Após perfurar dimensões, a flecha dourada de Sagitário transpassa a redoma criada por Nix, distorcendo o tempo e espaço, e chamando a atenção de todos, principalmente da própria deusa da noite.

Voz de Nix— como isso pôde acontecer? - moderadamente irritada.

Ker— querida mãe, acho que Seiya recuperou o seu cosmo por causa do ressurgimento de uma ameaça real à Atena! 

Nix— agora precisarei gastar cosmo para recompor a redoma! Maldito Pégaso!

Ker— nós protegeremos as brechas! Não importa quantos ousem tentem penetrar, jamais chegarão até a Ânfora!

Nix— os deuses logo sentirão esse cosmo, mas nada farão, pois se sentirão ameaçados! Agora, eles deixarão que Pégaso trave essa batalha, pois é do interesse deles a minha derrota! 

Ker— mas Pégaso...

Nix— nem você conseguiu mudar o destino de Pégaso! Como explica isso? - irônica.

Ker— mãe da escuridão, na última guerra, seu exército foi derrotado pelas forças de Poseidon. Não há qualquer interferência de Pégaso na história das guerras santas que travamos. Essa é a oportunidade que temos de acabar de vez com esse humano! Confie em mim! 

Nix— então, está na hora de mostrarmos aos deuses como derrotar Pégaso! 

Ker— e você, Seika! Da próxima vez que reencontrar seu irmão, garanta que esteja morto de uma vez! Está entendido, minha querida? - passando sutilmente atrás de Seika, sussurrando.

Seika— sim, senhorita Ker! 

Ker adentra nas sombras juntamente com Safira, enquanto os olhos de Seika expressam total frieza. 

Enquanto isso, em outro campo de batalha, Shido de Mizar e Minos de Griffon elevavam seus cosmos, prontos para definir o vencedor do terrível embate.

Uma terrível ventania parte do cosmo de Minos, dificultando os movimentos de Shido. 

Shido— acha que vai me intimidar com esso? 

Minos— ainda não sei, mas, vou acabar com esse esconde-esconde de uma vez! ASAS INFERNAIS!

Shido— o quê? 

A imagem imponente de Griffon surge no cosmo de Minos, e um  furacão monstruoso é gerado pelo bater das asas de Griffon, destruindo tudo ao redor. Todo o relevo cortante e seus rochedos são destruídos, enquanto Shido é lançado pela pressão contra uma imensa rocha.

Shido— argh!! - tombando no chão após o impacto. 

 Minos— e agora, guerreiro de Odin? Bem, acho que já perdi muito tempo aqui! Morra de uma vez! - surgindo rapidamente em frente ao guerreiro.

Shido— não ache que me derrotou com isso! - voltando a se levantar, e emanando um cosmo sombrio.

Minos— o que mais você pode fazer nesse estado? - observando o sangue negro que descia pelas suas narinas.

De repente, Shido começa a criar uma esfera opaca, rodeada por elipses azuis que se moviam, como que ao redor de um átomo, concentrando um poderoso ar frio.

 Shido— morra, Minos! IMPULSO AZUL!!!

O ataque é lançado, e pela distância e velocidade, Minos só consegue se proteger, defendendo o ataque.

Shido— congele até os ossos, miserável! hahahah!

O ataque envolve Minos, porém...

Minos— é interessante essa sua determinação! Mas, já enfrentei um cosmo congelante tão poderoso quanto esse uma vez!

Shido— como é?!

Shido percebe que Minos estava dentro da sua técnica, mas protegido pelas suas asas repletas de cosmo, que envolviam e protegiam seu corpo do frio mortal. 

 Minos— sua ousadia merece respeito! Mas, não posso decepcionar a senhorita Pandora! Não falharei com ela! Hahhhh!!!

Explodindo o cosmo, Minos vai rompendo os elipses do IMPUlSO AZUL que o rodeavam, destruindo a técnica congelante de Shido.

Shido— O quê?!

Já era tarde. Shido estava aprisionado pelos fios invisíveis de Minos. Mesmo buscando se proteger com suas garras de cosmo, já não conseguia movimentar um dedo sequer por conta própria, sendo erguido do solo. 

Minos— acredito que você foi um guerreiro muito poderoso. Terá a sorte de ter uma morte rápida e honrosa! Adeus, Shido! MARIONETE CÓSMICA!

