Derrota - Brasil e Holanda escrita por Nina-osp


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

WEEE EU TO FELIZ PORQUE ESSA É A PRIMERIA BRASILXARGENTINA DO NYAH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!D
Gentem, tem umas 10 BrasilxRússia, mas e BrasilxArgentina? E o que o Brasil tem a ver com a Rússia?o.õ
But anyway, quando Brasil tá triste por ter perdido contra a Holanda, Argentina vem alegrar seu dia!=D
Bom aproveito!;*



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Marina estava arrasada. Perder um jogo de dois a um nas quartas de final... para a Holanda? Por que seu time tinha que fraquejar justo contra os laranjas mecânicas? E a pior parte é que a garota européia nem sabia vencer direito! Além de todas as faltas não marcadas, Holanda ainda teve a coragem de esfregar que ela, a laranjinha européia, havia ganhado do país do futebol... Marina suspirou. Pior que aquilo, só perder pra Argentina...

Falando em Martín, o que infernos o argentino estava fazendo no seu quarto? E com a camisa da sua maldita seleção, ainda por cima?

-Argentina, o que você PENSA que está fazendo aqui? E ainda mais com essa camisa?

-Eu vi sei jogo, Brasil. Você consegue fazer melhor que aquilo, mas aparentemente seu técnico não serve pra nada... Eu imaginei que você estaria triste, então pensei em vir tentar te animar um pouco... E sobre a camisa, é a camisa da minha seleção, acho que tenho direito de usá-la.

-Você? Me animar? Tomou algum remedinho novo e ninguém me falou nada? Ou talvez você tenha esquecido de tomar algum... – mesmo chateada, Brasil não perdia a oportunidade de usar seu sarcasmo contra o argentino. Ele suspirou.

-Não, Marina, eu estou completa e perfeitamente bem. Mas você não parece estar. – por que Brasil se arrepiou ao ouvir seu nome humano com o sotaque argentino de Martín? Por que suas pernas fraquejaram, quando aquele imbecil se aproximou dela, os olhos azuis brilhando desafiadoramente e os cabelos dourados (perfeitamente bagunçados, por sinal) tremulando levemente enquanto o latino andava? Por que seu coração disparava a cada sílaba dita na voz suave de Argentina? Será que ela estava... Apaixonada por ele?

Brasil piscou. Não, nunca, jamais e em tempo algum ela admitira estar apaixonada pelo rival. Seria mais humilhante do que voltar a ser colônia do grosso do Manoel.

...

Pensando bem, não chegaria a esse ponto...

-O que foi? Ficou quieta de repente... Che, não vá me dizer que seu estoque de piadas já esgotou! – a sobrancelha esquerda de Martín se arqueou milimetricamente enquanto rebatia o sarcasmo de Marina, enquanto esta torcia desesperadamente que o quarto estivesse escuro o suficiente para que Argentina não percebesse o quão vermelha ela estava. -... Você corou? Mas você não cora por nada! -... Droga de luz.

-N-não é nada com o que se preocupar... Vá embora, por favor. Eu quero dormir um pouco antes de voltar para a casa...

-Você está com febre? Não ficou doente justo hoje, ficou? Che, talvez seja por isso que você perdeu... – se aproximou e colocou uma mão na testa de Marina e outra na sua própria, para checar a temperatura. Só um comentário, mas isso deixou-a ainda mais vermelha... – Você está ardendo! Vá se deitar, eu vou preparar um banho frio pra você.

O que aconteceu a seguir não estava previsto por nenhum dos dois países; Argentina pegou Brasil no colo. E a carregou até a cama.

-M-MARTÍN! O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO!? ME COLOQUE NO CHÃO!

-Che, fique quieta por um minuto! Você pode estar doente, sabia?

-EU ESTOU PERFEITAMENTE BEM! VOCÊ É QUE PIROU DE VEZ SE ACHA QUE EU ESTOU DOENTE E PRECISO SER CARREGADA!

-Então... Você está vermelha por minha causa? Interesante... – o rosto do argentino mudou imediatamente, ganhando um sorriso malicioso e um olhar de quem vai aprontar alguma.

-Argentino idiota, é claro que não! Me coloque no chão agora! – A verdade? Marina ficou três vezes mais vermelha que os tomates de Antonio ao ver aquele sorriso no rosto de Martín e, pela primeira vez em muitos anos, temeu o que estava por vir.

-E se eu não quiser? – respondeu, insolente, mas acabou depositando a brasileira... em cima da cama. E ficou por cima dela.

-Martín... O que você vai fazer? – ela perguntou, o temor palpável em sua voz.

-Isso. – com mais um sorriso maroto nos lábios, ele a beijou. E ela foi ao paraíso. Tratou de enlaçar o pescoço do rival e puxa-lo para perto, enquanto este a abraçava pela cintura. Logo a língua urgente do argentino pediu espaço para invadir a boca “brasilieña” e provar o gosto inebriante dela.

Mas, como tudo que é bom dura pouco, logo tiveram que se separar pela falta de ar.

-O... Que... Foi... Isso? – perguntou a morena, ofegando.

-Um jeito... De te consolar. E de onde veio esse tem muitos mais. – os olhos elétricos logo assumiram um brilho de desejo que assustou Marina, mas que ao mesmo tempo prendeu o par de grãos de cacau que eram os olhos dela.

-Martín... Você não tem um jogo importante amanhã? Aquele com o Ludwig? Talvez seja melhor você descansar...

-Boa desculpa. Che, você está certa, mas não pense que eu não voltarei para continuar.

E, com um pouco de receio, Brasil assistiu o rival ir embora, deixando seu cheiro impregnado no quarto todo. Ela suspirou. não sabia se deveria temer ou ficar ansiosa pelo retorno de Argentina. A única coisa que sabia era que ia torcer para Argentina ganhar da Alemanha, mas ia fazer isso no conforto de sua casa no Rio de Janeiro.

 


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Odiaram? Querem me matar?
Mandem reviews e alegrem a vida de todo mundo!=D