Marry me, Ginny escrita por Lady Anna


Capítulo 1
I


Notas iniciais do capítulo

Olá! Finalmente postando nesse projeto lindo♥
Primeiro eu queria agradecer as adms incríveis que organizaram um mês todinho para homenagearmos esse casal maravilhoso! Vocês são tudinho♥
Em segundo lugar eu quero dizer que minha leitura está totalmente atrasada por causa do Enem (graças a Deus passou kkkkk) mas que já já apareço nas fics! E vocês deveriam fazer o mesmo, pois tenho certeza que está tudo divino!
Sem mais delongas, vamos a fic. Ela não está revisada, então qualquer errinho me desculpem e podem me falar, ok? Serão dois capítulos e estou planejando postar o próximo amanhã.
É isso! Espero que gostem e se divirtam!
Beijooos



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Eles namoravam há quatro anos, moravam juntos há dois anos e Ginny estava esperando o pedido de casamento há dois meses, três semanas, dois dias e quatro horas. Desde que ela encontrara aquela caixinha de veludo. Não que ela estivesse contando.

O problema é que achar aquele anel de noivado cuidadosamente escondido na gaveta de Harry havia mexido com ela. Ginny não tinha nenhuma dúvida sobre o relacionamento deles, entretanto, seria mentira dizer que não ficara ansiosa com a perspectiva de se casar. De ser oficialmente a Sra. Potter. Ela queria aquilo, até demais.

Mas o pedido não veio. Isso fez Ginny se perguntar se Harry possuía alguma dúvida sobre o relacionamento deles, mas logo descartou essa hipótese. Eles não eram o tipo de casal que guardava para si seus medos e anseios, pelo contrário: eram completamente honestos e sinceros um com o outro.

Então, por que Harry não a pediu em casamento? Seria mesquinho ficar pensando nisso? Não, decidiu. Também não seria mesquinho dar um “empurrãozinho” e propiciar o momento perfeito.

Ginny Weasley com certeza não era uma mulher paciente.

***

Aquele era um almoço qualquer na Toca. A família toda estava reunida, bebendo cerveja amanteigada ou jogando quadribol no quintal – jogo do qual ela havia sido proibida de participar por George, o qual alegou que não valeria a participação de uma profissional. Obviamente, Ginny o ignorou e teria vencido o jogo se a mãe não parasse a partida enquanto estava empatada. A maioridade dos filhos não fez com que Molly Weasley os considerasse totalmente adultos, ela ainda separava suas discussões como se eles fossem crianças brigando por um doce  – o que realmente poderia acontecer.

O fato era que, com Ginny como artilheira e Harry como apanhador, seu time possuía uma vantagem enorme. O entrosamento dos dois fora de campo se refletia perfeitamente na partida e todos os anos conhecendo cada mínimo detalhe um do outro ajudava na estratégia do jogo. Seus irmãos não eram jogadores ruins, muito pelo contrário, porém, eles eram uma dupla imbatível naquele momento e ninguém poderia duvidar disso.

Após sua mãe chamá-los para almoçar, Ginny esperou Harry guardar as vassouras. Com um sorriso no rosto, observou seus irmãos correrem na direção da casa enquanto seu namorado vinha em sua direção. Ele já era lindo normalmente, entretanto, com os cabelos espetados pelo vento, as covinhas aparecendo na barba por fazer devido ao sorriso enorme em seu rosto e os brilhantes olhos verdes olhando-a, a Weasley podia apostar que Harry Potter era o homem mais lindo de toda Londres.

 – Bom jogo. Você estava incrível como sempre.  – Harry disse, enlaçando-a pela cintura.

Ela riu, mas empurrou o peito dele.

 – Não, Harry. Eu estou toda nojenta. E você também.  – Acusou, mesmo não sendo verdade. Aquilo era uma injustiça, afinal ela tinha certeza que seu cabelo estava todo bagunçado e sua pele possuía manchas vermelhas devido ao calor. Além disso, estava suada. Potencialmente não atraente.  – Vou entrar para tomar banho.

 – Isso foi um convite?  – Ginny gargalhou diante do sorriso malicioso dele.  – Não me provoque, amor.

 – Se não o quê?  

 – Te mostro quando chegarmos em casa.  – Ele beijou sua bochecha e entrelaçou sua mão na dela, puxando-a para perto de sua família.

Aquele momento fora especial para Ginny, afinal era a primeira vez que eles jogavam juntos desde Hogwarts. À noite, ela e Harry relembraram aquele jogo e todos os outros pela Grifinória enquanto estavam abraçados e emaranhados entre os lençóis.

Parecia o momento perfeito para ser eternizado com um pedido de casamento, mas ele não veio. Ginny estava ansiosa, mas não se importaria de esperar mais um pouco.

***

 – Eu não aguento mais esperar, Mione!  – Ginny choramingou, bebericando o café que havia comprado em uma lanchonete trouxa.

Ela havia decidido acompanhar Hermione na ida a Londres trouxa enquanto a amiga resolvia alguns assuntos do Ministério da Magia. Como as Harpias não teriam treino aquela semana, Ginny estava mais livre, o que significava que ficava mais em casa e, consequentemente, pensava mais na aliança no andar de cima.

 – Eu mesma deveria pedi-lo em casamento,  – decidiu.  – assim eu facilitaria as coisas, certo?