 Shido—arghh! 

Com o dedo indicador, Minos vai puxando um dos fios, visando quebrar o pescoço de Shido. Porém. algo o surpreende.

Minos— hã?! 

Uma sombra surge atacando seu pescoço à velocidade da luz, mas ao mesmo tempo, é bloqueada por um brilho dourado, impedindo a interferência, enquanto ecoa um alto estalo do pescoço de Shido.

Silhueta— droga, Shido! 

Enquanto o corpo de Shido tomba no chão, Minos repara um cavaleiro de ouro ao seu lado, com uma venda nos olhos e cicatrizes de arranhões pelo rosto.

Minos— um cavaleiro de ouro!? 

Cavaleiro— Fountrier de Leão! Nem precisa me agradecer por salvar a sua vida, juiz do inferno! Estamos juntos no mesmo objetivo! Só não consigo diferenciar pelo seu cosmo se você é o tal Radamanthys, Aiacos ou Minos!  

Silhueta— Shido sempre foi displicente! Está na hora da verdadeira luta começar! 

Saindo das sombras, os olhos avermelhados vão revelando Bado de Alcor, o guerreiro deus irmão de Shido, cujo corpo começa a se tornar cinzas.

Minos— covarde, me atacou vindo das sombras! Vou acabar com você seu...

Fountrier— nada disso! Quem percebeu o cosmo desse sujeito fui eu, logo, essa luta é minha! Siga e ajude Atena e Perséfone a acharem logo a ânfora de Íris e selem Nix de uma vez! 

Minos— quem pensa que é para me dar ordens? - cerrando o punho direito.

Fountrier— uma poderosa cosmo-energia desestabilizou a redoma  que protege esse lugar! Todo o cosmo pesado dentro da redoma foi abalado! Não podemos perder essa chance! 

 Rapidamente, Fountrier também cerra seu punho esquerdo, elevando o cosmo e voltando-se rapidamente para Bado.

Fountrier— GARRA DOURADA!!!

 Desferindo um ataque com vários feixes de cosmo cortantes de seu punho esquerdo. 

O guerreiro deus recua saltando e esquivando dos ataques à velocidade da luz, enquanto Fountrier ignora Minos, partindo atrás de Bado, que revida, elevando um terrível cosmo sombrio.

Bado— GARRAS DO TIGRE DAS SOMBRAS!

O cavaleiro de Leão também esquiva, e ambos vão sumindo entre os escombros.

Minos— não é que esse sujeito roubou a minha luta?!  - dando as costas e partindo.

 Em outro lugar próximo dali, Shun elevava o cosmo, enquanto as partes da armadura de Virgem voltavam a cobrir o seu corpo. 

Shun— consegui atingir um novo patamar superando Mime. Pelo jeito, devem haver mais sombras conhecidas por aí. Espero que descanse em paz, Mime. Volte a virar um estrela e proteja Asgard lá de cima.

Vendo o corpo do valente guerreiro Mime virar cinzas no solo infértil, olhando para cima, vendo a redoma com várias rachaduras.

Shun— o cosmo que fez isso, será que Seiya...? - baixando o cosmo, e vendo o traço deixado pela flecha de Sagitário sumindo no céu repleto de rachaduras devido à avaria na redoma.

Esse rastro levava ao lugar aonde está Atena. A flecha dourada estava cravada próximo a um pequeno córrego, enquanto Vlad de Câncer já estava à frente de Atena.

Vlad— essa é?

Atena— ...a flecha dourada de Sagitário! 

A flecha emanava um cosmo dourado, que distorcia a escuridão gerando um rasgo dimensional. Do meio desse brilho, uma silhueta surge caminhando, sendo logo seguida pelas demais.

Atena— Seiya! 

Com um sorriso no rosto e os olhos marejados, Atena vê Seiya surgindo da luz, seguido por Makoto de Raposa, Arjal de Unicórnio, Tunai de Tucano, Xiaoling de Ursa Menor, Erda de Cassiopeia, e o guerreiro deus Randal de Perkhab . Logo em seguida, a brecha se fecha.

Seiya— A-Atena! - esbanjando um grande sorriso.

Makoto— Atena! Que bom, conseguimos sair daquele breu! 

