Best Option escrita por JP


Capítulo 1
Capítulo 1: Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi, voltei!!

Ando com muiita coisa para fazer, mas arranjei um tempinho para lançar essa :D Espero que gostem hehe

Ela será bem curtinha, no máximo uns 5 capítulos, ok?

Boa leitura!!



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BEST OPTION | PRÓLOGO 

PDV Sam 

Por muito tempo, eu - Sam Puckett - fui banida do time esportivo do meu colégio. Segundo o treinador Wayne, a minha participação era descrita como “antiética” e “imparcial’’ com os demais estudantes.  

Cheguei a ser banida também das líderes de torcida; coincidentemente, pelas mesmas razões (ser antiética e imparcial). Bom, não demorou muito para que eu também fosse proibida de “cruzar a quadra” ou de “ficar na arquibancada torcendo”. 

O treinador Wayne e todos os outros odiavam admitir que ‘EU SOU BOA DEMAIS’.  

É, eu era boa demais para um misero time de colegial. Eu era excelente em todos os esportes, especialmente o handebol, e poderia facilmente fazer parte de um time profissional. Eu era um caso a ser estudado.  

Pois, sendo bem modesta, não havia outra explicação para tantos banimentos! 

Após um ano longe das quadras, consegui juntar assinaturas de toda Seattle em meu favor. Levei o abaixo-assinado até a diretoria do Ridgeway. O diretor teria de aceitar ou ele iria se ver com os meus advogados. 

— Tudo bem, Samantha. – o diretor Franklin suspirou, exausto com a minha insistência naquele assunto. – Eu vou dar um jeito de encaixar você em algum time esportivo. 

Eu era do tipo de pessoa que descontava a energia nos esportes. Era algo que me ajudava a desestressar. Imagina ficar longe das quadras por tanto tempo? Eu estava a um passo de socar alguém. 

Dias se passaram. Fui surpreendida ao ser abordada pelo treinador Wayne num dos corredores do Ridgeway. Reparei que, mesmo contra a sua vontade, ele me escalou para um treinamento. 

— Compareça à quadra hoje. 16h. – avisou ele. – Não se atrase! 

Mal sabia o treinador que ‘pontualidade’ era o meu nome do meio. Marquei minha presença na quadra por volta das 15h30. Pouco a pouco, os integrantes do time ia se formando em minha volta.  

Abismada, olhei ao redor, surpresa com a quantidade de homens, altos e baixos. Todos aparentavam ter 17-18 anos; enquanto eu, a única mulher, com os meus recém 16 anos. 

De imediato levantei-me da minha banca, disposta a abandonar a quadra. O treinador pode ter se confundido e me encaminhado, sem querer, para um time majoritariamente masculino. 

— Ei, já vai, gata? – me perguntou um idiota, de cabelo volumoso, e com uma cicatriz na boca; barrando a minha passagem com os pés. Outros dois palermas, próximos a ele, deram risadinhas. 

— Billy, deixa a loirinha passar. – pediu um dos outros palermas. Esse em questão era careca e usava aparelho nos dentes. 

O fitei, enfurecida. 

— Não me chame de loirinha. Eu tenho nome! 

— E qual o seu nome, gata? – quis saber o tal Billy, interessado. 

Minha interação com aqueles 3 idiotas fora interrompida com a chegada do treinador Wayne. O treinador roubou a atenção de todos, chamando-nos para dentro da quadra. 

Fomos ordenados a formar uma fileira, um ao lado do outro. Fiz questão de me manter afastada do tal Billy & Companhia.  

— Ouçam-me e com atenção! – exigiu o treinador. Ele estava estes a dar as coordenadas das atividades quando, inesperadamente, surgiu um moreno de camisetinha polo azulada e shortinho preto acima de seus joelhos.  

— Desculpa a interrupção, treinador Wayne. – falou o moreno, dando breves batidinhas nas costas do nosso técnico. Ele era muito bem articulado, tanto nas falas quanto nas atitudes. Também não pude deixar de notar nas suas pernas e braços trabalhados. Nitidamente era um atleta. 

— Ah, sem problemas, Freddie! – contemplou o treinador, sorrindo e puxando o rapaz para o centro. – Turma, esse é Freddie Benson. A partir de hoje ele será o meu assistente de quadra. 

Freddie fez uma breve passagem de olhar, observando cada um dos enfileirados, mas - por alguma razão - parou para me encarar e esboçar um tímido sorriso. 

Talvez por eu ser algo que ele não esperava encontrar no seu primeiro dia de trabalho: “uma única garota no meio de tantos marmanjos?” 

Me senti um pouco desconfortável, mas, ao mesmo tempo, instigada. Quando ele parou de me observar, voltei a tranquilizar a minha respiração.  

A situação é que eu fiquei, sim, mexida pelo assistente do treinador Wayne. Ele fazia o meu tipo, muito embora fosse um desafio: ele era mais velho (chutaria uns 22 anos) e contratado da Ridgeway. Envolver-se comigo seria um problema (e dos grandes!). Ele poderia ser demitido e eu, novamente, ser ‘banida’ do time. 


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Notas finais do capítulo

O que acharam??? Querem continuação??



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