 – Não.  – Hermione bufou.  – Harry é um pouco lerdo e só deve estar nervoso com a perspectiva de te pedir em casamento. Fazer o pedido no lugar dele não ajudará em nada.

 – Por que não? Além disso, ele não tem motivos para estar nervoso. Vai ser um grande passo, mas apenas vai oficializar o que já sentimos.

 – Ginny, você pode ser um pouco... intimidante. Talvez ele pense que você pode não querer se casar agora, ou...

 – Não acha que ele pensa que eu vou dizer “não”?  – perguntou, horrorizada. Ginny não pensara nisso em momento algum, mas, agora que Hermione havia exposto a situação, estranhamente fazia sentido.  – Merda. Por que ele pensaria isso?

Hermione deu de ombros.

 – Talvez ele ache que você não considera o casamento em si tão importante. Eu, por exemplo, não sabia que você queria até a saga com o anel escondido.

Ginny fez uma careta. Hermione fora a primeira pessoa para quem ela contara sobre a pequena caixinha de veludo verde com um singelo anel dourado dentro. Desde então, a amiga acompanhava seus periódicos possíveis surtos com a perspectiva de ser pedida em casamento. O almoço n’A Toca fora apenas o começo de uma série de datas em que Ginny pensou que Harry a pediria em casamento, mas aquilo não acontecera.

Isso não a deixava decepcionada. Ela só ficava ansiosa porque realmente queria dar aquele passo com Harry. Começar aquela nova jornada e todos os outros clichês que, até encontrar aquele anel, ela não sabia que queria. Nunca havia pensado em casamento antes, porém ansiava por isso agora. Queria ser a Sra. Potter de Harry.

***

— Hoje teremos um evento especial.  – Harry sussurrou em seu ouvido, o que fez seus pelos se erriçarem, tanto pelas palavras quanto pelo tom rouco em sua voz.

Seria naquela noite. Finalmente!

Um sorriso tomou conta de seu rosto e Ginny se lembrou de que deveria parecer surpresa. Esperava que Harry não se ajoelhasse, afinal estavam em um restaurante com toda a família Weasley, o que por si só já chamava muita atenção. Preferia algo simples, os grandes gestos nunca a haviam encantado do mesmo modo com que as pequenas demonstrações de amor faziam.

A noite passou incrivelmente rápida, o sorriso de Harry fazendo seu coração saltitar cada vez que ele pegava em sua mão. Estavam na sobremesa quando ele pegou sua mão esquerda e a levou aos lábios, deixando um singelo beijo antes de sussurrar que a amava. Eram exatamente gestos como aquele que faziam seus dedinhos dos pés se encolherem e as borboletas em seu estômago dançarem. Ela estava tão concentrada no namorado que não percebera a agitação na mesa a sua volta e, quando olhou para Ron, surpreendeu-se ao encontrar o irmão colocando um anel no dedo da Granger  – agora futura Weasley.

Eles iriam se casar.

Ginny não poderia estar mais feliz. Não havia nela uma única grama de inveja ou desconforto com a situação, estava contente demais pelo irmão e pela amiga. Sabia tudo o que eles haviam enfrentado para ficarem juntos e eles mereciam demais aquele momento.

Enquanto felicitava os recém-noivos, percebeu que ficara feliz que Harry não havia feito o pedido. Preferia que fosse algo somente deles, como aquele beijo que ele dera em sua mão enquanto sussurrava que a amava. Aquele que passara despercebido por todos, mas que ficaria marcado para sempre em seu coração.

Ginny percebeu que não estava mais tão ansiosa para o grande pedido, aquela noite evidenciara o quanto ela não se importava com a proposta de casamento em si, mas sim com o amor de Harry. Queria aquilo apenas porque oficializaria o que ela já sabia: que eles não precisavam de um felizes para sempre padronizado, mas que eles fariam o seu próprio final feliz dia após dia.

***

Harry Potter estava apavorado. Aparentemente os anos trabalhando como auror não o ajudavam em nada quando o assunto era pedir a mulher que amava em casamento. Todo o treinamento para controlar sua ansiedade e esperar o momento certo poderiam ser jogado no lixo quando aquele anel de noivado pesava em seu bolso.

Mais de meia dúzia de vezes ele tentara pedi-la em casamento, mas nunca conseguia, e os motivos para isso eram sempre os mais idiotas: alguém havia chegado e interrompido ou ele havia esquecido o bendito anel – sim, isso aconteceu uma vez – ou simplesmente Ginny mudava de assunto no segundo em que ele iria se declarar.

Sabia que a namorada não gostaria de nada elaborado demais, o que só tornava tudo mais difícil. Ginny era a mulher de sua vida e não queria perdê-la devido a um pedido mal feito. Temia receber um “não” como resposta, ou pior, deixá-la desconfortável com o pedido. Queria que aquilo fosse perfeito e faria com que fosse.

Harry se sentiria mais confiante se não estivesse tentando isso há dois meses, três semanas e dois dias.


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Notas finais do capítulo

Então, a ideia é escrever uma comédia romântica engraçada e fofinha com esses dois. Ginny toda ansiosa e Harry todo nervoso aaaaaaaa como eu amo isso!
Espero vê-los nos comentários!
Até o próximo capítulo!
Beijooos♥



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