Erda— graças à flecha de Sagitário!

Vlad— ora, então o lendário Seiya se juntou a nós! - enchendo o punho de cosmo dourado e atacando Seiya à velocidade da luz.

No mesmo instante, Seiya bloqueia o punho de Vlad, sendo arrastado um pouco para trás.

Atena— Vlad!!!

Seiya— pensei que estivesse do nosso lado?- percebendo um sorriso psicótico em Vlad.

Vlad— estava só te testando. Seja bem-vindo de volta ao time! - colocando a mão sobre o ombro de Seiya. 

Arjal— ufa, que susto! - passando a mão na testa. 

Xiaoling— que sujeito esquisito!

Nisso, Atena e Seiya se aproximam, e dão as mãos, olhando dentro dos olhos um do outro.

Atena— então, você superou a punição dos deuses por completo! 

Seiya— parece que sim!  

 Ambos sorriem.

Randal— está tudo muito bonito, mas, aonde estão os meus companheiros?

Tunai— os outros devem ter saído por outra brecha dimensional! (telepaticamente)

 Xiaoling— essa não! Shoko, Katya!

Atena— e, onde está Tália?

Seiya— ela está muito bem protegida no Santuário. Não se preocupe! 

Makoto— e como saberemos que os outros estão bem?

Atena— precisamos seguir em frente! O tempo está passando! Vamos torcer para que se unam a nós em breve! - olhando para o horizonte, na direção do cosmo de Íris. 

Seiya— então, vamos em frente! Agora a história será diferente! 

Atena— como assim?

Arjal— ihh, a gente te conta pelo caminho!

 Vlad— um guerreiro deus de Asgard! Achei que jamais veria um de perto! - se aproximando macabramente de Randal, olhando para uma mancha de sangue em seu corpo. 

Randal— me diga que esse sujeito não vai sugar o meu sangue! - sussurrando para Makoto.

Makoto— nada, ele só é esquisitão mesmo! - sussurrando de volta, cobrindo a boca com a mão.

Mesmo preocupados com aqueles que faltavam, ele continuam rumo ao templo de Nix.

Enquanto isso, em outro espaço do Santuário de Nix, saindo do meio de uma poça de lama escura, Yukan de Golfinho e Katya de Coroa Boreal tentavam se limpar, passando as mão pelo corpo.

Katya— mas que nojo!

Yukan— pelo menos saímos daquela dimensão negra. 

Voz— mas logo voltarão para lá, que pena!

Yukan— essa voz! Chastor de Gêmeos?

Saindo das sombras, um cavaleiro de pele morena clara, cabelos castanhos até a metade das costas, olhos negros e um cicatriz no lado direito do rosto trajava uma armadura sombria de Gêmeos.

  Sombra— não me compare àquele farsante! Sou o verdadeiro merecedor da armadura de Gêmeos, Pólux de Gêmeos! - elevando o cosmo, enquanto aparece a constelação sombria de Gêmeos ao fundo. 

 Katya— não é possível! Você foi morto pelo seu irmão pois queria usar a armadura de gêmeos para o mal!

 Pólux— eu queria que houvesse ordem e justiça, mas, mentes pequenas jamais compreenderão grandes propósitos!

Yukan— e nos traiu, indo para o exército de Nix! Que grande mentalidade a sua!

Pólux— assim que Nix retornar plenamente, ela me dará o que Atena não foi capaz! Aliás, hora de voltarem novamente para a escuridão! OUTRA DIMENSÃO!

 Elevando o cosmo, uma dimensão paralela surge por todos os lados, fazendo com que Katya e Yukan sejam tragados pelos espaços dimensionais.

Yukan— droga!

Katya— precisamos reagir! - elevando o cosmo.

De repente...um traço vermelho e dourado tinge as dimensões, indo em direção à Pólux, que precisa se esquivar, quebrando sua técnica.

 Katya e Yukan caem no chão, seguros.

Yukan— você conseguiu!

Katya— não, não fui eu! 

Nisso, Pólux repara uma rosa vermelha cravada no chão, à sua frente, e dá um sorriso maléfico. 

Pólux— hahah! Só há uma pessoa capaz de manipular essas rosas! - olhando para um cosmo dourado que surgia do outro lado do poço lamacento.

