P.O.V Da Melanie

— Que meninão, filha. Ele é muito lindo. Sam já chegou e quer te ver, posso mandá-la entrar? - Perguntou minha mãe.

Eu estava cansada, dolorida e com sono. O bebê em meus braços mamava faminto... Meu filho.

Edward se apaixonou por ele. Foi aquele mágico amor paternal à primeira vista.

— Sim, pode mandar ela entrar. - Dei permissão.

Mamãe foi chamar minha irmã.

— Oi, Mel. - Sam apareceu sorrindo, carregava uma sacola e um lindo buquê colorido.

— Vou deixá-las a sós. - Nossa mãe se retirou do quarto hospitalar.

— Oi, mana. Venha ver o seu sobrinho. Ele não é a coisa mais fofa? - Olhei para o meu pequeno.

Um bebê saudável, bonito e sortudo.

— Ele é mesmo muito lindo. Parabéns. - Observou o meu loirinho. - Aqui está uma lembrancinha, comprei com carinho. - Deixou a sacola azul-bebê ali do lado. - Freddie te mandou flores. - Colocou o buquê dentro de um vaso vazio. Eu já tinha recebido mais flores.

— Obrigada! - Agradeci feliz.

— Gibby está lá fora, ele quer entrar. - Avisou.

— Ele só poderá entrar se estiver acompanhado da Carly. - Fui bem clara.

— Melanie, isso é loucura. Não é justo com ele... O Gibby...

— Cuidado com o que pretende dizer. O Edward só foi comer algo. Você quer mesmo destruir a minha vida e o futuro do seu sobrinho? - Encarei ela.

Sam me olhou pasma.

— Não me venha com chantagem emocional, você é minha irmã e eu...

— Você me ama. Só quer o meu bem, eu sei disso. Por isso você vai ficar calada. Não vai querer destruir minha vida e nem a felicidade da sua melhor amiga. Como acha que Carly se sentiria? Edward será um pai melhor que o Gibson! Pense bem, ele tem sido maravilhoso e é um novo homem agora. Até ajudou o Freddie a resgatar a sua filha. - A lembrei.

— Não se preocupe. Vou guardar o seu segredo. E vou fazer isso principalmente pela Carly. E apesar dos erros do Gibby, ele não é uma má pessoa... Sou grata pelo o que Edward fez... E essa criança inocente aí nos seus braços não tem culpa de nada! Agora você é mãe, pense no seu filho acima de tudo. Tenho que ir agora, meu namorado e minha filha estão em casa aguardando por mim. - Ela saiu depressa sem se despedir decentemente.

Eu não queria que ela me julgasse, eu só queria que minha irmã me entendesse...

Horas depois...

Feliz da vida, Ed tirou mais fotos do nosso loirinho manhoso e compartilhou com alguns parentes.

Ele me mostrou a colagem fofa.

— Tia Norma disse que ele tem o meu nariz. - Sorriu todo bobo.

Eu seria um monstro se tirasse aquilo dele.

— Já pensou no nome, linda? - Sentou ao meu lado.

— Não sei como decidir, estou em dúvida... Gosto de dois nomes. William e Eric. E você? Pode escolher se quiser. - Toquei seu rosto

— Gosto de William... Mas também gosto de Julian. Que tal Julian William Puckett Benson? - Sugeriu.

— Julian é um nome lindo, amor. Adorei. J.W. Podemos chamá-lo Jay ou Will. Ou até mesmo de Lian. É um apelido adorável. - Gostei muito das opções.

E juntos escolhemos o nome do nosso filho.

Seus pais quase babaram em cima do Julian. Ele recebeu muitos presentes. Logo se tornou um bebê querido e claro, já era o novo xodó da família Benson.

[...]

25 de Novembro, Feriado, às 13h:44min...

P.O.V Do Freddie

— Você viu a chupeta lilás? - Eu estava feito louco procurando a chupeta preferida da Alice.

Ela cuspiu as outras e juro que vi ela jogar uma na minha direção. Estava bravinha demais.

— Joguei fora. Ela mordeu e tinha muitos furinhos... Os dentinhos coçam... Ela também já começou a me morder... - Foi impossível não olhar para o seu busto após ouvir aquilo.

— O que faremos agora? Saio e compro uma igual aquela? - Sugeri.

— Não, nada de chupetas para essa mocinha. Não quero que os dentes dela fiquem iguais aos meus... Está vendo isso aqui? Foi de tanto usar chupeta. Até os 5 anos. Nunca usei aparelho e...

— Seus dentes são lindos. - A cortei.

— São grandes e eu não gosto das minhas gengivas. - Estava exagerando.

— Seu sorriso é perfeito. - E era verdade.

Alice estava dormindo no Sling.

— Vou colocá-la no berço agora. - Me deixou sozinho na cozinha.

Estava uma loucura lá fora. Muito trânsito. Pessoas correndo para todos os lados. Lojas e todos os tipos de comércios lotados.

Tudo por causa do feriado.

Sam voltou para a cozinha.

— O que quer fazer nesse tempo livre? - Só iríamos para a casa dos meus pais 2 horas antes do jantar.

