As vezes a escuridao parece vencer a luz escrita por LuaDeMingau


Capítulo 1
Prólogo




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Era uma vez, dois irmão, lua e sol... Lua avia nascido primeiro, trazendo com sigo o manto da noite, que era frio e cinzento, onde nada respirava a luz não corria e a lua não brilhava..
Logo depois nasceste Sol, belo e radiante, e o manto do dia que consigo ele trazia era quente brilhante e cheio de vida.
Quando todos viram Sol e seu manto, eles o amaram e lhe fizeram uma festa, e aproveitaram o dia, com sua luz e calor.
Porém quando viram Lua e seu manto da noite, eles imediatamente se cansaram e seus olhos se encheram de tédio, e então eles abandonaram Lua atrás da montanha aonde os irmãos aviam nascido e subiram com sol.
A névoa da.noite, porém sabendo que tudo necessitava de equilíbrio, levou Lua até seus pais decidindo que não queria pagar para ver.
Porém naquele lugar ao céu que lua era obrigado a ver como casa, ele apenas se sentia triste a cada dia, fazendo-o desejar que pelo menos seu irmão parasse de fazer o dia nascer para ele.
Seu irmão trazia o dia e todos o alimentavam com suas brincadeiras e trabalho árduo, o enchiam de amor gritando o quão belo estava o dia naquela manhã.
Quando Lua trás a noite todos o amaldiçoam, as crianças o odeiam por terem que pararem de brincar e os adultos o odeiam por os caminhos se tornarem escuros demais para trabalhar, e os desejos que deveriam alimentar Lua nunca verdadeiramente chegaram, e ele sabia que se um desejo fosse jogado a noite, era apenas alguém desejando o amanhecer.
Lua não entendia já não era mais a muito tempo aquela noite na qual nasceu.
Lua era agora cintilante e repleta de um brilho prateado se escondia ainda tímido por trás da névoa, porém passava seu turno brincando com as luzes cintilantes da noite sabendo que ninguém nunca avia realmente parado para velas, ou quando as luzes iam brincar muito longe Lua aproveitava para verificar a fábrica de sonhos e ver se os pesadelos estavam sendo descartados corretamente.
Lua pensou e pensou por muito tempo, se encarou no espelho e então notou ele e seu irmão eram muito diferentes, eram partes diferentes, e ele notou naquele momento que ele era a parte ruim.
Sol era belo e radiante, sua pele transpirava calor e estava sempre a parecer cheia de vida, seus olhos azuis brilhavam como Aqueles dias aonde não a uma nuvem sequer no céu, e raios de luz dourada nasciam do topo de sua cabeça sempre rebeldes e escaldantes.
Já lua não era tão vívido ou colorido como seu irmão, ele era repleto por branco, sua pele era branca e sem vida e seus olhos eram apenas uma névoa na qual luz nenhuma podia atravessar, porém suas madeixas de luzes prateadas davam luz ao que podia ser considerado já sem vida, mas mesmo assim Lua sabiam que isso era apenas mais uma característica ruim, que pertencia a parte ruim.
Sabendo que era indesejado Lua passou a apenas se esconder na névoa e raramente sair quando saia era por esforço de seu irmão sol.
Sol era alheio a toda a situação, e Lua de certa forma era feliz por isso.
Os momentos mais felizes de Lua era quando Sol o chamava para dentro do escuro do armário aonde ele pedia para que ele criasse estrelas que cintilavam por toda a escuridão do móvel até serem engolidas pela mãe do gêmeos que irritada chamava por sol acabando com a brincadeira.
Com o passar do tempo Lua deixou de brilhar até mesmo por trás da névoa, as estrelas deixaram de passear a noite e os pesadelos mais fujões começaram a fugir para a noite famintos por crianças, com o tempo o Sol se escondeu atrás do muro de névoa adentrando por dentro de sua casa procurando seu irmão que repousava entre as nuvens, convencido de que lua estava um pouco doente Sol decidiu então que choveria pela próxima semana dando ele assim um dia livre.
E então aquela semana se estendeu em várias que se tornaram meses e sol quase nunca saia de trás das nuvens, mas o que mais assustou a todos foi o desaparecimento total de Lua, mas mais precisamente o caos que se instalou, o breu que tomou a terra o desaparecimento dos sonhos o sumiço das estrelas, eles estavam finalmente sentindo a falta de algo que nunca sequer pararam para apreciar.
Por outro lado Sol estava lá, atrás das nuvens, por um lado ele ainda brilhava como antes, mas definitivamente não estava com ânimo para dias ensolarados, mas mesmo assim ele nunca deixou de dar luz ao mundo, seu irmão por outro lado o estava preocupando, ele avia se apagado por completo a mais ou menos dois meses suas madeixas de luzes prateadas se apagaram e começaram a caíram uma a uma, e a uma semana nem mesmo sua pele emitia mais brilho o que trouxe a escuridão total a noite.
Afinal muitos poderiam dizer que Lua apenas refletia o mínimo que Sol tinha a oferecer, porém apenas Os irmãos sabiam que Lua tinha sua luz própria, que estava sempre a lutar pela escuridão que naquele dia parecia ter vencido finalmente.


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