Caminhando entre alguns arbustos quebradiços, surgia a bela amazona dourada de Peixes, Psiquê, com uma rosa vermelha entre os lábios.

Psiquê— Pólux de Gêmeos! Seu rancor era tanto que conseguiu chamar a atenção de Nix até da sua cova?

Pólux— você continua tão bela quanto ousada, Psiquê de Peixes!

A amazona salta sobre o poço, pousando na margem onde todos estavam.

Psiquê— vocês estão bem?

Yukan— sim. 

Psiquê— então, saiam logo daqui!

Katya— como é?

Psiquê— têm sorte de ainda estarem vivos. Deixem esse covarde comigo!

Yukan— mas, queremos ajudar!

Psiquê— se ficarem, eu mesma acabo com vocês! - com um brilho assustador nos olhos.

 Katya — como é!? - com os olhos trêmulos, e intimidada.

Yukan— não Katya, vamos em frente! 

 Katya apenas acompanha Yukan, visivelmente contrariada. 

 Pólux— esperem! 

Quando seu corpo começa a se movimentar para interceptar os dois, algumas pétalas vermelhas obstruem delicadamente seu caminho, voando com a brisa quente, fazendo com que ele recue imediatamente.

Psiquê— sensato! Se encostasse nessas pétalas, já estaria em desvantagem antes de começarmos a lutar!

Pólux—  será você deixou de ser uma fraca sentimental?! Ou, essa sua casca ainda esconde um coração mole?  - elevando um cosmo sombrio. 

Psiquê— seu coração continua tão podre e nojento como essa lama! Chega de joguinhos mentais! Vou terminar o trabalho do seu irmão!  - elevando o cosmo dourado. 

As constelações confrontam no cosmo. 

 Santuário de Atena 

Os cavaleiros de bronze protegiam Tália, revezando entre a guarda, enquanto alguns buscavam mantimentos para nada faltasse tanto para a menina, quanto para o cão Hayate.

Adentrando pelos aposentos do Salão do Grande Mestre, Ban de Leão trazia algumas sacolas com comida, bebidas e ração, enquanto Nachi fazia a guarda.

Nachi— está tudo bem pelo Santuário?

Ban— consegui essas coisas no vilarejo. Alguns cavaleiros de Prata e Bronze continuam guardando as entradas do Santuário. Disseram que derrotaram as sombras, e que estão de prontidão para qualquer surpresa!

Se aproximando, Ichi se espreguiçava, dando um longo bocejo!

Ichi— ahwww, que tédio. Os cavaleiros lutando pelos futuro dos deuses e nós aqui, tomando conta de uma adolescente!

Porém, ao olhar para Ban se aproximando pelo corredor, ele sente algo diferente.

Ichi— Ban, você está estranho!

 Ban— com todo esse clima hostil, qual de nós não está, não é mesmo?!

Caminhando pera o fundo do salão, enquanto Ichi continua estranhando algo.

Vilarejo de Rodório

Uma aldeã idosa caminhava um pouco temerosa pela rua, já que o cosmo de Nix ainda trazia a escuridão ao lugar. Mas, algo intercepta seu caminho. Era uma maçã jogada no chão.

Aldeã— que bela maçã, o que será que...hã!? HÁÁÁH! 

Para sua surpresa, havia alguém jogado em um canto, coberto por sangue. Era ninguém menos que o cavaleiro de bronze Ban.

Aldeã— socorro! Alguém ajude! Socorro! 

Ban esboçava alguma reação, apenas tremendo as pálpebras.  

Santuário de Nix

Após sentir o poderoso cosmo que havia desestabilizado a barreira de Nix, Kiki de Áries buscava se concentrar e sentir os cosmos que estavam em ação pelo lugar.

Kiki— esse cosmo pesado de Nix impedia meu teletransporte, mas com essa brecha, acho que consigo chegar até a ânfora.

Voz— faça isso, e ficará preso em dimensões estranhas, cavaleiro!

Kiki— parece que temos aqui um inimigo preocupado em me ajudar?! Ou por acaso, quer me atrasar?!

Saindo de uma caverna escura, e trajando a escama sombria de Cavalo Marinho, o general marina Bian se apresenta.

