu ombro estava encostado no meu e eu não tinha certeza se estava respirando.

— Ansiosa para o Ano Novo? Ensino Médio, liberdade... e soube que o pessoal do outro colégio vai se juntar com a gente.

Max tinha um monte de amigos — e amigas — no outro colégio primário que havia ali.

Nossas famílias eram algumas das mais conhecidas e que sofriam escrutínio a cada segundo — o que era uma das razões do porque eu não me via adulta e continuando ali —, mas a família de Max era a mais rica e a mais amada.

E é claro que o filho mais velho deles, com todo seu carisma, era uma das pessoas mais queridas. Todos queriam ser amigos de Max. E todas as garotas queriam estar com ele.

Ainda assim, aquecia meu coração saber que ele preferia passar um tempo comigo.

Dei de ombros, lembrando que tinha que responder sua pergunta.

— Acho que sim. Estou tentando não pensar muito sobre isso para não querer planejar cada minuto do ano letivo.

Max riu e virou a cabeça para me olhar.

— Acho fofo que você é toda planejada para cada coisa da sua vida. Tenho certeza que você tem uma lista do tipo: aprender a ler com 4 anos, confere, pensar no que cursar na faculdade aos 7 anos, confere, dar meu primeiro beijo aos 10, confere, me formar no ensino médio como a melhor da turma aos 17 anos, confere e assim por diante.

Fiz uma cara feia para ele.

— Eu não faço isso. — Não exatamente. — Mas não há nada errado em planejar as coisas. Você se prepara para o que pode vir.

Max negou com a cabeça e virou o corpo para mim.

— As coisas são muito melhores quando deixamos a vida levar a gente. E cada mudança de rumo, nos surpreendemos, nos adaptamos e sobrevivemos.

— Odeio surpresas. — rebati, mas minha voz tinha um tom casual.

—Eu não duvido, mas surpresas podem ser boas, quer ver?

Lancei para ele uma expressão desconfiada.

— Feche os olhos, Olivia. — ele pediu com seu sorriso que me levaria a fazer qualquer coisa por ele.

E ainda assim eu hesitei em aceitar seu pedido de uma vez só.

— Vamos lá!

Respirei fundo e o obedeci.

Por um segundo tudo ficou silencioso e meu coração batia forte pensando que Max poderia ter pregado uma peça em mim.

Não seria a primeira vez.

Mas então, quando pensei em espiar, tudo aconteceu num instante.

Senti as duas mãos de Max no meu rosto e seu corpo junto ao meu. Éramos quase da mesma altura.

E quando me forcei a abrir os olhos, os dele estavam a poucos centímetros de mim. Eu poderia ver cada detalhe iluminado pelas luzinhas.

Então Max me beijou.

E ele não sabia ainda, mas, na verdade, era meu primeiro beijo.

 

— Olivia?

Me virei bruscamente quase me desequilibrando e batendo a cabeça na árvore, mas Sebastian me segurou.

Eu mal tinha reparado que tinha me aproximado tanto da árvore e estivera traçando as letras que foram entalhadas com um canivete, um ano depois do meu primeiro beijo com Max.

— Às vezes, me pergunto se você gosta quando eu te seguro assim. É só eu aparecer que suas pernas já bambeiam. Fico lisonjeado.

Percebi nossos rostos a centímetros de distância e estava extremamente ciente dos seus braços em volta da minha cintura.

Por um segundo, fiquei alarmada e olhei para os lados esperando ver Julie testemunhando tudo.

Porém, é claro, que ela ainda estava na cozinha ajeitando as coisas.

Empurrei os ombros de Sebastian, mas ele só me soltou quando achei meu equilíbrio.

— O que você está fazendo aqui? — ele perguntou, resolvendo ignorar que eu não mordi sua isca de me irritar.

Involuntariamente, eu olhei para os entalhes na madeira e Ferrante seguiu meu olhar.

Contive a vontade de tapar tudo com a mão e parecer ainda mais patética.

— Ah. — ele falou simplesmente, dando um passo para trás, colocando uma distância entre nós. Havia algo no olhar dele, algo que apesar de estar curiosa para descobrir, eu não tinha como perguntar o que era.

— Eu vim chamar todo mundo para o almoço. — expliquei e Sebastian assentiu com a cabeça ainda sem perceber que alternava o olhar entre meu rosto e o tronco da árvore como se tentasse entender um enigma. — E, ah, eu já resolvi tudo para você.

Então ele piscou e tudo sumiu. Sua expressão não me dizia nada.

— Sério? Assim? Num piscar de olhos?

— Não exatamente. Eu conversei com ela, expliquei a nossa situação, esclareci que isso...— Gesticulei entre nós dois. — É só um contrato e nada mais. Agora cabe a você desenrolar o resto.

Sebastian suspirou e desviou o olhar.

— Esse é o problema. Essa é a pior parte.

Coloquei uma mão no seu ombro e ele a olhou como se fosse um pernilongo de trinta centímetros. Deixei ela cair ao meu lado de novo.

— Não tem motivo. Ela está apaixonada por você e você por ela, não é? Só precisa ser sincero e deixar que ela veja o que você sente por ela. —argumentei com um sorriso.

— Tem certeza que não está fazendo isso só porque quer pegar meu melhor amigo sem peso na consciência, certo?

Abri a boca ultrajada e dei um tapa no seu braço.

— Não, seu idiota. Estou fazendo isso porque gosto de ver pessoas juntas. Gosto de ver o amor entre as pessoas. Gosto de ajudá-las a ficarem juntas. Gosto de ajudar. — Cruzei os braços. — Minha vida amorosa pode não ser lá essas coisas, mas eu já amei, Sebastian. Sei como é bom amar alguém.

Ele olhou para a madeira de novo.

— Obrigado. — Então voltou a me encarar com uma expressão mais suave. — Você sabe que ele não merecia você, não é?

Respirei fundo.

— É, eu acho que eu sei sim.

✥✥✥


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Notas finais do capítulo

Heeyyy, meus amores! ENTÃO É NATAAAAAL.... (QUASE O FINAL MAS ESTOU AQUI)

Espero que vocês tenham tido um Natal maravilhoso! Eu to super feliz porque estamos quase em 3K DE LEITURAS e pra comemorar tudoooo isso, está aberta a maratona de CDC !! Serão 2 capítulos AINDA HOJE. Um capítulo amanha (e talvez uma cena extra de sebastivia se conhecendo? o que acham?). E + DOIS CAPÍTULOS na terça!! Tá bom ou quer mais? (nem respondam pq eu sei que vcs sempre querem mais)

Então para deixar essa tia aniversariante aqui feliz que tal me contarem o que estão achando da história (e responderem sobre a cena extra *-* )??

Agradeço vocês em todos os capítulos porque essa conquista de leituras é por causa de vocês!! Sou muito grata por isso.

Não se esqueçam de comentar o que estão achando, deixar aquele votinho básico e compartilhar a história com os amigos ♥

Já já sai o próximo capítulo!! Bora?

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