Jennie


Acordo na manhã seguinte com uma dor horrível de cabeça me levanto da cama com dificuldade ficando tonta ao lembrar da péssima noite que tive, pego meu celular vendo que a muitas ligações e mensagens de Kai mais largo o celular na cama, pego meu roupão no cabide calçando minhas pantufas descendo para sala encontrando meu pai com amabel que entravam e saíam com caixas fechadas pela porta.


— bom dia filha!! pode nos ajudar a levar essas caixas para o carro da amabel, são doações para a org – término de descer os degraus os olhando.

— não precisa George deixe Jennie descansar – diz a mulher sorrindo – está bem ?  Me parece cansada – se aproxima depositando um beijo em minha testa, realmente gosto desse afeto  materno sinto falta de minha mãe que viajou para o outro lado do mundo em missões para ajudar outras pessoas necessitadas.

— eu estou bem amabel obrigada ! – sorrio sentindo minha cabeça doer então vou para cozinha atrás de um remédio para essa ressaca.


— filha preciso que você a acompanhe para as orgs entregar as doações – após voltar da cozinha ouço meu pai, sorrio concordando com a cabeça subindo para meu quarto indo direto para uma ducha relaxante, visto uma roupa confortável pronta para ajudar amabel, a procura pela casa mais a encontro já na rua terminando de guarda as caixas em seu carro.


— vamos ? – concordo sorrindo gentilmente entrando em seu carro colocando o cinto vendo-a da partida – antes iremos passar na minha casa para chamar a lalisa para nós ajudarmos são muitas caixas para carregarmos – engulo em seco só de pensar que teria que encará-la depois da noite passada toda aquela confusão no bar – Jennie!! Fique a vontade minha casa é sua – acordo de meu transe ao perceber que já estávamos na garagem de sua residência, tiro meu cinto descendo do carro a acompanhando para dentro com cautela, respiro fundo ao passar na porta para a sala e não vendo sua presença, sorrio ao vê um gato se aproximar se alisando em minhas pernas, me inclino fazendo carinho em sua cabeça ouvindo rosnar – pode chamá-la em seu quarto por favor lá em cima, vou aproveitar e colocar ração para os gatos– como assim gatos? quantos lalisa tinha ? ela é a tia dos bichanos só pode, rio comigo, subindo para o próximo andar, paro na frente da porta batendo com as pontas dos dedos suavemente não obtendo resposta giro a maçaneta entrando vendo lalisa adormecida, uau parecia está admirando um anjo em seu repouso não mexia um músculo conseguia ouvir sua respiração tranquila, fico parada alguns segundos ao me aproximar vejo ser mexer na cama fazendo com que seu cobertor que estava sobre seu corpo saísse me dando a visão de sua pele nua, engulo em seco ao vê que está apenas de calcinha e blusão, tropeço em meus pés caindo em cima dela que acordou assustada gritando me empurrando com força para o chão me deixando tonta.

— o que faz aqui?!!! meus deus você quer me mata do coração.... puta que pariu não sabe bater na porta antes de entrar, você tá louca – tento voltar ao meus sentindo enquanto a garota estava histérica.

— bati na porta mas não me respondeu então entrei para te chamar, sua mãe pediu – coloco a mão na testa me sentando com dificuldade no chão – poderia ter pegado mais leve quase me machucou – resmungo vendo-a de pé na minha frente me fazendo secar suas longas pernas amarelas.

— por que diabos minha mãe mandou você aqui ?? – reviro os olhos me levantando a encarando.

— amabel quer que nós acompanhe para as orgs para entregar as doações são muitas caixas pesadas e você tem braços fortes – rio discretamente.

— minha mãe deveria ter me chamado não mandado uma estranha – sinto lisa resmungar empurrando meu ombro de leve – agora saia do meu quarto – rio cínica segurando seu braço.

— primeiro que não sou uma estranha e segundo que queria me beijar – debocho – deveria ter um pouco mais de educação tenho certeza que não foi essa que amabel te ensinou – a olho nos olhos.

— está louca ?!! eu queria te beijar?!! muito convencida se achando a última bolacha do pacote – ouço lalisa gargalhar, solto seu braço me aproximando vendo se sentar na cama por falta de espaço entre nós inclino meu corpo para baixo deixando nossos rostos próximos – você quer falar sobre isso ? – se levanta se afastando de mim indo para o banheiro fazendo sua higiene matinal logo voltando ao quarto – foi você que no banheiro do restaurante que me provocou e quiz me beijar – reviro os olhos – Jennie agora saia – me sento em sua cama.


— você também quiz me beijar não pode negar – sorrio – fica a vontade para se trocar na minha frente – rio cínica cruzando os braços – minha irmãzinha mais nova precisa de ajuda – me levanto se aproximando segurando na barra de sua blusa puxando o tecido para cima, toco algumas vezes sua pele sentindo-a se arrepiar – então para de ser uma criança birrenta – sussurro em seu ouvido, me afasto mas sinto me segurar pela cintura me encostando na cabeceira de sua cama.


— Droga Jennie !! Está sendo complicado manter a razão com você me provocando – engulo em seco sentindo sua respiração quente em minha orelha e sua mão em minha cintura pressionando seu corpo contra o meu – agora prometa que irá ficar longe para seu próprio bem –  sorrio levando minha mão para sua nuca admirando seu rosto angelical, ficamos em silêncio no cômodo – kim jennie !!! – me repreende ao passar meu nariz sobre o seu em um beijo de esquimó, sorrio sentindo segurar meu queixo me surpreendendo com um selinho longo em meus lábios o que me deixou com os olhos arregalados mais relaxo retribuindo pedindo passagem com a língua que foi concebida pela garota, nosso beijo foi calmo sem pressa apenas saboreamos aquele momento.


— meninas ? – me assusto ouvindo amabel bater na porta nos chamando empurrando lisa rapidamente.


— Oi mãe já vamos descer estou terminando de me arrumar..... puta que pariu jennie mordeu minha boca – ouço dizer essa última frase baixo me fazendo rir vendo-a passar a língua no local.

— estou esperando lá embaixo na garagem então não demorem – ouço os passos de amabel ficando cada vez mais longe me aproximo de lalisa.


— me desculpa.... agora precisamos ir se arrume logo – sorrio saindo do quarto a deixando sozinha me direcionando a onde amabel estava.