— Tomar sorvete e ficar largada no sofá vendo algo na TV. A Alice dormiu de barriga cheia, só vai acordar daqui há 3 horas... Se dermos sorte, ela vai dormir a tarde toda. - Sorriu.

— Vou fazer pipoca, escolha um filme...

— Podemos deixar a sessão caseira para depois. - Se aproximou me encurralando contra o balcão.

— Tem certeza? - Logo entendi suas intenções.

— Absoluta. - Confirmou.

[...]

Ela continuou por cima, ditando o ritmo, segurei sua cintura. Seu corpo quente, macio e escorregadio se movia em cima do meu, me dando prazer.

Gemi rouco e agarrei suas nádegas fartas.

Eu sabia que ela estava perto... Que logo desabaria em cima de mim.

Sam gemeu meu nome sôfrega e jogou a cabeça para trás.

Os seios lindos e enormes subiam e desciam com seus movimentos, ela arqueou o corpo, pressionei os dedos na região do seu cóccix.

Seu aperto se intensificou e senti ela se derreter, explodindo num forte orgasmo. Gemendo alto e tremendo, apertando meus ombros.

— Oh, Freddie... - Mais um gemido sexy.

Aquilo bastou para me levar ao ápice.

A puxei contra mim, abraçando seu corpo suado e me liberei dentro dela.

— Por Deus... - Ela continuou tremendo extasiada.

Sam se jogou ao meu lado sobre o piso da cozinha.

Aquilo tinha sido excitante e perfeito demais.

E ainda querendo mais, cobri seu corpo mole com o meu, beijei sua boca e seu pescoço... Lambi sua pele. Escorreguei sobre ela e cheguei aonde queria.

— Caramba! Oh céus, eu vou... - Ofegou quando abri suas coxas e mergulhei a cabeça entre elas.

Lambi e beijei cada pedacinho de sua carne exposta e molhada.

Sam agarrou meus cabelos desesperada.

E quando ficamos prontos para mais uma rodada de sexo, virei seu corpo e Sam me recebeu de bruços. Foi algo novo para nós dois.

E aquilo foi tão bom... Muito bom.

Terminamos grudentos e exaustos ali no meio da cozinha. Ambos satisfeitos.

[...]

Finalmente terminei de me arrumar. Demorei mais arrumando a Alice, foi um sacrifício colocar o vestido, as meias, sapatinhos e os acessórios nela. Minha filha arrancou a tiara algumas vezes e tentou se livrar dos sapatinhos. Entreguei ela para o Freddie para que eu pudesse me aprontar com calma.

Fitei meu reflexo gostando do resultado.

O vestido bonito era vermelho e branco com estampa floral, valorizava o meu corpo atual, marcava a minha cintura. Um pequeno decote e comprimento adequado.

Arrumei meus cachos num penteado lateral deixando parcialmente soltos com uma presilha simples.

Destaquei meus olhos e passei um batom clarinho.

Apenas coloquei argolinhas e uma pulseira como acessórios.

Borrifei meu perfume e calcei minhas sandálias com saltos plataforma.

Quando cheguei na sala, Freddie entretia a bebê com um polvo de borracha.

— Vou pegar a torta. - Avisei.

Eu não podia esquecer a torta de pêssego.

— Você tá incrível. Muito linda mesmo. - Sorriu todo bobo.

Ele usava uma camisa de linho preta, jeans casual escuro e sapatênis.

— Obrigada. Você também está um charme. - O elogiei.

[...]

— Feliz Dia de Ação de Graças! - Exclamamos juntos.

— Que bom que chegaram! Sam, querida! Tá muito elegante. - Marissa nos recebeu alegre. - Oh, meu filho. Que cheiroso! - Nos abraçou. - Que princesinha linda. E esse vestido fofo? Vem com a vovó, meu amor. - Pegou a bebê que estava com o Freddie.

Passei direto com a torta coberta dentro da travessa de vidro, varrendo a sala de estar com os olhos.

Vi alguns parentes conhecidos, vizinhos mais próximos, amigos da família e claro... Mamãe, Edward e Melanie.

Minha irmã estava deslumbrante, nem parecia que havia acabado de dar a luz... Magra e impecável usando um vestido lindo e sobre saltos que eu não me atreveria a usar nunca.

Eu demorei semanas para voltar a usar jeans.

Ela se afastou do Edward e foi exibir o bebê como um troféu para os tios dele...

Marlene, a tia paterna, pegou o meu sobrinho e começou a paparicá-lo.

Julian só tinha 3 dias de nascido.

Ela nem deveria ficar expondo ele daquele jeito.

— Vá com a sua mãe, querida. - Minha sogra entregou a Alice.

Freddie que segurava a torta, acabou entregando para a mãe.

Alice parou de fazer caretas de choro. Ela sempre franzia a testa, fazia um biquinho trêmulo e ameaçava chorar quando ficava muito tempo no colo de alguém que não fosse Freddie e eu.

Abracei seu corpinho contra o meu peito. Comecei a balançá-la levemente. Beijei sua cabecinha.

— Vamos lá falar com sua mãe e sua irmã. - Meu moreno tocou minha cintura.

Melanie sentou ao lado de nossa mãe e vi que Edward já não estava mais por perto.

— Claro. - Concordei.

A noite só estava começando... E com certeza seria marcante.