Life's On 30's escrita por Any Sciuto


Capítulo 1
First Day We Meet.




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Callen acordou mais uma manhã em sua casa nova. Ele havia se mudado para lá com sua noiva Elisa assim que eles descobriram que ela estava grávida. Foi como mágica, mas ele não questionaria nada a respeito de bebês.

O celular dele tocou e Elisa rolou de barriga para baixo, enquanto ele saia da cama e atendia ao chamado.

— Agente especial Callen. – Ele colocou a pasta na escova e começou a escovar os dentes. – Ah, ok. Estou a caminho.

Elisa podia ouvir a água correr e ela decidiu caminhar até o chuveiro, perdendo a camisola que usava. Ela tinha que acordar também e decidiu que uma brincadeira no chuveiro animasse todo mundo no final.

— Bom dia, Grisha. – Ela envolveu os braços no pescoço dele e o beijou. – Caso novo?

— Sim. – Callen colocou Elisa contra a parede. – Sexo matinal no chuveiro?

— Definitivamente sim. – Elisa gemeu, sabendo que ele logo a faria se sentir perfeita. – Eu amo você, sabe disso?

— Sim, eu tenho certeza. – Callen continuou a bater dentro dela e ela gemeu. – Você logo vai gozar.

— Oh, merda! – Elisa gemeu, gritando o nome do noivo enquanto o sentia gozar dentro dela. – Espero que você tenha disposição. Depois desse sexo maravilhoso, acho que vamos ter um bebê a mais.

Callen a beijou e depois de se vestir, ele foi para o trabalho, satisfeito de ter tido um bom começo de manhã.

Elisa se enrolou nas cobertas e sorriu ao sentir a barriga da grávida. Ela estava de folga naquele dia e mais tarde iria para a OPS para ajudar seu marido. Ela fechou os olhos e dormiu um pouco.

Callen chegou na OPS com um sorriso no rosto. Ele viu que Sam e o time estavam com uma pasta amarelada nas mesas e foi em busca de sua cópia. Eles estavam visitando casos antigos e não resolvidos.

— Caso de assassinato de 1932? – Callen pegou a pasta. – Mortes investigadas: Lorde Dwayne, Anne-Marie e Hector?

— Sim. – Dwayne era o pai, Anne-Marie era a filha e Hector era detetive e namorado de Anne. – Sam respondeu sem tirar o rosto do computador. – Esse caso foi um pouco difícil na época.

— Eu vou dar uma pequena lida e vou te responder sobre qualquer pergunta. – Callen pegou o arquivo dele e se sentou.

Elisa estava literalmente sonhando naquele momento. Ela podia muito bem ver uma mulher de cabelos loiros e uma garota fazendo compras.

Ano 1932.

— Mãe, eu realmente gostei desse vestido azul. – Anne-Marie deu um olhar para a mãe. – Ele deixa meu corpo com um formato fofo.

— Então, você tem um homem em vista? – Katy brincou. – Anne, você já tem idade para ter um pequeno namoro, na nossa casa.

— Mamãe, eu ainda não tenho ninguém em vista e você sabe. – Ela sorriu para a mulher. – E depois, eu quero me focar nos estudos e...

— Senhora! Senhora! – Uma garota entrou correndo dentro da loja onde as duas estavam. – É Lord Dwayne.

Katy e Anne correram a toda velocidade, deixando para trás o belo vestido azul. Quando chegaram na porta de casa, um monte de policiais estavam lá e uma maca, com um corpo coberto foi retirado.

— Não. – Katy começou a chorar, vendo a mão de seu marido por debaixo do lençol. – Dwayne.

— Eu sinto muito, senhora. – Um detetive foi até Katy. – Ele não resistiu.

Olhando para a mãe aos prantos, Anne se aproximou dela e a abraçou. Suas próprias lágrimas caindo. Agora, ela perdera o pai.

Dias atuais...

Elisa acordou sobressaltada. O sonho ainda em sua cabeça. Parecia tão vivido que ela quase podia tocar na garota que se parecia com ela.

Pegando o celular, ela discou para Callen.

Vendo seu celular tocar apenas duas horas depois que ele saiu, Callen pegou o celular e clicou para atender.

— Amor, está tudo bem? – Ele quase saltou da cadeira com medo.

— Eu tive um sonho estranho. – Ela agora estava na cozinha, fazendo um sanduiche de pasta de amendoim com geléia de uva. – Tão vivido que pareceu real.

— Sério? – Callen teve que sorrir. – Me conte mais sobre esse sonho.

— Eu estava no que parecia os anos 30, usava um vestido fascinante e tinha uma moça que parecia minha mãe. – Elisa sorriu. – Só que em um segundo as coisas mudarem e um homem foi assassinado. Acho que ele se chamava Dwayne. Acredita?

Callen olhou para o arquivo do caso que ele estava olhando. As vítimas pareciam incrivelmente com ele, Elisa e o agente Pride, pai de Elisa.

— Grisha? – Elisa notou o silencio de seu marido. – Você ainda está aí?

— Hã, sim. – Callen suspirou. – Olha, eu sei que está quase de meio-dia, mas eu gostaria que viesse aqui e eu te levo para um almoço.

— Almoçar com meu homem. – Elisa sorriu. – Posso pedir sorvete de sobremesa?

— Vai dividir comigo? – Callen sorriu.

— Você vai precisar do seu próprio sorvete. – Elisa sorriu.

Depois de desligar o telefone, Callen se sentou um pouco em sua cadeira. Olhando para o caso em sua mesa, ele sentiu como se fosse sugado para aquele caso.

Anos 30.

— Obrigada por me receber assim tão rápido. – Anne se sentou à mesa de um investigador particular. – Eu achei que estava sendo inconveniente.

— Imagine, senhorita. – Hector olhou nos olhos cansados da jovem. – O que posso fazer?

— Meu pai, o Lord Dwayne, foi assassinado há quase duas semanas. A polícia acha que foi um roubo que deu errado. Mas eu sinto que há mais nisso. – Anne entregou uma foto de seu pai. – Nada foi realmente roubado de casa e o portão da casa estava sem nada de alterações.

— Eu precisarei de alguns depoimentos, encontrar todos os documentos e então, ver a cena do crime. – Hector sorriu. – Mas acredito que conseguirei encontrar respostas.

— Sim, eu tenho certeza. – Anne deu a Hector uma boa quantia de dinheiro.

— Desculpe senhor. – A assistente Stephanie sorriu. – Eu detesto interromper, mas temos uma outra cliente. Ela está realmente impaciente.

— Eu acho que tenho que partir. – Anne apertou a mão de Hector. – Eu realmente adorei conhecer você.

Atualmente...

— Callen? – Elisa estava parada na frente de Callen e estava esperando que ele finalmente voltasse de qualquer lugar onde ele estava. – Grishaaaaaa?

— Lise, você chegou. – Callen de repente olhou para a esposa e percebeu. – Hã, há quanto tempo está aí?

— Uns bons cinco minutos. – Elisa sorriu. – Mas você estava bem longe em qualquer lugar onde estava.

— Desculpe, querida. – Callen se levantou e o beijou. – Como está minha esposa grávida e bonita.

— Bem e com bastante fome. – Ela sorriu e a barriga roncou alto. – O bebê está querendo comer.

— Bom, vamos levar vocês dois para comer. – Callen decidiu deixar a pasta sobre a mesa dele. – E vamos voltar aqui porque a Hetty quer você para ver seu novo escritório.

Os dois sorriram quando saíram pelas portas da OPS. O que Callen não sabia era que alguém os olhava por binóculos.


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