Bian— quero garantir que esteja realmente morto! Sou Bian de Cavalo Marinho! Você por acaso, é o cavaleiro de ouro de Áries, Mu?! 

Kiki— Mu era meu mestre! Sou Kiki de Áries!

Bian— ah, que pena! Por acaso ele está morto?

Kiki— como é?!

Bian— então é verdade! Se ele morreu, é porque era fraco!

Kiki— lembro que vi seu corpo estendido no chão enquanto Seiya destruía o pilar do Oceano Pacífico Norte! Então, acho que estou falando com um cadáver!  - elevando o cosmo também, dando um leve e irônico sorriso.

As constelações confrontam no cosmo. Bian começa a concentrar o cosmo, formando um turbilhão de ar ao unir os braços.

Bian— terei prazer em calar a sua boca! VENTOS DE FURACÃO!

 Toda a pressão de ar é deslocada, formando um turbilhão ao redor de Kiki, atingindo-o por todos os lados.

Ele logo cai de uma altura imensa, sendo arrastado por alguns metros, chocando-se contra um rochedo, que se despedaça sobre ele. 

Bian— então, esse é o poder de um cavaleiro de ouro?! Hã, mas o quê?

Voz — um ataque poderoso e repleto de ódio! Deve ter sido um dos melhores generais de Poseidon! Mas, vou livrá-lo desse ódio despertado pela deusa Nix!

Um cosmo dourado poderoso ergue todos os imensos pedaços de rocha, que flutuam ao redor de Kiki, que vai se reerguendo aos poucos. 

Bian— venha, Áries!

Kiki— REVOLUÇÃO ESTELAR!

Tingindo os céus, milhares de estrelas cruzam a escuridão, sendo direcionadas pela mão de Kiki, pulverizando as rochas e tudo o que tocavam, atacando diretamente Bian. Porém...

Bian— então, esse foi o ataque que seu mestre Mu te ensinou? Hahahah! Que perda de tempo!  

Uma barreira invisível bloqueava os ataques de Kiki, anulando sua técnica. 

Kiki— ele bloqueou todo o meu ataque! - surpreso, limpando o sangue que escorria pela testa!

 Ambos se encaram, analisando cada passo para o próximo movimento.

 Enquanto isso, Fountrier de Leão e Bado de Alcor travavam uma árdua luta pelo terreno devastado do lado norte do Santuário de Nix.

Bado— GARRAS DO TIGRE DAS SOMBRAS! 

O cavaleiro de Leão busca se esquivar do cosmo cortante, saltando pelo terreno, usando uma das mão no chão e pegando impulso para trás.

Fountrier— vocês guerreiros deuses são realmente poderosos, preciso admitir. Mas seu cosmo queima com a chama do ódio, e isso será a sua derrota! - elevando o cosmo.

Bado— derrota?! Não me faça rir Vou fazê-lo em pedaços, cavaleiro de Atena! - lançando uma breve esfera de cosmo ao lado de Fountrier.

Fountrier— hã?! - ouvindo o ruído e sentindo o cosmo, confuso.  

Logo em seguida, à uma velocidade incrível, Bado surge ao lado de Foutrier, desferindo com suas garras de cosmo um corte transversal que acerta o cavaleiro, mesmo buscando se esquivar.

Fountrier— não pode ser! - saltando sobre uma rocha, e levando a mão às costelas. A armadura estava marcada pelas garras. 

Bado — percebi que apurou outros sentidos para compensar a falta de visão. Se eu confundir esses sentidos e ocultar meu cosmo por um breve instante, você não se precipitará mais aos meus movimentos! 

Uma gota de suor desce pelo rosto de Fountrier, que dá um leve sorriso, parecendo sentir certo prazer naquela adrenalina. 

Pela escuridão, Perséfone continuava seu percurso rumo à ânfora, escoltada de perto por D'Artagnan de Capricórnio. Eles já conseguiam ver o brilho do cosmo de Íris rompendo as trevas.

Perséfone— finalmente! 

Porém, sob um imenso pilar escondido na escuridão, uma sombra estava a espreita, passando delicadamente a mão pela franja de seu cabelo, relevando uma marca de lua em sua fronte. 

Vamos, cavaleiros da esperança! Selem Nix e salvem Atena e os deuses da punição eterna. Avante, Pégaso!